Operação Fake PIX: Polícia prende suspeitas de aplicar golpes no interior do RN

Duas mulheres, de 24 e 55 anos, foram presas nesta quarta-feira (21), no âmbito da “Operação Fake PIX”, deflagrada pela Polícia Civil com o objetivo de desarticular uma associação criminosa responsável por aplicar golpes contra estabelecimentos comerciais no município de Santo Antônio, no Agreste Potiguar. Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e os mandados de prisão temporária em desfavor das duas suspeitas. Elas foram detidas em Natal.

A operação chegou à segunda fase e foi deflagrada por policiais civis do 1º Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ) e da 66ª Delegacia de Polícia de Santo Antônio. De acordo com as investigações, as suspeitas integrariam um grupo criminoso que realizava compras em comércios locais utilizando falsos comprovantes de transferência via PIX. Os produtos eram entregues antes que os comerciantes percebessem que os valores não haviam sido creditados nas contas bancárias.

Durante as diligências nas residências das investigadas, as equipes deram cumprimento às ordens judiciais, resultando na prisão temporária das duas mulheres, que foram conduzidas à delegacia para a realização dos procedimentos legais e, em seguida, encaminhadas ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar e localizar outros integrantes do grupo criminoso, bem como apurar a extensão dos prejuízos causados às vítimas.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte reforça a importância da colaboração da população, que pode repassar informações de forma anônima e segura por meio do Disque Denúncia 181.

Dois homens são presos por estupro de vulnerável em Natal

Policiais civis da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal), com o apoio do 1º Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ) e da Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (DEICOT), prenderam, nesta terça-feira (20), dois homens investigados pela prática do crime de estupro de vulnerável. As prisões ocorreram mediante cumprimento de mandados expedidos pela 15ª Vara Criminal de Natal, sendo um de prisão condenatória e outro de prisão preventiva.

O primeiro homem, de 37 anos, foi condenado a 13 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado. Ele foi localizado e preso na capital potiguar. O segundo investigado, de 53 anos, foi preso preventivamente. Ele é suspeito de praticar crimes sexuais contra crianças e adolescentes durante corridas realizadas enquanto atuava como motorista de aplicativo. O homem estava foragido e foi localizado durante diligências das equipes policiais.

Ambos os suspeitos foram conduzidos à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.

A ação contou também com o apoio de policiais civis da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (DECCOR).

Ezequiel afirma que está pronto e preparado, mas é o povo quem deve decidir

Em entrevista concedida ao jornalista Gilson Moura, na rádio Liberdade FM, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza, destacou as ações e entregas realizadas em Parnamirim, além de abordar o atual cenário político do estado.

De maneira serena, mas firme, Ezequiel foi questionado sobre seus planos para o futuro político. Em resposta, afirmou que o verdadeiro líder deve “colocar o ouvido no chão e escutar o tambor”, utilizando uma metáfora indígena para reforçar a importância de ouvir a população antes de tomar qualquer decisão sobre os rumos a seguir.

Durante a conversa, o presidente reafirmou seu compromisso com uma política séria, ética e voltada para o bem comum. “Sempre tive o povo como minha bússola. Faço política com responsabilidade, pensando no bem-estar coletivo”, declarou.

A entrevista completa está disponível clicando AQUI.

Polícia Civil mira facções e prende advogados e servidores em operação contra o crime organizado no RN

PoliciaCivil

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, entre os dias 25 e 30 de abril, a Operação Renorcrim II, com foco no combate a facções criminosas que atuam dentro e fora do sistema prisional. A ação atingiu diretamente estruturas de apoio do crime organizado e teve como alvos advogados, servidores públicos e integrantes de uma facção local.

Ao todo, foram cumpridos 22 mandados judiciais — sendo 7 de prisão, 15 de busca e apreensão e uma prisão em flagrante. A operação foi realizada em oito municípios do RN: Natal, Parnamirim, Macaíba, Riachuelo, Alexandria, Pedro Velho, Lagoa de Velhos e Sítio Novo. Também houve uma prisão em Cachoeirinha (PE), destacando o alcance interestadual da operação.

Durante as diligências, as equipes apreenderam armas, drogas, veículos, dinheiro em espécie e joias, com valor estimado superior a R$ 221 mil, impactando diretamente o financiamento de atividades criminosas.

A Renorcrim II foi coordenada pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) com apoio da Polícia Penal do RN, da Polícia Rodoviária Federal e Militar de Pernambuco, da Delegacia de Narcóticos (DENARC) e da 8ª Delegacia Regional de Alexandria. A operação faz parte de uma estratégia nacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e reforça a articulação entre forças estaduais e federais no enfrentamento ao crime organizado.

Veja o vídeo da operação que foi divulgado no instagram da Policia Civil do RN:

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Mulher que tomou açaí com granola envenenado em Natal recebe alta da UTI 

Segundo Smith, a mãe segue no hospital na ala da enfermaria. Geisa é tia da bebê de oito meses, Yohana Maitê, que também ingeriu o açaí mas não resistiu e faleceu após ser levada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal, no dia 14 de abril.

O caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep/RN), que realizou a coleta de amostras do açaí para exame toxicológico, que constatou a presença de veneno no alimento. A informação foi confirmada à TN pela Polícia Civil.

Relembre o caso

O açaí fez parte de uma série de entregas anônimas enviadas a Geisa em sua residência no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste da capital potiguar. A primeira entrega aconteceu no dia 13 de abril com uma pelúcia e alguns chocolates, além de uma carta com a mensagem: “Depois que te perdi, foi que percebi que te amo”.

“Minha mãe recebeu, na nossa casa, um presente deixado por um motoqueiro. Neste presente havia um urso rosa com alguns chocolates. Além disso, tinha uma carta com uma mensagem pronta. Ela (Geisa) pensou que fosse de algum ex-namorado, então comeu os chocolates, e estava tudo bem”, disse Yago.

Na segunda-feira, dia 14 de abril, Yago contou que a mãe recebeu uma nova encomenda, desta vez com os potes de açaí e alguns chocolates. Ela os guardou no congelador e, posteriormente, à noite, decidiu consumir e dividiu com a sobrinha, Yohana. Depois de alguns minutos, a criança começou a passar mal e foi levada à UPA no bairro Cidade da Esperança, mas não resistiu e faleceu.

Horas após a criança ser socorrida, Geisa também começou a passar mal e foi levada à unidade de emergência. Segundo Yago, a família suspeitou que fosse algo emocional, em decorrência da situação da sobrinha. Após ser medicada no local, ela recebeu alta e retornou para casa.

Uma nova entrega foi realizada na terça-feira (15), desta vez com apenas dois potes de açaí, contendo 200 ml cada. O “presente” foi recebido por uma prima que estava na residência, e Geisa os guardou na geladeira. Após o almoço, ela ingeriu novamente o açaí e começou a passar mal cerca de 15 minutos depois, com sintomas mais graves do que os anteriores.

“Levamos ela para a UPA, e lá ela já estava muito pior. Foi feita a intubação, e, após o médico avaliar seu estado, levantou-se a hipótese de envenenamento. Ele começou a questionar o que minha mãe havia ingerido, e falamos sobre esse açaí. O médico pediu que encaminhássemos o caso ao DHPP e que fosse registrado um Boletim de Ocorrência, pois se tratava de um possível envenenamento”, detalhou Smith.

Tribuna do Norte

Preocupante: Estudantes são inseridos em grupo de WhatsApp com imagens de pornografia; polícia investiga

 

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Vários alunos de escolas privadas de Natal estão sendo inseridos em um grupo de WhatsApp com imagens de pornografia. O caso gera preocupação para famílias e boletins de ocorrência já foram registrados. A Polícia Civil iniciou as investigações.

A mãe de uma aluna de 12 anos, que estuda em uma escola tradicional da capital potiguar, destacou a preocupação. Segundo ela, na unidade, o uso de celular não é permitido. Quando a menina saiu da sala, viu que estava inserida em um grupo intitulado “Adiciona todo mundo q vc conhece”, criado nessa terça-feira (29). No conteúdo, mensagens, fotos, vídeos de pornografia.

Além das mídias, a mãe contou que o grupo ainda tinha uma enquete, que questionava a unidade de ensino em que os participantes estudavam. Até a manhã desta quarta-feira (30), o grupo ainda estava ativo, porém as mensagens foram apagadas.

Em nota, a Polícia Civil informou que o Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV) está acompanhando e apurando os fatos relacionados ao caso. “Com o avanço das investigações, novos esclarecimentos serão prestados à sociedade”, informou.

“Neste momento, para não comprometer o andamento das diligências e evitar a exposição indevida das partes envolvidas, a instituição não pode fornecer mais detalhes”, completou a Polícia Civil na nota.

Caso Bárbara Kelly: PM preso deu tiro de fuzil sem qualquer respaldo legal, conclui DHPP

O policial militar preso temporariamente, na manhã desta quarta-feira (30), é suspeito de ter efetuado um disparo de fuzil que matou a jovem Bárbara Kelly Araújo do Nascimento, 34 anos, em Natal. De acordo com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, o agente disparou em via pública sem qualquer respaldo legal ou indício de confronto armado. A vítima foi morta na comunidade Passo da Pátria, na zona leste da capital, no dia 12 deste mês.

“Foi totalmente assumindo o risco de um resultado gravoso para a população que estava ali. A ação foi inicialmente legítima – [os policiais] foram para uma situação real -, mas com o erro da circunstância que aconteceu no fato, houve esse excesso, e esse excesso é altamente punível”, afirmou o delegado Márcio Lemos, diretor da DHPP.

A ação policial, que culminou na morte de Bárbara Kelly, consistia em uma incursão realizada por quatro agentes da Polícia Militar. Segundo as investigações da DHPP, drogas foram apreendidas, mas não havia armas com os suspeitos. Com isso, foi possível concluir que não houve confronto real no momento da ação. A vítima não tinha nenhuma relação com o caso e estava em frente de casa quando foi atingida pelo disparo fatal.

Ainda de acordo com a DHPP, as investigações estão baseadas em extenso conjunto probatório, incluindo oitivas de testemunhas, laudos periciais e imagens de câmeras de vigilância, permitiram a individualização das condutas dos envolvidos. O trabalho de apuração contou com apoio da própria Polícia Militar e de outros órgãos da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).

A investigação criminal prossegue com o objetivo de apurar outras eventuais responsabilidades. Concomitantemente, a Polícia Militar também prossegue com o Inquérito Policial Militar já instaurado, que apura a conduta dos demais policiais envolvidos na ocorrência.

A Sesed informou que reafirma seu compromisso com a transparência, legalidade e apuração rigorosa de qualquer violação aos direitos humanos, especialmente em ações que envolvam agentes públicos do Estado do Rio Grande do Norte.

Tribuna do Norte