Prefeitura de São Gonçalo do Amarante Inaugura Quadra Poliesportiva e Praça na Comunidade do Guajiru

Nesta Sexta-Feira (07), a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante entregou à comunidade do Guajiru duas novas áreas de lazer e esporte: a Quadra Poliesportiva e a Praça do bairro, os equipamentos foram totalmente reformados. Este projeto foi desenvolvido com o intuito de oferecer as melhores opções de lazer e esporte para a população, contribuindo para o avanço e o bem-estar do município.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do prefeito da cidade, Eraldo Paiva, além de vereadores, secretários e muitos moradores locais que vieram prestigiar o evento. A nova quadra poliesportiva e a praça prometem ser um ponto de encontro e convivência, promovendo atividades físicas e momentos de lazer para todas as idades.

Durante o evento, o prefeito Eraldo Paiva destacou a importância do projeto para a comunidade. “Estamos muito felizes em entregar esta quadra poliesportiva e esta praça para os moradores do Guajiru. Esses espaços foram pensados para oferecer qualidade de vida, incentivar a prática de esportes e proporcionar momentos de lazer para todas as famílias. Investir em esporte e lazer é investir no futuro da nossa cidade, e seguimos comprometidos com o bem-estar e o desenvolvimento de São Gonçalo do Amarante”, afirmou o prefeito.

Com esta inauguração, a Prefeitura reforça seu compromisso em promover melhorias na infraestrutura da cidade, buscando sempre proporcionar melhores condições de vida para seus cidadãos. A Quadra Poliesportiva e a Praça do Guajiru são mais um passo na construção de um município mais saudável e feliz para todos.

Campanha de Vacinação Antirrábica 2024 começa em Natal. Confira locais

Foto: SMS

Natal inicia a Campanha de Vacinação Antirrábica 2024 com imunização para cães e gatos a partir desta segunda-feira (10), seguindo até 31 de agosto. A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), oferece as vacinas no esquema porta a porta e nos pontos fixos de vacinação distribuídos na cidade.

O imunizante está disponível para cães e gatos sadios com idade a partir de três meses que não tenham feito nenhum tratamento farmacoterápico nos últimos 30 dias, e para animais que ainda não tenham recebido a vacina antirrábica no ano de 2024. A estimativa é que 103.887 animais possam receber a imunização no município, com a campanha tendo como meta imunizar cerca de 80% desse público.

“A vacinação contra a raiva é de extrema importância para manter os animais protegidos contra a doença e evitar casos graves que podem levar inclusive à morte e a transmissão para humanos. Então convidamos os tutores a procurarem um dos pontos para manterem a saúde do seu animal de estimação em dia.”, comenta Chilon Batista, secretário de Saúde de Natal.

Até maio de 2024 foram notificados seis casos de morcegos positivos para o vírus da raiva no município, o que serve de alerta, pois os quirópteros estão cada vez mais domiciliados, convivendo mais próximos do homem e consequentemente com seus animais de estimação, que estão expostos ao risco de contraírem a doença.

ONDE VACINAR

A vacinação vai acontecer por duas estratégias: por meio de pontos fixos de vacinação distribuídos pelos cinco Distritos Sanitários da cidade, e pela vacinação na modalidade porta a porta, onde a equipe de Agente de Combate às Endemias (ACE), percorrem bairros selecionados para realizar a imunização da população animal. “Estamos iniciando a vacinação porta a porta por bairros que possuem um maior adensamento animal. A intenção é que essa estratégia seja ampliada durante a campanha para os outros locais da cidade”, reforça Jan Pierre Araújo, chefe da Unidade de Vigilância de Zoonoses da SMS Natal.

A raiva é uma zoonose, doença que pode ser transmitida dos animais para o homem, como do homem para os animais. É uma doença infecciosa viral aguda grave e pode ser transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordida, arranhões ou lambedura desses animais, podendo levar à morte se não descoberta e tratada a tempo. Postos fixos de vacinação (de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h)

Norte I
UBS Pajuçara, localizada na Rua Barão dos Cocais, s/n, no bairro Pajuçara.

Norte II
UBS Panatis, localizada na Rua Milton Servilha Brito, 994, Conjunto Panatis, bairro Potengi.

Sul
UBS Satélite, localizada na Rua das Carnaúbas, 7789, no bairro Pitimbu

Leste
UBS São João, localizada na Av. Romualdo Galvão, 891, no bairro Tirol

Oeste
Policlínica Oeste, localizada na Av. Pernambuco, 251, no bairro Cidade da Esperança. Vacinação Porta a Porta (de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h)

Norte I
Bairro Pajuçara

Norte II
Bairro Nossa Senhora da Apresentação

Sul
Bairro Planalto

Leste
Bairro Alecrim

Oeste
Bairro Felipe Camarão

Festa junina termina em tiroteio e correria em Parnamirim

Foto: reprodução

Uma festa junina terminou em tiroteio e correria na cidade de Parnamirim na madrugada de domingo (9). De acordo com testemunhas, dois homens que iniciaram a briga no final da festa começaram a efetuar os disparos. Eles não eram conhecidos no bairro, afirmaram pessoas que estavam no evento.

Conforme informações da polícia, após a reação de um segurança em acabar com a confusão, um veículo até o momento não identificado passou na rua e os ocupantes atiraram. Apesar do susto ninguém se feriu.

Policiais militares do terceiro batalhão foram acionados, mas o veículo com os suspeitos não foi localizado.

A festa, que acontece todos os anos, com participação também de políticos e representantes do município, é organizada por vizinhos que afirmam nunca ter acontecido algo relacionado a isso no local.

Com informações de Ranilson Oliveira

Audiência na Câmara de Natal discute futuro do tratamento do lixo no município

A Câmara Municipal de Natal realizou na última sexta-feira (7), uma audiência pública, proposta pelo vereador Daniel Valença (PT), para discutir sobre o tratamento dos resíduos sólidos na capital do estado. O foco foi esclarecer sobre o futuro do serviço na cidade diante do encerramento do contrato de concessão com a empresa que administra o aterro sanitário, além de medidas para mitigar os impactos do lixo.

O vereador narrou um histórico sobre o serviço na cidade com os contratos de concessão que se estendem há várias gestões. Para ele, o lixão no bairro de Cidade Nova foi reativado em 2019, sob o nome de estação de transbordo, faltando também transparência sobre o funcionamento e gestão do aterro sanitário de Ceará-Mirim.

“O que temos é que o contrato de concessão vai acabar no próximo mês e até agora não teve transparência ou diálogo com a população e o legislativo sobre qual será a política de tratamento dos resíduos sólidos na cidade”, declarou Daniel Valença.

Algumas dúvidas foram levantadas no encontro, como destacou o engenheiro e consultor Aluízio Aguiar: “O ponto mais crucial é que o aterro de Ceará Mirim está a menos de 5 km do aeroporto. Haverá licença de renovação pelo Idema? Haverá segurança de operação aeroportuária? Vai continuar tratando resíduos da mesma forma? Há triagem? Por que não adotar a reciclagem? Resíduo sólido não é mais só lixo, é também dinheiro quando bem manejado.”

Contudo, nenhum representante da gestão municipal ou das empresas que operam na coleta e tratamento do lixo na cidade compareceram. Os participantes da audiência, entre os quais, trabalhadores da reciclagem, ativistas ambientais e especialistas, destacaram que quando bem gerido, o lixo pode trazer benefícios como a conservação da biodiversidade, desenvolvimento e estabilidade econômica, fortalecimento da saúde pública, redução da poluição, podendo ainda mitigar efeitos climáticos.

A professora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Régia Lúcia, avaliou que faltam investimentos e programas para reciclagem e educação ambiental, que poderiam mudar a forma como a população se comporta em relação ao lixo. “Precisa diminuir o que vai para os aterros. Mas as leis que tratam do controle e descarte do lixo ficam só no papel. Existe, mais recente, o Plano de Saneamento Básico que trata da gestão de resíduos sólidos, com metas e prazos. Temos que investir na redução, reutilização e reciclagem e, somente aí, encaminhar ao aterro”, pontuou a professora.

Texto: Cláudio Oliveira
Fotos: Lorena Veríssimo

85% das vítimas de Stalking no Rio Grande do Norte são mulheres

Foto: Marcos Serra Lima/g1

Caracterizado por um conjunto de comportamentos que visam monitorar, controlar, assediar ou intimidar uma vítima, causando sofrimento emocional e psicológico, o “Stalking” é um crime freqüente, mesmo antes da Lei 14.132/21, que inseriu no Código Penal o artigo 147-A, denominado “crime de perseguição”. As vítimas tem sido, em sua maioria, mulheres. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed/RN), no Rio Grande dio Norte foram registrados 327 casos nos primeiros quatro meses deste ano.

Os stalkers podem agir em diversos ambientes, dentro ou fora do mundo virtual, e contra diversas faixas etárias, inclusive, contra menores de idade. Na última quinta-feira (6), por exemplo, um homem de 39 anos foi preso por perseguir uma adolescente todas as vezes em que ela saía da escola, a acompanhado até sua residência em Touros, cidade da região Leste do RN. A jovem chegou a sofrer com transtornos psicológicos e até relatou aos seus familiares o surgimento de pensamentos suicidas. A vítima teve pedido de medida protetiva foi atendido, mas isso não intimidou o agressor, que continuou perseguindo-a. Com isso, teve a prisão preventiva expedida.

Mesmo antes da lei contra o stalking ser sancionada, denúncias contra a prática criminosa eram feitas. A fisioterapeuta Emilly Rachel diz que sofreu uma perseguição obsessiva por pelo menos três meses em 2020. A primeira abordagem do agressor ocorreu onde no ambiente de trabalho. Ele teria agido com simpatia, mas não demorou a mudar o comportamento. “Eu acabei passando meu número, mas disse que não tinha nenhum interesse em relacionamento. Ele passou a me mandar mensagens frequentemente, além de me ligar”, relata.

Mesmo com as negativas, o stalker continuou a mandar mensagens a qualquer hora do dia, insistindo para engatar um relacionamento. Além disso, Emilly também passou a ser observada por ele ao redor do campus, se posicionando nos lugares por onde ela costumava passar.

Ao avisar à segurança do seu local de trabalho, não foi levada a sério por considerarem a atitude do stalker como inofensiva. As perseguições só pararam quando houve o isolamento social em virtude da pandemia da covid-19.

As mulheres representam 85% das vítimas, segundo a Sesed/RN. Para a psicóloga Carol Dias, isto se decorre de questões como as normas de gênero e machismo, já que o stalker, na maioria das vezes, é alguém que não aceita o fim do relacionamento ou a negativa da vítima. Ele não aceita a perda de poder sobre a mulher. Então ele passa a exercer esse poder de outras formas, como aterrorizar a vítima, além de querer saber onde a vítima está ou com quem está, em uma atitude possessiva e de obsessão”, analisa a psicóloga.

Tribuna do Norte