O ator Tony Ramos foi submetido a uma nova cirurgia neste domingo (19), no Hospital Samaritano Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a unidade de saúde, Ramos teve distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos. “O paciente encontra-se bem, acordado e respirando sem o auxílio de aparelhos”, informou o boletim divulgado às 19h.
Na última quinta-feira (16), o ator havia passado por cirurgia para drenar um coágulo, que é uma operação para estancar o sangramento intracraniano. O ator teria sido internado após se sentir mal e chegou a cancelar algumas gravações.
Dois dias depois, no sábado (18), ele recebeu alta do Centro de Terapia Intensiva (CTI) e foi transferido para a unidade semi-intensiva. Ele estava lúcido e apresentava melhora progressiva do quadro.
Os pequenos negócios do setor de Turismo do Rio Grande do Norte passaram de 37.527 para 64.351 nos últimos cinco anos, ou seja, uma expansão de 71,74% desde 2019, segundo a Receita Federal. Só no ano passado, o saldo entre abertura e encerramento de empresas foi de 2.191. Os dados revelados por estudo do Sebrae-RN mostram a força desses empreendimentos para a economia potiguar.
Em 2024, o setor de Alimentação Fora do Lar (Bares, restaurantes e similares) registrou 12.187 empresas ativas, seguido pelo setor de eventos (organização de feiras, congressos, produção musical e fotográfica), com 9.426 empresas. As atividades relacionadas à hospedagem também mostraram fortalecimento, com 1.518 empresas ativas. Os dados também apontam para um aumento na geração de empregos, com um saldo positivo de emprego acumulado de 997 postos de trabalho no setor de bares e restaurantes, e 5.248 no setor de eventos apenas entre 2023 e 2024.
Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
Andei prometendo – e promessa deve ser cumprida – escrever aqui sobre a Cecil Court, ruela de pedestres londrina que é completamente tomada de pequeninas lojas de antiguidades e colecionáveis, livrarias e sebos especializados em primeiras edições, raridades, mapas, gravuras, ilustrações e em temas tão variados como línguas, automóveis, música, numismática, teologia, magia e por aí vai. Essa “ruela cultural”, no miolo turístico da capital do Reino Unido, liga a Charing Cross Road à St. Martin’s Lane, na direção de Covent Garden. Facílimo de achá-la.
Com uma história que retroage ao século XVII, a Cecil Court sempre esteve de alguma forma relacionada às artes. Dizem que o pequeno Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), quando em Londres por volta de 1764-1765, morou lá. Quer mais? Já a primeira livraria parece ter se estabelecido por ali antes da chegada desse morador ilustre, ainda no comecinho do século XVIII, com proprietários de origem francesa.
É claro que a Cecil Court teve suas idas e vindas do ponto de vista arquitetônico. Foi quase reconstruída no tempo de Robert Gascoyne-Cecil (1830-1903), o 3º Marquês de Salisbury e primeiro-ministro do Reino Unido por três vezes (1185-1886, 1886-1892 e 1895-1902). Uma reforma para melhor, como era de praxe à época, com a remoção dos edifícios antigos, substituídos por prédios e lojas melhor construídas, sanitariamente adequadas e de proporções mais atraentes.
Se essa reforma urbanística deu a forma “definitiva” à Cecil Court, depois dela a ligação dessa ruela com as artes não parou de crescer. Já na virada do século XIX para o XX, a Cecil Court esteve fortemente relacionada ao nascimento da indústria cinematográfica britânica. Fornecedores de equipamentos técnicos, produtores e distribuidores estabeleceram-se em seus prédios. Esses “cineastas” pioneiros, alguns dos principais nomes de então, eram os seus “locais”. A ruela era o “coração dessa recém-nascida indústria”, dizem os historiadores.
Foi também por essa época que editoras e livrarias começaram a chegar em grande número à Cecil Court, ainda dividindo espaço com o povo do cinema. Esse boom se deu antes da 1ª Guerra Mundial, certamente. Eram sobretudo comércios de livros especializados, como ainda hoje o são. E foram só crescendo. Ocupando os dois lados da ruela, embora nem todas as lojas sejam livrarias tecnicamente falando. Temos também comércios de outras “curiosidades” ligadas ao que ainda chamamos de cultura.
De toda sorte, para esta crônica, o mais importante é ressaltar a sensação que tive ao voltar à Cecil Court na minha recente viagem em família: ela está quase como eu a deixei. Plena de comércios de livros e assemelhados. Eis uma lista deles extraída da página da Internet criada para a querida ruela dos livros (www.cecilcourt.co.uk): Alice Through The Looking Glass, Art Deco Gallery London, Bryars & Bryars, Coin Heritage, Colin Narbeth & Son Ltd, Daniel Bexfield Antiques, Darnley Fine Art, Goldsboro Books, London Medal Company, Marchpane, Mark Sullivan Antiques & Decoratives, November Books, Panter & Hall, Serhat Ahmet, Stephen Wheeler Medals, Storey’s Ltd, Sworders Fine Art Auctioneers, Tenderbooks, Tindley And Everett, Travis & Emery Music Bookshop e Watkins Books. Pelos nomes, embora em inglês, já dá para saber do que cuidam. Claro, não dá para visitar todos em uma só agradável tarde londrina.
Flanei em Cecil Court com a minha família, como fazia outrora sozinho, de mãos dadas apenas com a saudade de casa. Tiramos fotos. Xeretei algumas vitrines e lojas. O pequeno João a pé, à frente, animado deveras. E, aqui, para finalizar, apenas repito as palavras do grande Graham Greene (1904-1991): “Obrigado, Deus! Cecil Court continua Cecil Court…”
Marcelo Alves Dias de SouzaProcurador Regional da RepúblicaDoutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCLMembro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
O deputado estadual Luiz Eduardo, realizou uma extensa agenda em defesa do turismo do Rio Grande do Norte que culminou com uma audiência pública e visitas aos principais pontos turísticos da cidade. Esse trabalho do deputado Luiz Eduardo, servirá para produção de um documento mapeando os principais gargalos do setor, principalmente no interior.
Além de ser objeto de discursos no plenário da Assembleia Legislativa, chama a atenção da governadora Fátima Bezerra para essa indústria sem chaminé, responsável por milhões de empregos diretos e indiretos no RN.
Ao final da audiência pública, Luiz Eduardo fez uma avaliação desse movimento em defesa do turismo e dos empregos gerados.