Mais de 10 mil civis foram mortos na Ucrânia desde início da guerra, diz governo

Bombeiros extinguem um incêndio em um prédio residencial destruído por um bombardeio em 20 de julho de 2023, em Mykolaiv, na Ucrânia Valentyna Gurova/Suspilne Ukraine/JSC “UA:PBC”/Global Images Ukraine via Getty Images

Aproximadamente 10.749 civis foram mortos e 15.599 feridos na Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em fevereiro de 2022, de acordo com o Departamento de Crimes de Guerra da Ucrânia no Gabinete do Procurador-Geral. O número de mortos inclui 499 crianças, disse Yuriy Belousov, chefe do Departamento de Crimes de Guerra da Procuradoria-Geral da Ucrânia, em entrevista à agência de notícias Interfax-Ucrânia.

Assim que os territórios ocupados da Ucrânia forem libertados, espera-se que o número de mortos “aumente muitas vezes”, disse ele. “Acho que haverá dezenas de milhares de mortos apenas em Mariupol”, disse Belousov.

Os números da Procuradoria-Geral da República são semelhantes aos de organizações internacionais como as Nações Unidas, acrescentou. Em 7 de julho, a ONU informou que havia confirmado a morte de “mais de 9.000 civis, incluindo mais de 500 crianças”, mas que o número real deve ser maior. Belousov também disse que sua equipe registrou 98 mil crimes de guerra cometidos por forças russas na Ucrânia desde a invasão.

Por www.cnnbrasil.com.br

Menina de 13 anos protegeu irmãos perdidos na selva por 40 dias

Foto: reprodução

A criança indígena Lesly Jacobombaire Macutuy, de 13 anos, protegeu e cuidou dos três irmãos mais novos durante os 40 dias que eles ficaram perdidos na selva da Amazônia colombiana.

Além de Lesly, Solecni Ranoque Mucutuy, de 9 anos, Tien Noriel Ronoque Mucutuy, de 4 anos, e Cristian Neryman Ranoque Mucutuy, um bebê que completou um ano enquanto estava perdido, são do povo indígena Uitoto e foram resgatados de helicóptero por causa das dificuldades para pousar no meio da floresta.

A mãe deles, Magdalena Mucutuy Valencia, morreu no acidente aéreo junto com outros dois passageiros adultos: o piloto Hernando Murcia Morales e o líder indígena Yarupari Herman Mendoza Hernández.

“Precisamos reconhecer não apenas a coragem de Lesly, mas também sua liderança. Foi por causa dela que os três irmãos puderam sobreviver. Com seus cuidados, com o conhecimento da selva”, disse o ministro da Defesa da Colômbia, disse Iván Velásquez.

O presidente do país, Gustavo Petro afirmou neste sábado (10) que “foi a sabedoria das famílias indígenas, de viver na selva, que salvaram eles”.

Petro disse que as crianças estavam todas juntas quando foram encontradas e que elas são exemplo de “sobrevivência total que será lembrado na história”.

“Eles são filhos da selva e agora são filhos da Colômbia”, acrescentou.

As autoridades conseguiram localizar as crianças depois de ouvir o choro do bebê, segundo o líder indígena Lucho Acosta, que ajudou nas buscas.

“Eles estavam muito fracos, podíamos encontrá-los ouvindo os gritos do mais novo, mas estavam muito cansados, não estavam mais em movimento, como nas primeiras semanas”, disse Acosta à CNN.

O Antagonista

Ucrânia: inundação causa a morte de mais de 200 animais em zoológico

Maxar Technologies/REUTERS

Um zoológico localizado na região da Ucrânia ocupada pela Rússia foi inundado nesta terça-feira (6) devido à destruição da represa  de Nova Kakhovka. O incidente resultou na morte de pelo menos 200 animais. De acordo com os representantes do local, que compartilharam a informação por meio das redes sociais, apenas patos e cisnes sobreviveram à inundação.

Olena Navrotska, responsável pelo parque, expressou sua incerteza sobre a sobrevivência de outros animais além das aves. A torrente de água que invadiu o zoológico trouxe grandes preocupações sobre o destino de espécies como macacos, guaxinins, burros, pôneis, porcos-espinhos, tartarugas, entre outros. A situação atual e o estado desses animais ainda são desconhecidos.

A destruição da represa tem causado inundações em várias localidades ao longo das margens do rio Dnipro. O zoológico, situado na cidade de Nova Kakhovka, próxima à barragem e à usina hidrelétrica, foi uma das primeiras áreas atingidas pela enchente.

Em Kherson, o microdistrito de Korabel testemunhou um aumento de dois metros e meio no nível da água, próximo ao porto fluvial. Os distritos de Antonivskyi e Sadivskyi também estão sofrendo com inundações. A situação obrigou a população a evacuar vacas, cachorros, cabras e outros animais para regiões mais elevadas, em busca de segurança.

As operações de evacuação de pessoas e animais estão ocorrendo em ritmo acelerado, devido à previsão de que a massa de água continue crescendo e cause mais destruição na região. Até o momento, mais de mil pessoas já foram retiradas dos assentamentos ao longo do trecho sul do rio Dnipro.

Anteriormente, o presidente Volodymyr Zelensky informou, por meio do aplicativo Telegram, após uma reunião de emergência do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, que aproximadamente 80 assentamentos estão localizados na zona de inundação. Ele enfatizou a importância de abastecer todas as cidades e aldeias da região com água, delineando o cronograma dos eventos em andamento. A prioridade é garantir a segurança das pessoas afetadas e fornecer-lhes os recursos necessários.

Número de brasileiros morando no exterior cresceu quase 40% nos últimos 12 anos

Foto: Reprodução

O número de brasileiros que moram fora do país cresceu cerca de 38% nos últimos doze anos. Em 2009, a comunidade brasileira no exterior era de pouco mais de 3 milhões. Dois anos atrás, o número saltou para 4,4 milhões, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores. O Itamaraty informou que os índices são apenas estimados, uma vez que o registro consular de nacionais no exterior não é obrigatório.

Entre os cinco países com maior número de brasileiros, estão os Estados Unidos, com 1,9 milhão; Portugal, com 275 mil; Paraguai, com 245.850; Reino Unido, com 220 mil; e Japão, com cerca de 206 mil.

Para o economista Riezo Almeida, a quantidade de brasileiros que moram no exterior tem uma relação com o desempenho das taxas de desemprego e PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil. Em 2020, por exemplo, o recuo da soma dos bens e serviços produzidos no país e um elevado índice de desocupação podem ter contribuído para o aumento de saídas do país.

Por R7

 

O vulcão Etna entrou de novo em erupção

As cinzas do vulcão Etna cobriram os céus e as ruas da Catânia – Direitos de autor screenshot via AP

O vulcão mais ativo da Europa voltou a entrar em erupção no domingo, lançando cinzas sobre a cidade e obrigando ao encerramento do aeroporto.  Nada de novo para a maioria dos habitantes locais, que estão habituados a viver com o vulcão e as suas cinzas.

Massimo Padalino, operador turístico no Monte Etna, comenta a propósito das cinzas: “São longas e têm três a quatro centímetros de espessura, mas felizmente são leves porque são escórias. O Etna está a fazer-se sentir novamente, como de costume”. O mau tempo que está a assolar a ilha da Sicília impede uma visão clara da cratera do Etna, que se encontra a cerca de 3300 metros acima do nível do mar. 

Esta manhã, o Aeroporto da ilha informou através do Twitter que os voos de e para Catânia, foram retomados com limitações e poderão sofrer atrasos. A última vez que o vulcão entrou em erupção foi no início de 2021, tendo ficado várias semanas acordado.

Veja o vídeo abaixo:

Fonte: www.pt.euronews.com

Polêmico leilão de jóias compradas com “dinheiro nazi”

 

A Christie’s está a ser pressionada para cancelar a venda das jóias da colecção de Heidi Horten. As peças foram compradas pelo marido, um alemão que construiu um império no retalho, em grande medida a partir de grandes armazéns e outros bens comprados a judeus que fugiam da perseguição nazi.

A leiloeira diz que as jóias foram todas compradas a partir do início dos anos 70 até ao ano passado, quando Heidi Horten morreu. Mas o rabino Abraham Cooper, do Centro Simon Wiesenthal, considera que a leiloeira não fez o que podia fazer.

“Em primeiro lugar, se a Christie’s quer fazer o que está certo, e deve fazê-lo, tem de suspender a venda, suspendê-la agora, antes que esteja concluída. Em segundo lugar, devem fazer um esforço – agora que vivemos no mundo das redes sociais, não deve ser assim tão difícil fazer um esforço global para tentar identificar os legítimos herdeiros destes objectos,” afirma Abraham Cooper.

O marido de Heidi Horten, Helmut, juntamente com parceiros comerciais, comprou a primeira loja, em 1936, a proprietários judeus. 

Peter Hoeres, um historiador da Universidade de Würzberg, na Alemanha, escreveu um estudo encomendado por Heidi Horten sobre o império comercial do marido. De acordo com a investigação que dirigiu, Helmut Horten tornou-se membro do partido nazi em 1937e despediu alguns empregados judeus para cumprir a lei nazi. Conta que também se diz que “tentou ajudar” alguns judeus e que, por vezes, “gozou” com os líderes nazis, o que terá levado a ser expulso do partido em 1944.

“Não houve confisco. Ele comprava, mas, com certeza, lucrava. Aproveitou-se das más circunstâncias, da pressão (para venderem as suas lojas e emigrarem) sobre os proprietários judeus”, diz.

A venda desta coleção de jóias surge num momento em que o debate sobre a restituição de património está mais vivo do que nunca. A leiloeira diz que vai doar os lucros a programas de educação sobre o Holocausto.

“As actividades comerciais do Sr. Horten durante a Segunda Guerra Mundial estão bem documentadas, e isso é algo que a Christie’s considerou cuidadosamente quando apresentou esta colecção. E aceitámos esta colecção no pressuposto de que 100% das receitas da venda final reverterão para causas filantrópicas,” justifica Max Fawcett, chefe do departamento de joalharia da Christie’s, em Genebra. 

A cidade suíça vai ser palco de um leilão presencial no próximo sábado, mas a venda já começou online. Prevê-se que o leilão venha a render mais de 150 milhões de euros.

Fonte: www.pt.euronews.com

Trump é condenado por abuso sexual e difamação; ex-presidente dos EUA deverá pagar indenização de mais de US$ 5 milhões

Foto: GETTY IMAGES

Um júri federal em Manhattan chegou a um veredicto no julgamento de agressão civil e difamação contra Donald Trump apresentado pela escritora e jornalista E. Jean Carroll. Trump foi condenado por abuso sexual e difamação e deverá pagar cerca de US$ 5 milhões em danos compensatórios e punitivos.

O júri de seis homens e três mulheres deliberou por pouco mais de duas horas e meia. Carroll alega que Trump a estuprou em meados da década de 1990, e depois a difamou anos depois, quando ela tornou as acusações públicas.

Trump, que nega as acusações, não se defendeu e acabou optando por não testemunhar. O ex-presidente disse que Carroll “não fazia seu tipo” e sugeriu que ela estava inventando a história para aumentar as vendas de seu livro.

Os jurados deliberaram para decidir se as ações de Trump configuravam estupro, abuso sexual ou toque forçado, qualquer um dos três se enquadraria na alegação de agressão de Carroll. Eles não consideraram que as provas configuravam estupro, e decidiram condená-lo por abuso sexual.

Eles foram questionados separadamente sobre o processo de difamação. Por se tratar de um caso civil, Trump não enfrenta consequências criminais. Carroll buscava compensação monetária não especificada.

CNN Brasil