MDB de Natal garante indicação de vice-prefeito em chapa majoritária para eleições de 2024

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) visa ações para o fortalecimento do partido para as eleições deste ano.

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Natal demonstra determinação em sua preparação para as eleições municipais de 2024. Sob a hábil articulação do presidente estadual, Walter Alves, e do presidente do MDB Natal, Julio Protásio, o partido se posiciona estrategicamente para uma campanha promissora.

No dia 26 de março, às 19h, na rua da Esmeralda, ao lado do conselho comunitário de Potilândia, o MDB realizará um ato de filiação de grande relevância. Durante o evento, o partido dará as boas-vindas ao ex-vereador de Natal, professor Luis Carlos. Essa incorporação representa um reforço significativo aos nomes que o MDB tem a oferecer para compor a chapa majoritária, com o objetivo de assegurar uma representação sólida e eficaz aos interesses da população natalense.

A trajetória e o compromisso político do professor Luis Carlos o credenciam como uma escolha de peso para assumir o posto de vice-prefeito na mencionada chapa majoritária. Este ato de filiação é apenas o primeiro de uma série de iniciativas planejadas pelo MDB de Natal para fortalecer sua base e construir uma plataforma sólida para a campanha eleitoral que se aproxima.

Cerca de 200 pessoas foram atendidas durante a Semana do Consumidor em Parnamirim

O Procon Câmara realizou uma programação especial de 11 a 15 de março, em comemoração à Semana do Consumidor. Dentre as atividades realizadas, o Mutirão de Renegociação de Dívidas em parceria com o CDL Parnamirim e a Secretaria de Tributação Municipal teve excelentes dados de atendimentos. No total, cerca de 200 pessoas foram atendidas. O evento foi fruto e uma proposição do presidente da Casa Legislativa, vereador Wolney França, por meio da Lei Ordinária nº 2.433/2023, que criou da Semana do Consumidor no calendário municipal. 

Durante essa semana, o Procon Câmara efetuou 81 atendimentos de renegociação de dívidas, enquanto a Secretaria de Tributação realizou 80 atendimentos para a regularização dívidas de IPTU. Já o CDL Parnamirim atendeu 34 pessoas para a análise de situação do CPF no SPC/SERASA.

Os serviços de atendimento do Procon continuam e podem ser feitos de forma virtual, pelo aplicativo Câmera Conecta ou via WhatsApp (84) 3645-6215, para orientações e esclarecimentos de dúvidas dos consumidores.

Fonte: Simone Santos / Ascom CMP

Calor no Rio Grande do Norte pode diminuir no outono, diz professor

“O outono [que começa nesta quarta-feira] é uma estação de maior chuva. Se tivermos precipitações dentro da média ou ligeiramente abaixo dela, como mostra a previsão, espera-se também temperaturas dentro da média. Mas, se a distribuição pluviométrica for irregular, ocorrendo em cinco dias, por exemplo, teremos meses mais quentes”, atesta. “Com a perspectiva de pancadas dentro do esperado, as temperaturas devem reduzir de uma média de 29 graus para 25 ou 26 graus, no outono”, pontua o professor Prestrelo.

De forma técnica e diferente do que que está no vocabulário da população, para a caracterização da onda de calor é necessária a presença de um sistema onde uma massa de ar quente fica localizada sobre uma determinada região por algum tempo. É o que tem acontecido na região Central do País. “A gente tem notado que, às vezes, esse sistema parte para o Sudeste e para o Norte e, portanto, temos uma área gigantesca sob influência dele. Essas massas são caracterizadas por regiões de pressão atmosférica mais altas, que estacionam em uma determinada área por um período de três a cinco dias”, esclarece o professor.

“Elas produzem céu claro, sem formação de nuvens e chuva. Com isso, muita radiação entra na região, aquece a superfície e a atmosfera, o que gera a onda de calor. No RN, não temos esse fenômeno, tecnicamente falando, porque o Estado não esteve inserido nos sistemas que vêm ocorrendo no País. O calor aqui está associado às ondas presentes no Brasil Central”, acrescenta. A causa principal para a elevação da temperatura no Estado, segundo o professor, é o El Niño, que está em fase de enfraquecimento.

“O El Niño atua, por exemplo, na questão das chuvas em algumas regiões, cuja duração ficou menor, como é o caso de Natal, onde as precipitações têm sido espaçadas. Esse calor e a má distribuição das chuvas que temos aqui, portanto, são impactos desse fenômeno. Ele reduz as precipitações e enfraquece o vento, gerando aumento de calor. Por causa do El Niño, aliás, as temperaturas estão cerca de 0,5ºC a 1ºC mais quentes do que o normal no RN”, diz Prestrelo. A temperatura deve ser amenizada nesta segunda quinzena de março, se as chuvas de outono se mantiverem dentro da média. De acordo com o professor, a previsão é de índices pluviométricos dentro do esperado ou ligeiramente abaixo disso.

Tribuna do Norte

Dona Militana se aproxima dos 100 anos, em São Gonçalo

A Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante convida à população para celebrar o quase centenário de Dona Militana, a maior romanceira do Brasil, que completa 99 anos nesta terça-feira, dia 19, às 14h.

Sua vida é um verdadeiro tesouro de histórias e poesias, que encantam e inspiram gerações há décadas. Compareça para celebrar este momento especial e homenagear essa incrível guardiã de nossas tradições e cultura.

Idosa que desapareceu em área de mata é encontrada lúcida

Foto: Divulgação

As buscas por Antônia Libânio Bezerra, uma idosa de 75 anos que se perdeu a caminho de casa, em uma região de mata na cidade de Assú, na região Oeste do Rio Grande do Norte, foram finalizadas. De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), a idosa foi encontrada lúcida e em bom estado de saúde nas margens da BR-304, em Assú.

Antônia se perdeu na tarde do dia 14 de março, na última quinta-feira, quando saiu da casa de uma filha e, caminhando, seguiu em direção à sua própria residência. A idosa, no entanto, não chegou em casa. Como ela mora sozinha, a família só sentiu falta de dona Antônia no dia seguinte.

De acordo com a Sesed, a idosa foi levada para uma unidade de saúde da região e a família foi comunicada. Policiais, bombeiros militares e a equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) auxiliaram nas buscas.

Tribuna do Norte

São José, o santo das chuvas

Padre João Medeiros Filho

O culto a São José teve início no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde alcança atualmenteexpressiva receptividade. Em 1870, Pio IX o proclamouPatrono da Igreja. A partir de então, passou a ser festejadono dia 19 de março, próximo à solenidade da Anunciaçãodo Anjo a Maria Santíssima. Durante séculos, foi um tanto esquecido na Igreja ocidental. Isso pode-se explicar pela necessidade de ressaltar o testemunho dos mártires dos primeiros séculos do catolicismo. Na Prece Eucarística I, além dos nomes dos apóstolos, consta a lista de dozemartirizados. A inserção de José naquela oração ocorreuem 1962, no pontificado de João XXIII. Este o tinha comoprotetor, apondo Giuseppe, como um de seus prenomes. Em 2013, o Papa Francisco o adicionou às demais Preces Eucarísticas do Missal Romano.

São José era muito reverenciado pelos eremitas e anacoretas, que viviam no deserto. Observantes do silêncio e da contemplação, veneravam-no como protótipo de tais virtudes. O Novo Testamento não registra palavras pronunciadas pelo santo carpinteiro. Peregrinando no deserto, os monges tinham dificuldades em encontrar água. Rezavam ao Esposo de Nossa Senhora para que lhes saciasse a sede. Acredita-se que por essa razão, tornou-seo padroeiro das chuvas e águas, no Oriente. Segundo o costume hebraico da época, as mulheres dirigiam-se às fontes hídricas. É clássico o episódio da samaritana, à beira do Poço de Jacó (Jo 4, 5ss). Em Nazaré, José substituiu Maria, que grávida, não podia dirigir-se aos mananciais para apanhar água. Nasceu, então, o seu cultocomo o santo das chuvas, de grande devoção dos nordestinos.

Os sertanejos esperam que chova no dia de sua festa. Acreditam que se houver precipitação pluviométrica nessa data (ou perto dela) é sinal de um inverno copioso. A crença religiosa é explicável também cientificamente, pois perto da data festiva ocorre um fenômeno no movimento da terra, denominado equinócio do outono. O saber popular, apesar de não gozar de precisão científica, édigno de crédito. Para o homem do campo, o conhecimento pragmático é verdadeiro e fidedigno. Ele faz a leitura do universo, a partir das experiências cotidianas.

No equinócio do outono os dois hemisférios terrestres estão igualmente iluminados pelo sol. A incidência dosraios solares na linha do equador acaba atraindo ventos úmidos para a região nordeste, geralmente fazendo chover.Assim, a religiosidade apresenta uma fundamentaçãometeorológica. O dia 19 de março acontece perto doequinócio outonal, quando o sol, em sua órbita, passa a influenciar o hemisfério norte. Ressalte-se oposicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Para Oswaldo Lamartine, considerado o doutorpotiguar da cultura dos sertões, formado pela Escola de Agronomia de Lavras (MG), a crença sertaneja tem amparo científico. Faz sentido para a região do nordestebrasileiro, por conta de sua posição geográfica. Existe uma faixa de terra praticamente paralela ao equador em que os ventos do hemisfério sul se encontram com os do norte,que são ventos alísios. Essa zona de convergência intertropical é de grande importância para as chuvas. A mudança acontece com a chegada do outono, em 20/21 de março, quando há redução de temperaturas e aumento de umidade. Isto faz com que os sistemas meteorológicos fiquem mais carregados. E o Senhor cobre o céu de nuvens e prepara as chuvas para a terra” (Sl 147/146, 8).

Os dados da ciência são reforçados pela religiosidade. Em Caicó (RN), como pároco de uma comunidade, dedicada a São José, lidei com as experiências e profecias dos sertanejos sobre o dia de sua festividade. A fé no padroeiro dos operários é tanta que muitos agricultores plantam milho e outras sementes no dia 19 de março, confiando na colheita para as festividades juninasde São João e São Pedro. Não se pode desprezar aspossibilidades de verificação do universo no diaadia do camponês. Tal como os meteorologistas que fazem suas previsões, através da leitura das condições atmosféricas, da temperatura dos oceanos, das condições dos ventos e outros fenômenos da natureza, o rurícola tem seus métodos próprios para fazer a previsão do tempo. “E Deus mandou do céu chuvas e colheitas, dando alimento e alegrando os vossos corações” (At 14, 17).