Um crime de homicídio foi registrado na noite desta quinta-feira (3), ao lado do campo de futebol Society “La Bombonera”, na Avenida João da Escóssia próximo ao Maxxi Atacado, no bairro Nova Betânia, em Mossoró.
Segundo informações, homens armados chegaram ao local e efetuaram aproximadamente 15 disparos. Uma pessoa tombou sem vida e outras duas pessoas teriam sido baleadas e socorridas para o Hospital.
Durante o atentado houve tumulto e correria no local. Moradores de prédios vizinhos também relataram a quantidade de tiros.
A Polícia Militar está no local isolando a cena do crime para os trabalhos de perícia e investigação por parte da Polícia Civil e do ITEP.
“Chegamos a um acordo: não cabe no orçamento atual as demandas que precisamos atender. Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, aos presidentes da Câmara e do Senado a ideia de aprovarmos uma PEC em caráter emergencial, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis”, afirmou Marcelo Castro.
“Nós vamos procurar o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) e depois vamos conversar com os presidentes da Câmara [Arthur Lira (PP-AL) e do Senado [Rodrigo Pacheco (PSD-MG)]“, disse Geraldo Alckmin.
Questionado se a PEC liberaria do teto de gastos o valor de R$ 200 milhões, Alckmin afirmou que “não se discutiu nenhum valor”. Ele concluiu ressaltando que a reunião “foi muito proveitosa” e que “tudo tem que ser muito rápido”.
Essa é a primeira ida de Alckmin a Brasília desde o segundo turno da eleição, realizado no domingo (30). A reunião também teve a participação do senador eleito Wellington Dias (PT-PI), designado por Lula para tratar sobre o tema, e o coordenador do programa de governo do petista, Aloizio Mercadante, e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Aliados do presidente eleito, o ex-ministro Aloizio Mercadante, os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Jean Paul Prates (PT-RN), Fabiano Contarato (PT-ES) e os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG), Enio Verri (PT-PR), Rui Falcão (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) também estiveram no encontro com Castro.
Em entrevista coletiva após a reunião, o senador Marcelo Castro afirmou que uma das prioridades do orçamento seria repor a verba para a parte de infraestrutura e obras públicas.
“O orçamento do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é de R$ 6,7 bilhões, isso é insuficiente até para manutenção da malha rodoviárias. Em governos passados, o orçamento chegou R$ 15 bilhões de investimentos, e quase dez anos depois, estamos diminuindo em termos nominais.”, afirmou o senador.
Os interlocutores e participantes da reunião afirmaram que além da manutenção do Auxilio Brasil e o aumento real do salário mínimo, a ideia era repor os cortes orçamentários promovidos no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2023 enviado pelo atual governo.
Foram citados os orçamentos da Farmácia Popular, verbas para combate ao câncer, além de merendas e transporte escolar. Perguntados sobre a alteração do piso do Imposto de Renda para R$ 5 mil, afirmaram que a proposta não chegou a ser discutida.
*(Publicado por Lucas Schroeder, com informações de Daniel Reis, Elis Barreto, Giovanna Inoue e Rudá Moreira, em São Paulo e em Brasília)
O Planejamento Estratégico que vai nortear a Câmara de Parnamirim de 2022 a 2030 foi apresentado em evento no dia 27 de outubro. Essa ferramenta de gestão foi adotada em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), sendo acompanhada por servidores da instituição, e foi elaborada com a colaboração de parlamentares e servidores da Câmara.
Míssil balístico internacional foi lançado em direção ao Japão e caiu no mar; após a constatação, o governo japonês desativou o alerta
A Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira (3) um míssil balístico internacional em direção ao Japão.Após a ação, o governo do Japão emitiu um alerta para que cidadãos no norte do país buscassem abrigo. O míssil caiu no mar. Depois da constatação, o governo japonês desativou o alerta.
Ontem, em retaliação às recentes manobras conjuntas dos EUA e da Coreia do Sul na região, Pyongyang já havia lançado 23 mísseis (número recorde em um dia) durante um exercício militar. Desta vez, no entanto, alguns dos mísseis atingiram o espaço marítimo da Coreia do Sul, que revidou.
Washington condenou o disparo do míssil balístico internacional de hoje e decidiu prolongar os exercícios aéreos na região. “Esta ação ressalta a necessidade de todos os países implementarem totalmente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que visam proibir (a Coreia do Norte) de adquirir as tecnologias e materiais necessários para realizar esses testes desestabilizadores”, afirmou o governo americano, em comunicado.
O YouTube anunciou que vai apagar de sua plataforma vídeos que contestem o resultado da eleição deste ano. O resultado deu Lula com 60,3 milhões de votos, enquanto Bolsonaro obteve 58,2 milhões, uma diferença pequena.
“Estamos atualizando nossa Política de Integridade Eleitoral, que proíbe conteúdo que promova falsas alegações de que fraudes generalizadas, erros ou falhas ocorreram em determinadas eleições nacionais certificadas anteriormente, ou que os resultados certificados dessas eleições eram falsos”, informou o YouTube, na terça-feira 1°, dois dias após Lula vencer Bolsonaro.
Em março deste ano, o YouTube comunicou que modificaria sua política para combater “fake news”, ao prometer que removeria conteúdos que considerasse falsos sobre as eleições de 2018. Agora, as diretrizes existentes serão ampliadas para abranger conteúdos postados sobre os resultados das eleições de 2022.
“Além de aplicar essa diretriz, também continuaremos a recomendar conteúdo de fontes confiáveis de notícias e reduzir a disseminação de desinformação eleitoral”, disse o YouTube, sobre a decisão envolvendo a nova política acerca da eleição. A big tech foi criticada nas redes sociais, ao receber acusações de que estaria censurando as pessoas que usam a plataforma.
A vitória do Lula resgata a esperança em dias com a expectativa de uma vida civilizada e com princípios humanitários. Durante 4 anos, o fascismo e a barbárie inocularam na sociedade brasileira tudo de tóxico e nocivo que nunca se imaginou possível. Foi a afirmação do obscurantismo e de uma era na qual o individualismo e a mediocridade imperaram. Os brasileiros se dividiram. A ultradireita – raivosa e violenta – se sentiu livre para cultuar o ódio, para assumir o preconceito, para destilar o veneno da indiferença com a dor do outro e para pregar a vulgaridade como norma de conduta. Um horror. Um caos. Um desastre. As ruas foram tomadas por cães enfurecidos que tinham pavor de qualquer ato humanitário. As mentiras mais teratológicas se confundiam com pessoas armadas. Armas reais, fuzis, granadas e pistolas. Um mundo escatológico e desprezível.
Mas, mesmo com toda essa violência brutal, sustentada pelo maior assalto aos cofres públicos da história, com um derramamento colossal de dinheiro para comprar a reeleição; mesmo com a força bruta inibindo o surgimento de propostas contrárias à barbárie; mesmo com o medo querendo sufocar qualquer hipótese de resistência, o que vimos foi uma coragem silenciosa dominar, aos poucos, os corações e as ruas. A preocupação com a agressividade dessa turba ensandecida cedeu lugar a uma necessidade de fazer o contraponto. Até nossas cores os fascistas usurparam. O verde e amarelo passaram a ser as cores da vulgaridade e da arrogância que se arrota pela falta absoluta de qualquer hipótese de diálogo.
Porém, é incrível a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer. Aos poucos, nossas ruas passaram a ser nossas de novo. Fomos nos posicionando para não permitir o massacre dos nossos sonhos. E enquanto o nosso Nordeste se afirmava na eloquência de respeitar os valores humanitários, um movimento bolsonarista assumia mais e mais o racismo e o preconceito. Nessa hora, a nossa elite – podre e patética – esqueceu-se de que o voto daquele que ela despreza e que sobe pelo elevador de serviço vale rigorosamente a mesma coisa numa democracia.
E foi bonito ver o Brasil majoritariamente se afirmar pelos direitos humanos, emocionante ver o povo chorar pelo retorno do Lula. E, para nós, que derrotamos os ridículos Moros e Deltans na Lava Jato, foi muito reconfortante ver o ex-Presidente nos representar e levar o Brasil de volta ao lugar de destaque na área internacional. Esse Lula, tão perseguido e injustiçado, voltou sem ódio, sem rancor e nos braços do povo para a Presidência da República. E, com a sabedoria que a vida lhe deu, soube dizer aos brasileiros que todos os que quiserem voltarão a ocupar nossas ruas, nossos campos, nossas cores e o nosso Brasil, enfim.
Embora esta não seja uma meta do governo Lula, nós, brasileiros que temos compromisso com o país, vamos acompanhar o desenrolar de todas as investigações sobre os desmandos bolsonaristas. Claro, eles terão respeitados todos os direitos à ampla defesa, à presunção de inocência e ao devido processo legal. Mas fazendo valer toda a força que o Estado tem que ter contra os milicianos e os que vivem à margem da lei.
Agora é hora de saudar a vitória da democracia, do império da Constituição, que assegura os direitos fundamentais. Da nossa resistência humanista e desarmada, mas firme e corajosa contra a violência armada e ensandecida. É hora de consolidar nossa conquista e avançar, levar esses covardes às cordas. Ganhamos por pontos e agora vamos lutar pelo nocaute.
O fascismo vai ser cada vez mais derrotado e nós voltaremos a viver em um Brasil onde é possível cultivar o respeito, o amor e a solidariedade. Esse é o país que ressurgiu das urnas no dia 30. Sem medo de ser feliz!