STF descriminaliza porte de maconha para uso pessoal

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Julgamento foi concluído com 8 votos a 3.

Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O julgamento foi concluído após nove anos de sucessivas suspensões.

Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. Dessa forma, deixam de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

A Corte deixou para a sessão de amanhã (26) a definição sobre a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.

Entenda

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não possuem natureza criminal.

Não é legalização

Durante a sessão, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita.

“Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, nós estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também”, afirmou.

Votos

O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos que foram proferidos pelos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, com fixação de medidas para diferencial consumo próprio e tráfico de drogas.

No mesmo ano, votou pela descriminalização somente do porte de maconha, deixando para o Congresso a fixação dos parâmetros.

Em seguida, Luís Roberto Barroso entendeu que a posse de 25 gramas não caracteriza tráfico ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis.

Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A descriminalização também foi aceita pelo voto para ministra Rosa Weber, que está aposentada.

Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada, conforme a Lei de Drogas. Novamente, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Na semana passada, o julgamento foi retomado com o voto do Toffoli, que abriu uma terceira via. Para o ministro, a Lei de Drogas é constitucional e já descriminalizou o porte. No entanto, Toffoli sugeriu dar prazo para o Congresso definir a quantidade para diferenciar usuário e traficante.

Na sessão de hoje, Toffoli esclareceu seu voto e disse que está com a maioria contra a descriminalização.

Em seguida, Luiz Fux e ministra Cármen Lúcia também votaram pelo reconhecimento da descriminalização. 

 

Por: agenciabrasil.ebc.com.br/

Prefeitura e Uni-RN firmam convênio para curso de medicina

Foto: Ana Amaral

O Centro Universitário já tem parcerias com a Prefeitura relacionadas aos cursos de enfermagem, nutrição, fisioterapia, administração, entre outros cursos.

O prefeito Rosano Taveira recebeu nesta terça-feira (25), no seu gabinete, o reitor do Centro Universitário do Rio Grande Norte (UNI-RN), Daladier Cunha Lima, para assinatura de um convênio do curso de medicina.

Na ocasião, estavam presentes o chefe do gabinete civil, Rodolfo Albuquerque; o coordenador de convênios e estágios, Alcir Veras; entre outros secretários municipais e coordenadores da UNI-RN. O acordo de cooperação prevê parceria para campo de estágio e aulas práticas. O Centro Universitário já tem parcerias com a Prefeitura relacionadas aos cursos de enfermagem, nutrição, fisioterapia, administração, entre outros cursos.

O prefeito falou da importância do convênio, que vai beneficiar a todos, garantindo melhores serviços à população e contribuindo também para a formação dos alunos. Para o reitor Daladier, Parnamirim tem excelentes unidades de saúde e a parceria será uma satisfação para toda equipe da UNI-RN.

Fonte: ASCOM – ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

STF tem maioria para descriminalizar porte de maconha para uso pessoal

Foto: ASCOM/STF

Placar está em 6 votos a 3 pela descriminalização.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. Com isso, a Corte formou maioria de 6 votos a 3 pela descriminalização. O julgamento do caso foi retomado nesta tarde. 

Na sessão anterior, na semana passada, Toffoli afirmou que seu voto era uma terceira via. Nesta terça-feira (25), o ministro esclareceu que sua manifestação faz parte da maioria dos votos proferidos.

No início da sessão de hoje, ele reafirmou posicionamento pela constitucionalidade da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), norma que deixou de prever a pena de prisão, mas manteve penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

Para Toffoli, a lei não tem natureza penal desde sua edição, em 2006. Segundo o ministro, uma lei de 1976 previa a criminalização e foi superada pela Lei de Drogas.

“Nenhum usuário de nenhuma droga pode ser criminalizado. O objetivo da lei de 2006 foi descriminalizar todos os usuários de drogas”, afirmou.

O ministro também defendeu que o Congresso e órgãos do Executivo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os ministérios da Justiça e Segurança Pública; da Educação; e do Trabalho e Emprego, estabeleçam, no prazo de 18 meses, políticas públicas para definir uma quantidade de maconha para diferenciar usuários e traficantes, além da produção de campanhas educativas sobre os malefícios sobre o uso de drogas.

A sessão continua para a tomada dos dois últimos votos, que serão proferidos pelos ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Por: agenciabrasil.ebc.com.br/

Parnamirim abre processo seletivo simplificado para professores temporários

Foto: Ana Amaral

A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME) tornou público o edital do Processo Seletivo Simplificado para Contratação Temporária de Professores, com o objetivo de integrar um Cadastro de Reserva. As vagas destinam-se à docência em sala de aula para Educação Infantil e Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, contemplando disciplinas como Arte (Dança, Teatro, Música e Visuais), Educação Física, Ensino Religioso, Ciências, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa e Matemática.

Este processo seletivo visa preencher temporariamente as lacunas deixadas por afastamentos de professores, conforme previsto na Lei Municipal Complementar nº 189/2021. A seleção será realizada por meio de Análise Curricular, que terá caráter eliminatório e classificatório. O processo terá validade de um ano a partir da data de homologação, com possibilidade de prorrogação por mais um ano.

Os candidatos poderão se inscrever exclusivamente pelo site da prefeitura (www.parnamirim.rn.gov.br) no período das 8h do dia 27 até às 23h59min do dia 28 de junho. A inscrição será confirmada mediante o pagamento de uma taxa no valor de R$ 20,00.

Após a inscrição online, os candidatos deverão entregar os seguintes documentos autenticados em cartório:

– Fotocópia do RG ou CNH
– Fotocópia do CPF
– Comprovante de pagamento da taxa de inscrição ou documento de isenção
– Certidão de Quitação Eleitoral (últimos 30 dias)
– Fotocópia da quitação do serviço militar (para homens)
– Laudo médico para pessoas com deficiência
– Fotocópias de documentos de titulação e experiência profissional
– Ficha do Quadro de Análise Curricular preenchida e assinada

A entrega da documentação é de responsabilidade do candidato, sendo motivo de eliminação a não apresentação completa ou discordância com as orientações do edital. Os interessados devem atentar-se ao fato de que é permitida a inscrição para apenas um cargo. O descumprimento dessa regra resultará na desclassificação do candidato.

Para mais informações e acesso ao edital completo, os candidatos devem acessar o site oficial da prefeitura e buscar o Diário Oficial do dia 24 de junho no link.

Assessoria de Comunicação de Parnamirim – ASCOM (Saulo Tarso)
Foto: Ana Amaral

Agência Ratts Ratis monta o maior e melhor estúdio de podcast do mercado

Antenada com as tendências de comunicação atuais, em que o formato de podcast ocupa um lugar de destaque nas estratégias de comunicação, a agência de marketing e comunicação Ratts Ratis, do publicitário Pedro Ratts, inaugurou o maior e melhor estúdio de podcats do mercado publicitário do RN. Com 40 metros quadrados e equipamentos de ponta, microfones de última geração, fibra ótica e modernas câmeras, de alta resolução e controladas remotamente, além de uma acústica perfeita, o estúdio de podcast da Ratts Ratis é hoje o maior do mercado e tem pautas de gravação todos os dias e já agendadas para mais de três meses.

Um dos principais clientes têm sido os pré-candidatos para as eleições de outubro, além dos clientes da agência. Segundo Pedro Ratts “o formato de podcast, se bem captado e bem editado, encaixa em várias estratégias; nós criamos e batizamos o reelcast, um formato diferenciado, que está conquistando nossos clientes” e complementa que “hoje oferecemos mais este produto aos clientes e também já estamos tendo demandas de não-clientes e de prospects, que se encantam com a estrutura montada e nos contratam este serviço” conclui. Quer conhecer um pouco mais sobre o que a Ratts Ratis pode fazer pela sua marca, além de podcasts bem elaborados? Entre em contato pelo perfil @rattscom ou manda um zap para 99215-9781, e agende uma visita à nova sede. Sua marca vai ganhar um grande reforço de posicionamento.

COLETIVA DE IMPRENSA

Na manhã desta terça-feira (25), os deputados do União Brasil: Benes Leocádio, Paulinho Freire e Taveira Jr fizeram uma coletiva de imprensa, na sede do PL, em Natal, para anunciar o posicionamento deles em Parnamirim.

Estiveram presentes, o Senador Rogério Marinho, Prefeito Rosano Taveira, Homero Grec e Salatiel de Souza.

O pálio arquiepiscopal

Por Padre João Medeiros Filho

No dia 7 de julho próximo, Natal presenciará um rito milenar, remontando ao ano 336 da era cristã. Trata-se da imposição do pálio arquiepiscopal a sua Excelência Reverendíssima Dom João dos Santos Cardoso, nosso Arcebispo Metropolitano, pelo Excelentíssimo Senhor Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro. É um ritual rico de significado e tradição católica. Tal cerimônia acontece pela primeira vez em solo potiguar. Os arcebispos anteriores receberam o distintivo da dignidade de metropolita, no Vaticano. O evento é mais um marco nas mudanças dos rumos da Igreja norte-rio-grandense. Dom João tem se revelado um líder e pastor, conquistando paulatinamente o rebanho com sua simplicidade, firmeza dialogada, escuta atenciosa, responsabilidade partilhada, abertura interior, espírito fraterno e paternal, marcado por amor ao Povo de Deus. Desde os primeiros dias de seu ministério episcopal em nossa terra, tem surpreendido com gestos discretos, porém icônicos. “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Mt 21, 9).

Pálio provém da palavra latina “pallium”, antigo manto romano que cobria os ombros, protegendo-os do frio europeu. Isso explica sua confecção em lã. Atualmente, é uma espécie de colar com dois apêndices, em forma de “Y”, com seis cruzes ali bordadas e três alfinetes fixados, lembrando os cravos do Senhor. Originalmente, era privativo dos papas. Depois, estendeu-se aos metropolitas e primazes, expressando a jurisdição delegada pelo Sumo Pontífice. Destina-se aos prelados que assumem um arcebispado. Simboliza a colegialidade episcopal, comunhão com a Igreja e a missão de coordenar uma província eclesiástica.

Conforme historiadores, começou a ser usado na primeira metade do século IV, pelo Papa Marcos. Este estendeu o uso ao bispo de Óstia (Itália), que na qualidade de decano no episcopado presidiu a investidura do Sumo Pontífice. Após o século VI, é concedido aos metropolitas, tornando-se obrigatório, desde o século IX. O ritual inclui a profissão de fé do metropolita e seu juramento de fidelidade ao sucessor de Pedro. O objetivo é recordar publicamente aos investidos com aquela insígnia seu vínculo com a Cátedra Romana, fonte de todas as prerrogativas, fortalecendo assim a comunhão com o Papa. Buscava neutralizar aspirações de alguns eclesiásticos, ansiosos de uma autonomia incompatível com a unidade eclesial.

O pálio detém grande simbolismo teológico e forte dimensão metafórica. Sua feitura com lã de ovelha alude à figura do Bom Pastor, que coloca em seus ombros a ovelha perdida. Deseja relembrar o primeiro ícone da arte cristã, uma imagem de Cristo, Bom Pastor, atribuída ao evangelista João. O arcebispo, como na iconografia religiosa, deverá pôr em seus ombros as ovelhas que lhe são confiadas por Cristo. O pálio é preparado com a lã de cordeiros brancos, criados pelos monges trapistas e posteriormente costurado pelas freiras beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma. A lã ovina é ofertada ao Papa no dia 21 de janeiro (festa de Santa Inês) e por ele abençoada numa missa solene na basílica, erguida em homenagem à Virgem Mártir, nos arredores de Roma. Uma vez preparados, os pálios são colocados, em 29 de junho, sobre o túmulo de São Pedro para exprimir a tradição apostólica e posterior imposição aos prelados. Inês, em latim, Agnes, significa cordeiro. O arcebispo deverá empenhar-se para que suas ovelhas sejam dóceis e santas. Eis um dos simbolismos do belíssimo ritual que nossa arquidiocese vivenciará brevemente.  Será um evento memorável para a história eclesiástica norte-rio-grandense.

A parábola da ovelha desgarrada que o pastor procura no deserto – evocada na insígnia – é para os Padres da Igreja uma imagem do mistério de Cristo Salvador. Sendo veste litúrgica, o pálio deverá ser usado em cerimônias religiosas em sua arquidiocese, mormente nas celebrações eucarísticas. Este é um momento em que o celebrante se assemelha a Cristo, desejoso de que haja um “só rebanho e um só pastor” (cf. Jo 10, 16). A referida vestimenta litúrgica sempre representou a unidade com a Sé Apostólica, simbolizando também as virtudes que adornam a vida daquele que dela se reveste. A cerimônia em Natal expressará nossa comunhão com o Vigário de Cristo. Cabe lembrar a profética frase do Quarto Evangelho: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome é João” (Jo 1, 6).