11 de Setembro: após 22 anos, relembre o atentado às Torres Gêmeas

O ataque às Torres Gêmeas, em Noca York, no dia 11 de setembro de 2001, deixou cerca de 3 mil mortos e mais de 6 mil feridos (AFP)

Há exatos 22 anos, em 11 de setembro de 2001, o mundo ficou estarrecido com um dos maiores ataques terroristas da história moderna. Quatro aviões, no espaço aéreo dos Estados Unidos, foram sequestrados por extremistas islâmicos e jogados contra prédios-símbolo do poder americano. Os choques mais impactantes foram quando dois deles explodiram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York. 

A barbárie suicida foi de autoria da rede terrorista Al-Qaeda, sob o comando de Osama Bin Laden, e deixou aproximadamente 3 mil mortos, além de mais de 6 mil feridos.

Outra aeronave comercial foi lançada ao Pentágono e deixou 184 mortos, e a última caiu na Pensilvânia, causando 44 mortes (cerca de vinte pessoas sobreviveram e foram retiradas vivas dos escombros). Todo o atentado teria durado uma hora e 46 minutos.

Segundo o relatório final da Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas nos Estados Unidos, divulgado três anos depois, o governo dos Estados Unidos estava “despreparado” e agiu no improviso no momento do atentado terrorista. “Naquele dia de setembro, nós estávamos despreparados. Não percebemos a magnitude da ameaça que estava se formando na época. Como detalhamos em nosso relatório, houve uma falha de política, de administração, de capacidade e -acima de tudo – uma falha de imaginação”, diz o documento.

O relatório aponta que houve falha no controle da entrada dos terroristas, falta de inclusão de suspeitos terroristas em listas de proibição de voos nos EUA e ausência de alerta após prisão de um terrorista. “O governo dos Estados Unidos simplesmente não foi ativo o suficiente no combate à ameaça terrorista antes do 11 de setembro. Muito da nossa resposta no dia 11 de setembro foi improvisada e ineficiente”, pontua a Comissão. 

Além disso, o relatório destaca que o atentado causou “traumas insuportáveis”: “Em 11 de setembro de 2001, 19 homens armados com facas, estiletes e gás de pimenta penetraram os sistemas de defesa da nação mais poderosa do mundo. Eles causaram traumas insuportáveis no nosso povo e viraram a ordem internacional de cabeça para baixo.”

Impactos

De acordo com a União Geofísica Americana, o impacto dos aviões causaram abalos sísmicos de 0,9 a 2,3 de magnitude na escala Richter. Um terceiro prédio também teria caído por conta de falhas estruturais geradas por um incêndio de sete horas — causados pela queda das torres. 

Possíveis outros alvos

Conforme relatos colhidos pela Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas nos Estados Unidos, é possível perceber que os passageiros de um avião tentaram invadir a cabine e isso fez com que os terroristas derrubassem a aeronave antes. Até hoje não se sabe ao certo qual era o alvo da aeronave, mas acredita-se que poderia ser a Casa Branca ou o Capitólio.

Memória

Nesta segunda-feira (11/9), o governo dos Estados Unidos realiza uma solenidade em memória das vítimas do atentado terrorista. Pelas redes sociais, o presidente Joe Biden comentou sobre a data. “O 11 de Setembro é um dia não apenas para ser lembrado, mas um dia de renovação e determinação para todos os americanos – na nossa devoção a este país, aos princípios que ele incorpora, à nossa democracia. É isso que devemos uns aos outros. E o que devemos às futuras gerações de americanos.” 

As informações são do Correio Braziliense. 

Potiguares viveram tensão no Marrocos durante terremoto nessa sexta (8)

Equipe de potiguares do Geoparque Seridó no Marrocos, onde um terremoto deixou mais de mil mortos – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um grupo de quatro pesquisadores potiguares vivenciou o momento de tensão na noite da última sexta-feira, quando um forte terremoto, de magnitude 6,8 na Escala Richter, atingiu algumas cidades do Marrocos, deixando uma onda de mais 1.000 pessoas mortas. Os potiguares são pesquisadores do Geoparque Seridó, e estão na cidade de Marrakesh, desde a última quarta-feira (6), onde participavam da X Conferência de Geoparques Mundiais da Unesco.

Apesar do susto, os potiguares estão bem e seguros. A informação sobre o estado deles foi divulgada no perfil oficial do Geoparque Seridó nas redes sociais. O grupo é comandado pelo professor Marcos Nascimento, do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e coordenador científico do Seridó Geoparque Mundial da Unesco. Além de Nascimento, estão lá também representando o geoparque potiguar, a diretora executiva do consórcio público, Janaína Medeiros; o coordenador científico adjunto, Matheus Silva; e o diretor de divulgação, Silas Costa. Todo são egressos dos cursos de Geologia e Turismo da UFRN.

Onda de destruição registrada pelo potiguar Silas Samuel, do Geoparque Seridó – Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Além do grupo potiguar, outras quatro comitivas estão em Marrakesh para o mesmo evento, representando os geoparques Araripe-CE, Caminhos dos Cânions do Sul-RS/SC, Caçapava-RS e Quarta Colônia-RS.

A nota, divulgada no fim da noite de ontem, diz que toda a comitiva brasileira em Marrakesh para participação da Conferência, está segura e e encontra-se bem.

Fonte: www.novonoticias.com.br

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Buscas por brasileiro condenado à prisão perpétua e foragido nos EUA fecham atração turística país; recompensa sobe para R$ 100 mil

Foto: Divulgação/Chester County Government

Uma atração turística nos Estados Unidos (EUA) foi fechada “até segunda ordem” após o brasileiro Danilo Cavalcante, condenado à prisão perpétua no país, ser flagrado por um morador próximo ao local.

O brasileiro foi visto pela segunda vez próximo ao jardim botânico Longwood Gardens, nesta quinta-feira (7/9), segundo o tenente-coronel da Polícia Estadual da Pensilvânia, George Bivens, que comanda a busca pelo fugitivo prisioneiro. Os jardins são atração turística da cidade de Longwood, no condado de Chester, na Pensilvânia.

Com informações de Metrópoles e Jovem Pan

Avião de Prigozhin que caiu na Rússia era da Embraer; pelas normas, Brasil poderia participar de investigação

O avião onde estava o fundador do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi produzido pela empresa Embraer, símbolo da aviação brasileira nas últimas décadas. O modelo era da família Legacy e o número de série era RA-02795. O avião caiu em um assentamento na cidade russa de Tver. Havia 10 pessoas a bordo – todas morreram. Dados de rastreamento do FlightRadar24 – um popular site de rastreamento de voos – não mostram de onde o jato partiu. Os registros estão inacessíveis,

Hoje cedo ele apareceu perto de Moscou, onde subiu a uma altitude de quase 29 mil pés (cerca de 8.800 metros) antes que os dados mostrassem que ele caiu repentinamente. O avião está registrado na Autolex Transport, empresa que o governo dos Estados Unidos vinculou a Yevgeny Prigozhin. Os dados mostram que a aeronave fez várias viagens nos últimos meses, sempre com saída ou chegada em Moscou e São Petersburgo. O avião também foi retratado pelos meios de comunicação locais na Bielorrússia, onde especula-se que o grupo Wagner esteja sediado atualmente.

Dados do site PlaneSpotters, que congrega informações sobre aeronaves, apontam que o avião de Prigozhim foi fabricado há 16 anos em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, onde fica a sede da Embraer. A BBC News Brasil procurou a Embraer, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Como regra da aviação internacional, a empresa deve participar das investigações das causas do acidente.

Fundada em 1969, durante a ditadura militar, a Embraer chegou a ser a terceira maior exportadora do Brasil e modelo em inovação. Mas ao longo de quase cinco décadas, a empresa enfrentou altos e baixos e já esteve à beira da falência. Tendo sido por décadas uma empresa estatal, a Embraer foi privatizada em 1994, durante o governo Itamar Franco.

Em 2018, durante nova crise financeira, a empresa anunciou um acordo com a americana Boeing, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, que iria adquirir grande parte da empresa brasileira. O acordo, no entanto, foi rompido em abril de 2020.

Normas de investigação

Por ser o país onde o avião foi projetado e produzido, o Brasil teria o direito de nomear representantes para participar da investigação sobre as causas do acidente. Isso é determinado pelas normas da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês). A participação, porém, não é obrigatória pelas normas da entidade.

O país precisa, no entanto, fornecer quaisquer documentos sobre a aeronave que investigadores estrangeiros considerem relevantes para esclarecer os acontecimentos. Consultado pela BBC News Brasil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, ainda não se pronunciou sobre o caso.

O órgão é indicado na documentação da ICAO como a autoridade brasileira “de contato” em casos de investigação de acidentes aéreos.

O que se sabe sobre o acidente?

 

Yevgeny Prigozhin — Foto: Reuters
Yevgeny Prigozhin — Foto: Reuters

Segundo as autoridades russas, todas as 10 pessoas – sete passageiros e três tripulantes – a bordo do jato particular pertencente Prigozhin morreram quando a aeronave caiu perto da cidade de Tver. Autoridades russas confirmaram que Prigozhin estava a bordo do avião. Anteriormente, um canal do Telegram ligado ao grupo Wagner, o Gray Zone, afirmou que o jato foi abatido pelas defesas aéreas na região. Todos os corpos foram encontrados até o momento no local do acidente, segundo o governo russo.

Imagens autenticadas pelo serviço de checagem BBC Verify mostram o momento em que um avião pega fogo após cair do céu perto do povoado de Kuzhenkino, em Tver. Ontem, Prigozhin havia divulgado seu primeiro discurso em vídeo desde seu motim fracassado na Rússia. O vídeo indicava que ele estava na África e foi postado em canais do Telegram ligados ao grupo.

As imagens mostram Prigozhin em traje de combate, dizendo que o grupo está tornando a África “mais livre”. A BBC não conseguiu confirmar onde o vídeo foi gravado. Acredita-se que o grupo Wagner tenha milhares de combatentes no continente, onde tem interesses comerciais lucrativos.

Prigozhin foi um principais personagens da invasão russa à Ucrânia ao comandar, à frente do exército privado de mercenários, uma rebelião de curta duração contra o governo russo no início de junho.

Durante meses, o nome de Prigozhin foi associado ao papel cada vez mais central que seu grupo mercenário está desempenhando na guerra na Ucrânia. Ele recrutou milhares de criminosos nas prisões da Rússia – não importando quão graves tenham sido os crimes dos condenados, desde que eles concordem em lutar na Ucrânia.

Antes de a Rússia iniciar o que se tornou o pior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, Prigozhin foi acusado de se intrometer nas eleições americanas e de expandir a influência russa na África. Após uma dura troca de acusações, o grupo Wagner e o governo russo romperam relações.

Na manhã do dia do golpe fracassado, em 24 de junho, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou Prigozhin de “traição” e de lhe dar “uma facada nas costas”. Depois de um acordo para encerrar o impasse, as acusações contra ele foram retiradas e houve uma oferta para que ele se mudasse para Belarus.

Confira o vídeo aqui!

Por G1

Família entra no mar por 5 horas para fugir de incêndio no Havaí; veja o vídeo

Adolescente registra desespero da família para escapar de incêndios no Havaí – Crédito: Reprodução/Noah Tomkinson

Um adolescente de 19 anos gravou um vídeo de sua família se protegendo na água do mar durante o incêndio que destruiu a cidade de Lahaina, no Havaí, no último dia 8 de agosto. A família conseguiu escapar com vida após cinco horas no mar, enquanto o fogo descontrolado consumia a cidade.

Noah Tomkinson, nome do garoto que fez as filmagens, e sua família estavam em casa quando viram as chamas se aproximando. Em um primeiro momento, todos eles tentaram deixar a cidade de Lahaina de carro, mas não conseguiram ter êxito e depois, entraram na água.

Número de mortos nos incêndios no Havaí passa de 100

O governador do Havaí, Josh Green, informou na última quarta-feira (16) que o número de mortos nos incêndios florestais que atingiram o arquipélago norte-americano subiu para mais de 100. Em um discurso, o político revelou que a quantidade de óbitos chegou a 106, mas o número poderá subir ainda mais nas próximas horas.

As autoridades havaianas afirmaram que as equipes de resgate cobriram pouco mais de um quarto da área de busca. Incêndio mais mortal em um século nos Estados Unidos, o fogo destruiu quase totalmente a cidade de Lahaina, na costa oeste de Maui.

Veja o vídeo:

Fonte: www.terra.com.br

Tristeza: sobe para 55 o número de mortos em incêndios florestais no Havaí

Foto: Divulgação/ Reprodução

Subiu para 55 o número de mortos nos incêndios florestais na ilha de Maui, no Havaí. A informação foi divulgada por autoridades norte-americanas, nesta sexta-feira (11), que continuam auxiliando nos trabalhos de emergência no local. Ao todo, mil imóveis foram destruídos, resultando na evacuação de mais de 11 mil pessoas.

Nesta manhã, o governador do Havaí, Josh Green, visitou Maui para ver o tamanho da destruição causada pelo fogo. Pelas redes sociais, o político afirmou que o incêndio foi provavelmente o maior desastre natural da história do estado. “Vai levar muito tempo para se recuperar disso, mas nos uniremos como uma comunidade”, frisou.

Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, a combinação de vegetação seca, baixa umidade e ventos fortes foi o que levou a ilha às cinzas. Muitos moradores e turistas foram pegos de surpresa e, no desespero, se jogaram no mar para fugir do fogo. O presidente Joe Biden declarou estado de catástrofe no estado.

Com informações do SBT News

Turistas são retirados da Torre Eiffel após ameaça de bomba

Foto: Pixabay

A polícia francesa esvaziou e fechou o acesso à Torre Eiffel, um dos monumentos mais visitados do mundo, em Paris, após uma ameaça de bomba neste sábado. O incidente ocorre no momento em que a capital francesa se prepara para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, no ano que vem.

É um procedimento normal nesse tipo de situação, embora seja raro — declarou uma porta-voz do órgão que administra o monumento, informando que especialistas em bombas estavam vasculhando a área, incluindo um restaurante que fica em um dos andares da Torre.

andares da Torre.

Foto: Miguel Medina/AFP

A Torre Eiffel atraiu 6,2 milhões de pessoas no ano passado. O local tem uma estação policial na base de um dos pilares e conta com monitoramento por câmeras. Em 2019, a torre foi esvaziada e ficou fechada depois que um homem escalou as estruturas de ferro sem equipamentos de segurança. Ele foi preso pela polícia depois de chegar ao topo do monumento.

O Globo