Em tempos de estrelismo político e personagens que mais parecem saídos de reality show, eis que surge ela: a Lady Gaga da política. Sem precisar de palco ou camarim, a figura em questão já chega botando banca e exigindo os holofotes do mundo terreno — e, claro, do administrativo também.
Com um estilo mandão que mistura salto alto com decreto verbal, nossa pop star da gestão pública não tem economizado em atitudes que beiram o espetáculo. Futilidades? Estão no cardápio. Exigências? São o tempero principal. E não foi só o povo do Rio que ficou surpreso com sua performance: até em Copacabana, no sempre cético Rio de Janeiro, a estrela conseguiu arrancar reações de espanto e aplauso misturado com constrangimento.
Dizem por aí que até o marido — detentor da faixa e, até então, protagonista do script político — anda tentando sair das sombras da diva municipal. É que a Lady, que de gaga não tem nada e de boba muito menos, já vem puxando os refletores para si, como se o cargo do cônjuge fosse apenas uma abertura de show para sua própria turnê institucional.
Nos bastidores, a turma do drone e também da fofoca políticos anda em alerta máximo, registrando cada movimento dessa pop tupiniquim que, ao que tudo indica, está pavimentando o próprio caminho para além das cercanias do Rio do Norte. E, atenção: os rumores são de que o próximo destino é o Planalto — e não estamos falando de nenhum bairro da capital.
Enquanto isso, o povo assiste, entre indignado e hipnotizado, os ensaios de mais um espetáculo político onde o brilho pessoal tenta ofuscar a função pública. Se a performance vai render votos ou vaiar, só os próximos capítulos dirão. O show está só começando.