Desligamento em linha de transmissão deixa Zona Norte e mais 18 municípios sem energia

Foto: Reprodução

Um desligamento de uma linha de transmissão da Chesf provocou interrupção no fornecimento de energia em bairros da Zona Norte de Natal e mais 18 municípios situados entre Ceará-Mirim e Galinhos, por volta das 15h30 do último sábado (3).

De acordo com Neoenergia Cosern, o grupo está realizando manobras no sistema para normalizar o serviço o mais breve possível.

Veja a nota:

“NOTA – NEOENERGIA COSERN

Natal (RN), 3 de fevereiro de 2024

A Neoenergia Cosern esclarece que o desligamento de uma linha de transmissão da Chesf provocou interrupção no fornecimento de energia para mais de 100 mil clientes em bairros da zona Norte de Natal e mais 18 municípios situados entre Ceará-Mirim e Galinhos, às 15h28 deste sábado (3).

A Neoenergia Cosern está realizando manobras no sistema para normalizar os clientes o mais breve possível. Maiores informações sobre a ocorrência devem ser obtidas junto à Chesf e ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA NEOENERGIA COSERN”

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Arquidiocese de São Paulo quer ouvir ex-coroinha que disse ter sido assediado sexualmente pelo padre Júlio Lancellotti

Foto: reprodução/Instagram

A Arquidiocese de São Paulo quer ouvir o jornalista Cristiano Gomes, de 48 anos, que afirmou ter sofrido assédio sexual do padre Júlio Lancellotti. A cena teria ocorrido em 12 de maio de 1987, quando o então coroinha da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Mooca (SP), tinha 11 anos.

A decisão segue as normas da Igreja Católica, que determina a investigação de possíveis abusos cometidos por seus líderes. A Cúria Metropolitana de São Paulo é o órgão responsável por analisar esse tipo de denúncia.

Em documento obtido com exclusividade pela Revista Oeste, o padre Everton Fernandes Moraes, chanceler do Arcebispado de São Paulo, manifesta interesse em ouvir Cristiano. No texto, o líder religioso considera “tomar as medidas pertinentes”.

O ex-coroinha deve relatar sua história para a Cúria Metropolitana nas próximas semanas. Em 23 de janeiro, a arquidiocese levou menos de 24 horas para arquivar a mais recente denúncia contra o padre.

Revista Oeste

ENGORDA DE PONTA NEGRA: Ministério exige mais 13 diligências ao Município de Natal para projeto

Foto: Magnus Nascimento

O Ministério da Integração do Desenvolvimento Regional (MIDR) solicitou mais 13 diligências ao Município de Natal para a liberação dos R$ 32 milhões adicionais, pedidos pela Prefeitura, para a obra de engorda da praia de Ponta Negra.

Os novos questionamentos surgiram após o MIDR ter requisitado outras 14 diligências e três recomendações em novembro último, que foram encaminhadas pela Prefeitura, mas novas dúvidas surgiram. O Executivo fez a revisão do Plano de Trabalho e encaminhou a nova versão para análise do órgão federal.

Antes, a obra, incluindo todas as etapas, estava orçada em R$ 76 milhões e agora pode chegar a R$ 110 milhões. Não há previsão para manifestação do ministério nem para início da obra.

O Ministério da Integração do Desenvolvimento Regional (MIDR) informa que, após a emissão de nota técnica com 14 diligências e três recomendações, a prefeitura revisou e encaminhou o projeto novamente; no entanto, ainda restavam dúvidas e pendências indicadas em outra nota técnica, que contabilizou mais 13 diligências, em meados de dezembro do ano passado. A prefeitura reuniu-se com a equipe projetista para promover nova revisão no projeto e encaminhou ao MIDR na semana passada”, disse o órgão em nota.

MIDR não detalhou que tipo de diligências foram solicitadas nem o prazo de análise

O MIDR não detalhou que tipo de diligências foram solicitadas nem o prazo de análise, mas ressaltou a necessidade de uma averiguação mais aprofundada no Plano de Trabalho da intervenção. “Dessa forma, o Plano de Trabalho, que enseja um incremento de valor, está em análise e ainda não foi aprovado. Após a aprovação do valor, a prefeitura será comunicada para providenciar o processo licitatório e, após sua conclusão, encaminhar documentação complementar, nos termos do artigo 11 da Portaria nº 3033/2020”.

Ainda conforme comunicado do Ministério da Integração do Desenvolvimento Regional, em caso de aprovação da pedida da Prefeitura de Natal, a liberação dos R$ 32 milhões será feita em três parcelas. “Após a aprovação da documentação do art. 11, o MIDR publicará uma portaria autorizando a transferência de recursos, e a prefeitura deverá encaminhar a documentação do art. 13. Somente com a aprovação dos documentos, o MIDR liberará o recurso financeiro para a execução da obra, que, pelo montante, será dividido em três parcelas”.

Licitação marcada

Mesmo assim, o lançamento da licitação para a contratação da empresa está marcado para o próximo dia 9 de fevereiro, de acordo com o prefeito Álvaro Dias. O otimismo é compartilhado pelo secretário Carlson Gomes, titular da pasta de Infraestrutura e Obras Públicas, que já dá a liberação dos recursos como certa, apesar da postura mais cautelosa do órgão federal. “A licitação já foi marcada, será no dia 9 de fevereiro. [Os recursos] já foram aprovados, e serão liberados com as medições das obras, além da apresentação dos estudos ambientais”, afirma.

Tribuna do Norte

Direito, séries e seriados: os recursos

Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Como outrora dito, a dramaticidade que nos envolve e a emoção que nos toca no cinema e perante a TV estão fortemente relacionadas aos recursos técnicos pertinentes a tais artes visuais, como a pluriperspectiva, a capacidade de manipular tempos e espaços, o corte cinematográfico, os efeitos especiais etc., que superpontencializam, para o espectador, os dados sensoriais da vida real.

            A “pluriperspectiva”, por exemplo, é, nas palavras de Julio Cabrera (em “O cinema pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes”, Editora Rocco, 2006), “a capacidade que tem o cinema [e a TV, ajunto] de saltar permanentemente da primeira pessoa (o que vê ou sente o personagem) para a terceira (o que vê a câmera) e também para outras pessoas ou semipessoas que o cinema é capaz de construir, chegando ao fundo de uma subjetividade. (…) A pluriperspectiva pode ser considerada uma espécie de qualidade ‘divina’ (ou demoníaca!) do cinema, no sentido da Onisciência e da Onipotência. Evidentemente, a montagem, a estratégia dos cortes, os movimentos de câmera etc. podem intensificar esta característica fundamental do cinema, que contribui grandemente para a eficácia do choque emocional”.

E aqui cito o seriado “Cold Case” (2003-2009), que tem como “cenário” a cidade de Filadélfia (EUA) e como personagem principal a detetive Lilly Rush (interpretada por Kathryn Morris). A missão da equipe de polícia é investigar casos antigos, de décadas atrás e já arquivados, com crimes até então nunca desvendados. “Cold Case” contém características que são comuns à maioria dos seriados policiais: investigando um crime por episódio, os detetives, a partir de uma introdução aos acontecimentos (geralmente em forma de flashback), colhem as evidências, ouvem testemunhas e suspeitos, fazem uso das novas tecnologias da criminalística etc., juntando as peças necessárias para desvendar o caso. Mas esse seriado faz uso de uma pluralidade de vozes toda especial: os testemunhos/versões dos acontecimentos são acompanhados por cenas em flashback da época do crime, que dramatizam sobremaneira a coisa. As cenas em flashback fazem com que tenhamos pluriperspectivas até nos depoimentos de uma mesma personagem, com cada testemunha/investigado enxergando os acontecimentos duplamente, tanto sob o “olhar” do passado (contemporâneo ao crime) como do presente (quando da investigação em curso). Esses flashbacks apresentam questões relacionadas à mentalidade do século 20, que influenciaram o cometimento do crime, tais como racismo, sexismo, aborto, homofobia, transfobia e violência policial, fazendo mais um interessante paralelismo, ao mostrar as diferentes perspectivas, com os dias atuais. Ao fim de cada episódio, desvendado o crime, é mostrada a prisão do assassino, geralmente em cena de flashback e testemunhada, essa prisão, pela própria vítima. Tem-se, então, até a perspectiva/olhar da própria vítima.

            “Cold Case” é assim também um perfeito exemplo daquilo que Julio Cabrera registra como “a quase infinita capacidade do cinema [e da TV] de manipular tempos e espaços, de avançar e retroceder, de impor novos tipos de espacialidade e temporalidade como só o sonho consegue fazer”. Em grande medida, a TV consegue isso fazendo uso do chamado “corte cinematográfico”, recurso que, nas mãos de uma direção de TV talentosa e com recursos técnicos para tanto, pode fazer milagres. E isso pode ser levado a um grau elevadíssimo com os cortes/capítulos/episódios nas séries/seriados de TV.

Mas aqui podemos ir ainda mais longe sobre a adequação da TV para retratar fatos e temas relacionados ao direito, sobretudo naqueles chamados seriados de tribunal. Afinal, o que é um processo, e sobretudo um criminal, se não a análise retrospectiva de uma conduta juridicamente/penalmente relevante? A TV, manipulando tempos e espaços, avançando e retrocedendo, quase ao vivo, reconstrói os fatos, nos apresenta e questiona as testemunhas, reanalisa as evidências, debate os argumentos das partes, faz tudo de novo se necessário ou conveniente à trama/processo/julgamento, e por aí vai.

            De fato, ao conseguir intensificar de forma colossal a “impressão da realidade”, a TV nos dá, com grande eficácia, quase a plenitude da desejada “experiência vivida”. Pelo menos assim eu acredito.

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

São Gonçalo do Amarante é a  12ª cidade mais segura do Brasil, aponta Anuário 2023 cidades mais seguras

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em um feito notável, São Gonçalo do Amarante, município do Estado do Rio Grande do Norte, conquistou seu espaço entre as cidades mais seguras do Brasil, ocupando o 12º lugar no ranking nacional, de acordo com o Anuário 2023 Cidades Mais Seguras. Este reconhecimento é o resultado de uma gestão municipal visionária, liderada pelo prefeito Eraldo Paiva, que, em parceria com o Secretário de Segurança, Peixoto, conduziu uma verdadeira revolução na segurança pública de São Gonçalo do Amarante.

O prefeito, em colaboração com a Governadora Fátima Bezerra e o Presidente Lula, garantiu investimentos significativos para aprimorar a segurança em São Gonçalo do Amarante. Em agosto de 2023, a frota de veículos destinados à segurança pública foi reforçada com a incorporação de cinco novas viaturas, sendo três Renault Duster e uma Mitsubishi L200 Triton para o 16° Batalhão de Polícia Militar, além de uma Renault Duster para a Polícia Civil, fortalecendo suas operações no município.

Há poucos anos, a cidade enfrentava desafios sérios relacionados à violência, figurando como uma das cidades mais perigosas do país. No entanto, a atual administração se empenhou em reverter esse cenário, implementando estratégias inovadoras e eficientes.

O município registrou também uma queda expressiva nos números de mortes violentas, registrando a maior redução dos últimos 12 anos. De acordo com dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine), vinculada à Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), houve uma significativa diminuição de 25% no número de mortes violentas entre 2022 e 2023.

O prefeito Eraldo Paiva, visionário e comprometido com o bem-estar da comunidade, destaca o trabalho incansável de toda a equipe municipal. “A transformação que vivemos em São Gonçalo do Amarante é fruto de um esforço conjunto, envolvendo a participação ativa da população, forças de segurança e todas as esferas do governo. Estamos construindo uma cidade mais segura e promissora para as futuras gerações”, afirma Eraldo.

O Secretário de Segurança, Peixoto, enfatiza a importância da integração entre as instituições. “Trabalhamos incansavelmente para fortalecer nossas forças policiais, investindo em treinamento, tecnologia e estratégias eficazes de prevenção. A segurança pública é uma responsabilidade coletiva, e estamos comprometidos em garantir um ambiente seguro para todos os cidadãos de São Gonçalo do Amarante”, declara Peixoto.

O Anuário 2023 Cidades Mais Seguras, uma iniciativa exclusiva da MySide, utiliza dados do Censo 2022 do IBGE e do Ministério da Saúde para avaliar e classificar a segurança em municípios brasileiros. A presença de São Gonçalo do Amarante como a segunda cidade mais segura do Rio Grande do Norte e a 12ª no cenário nacional reflete não apenas números, mas uma transformação concreta na qualidade de vida dos seus habitantes.

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