Ivete Sangalo é internada com pneumonia após “maratona carnavalesca”

A cantora Ivete Sangalo foi internada com pneumonia.
Foto: Reprodução/Instagram

Ivete Sangalo usou as redes sociais, nesta quinta-feira, 22, para avisar que está com pneumonia. De acordo com ela, o diagnóstico veio após a suspeita de uma virose. A cantora ressaltou que, por causa da doença, não poderá participar do Navio da Xuxa, um cruzeiro que ocorre até segunda-feira, 26. 

Nas redes sociais, ela postou a informação contando como percebeu os sintomas. “Essa semana, terminada a maratona carnavalesca, assim como grande parte das pessoas, peguei uma virose. Na terça-feira, não me sentia confortável com uma tosse chata e muito repetitiva”, escreveu. 

“Hoje, a partir de aconselhamento médico vim ao hospital e então veio a internação. Diagnóstico: pneumonia. Estou assistida e já me sentindo melhor”, explicou. 

Ivete aproveitou para mandar uma mensagem de carinho para Xuxa e para tranquilizar os fãs. “Mandarei notícias, tá bem, certa de que serão sempre as melhores graças ao meu Deus maior. Amo vocês”. 

Nos comentários, fãs e famosos deixaram mensagens de apoio e desejos de melhora rápida. “Muito amor e uma excelente recuperação. Deus abençoe”, escreveu Carla Perez. “Querida, fique bem logo!”, desejou Daniela Mercury. “Melhoras, Veveta!”, comentou a cantora Joelma. 

“Melhoras, mainha!!! Já já você estará 100%! Te amamos!!!”, escreveu Iza. “Melhoras. Te amo!”, Taís Araújo também deixou seu carinho. 

Fonte: www.terra.com.br

 

Roberto Carlos confirma show em Natal no dia 14 de novembro; ingressos começam a ser vendidos na próxima segunda-feira (2)

 

Jorge Aragão é diagnosticado com câncer

Foto: Marcos Hermes

O cantor Jorge Aragão foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin. A informação foi confirmada neste sábado (15) por sua assessoria de imprensa.

“Em respeito aos amigos, contratantes e fãs, o cantor e compositor Jorge Aragão, através de sua assessoria de imprensa, torna público informar que após uma bateria de exames foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin”, diz o comunicado.

“O artista iniciará imediatamente o seu tratamento e segue confiante, sob o cuidado da hematologista Caroline Rebello, e contando com o apoio, orações e energias positivas de todos para seguir tranquilo.”

De acordo com a nota divulgada pela assessoria do cantor, ele deve manter seus compromissos profissionais, assim que for possível. Jorge está em casa e não precisou ser internado.

Por www.pontanegranews.com.br

Morre Tina Turner, lenda do rock, aos 83 anos

Tina Turner – Foto: Getty Images

Tina Turner, uma das maiores estrelas da música norte-americana, morreu aos 83 anos de idade nesta quarta-feira (24). O perfil da cantora no Instagram divulgou a notícia. 

“É com muita tristeza que anunciamos a morte de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem fronteiras pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas do amanhã. Hoje nos despedimos de uma querida amiga que nos deixa a sua maior obra: a sua música. Toda a nossa sincera compaixão vai para a família dela. Tina, sentiremos muito sua falta”, diz o comunicado.

Ela lançou hits como ‘What’s Love Got to Do with It’, ganhou 8 prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos. Segundo seu assessor, ela morreu, ‘após longa doença’, em sua casa na Suíça.

A cantora de sucessos se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Do soul ao rock

Tina Turner canta “Wildest Dream” durante apresentação em Basel, na Suíça, em julho de 1996 — Foto: REUTERS/Stringer/Arquivo

Anna Mae Bullock nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.

Em uma das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Anna Mae pediu para ser backing vocal e em pouco tempo se tornou uma das vozes principais. Ike e a cantora decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adotou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.

Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner.

O recomeço

Tina recomeçou do zero. Sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos famosos, como os Bee Gees. Para voltar ao cenário musical, apostou no rock, influenciada por David Bowie e Rolling Stones (uma curiosidade: Mick Jagger se inspirou em Tina para criar sua icônica dancinha nos palcos). Adotou ainda novo estilo, com roupas ousadas e cabelos loiros espetados.

Mick Jagger e Tina Turner se apresentam no Rock and Roll Hall of Fame, em Nova York, em janeiro de 1989 — Foto: REUTERS/Stringer/Arquivo

Em 1984, lançou o álbum “Private dancer”. “Whats love gotta do with it”, que ela não queria gravar quando ouviu pela primeira vez, virou um megassucesso e ajudou Tina a vender mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. O título de “rainha do rock” surgiu aos 45 anos. Nos shows e clipes, ela cantava e dançava sem perder o fôlego.

Em 1986, lançou a biografia “Eu, Tina: a história da minha vida”, sobre a trajetória profissional e pessoal com o ex-marido, além de revelar as agressões. O livro virou filme em 1993, estrelado por Angela Basset e Laurence Fishburne.

Tina Turner no começo da carreira — Foto: Divulgação
Tina Turner no começo da carreira — Foto: Divulgação

O álbum seguinte foi “Break every rule”, com o qual Tina fez a maior turnê de sua carreira. Foram 14 meses viajando. Um show desta turnê no Brasil entrou para o livro dos recordes: a cantora reuniu 184 mil pessoas em uma única apresentação no Maracanã. O show foi transmitido ao vivo para todo o mundo.

No início dos anos 90, lançou a música “The best”, tema de alguns atletas. Um deles foi Ayrton Senna, que subiu no palco ao lado de Tina em um show na Austrália, em 1993.

Além da música, ela estrou nos cinemas em 1975 no filme “Tommy”. Dez anos depois, atuou em outro sucesso, “Mad Max – Além da cúpula do trovão”. Cantou também o tema “We Don’t Need Another Hero”. Outra participação marcante em trilhas foi na de “007 contra Golden Eye”.

O sucesso da música “GoldenEye” fez com que Tina Turner, então com 56 anos, lançasse um álbum, “Wildest dreams”. No fim da década de 90, lançou o nono álbum da carreira solo e anunciou a aposentadoria dos palcos. “Twenty four seven” emplacou dois hits, mas o clima de despedida atraiu milhões para os shows.

Beyonce canta com Tina Turner durante a 50ª edição do Grammy, em Los Angeles, em fevereiro de 2008 — Foto: REUTERS/Mike Blake/Arquivo

Em 2008, para marcar os 50 anos dos prêmios Grammy, fez uma apresentação histórica. Além de cantar seus grandes sucessos, fez um dueto com Beyoncé.

Quando fez 73 anos, Tina Turner superou Meryl Streep e foi a mulher mais velha a estampar a capa da revista “Vogue”. Em 2021, um documentário da HBO recontou com detalhes a vida e carreira dela.

Tina deixa seu segundo marido, o executivo musical alemão Erwin Bach. Eles se casaram em julho de 2013, após 27 anos juntos. Ela deixa também dois filhos de Ike Turner, Ike Turner Jr e Michael Turner, adotados por ela. O primeiro filho, Craig Raymond Turner, morreu em julho de 2018. Outro filho, Ronnie, morreu em dezembro de 2022.

Por G1

 

Chas Newby, ex-baixista do Beatles, morre aos 81 anos

Chas Newby, ex-baixista do Beatles, morre aos 81 anos — Foto: Reprodução/Twitter

Chas Newby, ex-baixista do Beatles, morreu aos 81 anos. Segundo o jornal The Guardian, a causa da morte não foi informada. O músico britânico integrou a banda logo no início e fez vários shows com os Beatles em 1960. Newby, que assim como Paul McCartney era canhoto, também tocou junto a John Lennon em sua primeira banda, a Quarrymen.

Lennon queria que Newby continuasse com os Beatles em turnê, mas o músico declinou e retornou para a universidade, se tornando professor de matemática. Em 2012, em entrevista ao Sunday Mercury, ele afirmou: “A música nunca seria um meio de vida para mim. Eu queria fazer química. John, Paul e George só queriam ser músicos”.

“As pessoas, às vezes, não acreditam quando eu digo que não me arrependi. Mas eu realmente não me arrependi. Eu tenho aproveitado minha vida imensamente.” O Cavern Club Liverpool, local onde os Beatles iniciaram a carreira, fizeram uma homenagem ao artista nas redes sociais.

Por G1

Chas Newby, ex-baixista do Beatles, morre aos 81 anos — Foto: Reprodução/Twitter

Laudo pericial conclui que música ‘Traumas’, de Roberto Carlos, é plágio


Roberto Carlos durante apresentação de show em comemoração aos seus 82 anos, em Vitória (ES)
VINICIUS MORAES/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO-21/04/2023

Um laudo pericial independente, realizado a pedido do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) mostra que a música “Traumas”, de Roberto Carlos, lançada em 1971, foi plagiada da canção “Aquele Amor Tão Grande”. A ação, que corre na 14ª Vara Cível, foi movida pela professora Erli Cabral Ribeiro Antunes, que reivindica os direitos.

(Para ouvir a música, clique aqui)

A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Rogério Gentile, e confirmada pela reportagem do R7, que teve acesso ao processo. 

Segundo o laudo, há “identidade entre as melodias e intervalos musicais”.

O R7 entrou em contato com o perito contratado, Cesar Peduti Filho, mas ele disse que só se manifestará nos autos. A reportagem também tentou contato com a assessoria do cantor, sem sucesso.

Após o laudo pericial, as partes agora devem ser chamadas para se manifestar no processo. Na sequência a Justiça deve dar o seu veredicto.

A canção “Traumas” está no álbum Roberto Carlos 1971 e disponível também nas plataformas digitais.

Letra da música

Meu pai um dia me falou
pra que eu nunca mentisse

mas ele também se esqueceu
de me dizer a verdade

da realidade do mundo
que eu ia saber

dos traumas que a gente só sente
depois de crescer

falou dos anjos que eu conheci
no delírio da febre que ardia

do meu pequeno corpo que sofria
sem nada entender

minha mulher em certa noite
ao ver meu sono estremecido

falou que os pesadelos são
algum problema adormecido

durante o dia a gente tenta
com sorrisos disfarçar

alguma coisa que na alma
conseguimos sufocar

meu pai tentou encher de fantasia
e enfeitar as coisas que eu via

mas aqueles anjos agora já se foram
depois que eu cresci

da minha infância agora tão distante
aqueles anjos no tempo eu perdi

meu pai sentia o que eu sinto agora
depois que cresci

agora eu sei o que meu pai
queria me esconder

às vezes as mentiras
também ajudam a viver

talvez um dia pro meu filho
eu também tenha que mentir

pra enfeitar os caminhos
que ele um dia vai seguir

meu pai tentou encher de fantasia
e enfeitar as coisas que eu via

mas aqueles anjos agora já se foram
depois que eu cresci

da minha infância agora tão distante
aqueles anjos no tempo eu perdi

meu pai sentia,
sentia o que eu sinto agora
depois que cresci

meu pai tentou
tentou encher de fantasia…

Por R7

 

 

 

Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos

Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Rita, a padroeira da liberdade

Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.

Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.

Rita Lee em foto de março de 1969 — Foto: Estadão Conteúdo/Arquivo

Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs. 

Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals.

Os Mutantes

Os Mutantes, grupo formado por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sergio Dias, com Gilberto Gil em foto de março de 1972 — Foto: Acervo Estadão Conteúdo

Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966. O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. 

Eles foram fundamentais no tropicalismo, ao unir a psicodelia aos ritmos locais, e se tornaram o grupo brasileiro com maior reconhecimento entre músicos de rock do mundo, idolatrados por Kurt Cobain, David Byrne, Jack White, Beck e outros.

O trio acompanhou Gilberto Gil em “Domingo no parque” no 3º Festival de Música Popular Brasileira da Record, em 1967, e Caetano Veloso em “É proibido proibir” no 3º Festival Internacional da Canção, da Globo em 1968, dois marcos da tropicália. Os Mutantes também participaram do álbum “Tropicália ou Panis et Circensis”, de 1968, a gravação fundamental do movimento. 

Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. Gravou “Os Mutantes” (68), “Mutantes” (69), “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (70), “Jardim Elétrico” (71) e “Mutantes e Seus Cometas no País dos Bauretz” (72).

O fim do relacionamento com Arnaldo Baptista coincidiu com a saída dela dos Mutantes. O primeiro álbum solo foi “Build up”, ainda antes de deixar a banda, em 1970. Ela também lançou “Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida”, em 1972, ainda gravado com o grupo.

A carreira solo

Rita Lee durante gravação do especial ‘Mulher 80’, exibido na Globo em 1979 — Foto: Nelson Di Rago/TV Globo/Arquivo

A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti, no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975, que tinha a música “Agora só falta você”. A partir de 1979, ela começou a trabalhar em parceria com o marido Roberto de Carvalho, e se firmou de vez na carreira solo. Ela escreveu e gravou canções de pop rock com grande sucesso.

Um dos álbuns mais bem sucedidos foi “Rita Lee”, de 1979, com “Mania de Você”, “Chega mais” e “Doce Vampiro”. No disco de mesmo título do ano seguinte, ela segue na direção mais pop e faz ainda mais sucesso com “Lança perfume” e “Baila comigo”. 

Ela era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio. 

Por volta de 1991, ela começou um período de quatro anos separada de Roberto de Carvalho. O retorno foi em 1995, na turnê do álbum “A marca da Zorra”, quando ela também abriu os shows dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, eles se casaram no civil após 20 anos juntos. 

Em 1996, ela caiu da varanda do seu sítio, sob efeito de remédios, e quebrou o recôndito maxilar. Rita começou a tentar largar o álcool e as drogas, mas disse ao “Fantástico” que só conseguiu fazer isso em janeiro de 2006. 

Em 2001, RIta Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra. Em 2012, ela anunciou que deixaria de fazer shows por causa da fragilidade física. “Me aposento dos shows, mas da música nunca”, ela escreveu no Twitter. 

Em 28 de janeiro daquele ano, no Festival de Verão de Sergipe, ela fez o show anunciado como último da carreira, quando ela discutiu com um policial. Ela foi acusada de desacato à autoridade, levada à delegacia e liberada em seguida. 

Rita Lee realmente nunca mais fez uma turnê. Mas ainda fez um show no Distrito Federal no fim de 2012, em que abaixou a calça para o público, e cantou no aniversário de São Paulo em 2013, ovacionada pelo público de sua cidade. Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. “Reza” era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”. Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo.

Livros e autobiografias

A cantora e compositora Rita Lee posa na noite de lançamento de sua autobiografia na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, região central de São Paulo — Foto: Ale Frata/Código19/Estadão Conteúdo

Em 2016, ela lançou “Rita Lee: uma autobiografia”. Uma das revelações do livro foi que ela foi abusada sexualmente aos seis anos de idade por um técnico que foi consertar uma máquina de costura de sua mãe em casa.

No livro, um sucesso de vendas, ela também falou com sinceridade sobre episódios da carreira, como quando foi expulsa dos Mutantes em 1972, e da vida pessoal, como a luta contra o alcoolismo.

Além da autobiografia, Rita Lee tem uma longa trajetória como escritora. A série “Dr. Alex” é de 1983, mas foi relançada em 2019 e 2020 e tem foco na luta pela causa animal e ambiental da cantora. Em março de 2023, ela anunciou “Outra Autobiografia”, que está em pré-venda.

Ela também escreveu “Amiga Ursa: Uma história triste, mas com final feliz” na literatura infantil. “FavoRita”, “Dropz”, “Storynhas” e “Rita Lírica” são outros livros escritos pela cantora. Na TV, Rita participou das novelas “Top Model”, “Malu Mulher”, “Vamp” e “Celebridade” em participações especiais.

Diagnóstico de câncer

Em maio de 2021, Rita Lee foi diagnosticada com câncer de pulmão. Ela seguiu tratamentos de imunoterapia e radioterapia. Quatro meses depois, ela lançou o último single da carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto. Em abril de 2022, seu filho Beto Lee escreveu que ela estava curada do câncer. Nos últimos anos, ela viveu em um sítio no interior de São Paulo com a família. Ela deixa três filhos: Roberto, João e Antônio.

Por G1