Jornalista Ediana Miraglia é agredida no Bairro do alecrim durante reportagem e Sindjorn emite nota

Sindjorn emite nota contra agressão verbal a qual jornalista Ediana Miglia foi vítima. Foto: Reprodução.
Foto: Reprodução.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn) emitiu uma nota de solidariedade à repórter Ediana Miraglia, que, segundo a entidade, foi agredida durante o exercício da profissão, na última segunda-feira (5), em matéria no bairro do Alecrim, zona Leste de Natal. O comunicado foi emitido nesta terça-feira (6).

Conforme o Sindjorn, uma mulher agrediu, xingou e proferiu palavrões contra Ediana. Em seguida, a suspeita foi encaminhada à delegacia e liberada. Confira o posicionamento na íntegra:

NOTA DE SOLIDARIEDADE

O Sindicato dos jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte se solidariza com a jornalista da TV Tropical, Ediana Miralha, que foi agredida covardemente no bairro do Alecrim quando estava no exercício profissional, por uma mulher que ainda a ameaçou e também a agrediu com palavrões e xingamentos. A mulher já foi identificada e levada à delegacia, mas pela legislação não ficará presa.

O Sindicato pede à TV Tropical o acompanhamento de perto sobre esse caso, se possível com apoio jurídico, para tomar medidas cabíveis na proteção da profissional quando na realização do exercício legal da profissão. O SINDJORN se coloca à disposição da jornalista.

Por fim, solicita aos órgãos de Segurança Pública o apoio necessário, em caso de ocorrências envolvendo profissionais da imprensa, para a manutenção da ordem, tranquilidade para o profissional, bem como o direito democrático à informação.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte

URGENTE! Morro do Careca em chamas, neste momento, na Praia de Ponta Negra

Imagens: Via Certa Natal

Um incêndio, neste exato momento, na parte da mata localizada na área superior do Morro do Careca, chamou atenção de todos na Praia de Ponta negra. Até o momento, não existem suspeitas sobre a sua causa. Porém, pode ter sido provocado de forma proposital. O Corpo de Bombeiros está à caminho.

Veja o vídeo abaixo!

 

Joka, da Tapiocaria da Vó, é morto durante assalto

Joka foi um dos personagens do documentário “Não estamos à venda”, dirigido por Raquel Cardozo | Foto: reprodução.

Uma das figuras mais conhecidas da Vila de Ponta Negra, João Batista de Lima, de 63 anos, mais conhecido como “Joka”, criador da Tapiocaria da Vó, foi assassinado na madrugada da última segunda-feira (5). Ele reagiu a um assalto e levou um tiro na “prainha de Pirangi”, em Parnamirim.
A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar pouco antes das 3h. Ele estava com uma amiga quando foi abordado por um homem que anunciou um assalto. O criminoso ainda levou R$ 100 e dois celulares.
Uma unidade do Samu foi acionada, mas Joka não resistiu e morreu no local. A ocorrência foi atendida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Plantão, e o crime será investigado pela DHPP de Parnamirim. A suspeita é de latrocínio, mas a Polícia Civil informou que as investigações ainda irão aprofundar a motivação.
A Tapiocaria da Vó, da qual era responsável, funciona como um espaço cultural com comidas regionais e frutos do mar. Colorida e muito bem decorada, reúne músicos para apresentações culturais e aglutina a comunidade local. Neste início de fevereiro, o clima já era de carnaval, com prévias e muita boemia.
Lia Araújo, moradora da Vila de Ponta Negra e integrante do Coletivo Enegrecer, diz que a comunidade “amanheceu sentindo o peso de ter perdido um dos grandes moradores e articuladores daqui”. Eles costumavam trabalhar juntos no desenvolvimento de projetos culturais. E era um dos defensores para que a Vila pertencesse aos nativos de Ponta Negra.

Foto: cedida

“Não tem como não mencionar que todo esse acervo cultural que hoje a Vila resgata foi fruto do trabalho de Joka. E Joka foi da juventude da Vila, do clube de jovens da Vila na época dele. Foi presidente do conselho comunitário. Ele era conhecidíssimo, não somente aqui na Vila, mas em Natal. Nacionalmente ele tinha articulação. A Tapiocaria da Vó é um dos pontos hoje que deveria se tornar ponto de memória, porque ele fazia questão de fazer com que aquele lugar fosse reconhecido exatamente pelos valores que a comunidade traz. É uma perda irreparável. Um cara tranquilo, que não tinha problema com ninguém, um cara que era bem visto. É uma tragédia”, lamenta.

Joka era Rendeiro, pescador, filho, neto e bisneto de pescador e rendeira, “nascido de uma paixão precoce pela arte”, como diz um texto biográfico, escrito por Lia, anos atrás para a inscrição de um projeto, em que Joka também fazia parte.
A relação com a arte vinha realmente de família: seu pai era brincante do Rei do Congos de Calçola, e o artista iniciou sua jornada explorando diversas formas de expressão por meio do convívio com as rendeiras, com o forró tradicional e a experiência com os grupos folclóricos da Vila de Ponta Negra.

A Vila para quem é da Vila

Joka foi um dos personagens do documentário “Não estamos à venda”, produzido pela documentarista Raquel Cardozo. Em um dos trechos da produção, ele lamenta a gradativa saída dos moradores locais para a vinda de pessoas sem identificação cultural com a comunidade.
“Hoje o que me entristece muito é ver os nativos saindo daqui, vendendo a grande parte pra gringo. E com os nativos vai embora a cultura”, disse. Porém, não deixava se abater e falava da Vila com carinho:

“As maiores emoções que eu tive em minha vida foram ver um pitoco acender uma lamparina e abrir um treco que saía água. Essas são várias coisas que marcaram minha vida como nativo, além de sobreviver da caça, sobreviver da pesca, sobreviver do que plantávamos. Meus pais, meus avós, meus bisavós, todos os meus antepassados, na entressafra do peixe plantavam feijão, milho, mandioca, batata, entre outros”, falava no documentário.

Para Raquel Cardozo, Joka era um grande incentivador cultural. “Ele disse que não ia deixar o medo limitar ele, porque ele ama aquela prainha e se realizava demais indo pescar lá”, contou. A documentarista ainda dirigiu uma outra obra com a participação de Joka, sobre a produção do azeite de uma fruta chamada bati. “Ele quem me disse da importância de fazer esse documentário, a importância cultural. Ele é um dos entrevistados e também narra a abertura e o final”, lembrou Cardozo.

Uma das últimas fotos tiradas por Joka antes de morrer | Foto: cedida

Segundo Lia Araújo, a família de Joka foi uma das primeiras famílias negras a habitar aquela região. “Tanto que antes a Vila poderia ser considerada quilombo. Hoje é um território negro, mas antes era um quilombo formado por quatro famílias”, explica.

“O território da Vila era muito maior do que é hoje. Foi fruto da desapropriação da terra que surgiu uma resistência como o Joka. Ele falava muito sobre a vinda das pessoas, essa coisa de ‘nós não estamos à venda, e a gente cobra caro’”.

Servidora pública e moradora da Vila, Ana Carolina Pontes Ros era cliente da Tapiocaria da Vó. “Joka mantinha ali um espaço de resistência cultural de extrema importância pra Vila. Filho de pai pescador e mãe rendeira, mantinha naquele espaço a cultura local viva”.

Ana estava com Joka até horas antes dele ser morto. “Estava muito feliz ontem participando do evento Mungunza Cultural no Porão das Artes e foi embora tranquilo, dizendo que ia ficar na prainha descansando até quarta-feira.”

Fonte: www.saibamais.jor.br – Valcidney Soares

 

Criminoso confessa que matou cinegrafista por engano e que tinha estudado com a vítima, diz delegado

Foto: reprodução

O delegado Caio Fábio, da 10ª Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)/Mossoró), detalhou a prisão de um homem, de 20 anos, por assassinar o cinegrafista Carlos Romão Barbosa Filho, de 24 anos, conhecido como “Jubileu”. O crime aconteceu na noite de domingo (04), no bairro Sumaré, em Mossoró.

O suspeito foi preso no final da manhã dessa segunda-feira (05), no conjunto Malvinas. No interrogatório, o suspeito, que foi o autor dos disparos, confessou o crime e disse que matou a vítima por engano. O alvo do assassinato seria um desafeto.

De acordo com o delegado, o acusado também revelou que havia estudado com a vítima durante a adolescência, se mostrando arrependido. “Ele queria matar um inimigo. Ele pediu para a vítima tirar o capacete para poder confirmar a identidade. Acreditava na tese de que realmente era o inimigo e por isso disparou na cabeça. A questão de levar os celulares foi só para ter mais tempo com as vítimas”, contou. 

“Ele verificou nas reportagens que realmente matou a pessoa errada. Confirmou isso na delegacia. Inclusive, aparentemente, até um pouco arrependido. Ele disse que conhecia a vítima e teria estudado com a vítima na adolescência”, detalhou o delegado.

Um revólver calibre 38 foi apreendido na casa da avó do suspeito. “Confessou também que a arma utilizada foi a arma apreendida na residencia da sua avó”, completou Caio Fábio, que frisou ainda que o homem preso já era investigado por outros crimes. Um adolescente, que estaria conduzindo a moto utilizada no crime, segue foragido.

Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024?

Setor automotivo espera crescimento para 2024. — Foto: REUTERS/Stringer
Setor automotivo espera crescimento para 2024. — Foto: REUTERS/Stringer

Depois de um ano marcado pelo início do ciclo de corte de juros pelo Banco Central do Brasil (BC) e por medidas de incentivo do governo para reduzir o preço do carro zero em 2023, o setor automotivo projeta um mais um ano de crescimento em 2024. Mas será que vai ficar mais fácil comprar um carro zero neste ano?

Esta reportagem responderá a essa pergunta a partir dos seguintes pontos:

Projeção de mais vendas

A última projeção da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) é de um crescimento de 12% em 2024. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. Esse aumento, caso concretizado, significaria aproximadamente 2,6 milhões de unidades emplacadas apenas no mercado interno.

Para automóveis e comerciais leves, a previsão é de um aumento de 12% nesse ano, totalizando 2,44 milhões de emplacamentos.

Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima um aumento de 6,1% nos emplacamentos em 2024 contra 2023, para 2,450 milhões de unidades.

A produção deve crescer 6,2% neste ano, para 2,470 milhões, com as exportações na casa das 407 mil unidades, alta de 0,7% na mesma base de comparação.

Como os financiamentos representam 41% dos novos veículos emplacados no país, as entidades do setor acreditam que um bom impulso no mercado está ligado a uma melhora no cenário de crédito.

Mas especialistas ouvidos pelo g1 ponderam que o acesso a empréstimos mais baratos ainda chega a passos lentos ao consumidor, mesmo com a recente sequência de quedas da taxa básica de juros do país, a Selic.

O crédito automóvel vai continuar caro?

Apesar de o BC já ter dado início ao ciclo de corte da Selic, especialistas apontam que o movimento de redução das taxas de financiamento de automóveis ainda leva tampo para se refletir nas condições oferecidas aos consumidores.

O repasse da queda da Selic aos juros na ponta tem um período de defasagem, que leva de três a seis meses para ser sentido pela população. A mudança pode ser um pouco mais rápida nas linhas de crédito com garantia, ou por fatores como o tempo de relacionamento com os bancos.

“É difícil dizer quando a queda de juros passa para a ponta consumidora porque há mais de um componente que explica tudo isso: temos a influência da taxa básica [Selic], o risco de crédito e o componente da inadimplência no mercado, por exemplo, além de impostos e outros fatores. Então além de [o repasse] não ser automático, ele também não é feito na íntegra”, explica a consultora Tereza Fernandez, da TF Consultores Associados, especializada na avaliação do setor automotivo.

Ainda assim, a redução gradual da Selic cria uma tendência positiva de queda para as demais taxas de juros e isso deve, uma hora ou outra, se refletir no segmento automotivo.

“Os juros já começaram a cair. Isso se reflete na cadeia mais lentamente, mas já é um alento”, disse o diretor-executivo da Fenabrave, Marcelo Franciulli.

Dados do BC, por exemplo, indicam que houve uma queda de 3,2 ponto percentual na taxa média de juros cobrados nos financiamentos de automóveis de pessoas físicas em dezembro de 2023 contra o mesmo período de 2022, para 25,5% ao ano.

Mesmo com a retração, o nível de juros continua bem maior do que o observado antes da pandemia. Em dezembro de 2019, a taxa média para os financiamentos era de 19,2% ao ano.

Nos grandes bancos, a média pode ser um pouco mais baixa, a depender do perfil do tomador e do relacionamento do cliente com a instituição. Veja exemplos abaixo.

  • Itaú Unibanco: em janeiro de 2024, as taxas partem de 1,13% ao mês (ou 14,4% ao ano). No mesmo mês do ano passado, a taxa oferecida era de 1,37% ao mês (17,7% ao ano). Além disso, o prazo para pagamento pode variar entre 6 e 60 meses e o percentual do valor do veículo que pode ser financiado é de até 90%.
  • Banco do Brasil: as taxas partem de 1,19% ao mês (cerca de 15,25% ao ano). A instituição não informou quanto cobrava de juros em janeiro de 2023. Com prazo médio de 48 meses, o financiamento pode ser de até 100% do valor do veículo.

Procurados, Bradesco e Santander não informaram as taxas de juros nem o prazo médio de pagamento para os financiamentos de veículos em sua carteira de crédito.

Para Fernandez, da TF Consultores Associados, mesmo que a perspectiva seja de que Selic continue caindo pelo menos no primeiro semestre deste ano, esse já é um bom momento para aqueles que pretendem tomar crédito para adquirir um veículo.

“É uma boa aproveitar o atual momento. O cenário está otimista, não temos nenhum impacto lá de fora e é uma boa hora para fazer um financiamento. Até junho, muita coisa pode ou não acontecer. Vai que os Estados Unidos ainda não tenham baixado os juros, por exemplo. Melhor aproveitar o agora”, afirmou.

O que explica esse nível de juros?

Parte desse cenário pode ser explicado pelo nível de calotes observado no setor, que, apesar de ter apresentado uma leve melhora, continua em patamares elevados. Segundo o BC, a inadimplência ficou em 5,2% no crédito para aquisição de veículos em dezembro do ano passado.

O número representa uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2022, quando era de 5,4%, mas ainda é bem maior do que o observado em dezembro de 2019, quando marcou 3,4%.

“A inadimplência está mais alta do que era, mas está estabilizada. E há um viés positivo porque, além da Selic, que está caindo, outro fator importante é a lei que determina que a retomada do bem quando o consumidor está inadimplente passa a ser extrajudicial. É um processo mais rápido e célere, que melhora a garantia e ajuda o mercado de crédito”, avaliou Franciulli, da Fenabrave.

O executivo se refere ao novo Marco Legal das Garantias, sancionado em outubro de 2023. A lei muda as regras para o uso de bens, como imóveis ou veículos, como garantia para empréstimos e facilita a retomada de carros por bancos no caso de inadimplência, entre outros pontos.

A medida fez parte da agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do ano passado, e veio como uma tentativa de reduzir as taxas de financiamento por meio da queda do spread (diferença entre o juro cobrado na captação dos recursos pelo banco e as taxas cobradas para o consumidor).

No caso de uso de veículos como garantia, o texto permite a retomada sem recorrer à Justiça, em caso de inadimplência. O procedimento extrajudicial pode ser tanto em cartórios quanto nos departamentos de trânsito locais.

“O mercado de novos atrai um público com crédito um pouco melhor, então a inadimplência [nesse segmento] é um pouco mais baixa do que a média mostrada pelo BC. Mas, para ambos os casos, a tendência é de um 2024 mais positivo”, diz Paulo Noman, presidente da Associação das Empresas Financeiras e Montadoras (Anef).

Segundo Noman, a estimativa é que o mercado geral de veículos é formado por algo em torno de 2,5 milhões de carros novos e de 14 milhões a 15 milhões de carros usados.

Marco legal das garantias: novas regras permitem que um único imóvel seja usado como garantia para mais de um empréstimo

O que esperar para 2024?

Para os especialistas ouvidos pelo g1, o cenário positivo é uma junção de juros mais baixos, inflação mais controlada, um maior apetite por parte dos bancos e um olhar mais voltado para o setor automotivo por parte do governo (entenda mais abaixo).

Mas o número ainda é baixo perto dos picos atingidos pelo setor, entre 2012 e 2014. Na época, o país chegou a emplacar entre 3,5 milhões e 3,8 milhões de veículos anuais, enquanto hoje as projeções estão na casa dos 2,5 milhões de veículos neste ano.

Na época, além das medidas de redução de impostos sobre produtos industrializados (IPI) e do pacote de estímulos trazidos pelo governo, o país também viveu um bom período de exportações na categoria.

O momento durou pouco, pois a indústria brasileira enfrentou novas crises econômicas — como a de 2015 e de 2016 — e períodos complexos no comércio exterior. Houve queda no volume de produção, de exportações e de licenciamentos.

Desde então, o setor não recuperou os bons números vistos 10 anos atrás. Veja os gráficos abaixo:

Para especialistas, algumas incertezas ainda podem pesar para o segmento automotivo.

“É preciso entender o quanto o componente doméstico e o importado, de juros norte-americanos e no exterior, refletem por aqui”, disse Noman, da Anef.

Além da política monetária ainda restritiva do BC, há influência da crise nas contas públicas brasileiras e de fatores internacionais como as dúvidas a respeito das eleições norte-americanas e de um eventual agravamento da guerra no Oriente Médio.

“Ainda existem algumas interrogações. Quais os efeitos de uma eventual eleição de Donald Trump no Brasil e no mundo, por exemplo? Será que pode afetar o câmbio?”, afirmou a consultora Tereza Fernandez, da TF Consultores Associados, especializada na avaliação do setor automotivo.

“Outro risco é uma eventual piora na guerra no Oriente Médio, que poderia afetar caminho marítimos e fretes, além de trazer possíveis impactos na inflação. É algo para se esperar e ver. Mas, mantidas as condições de temperatura e pressão, o cenário brasileiro é positivo”, completou Fernandez.

O governo deve trazer alguma medida para o setor neste ano?

Se no ano passado um dos fatores que ajudaram o segmento foi o corte de impostos anunciado pelo governo para tentar reduzir o preço de carros de até R$ 120 mil — programa que durou apenas um mês no caso dos automóveis populares, com mais de 125 mil veículos vendidos no período —, neste ano (e nos próximos) o destaque fica com o programa “Mover”.

Uma medida provisória (MP) publicada no final de dezembro do ano passado traz, entre outras coisas, as diretrizes do plano de incentivos para veículos sustentáveis e para a realização de pesquisas voltadas às indústrias de mobilidade.

O programa deve ser custeado pelos recursos arrecadados pelo governo por meio do aumento do imposto de importação incidente sobre veículos elétricos e placas solares. A elevação do tributo será gradual até 2026, e foi pensada como uma forma de incentivar o investimento na produção nacional de veículos elétricos.

Com o aumento do imposto para os veículos importados, a ideia é tornar a mercadoria nacional mais atraente, uma vez que o custo deverá ser menor ao consumidor final.

Para Franciulli, da Fenabrave, o “Mover” é um plano mais abrangente e deve promover uma renovação da frota no Brasil, começando inicialmente por caminhões e ônibus para, depois, abranger toda a cadeia.

“No Brasil, o veículo tem certidão de nascimento, mas não tem de óbito. Temos uma frota enorme registrada no país sendo que, do total, 30% ou 35% não circula”, disse, acrescentando que o setor também precisa trabalhar com o governo para reativar a venda de veículos mais acessíveis. “É esse pessoal que acaba tendo os veículos mais antigos e não tem condição de renovar”, acrescentou.

Franciulli ponderou, no entanto, que “não são medidas isoladas e específicas” que vão trazer novas perspectivas de crescimento para o setor.

“É um conjunto de medidas. Nós precisamos ter um cenário econômico estável e o governo precisa fazer o papel dele no sentido de controlar gasto e promover um equilíbrio fiscal, o que se reflete em uma inflação menor. A ideia é que o consumidor não perca poder aquisitivo”, completou o diretor da Fenabrave.

www.g1.globo.com

Prefeito Rosano Taveira faz leitura da mensagem anual na Câmara Municipal de Parnamirim e inicia ano legislativo

A Câmara Municipal de Parnamirim retomou suas atividades legislativas, nesta terça-feira (6), com a leitura da mensagem anual do Poder Executivo, feita pelo prefeito Rosano Taveira, dando início oficialmente aos trabalhos de 2024 na Casa Legislativa. O evento, que ocorreu no Plenário Dr. Mário Medeiros, contou com a presença de vereadores, secretários municipais, servidores, imprensa e população em geral.

O prefeito abordou as principais ações da gestão municipal, fazendo um balanço geral sobre todos os setores públicos. Além disso, também serão destacadas as realizações e metas para o ano que se inicia. Durante a leitura da mensagem anual do Poder Executivo, o prefeito Rosano Taveira evidenciou os trabalhos realizados no município em 2023 e o início de novas obras no vigente ano. “Foi dado o pontapé inicial para uma grande mudança em Parnamirim”, declarou o prefeito.

O prefeito reforçou os trabalhos realizados, em 2023, em parceria com a Câmara de Parnamirim, para atender e oferecer auxílio à população. “Nossas políticas públicas avançam na medida que novas necessidades são geradas”, afirmou.

Expectativa para o semestre

O presidente da Câmara de Parnamirim, vereador Wolney França, explicou que a expectativa para este semestre é das melhores possíveis. “Nesses três anos, a Câmara de Parnamirim mostrou para que veio, com uma produtividade altíssima de projetos, indicações e ações em favor da nossa cidade de Parnamirim”. Sobre 2024, que será o último ano desta legislatura, o vereador afirmou que será um ano de muita alegria e entusiasmo por mais trabalho em favor da população. “A mensagem do prefeito anunciou as ações para o ano de 2024 e, com certeza, terá a Câmara de Parnamirim como um órgão parceiro”, disse.

Fonte: Ascom/CMP

RN habilita quatro hospitais a realizarem procedimentos de alta complexidade

Por meio de portarias publicadas no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (6), o Governo do Rio Grande do Norte habilitou quatro hospitais a realizarem procedimentos de alta complexidade, em uma ação ligada ao Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). As unidades de saúde habilitadas foram: Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade, Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, Hospital Maria Alice Fernandes, e o Hospital Dr. Mariano Coelho.

Conforme a Portaria-SEI Nº 307, o Hospital Maria Alice Fernandes poderá oferecer assistência de alta com-plexidade em Traumato-ortopedia pediátrica, uma especialidade médica responsável por cuidar, tratar e prevenir distúrbios do sistema musculoesquelético, sejam eles crônicos ou agudos, em crianças. A unidade, localizada na zona Norte de Natal, existe há mais de 24 anos.

Localizado na região Seridó, o Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade foi habilitado para realização de procedimentos em Alta Complexidade em Traumato-ortopedia, através da Portaria-SEI Nº 305. Unidade de saúde da cidade de Assú, no Oeste do RN, o Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos tem agora a autorização para realizar os mesmos procedimentos.

Na publicação, há também o texto da Portaria-SEI Nº 311, que habilita o Hospital Dr. Mariano Coelho a realizar procedimentos de alta complexidade ao paciente portador de obesidade grave. A unidade é o principal hospital da região Central potiguar.

www.tribunadonorte.com.br