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URGENTE! Ditador sírio Bashar al-Assad está em Moscou e recebeu asilo do governo de Putin

Bashar al-Assad está em Moscou e recebeu asilo do governo de Vladimir Putin, segundo informações da mídia estatal russa Tass. “Assad e sua família chegaram a Moscou. A Rússia, por razões humanitárias, concedeu-lhes asilo”, disse uma fonte do Kremlin à Tass. A notícia veio à tona depois que rebeldes sírios anunciaram, também neste domingo (8), a captura de Damasco, capital da Síria, e a queda do governo do país — comandado por Bashar al-Assad desde 2000.

Segundo o grupo dos rebeldes sírios, a ofensiva que durou menos de duas semanas foi iniciada porque a população do país estava “cheia de 50 anos do regime de Assad”. Os últimos 24 anos foram sob o controle de Bashar al-Assad, tendo como marco em sua história mais recente a repressão violenta a revolta pró-democracia em 2011, no contexto da Primavera Árabe — em que levantes populares ocorreram no Oriente Médio e no Norte da África.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), órgão de monitoramento da guerra com sede no Reino Unido, apontou, neste domingo, que al-Assad fugiu do país após a entrada dos rebeldes na capital. Sua saída do poder marca também o fim de sua família no comando da Síria. O presidente assumiu o posto em 2000 no sucessão de seu pai, o general Hafez al-Assad, que governava desde 1971.

Bashar al-Assad chegou ao poder na Síria após um acontecimento em sua família que mudou o curso do que seu pai tinha planejado para sua sucessão. Em 1994, um acidente de trânsito em Basileia de seu irmão mais velho, Bassel, que estava destinado ao poder.

À época, al-Assad já era formado em Oftalmologia no Reino Unido, pela Western Eye Hospital, e vivia em Londres, para onde se mudou em 1992 após se formar na Universidade de Damasco. Na cidade inglesa conheceu a esposa, Asma al-Akhras, uma sírio-britânica que trabalhava na cidade para a JP Morgan.

Após a morte do irmão, al-Assad ingressou no exército e concluiu o curso militar, antes de entrar nos assuntos políticos com o pai. Hafez al-Assad estava no comando do Partido Baath, após afastar a liderança em um golpe, em 1966. O partido, criado em 1947 num contexto de pan-arabismo, se fundiu, seis anos depois, com o Partido Socialista Árabe e ganhou popularidade entre intelectuais, camponeses e minorias religiosas. Foi em 1963 que o Baath tomou o poder na Síria por meio de um golpe militar.

O Globo

Austrália aprova lei inédita no mundo para proibir redes sociais a menores de 16 anos

Foto: Agência Brasil

O parlamento da Austrália aprovou uma lei inédita no mundo que proíbe o uso de redes sociais por adolescentes menores de 16 anos, notificando as empresas de tecnologia para reforçar a segurança antes de uma data limite que ainda não foi definida.

O Senado aprovou a proibição das mídias sociais na noite desta quinta-feira (28), o último dia de sessão do ano, após meses de intenso debate público e um processo parlamentar apressado que viu o projeto de lei ser apresentado, debatido e aprovado em uma semana.

De acordo com a nova lei, as big techs devem tomar “medidas razoáveis” para impedir que usuários menores de idade acessem serviços de mídia social ou enfrentarão multas de quase 50 milhões de dólares australianos (R$ 193 milhões).

É a resposta mais dura do mundo até agora para um problema que viu outros países imporem restrições, mas não responsabilizarem empresas por violações de uma proibição nacional.

Espera-se que a proibição se aplique ao Snapchat, TikTok, Facebook, Instagram, Reddit e X, mas essa lista pode se expandir.

O primeiro-ministro Anthony Albanese disse aos legisladores que “todo governo sério” estava lidando com o impacto das mídias sociais sobre os jovens, e os líderes com quem ele conversou aplaudiram a iniciativa da Austrália sobre o assunto.

“Sabemos que a rede social pode ser uma arma para bullyers, uma plataforma para pressão dos pares, um impulsionador de ansiedade, um veículo para golpistas. E o pior de tudo, uma ferramenta para predadores online”, ele disse ao Parlamento na segunda-feira.

Defendendo o limite de idade de 16 anos, Albanese disse que as crianças nessa idade são mais capazes de identificar “fakes e o perigo”.

O projeto de lei foi apoiado pela maioria dos membros do principal partido de oposição da Austrália, o Partido Liberal, com a senadora liberal Maria Kovacic que o descreveu como um “momento crucial em nosso país”.

“Traçamos uma linha na areia. O enorme poder das big techs não pode mais permanecer sem controle na Austrália”, ela disse quinta-feira antes da votação.

Mas o projeto encontrou forte oposição de alguns independentes e partidos menores, incluindo a senadora dos Verdes Sarah Hanson-Young, que acusou os principais partidos de tentarem “enganar” os pais australianos.

“Este é um desastre se desenrolando diante dos nossos olhos”, ela disse. “Você não poderia inventar essas coisas. O primeiro-ministro diz que está preocupado com as redes sociais. O líder da oposição diz: “Vamos proibi-las.”

“É uma corrida para o fundo do poço para tentar fingir quem pode ser o mais durão, e tudo o que eles conseguem é empurrar os jovens para um isolamento ainda maior e dar às plataformas a oportunidade de continuar a liberdade para todos, porque agora não há responsabilidade social necessária.

“Precisamos tornar as redes sociais mais seguras para todos.”

Um processo apressado

O governo enfrentou críticas consideráveis ​​pela rapidez da legislação.

Um inquérito do comitê do Senado sobre o projeto de lei permitiu submissões dos congressistas por apenas 24 horas antes de uma audiência de três horas na segunda-feira.

O relatório do inquérito foi divulgado na terça-feira, e o projeto de lei foi aprovado pela Câmara na quarta-feira – 102 votos a 13 – antes de avançar para o Senado.

Mais de 100 submissões foram feitas e “quase todos os proponentes e testemunhas expressaram sérias preocupações de que um projeto de lei dessa importância não teve tempo suficiente para uma investigação e um relatório completos”, disse o comitê em seu relatório.

No entanto, o comitê recomendou que o projeto de lei fosse aprovado com algumas mudanças, incluindo a proibição do uso de documentos governamentais, como passaportes, para verificar a idade dos usuários.

Em suas alegações, as empresas de tecnologia levantaram questões sobre a lei, apontando argumentos dos oponentes sobre riscos à privacidade e os perigos para as crianças que burlam a proibição.

A Snap, cujo aplicativo de mensagens Snapchat é popular entre crianças, disse que a “verificação de idade no nível do dispositivo” era a “melhor opção disponível”.

A X, de propriedade do bilionário Elon Musk, disse que a plataforma “não era amplamente utilizada por menores”, mas expressou preocupação sobre o impacto da lei em sua liberdade de expressão.

A Meta, dona do Facebook e do Instagram, disse que investiu constantemente em ferramentas para tornar a plataforma mais segura e recomendou “fortemente” que o governo esperasse pelos resultados dos testes de garantia de idade, que são esperados para o ano que vem.

A petição da Meta dizia que excluir o YouTube e os jogos online da proibição era “fatal” para seu propósito, porque eles oferecem “benefícios e riscos semelhantes” aos de outras plataformas sujeitas à proibição.

Apesar dessas objeções, pesquisas sugerem que os australianos apoiam a lei.

Uma pesquisa da YouGov realizada neste mês mostrou que 77% dos australianos apoiam a proibição de menores de 16 anos.

A pesquisa foi realizada na segunda metade deste mês e buscou as opiniões de 1.515 pessoas com uma margem de erro de 3,2%.

Agora que a lei foi aprovada, espera-se que a consulta ocorra antes que o governo estabeleça uma data de desligamento. Depois disso, todas as crianças menores de 16 anos com contas em plataformas de mídia social sujeitas à proibição terão suas contas desativadas.

Pais e filhos não serão penalizados por desrespeitar a proibição, mas as empresas precisarão mostrar que tomaram medidas razoáveis ​​para manter usuários menores de idade afastados.

Fonte: CNN

Prisão de Putin no Brasil enfrentaria um vácuo legal e dependeria de decisão judicial

Foto: EFE/EPA/VYACHESLAV PROKOFYEV/SPUTNIK/KREMLIN POOL

Um eventual pedido do Tribunal Penal Internacional (TPI) ao Brasil para prender o ditador russo Vladimir Putin, pelos sequestros de quase 20 mil crianças em território ocupado na Ucrânia e envio para adoção por famílias russas, poderia passar por dificuldades de execução devido à ausência de uma lei no país para regulamentar o procedimento.

Embora Putin negue, analistas ocidentais e a inteligência ucraniana não descartam a possibilidade de que ele tente vir ao Brasil para participar do encontro do G20 (o grupo das maiores economias do mundo) em novembro, no Rio de Janeiro.

Caso o russo viesse ao país, sua prisão, já determinada pelo TPI, deveria ser autorizada por um juiz federal de primeira instância, conforme definido em 2020 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, como ainda não há lei específica sobre a questão, o magistrado teria de decidir, inclusive sobre eventuais pedidos de soltura, com base em analogias e princípios do direito penal e internacional que considerasse aplicáveis ao caso.

O Brasil aderiu em 2002 ao Estatuto de Roma, que criou o TPI, sediado em Haia, na Holanda, mas até hoje o Congresso não aprovou uma lei para detalhar como essa e outras medidas de cooperação seriam concretizadas. O TPI, também conhecido como Corte de Haia, define crimes de dimensão internacional, como os crimes de guerra e contra a humanidade, genocídio, apartheid, tortura e desaparecimento forçado.

Ele foi criado para punir pessoas – principalmente autoridades – que agridem de forma grave os direitos humanos de populações locais, e ficam impunes em seus países de origem. As nações que aderiram ao Estatuto de Roma, como o Brasil, se comprometeram a colaborar, e daí a obrigação de que executem prisões determinadas pelo TPI.

No ano passado, Putin tornou-se alvo de um mandado de prisão internacional expedido pelo TPI. O presidente da Rússia foi considerado responsável pela deportação de ao menos 19 mil crianças ucranianas que viviam em territórios temporariamente ocupados pela Rússia. Posteriormente, elas foram adotadas à força por famílias russas. A maioria dos pais ucranianos não sabe o paradeiro dos filhos que foram vítimas do crime.

A rigor, se Putin pisar num território de um país signatário do Estatuto de Roma, esse país é obrigado a prendê-lo e entregá-lo ao TPI. Como mostrou a Gazeta do Povo em abril, o Brasil tentou aprovar, junto às Nações Unidas, uma regra de imunidade para chefes de Estado de países não signatários do Estatuto de Roma.

Na prática, o objetivo seria que líderes de países que não aderiram à criação do TPI, como Putin, não corressem risco de serem presos por aqueles que se comprometeram com o tribunal internacional, caso do Brasil. Seria uma brecha para que ele pudesse desembarcar no Rio de Janeiro no mês que vem, no encontro do G20.

O russo, no entanto, disse que não virá ao Brasil para não atrapalhar o evento. “Entendemos perfeitamente que, mesmo que deixássemos de lado o TPI, todos falariam apenas sobre isso. Na verdade, impediríamos o trabalho do G20”, disse.

Antes da declaração, o procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, havia exigido que o Brasil prendesse Putin caso ele comparecesse à cúpula no Rio de Janeiro.

Nunca houve, porém, boa vontade para isso por parte do atual governo brasileiro. Em setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que Putin não correria risco de ser preso caso viesse ao encontro do G20 no Rio.

“Se eu for presidente do Brasil, e se ele [Putin] vier para o Brasil, não tem como ele ser preso. Não, ele não será preso. Ninguém vai desrespeitar o Brasil”, disse Lula, durante entrevista em Nova Déli, na Índia.

Na semana passada, numa entrevista à CNN Brasil, também antes da declaração de Putin, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que existe uma “tradição” de imunidade para chefes de Estado.

“Todos os chefes de Estado têm internacionalmente proteção e privilégios de imunidades. Inclusive em Nova York, as Nações Unidas estão em território americano, há um acordo de sedes que obriga a conceder tratamento diferenciado e com imunidades aos chefes de Estado que participam das assembleias da ONU. Então, é a mesma coisa”, afirmou o chanceler brasileiro.

Mas o próprio Mauro Vieira ressalvou, em seguida, que um juiz de primeira instância poderia determinar a prisão de Putin, de modo a atender ao TPI. “Eu não sei o que pode acontecer, se algum juiz poderá dar uma medida, um pedido de prisão. Eu não posso atuar dentro da futurologia, o que vai acontecer eu não sei”.

Decisão sobre prisão cabe a juiz de primeira instância
A delegação a juiz federal de primeira instância, para determinar a prisão de uma autoridade estrangeira a pedido do TPI, foi definida em 2020 pela ministra do STF Rosa Weber, hoje aposentada. Ela reconheceu que, na ausência de lei específica sobre o assunto, essa tarefa ficaria a cargo de um magistrado de primeira instância.

Ela se baseou em dispositivo da Constituição que define as competências do juízes federais. O artigo 109, inciso III, diz que cabe a eles processar e julgar “as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional”.

Em tese, essa tarefa poderia ficar a cargo do próprio STF, como ocorre nos casos de extradição, quando o criminoso é condenado em um outro país, e não num tribunal internacional, como o TPI. É o que prevê, por exemplo, um projeto de lei em tramitação no Congresso desde 2008 para regular a atuação do Estado brasileiro em relação às ordens do TPI.

Pelo texto da proposta, o pedido de prisão do TPI seria recebido pelo Ministério das Relações Exteriores, que o encaminharia em cinco dias ao Ministério da Justiça. Esse, por sua vez, enviaria o pedido em 30 dias ao presidente do STF, para que julgasse se a solicitação está de acordo com a Constituição e as leis brasileiras.

Esse projeto de lei (PL 4038/2008) foi apresentado à Câmara pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2008, em seu segundo mandato. Mas está parado na Casa desde 2016. Em 2021, a CPI da Pandemia apresentou projeto de lei semelhante no Senado, mas desde então nunca foi votado na Comissão de Relações Exteriores, primeiro passo na tramitação.

Estatuto de Roma prevê que ditador deve ser preso mesmo que não haja leis nacionais para isso
De qualquer modo, vários artigos do Estatuto de Roma impõem ao Brasil a obrigação de colaborar, mesmo sem leis aprovadas internamente para regular todos os detalhes.

“Os Estados Partes deverão, em conformidade com o disposto no presente Estatuto, cooperar plenamente com o Tribunal no inquérito e no procedimento contra crimes da competência deste”, diz, por exemplo, o artigo 86 da convenção internacional.

Para Vladimir Aras, procurador regional da República e ex-secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (PGR), a prisão de Putin é improvável, e não só no Brasil. Num artigo publicado no ano passado, após a ordem de prisão do russo, ele lembrou que não houve êxito em 2009 e 2010, quando pela primeira vez um chefe de Estado teve uma ordem de prisão decretada pelo TPI – no caso, Omar Al-Bashir, que era presidente do Sudão, acusado de genocídio. Países africanos não colaboraram e ele só deixou o poder em 2019, quando foi deposto e preso dentro do próprio país.

“Dificilmente veremos uma operação internacional, seja dos Estados Unidos ou da União Europeia, para prender o presidente da Rússia, um país que é uma potência nuclear e que, do mesmo modo que EUA e China, não é parte do Estatuto de Roma. Na prática, porém, Putin e Maria Lvova-Belova [acusada de supervisionar a deportação de crianças ucranianas para a Rússia] ficam desde já com seus movimentos limitados. Teoricamente só poderão sair da Rússia para visitar países satélites”, escreveu Vladimir Aras em artigo publicado, em abril de 2023, na revista Conjur.

Fonte: Gazeta do Povo

Mike Perry foi detido na Flórida por conduzir sob influência de álcool.

Reprodução/Instagram/@platinummikeperry

lutador Mike Perry, conhecido por sua passagem pelo UFC, foi preso no último sábado, 12 de outubro, em Clermont, Flórida. De acordo com o departamento de polícia do Condado de Lake, Perry, de 33 anos, estava sob a acusação de dirigir alcoolizado. Após a detenção, ele foi liberado cerca de cinco horas depois, mediante pagamento de fiança estipulada em aproximadamente R$ 8,5 mil.

Enfrentamento Legal
O caso de Mike Perry está programado para ser ouvido pela justiça norte-americana no dia 30 de outubro. Durante essa audiência, espera-se que ele apresente seu depoimento e possivelmente enfrente mais sanções legais, dependendo das circunstâncias e das provas apresentadas. Esta situação não é inédita para o lutador, que já teve outros encontros com a justiça ao longo de sua carreira.

Fonte:diariodobrasilnoticias.com.br

Urgente: EUA apreende avião presidencial de Nicolás Maduro

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Autoridades dos Estados Unidos apreenderam o avião presidencial do presidente venezuelano Nicolás Maduro, após decidir que a compra da aeronave violava as sanções impostas ao país. Segundo a CNN, o avião foi levado para a Flórida, nesta segunda-feira (02), após a apreensão.

“Estamos mandando uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, ninguém está acima do alcance das sanções dos EUA”, afirmou um oficial do governo dos EUA que se manteve anônimo, em entrevista à CNN.

O avião é um Dassault Falcon 900 — avaliado em até US$ 40 milhões (R$ 224 milhões, no câmbio atual), de modelo similar ao usado por Neymar, e, anteriormente, por Taylor Swift — e investigações revelaram que pousou em aeroportos da República Dominicana, o que deu uma janela de oportunidade para a apreensão.

O motivo dos voos não foi revelado, mas a imprensa norte-americana divulgou que os EUA “trabalham em estreita colaboração com a República Dominicana”.

Além do avião, investigadores do Departamento de Segurança Interna dos EUA interceptaram diversos carros de luxo e outros bens nos últimos meses, após estabeleceram pesadas sanções à indústria de petróleo venezuelana.

No momento, a Venezuela vive um conturbado momento político. Os venezuelanos foram às urnas em 28 de julho e, mesmo mais de um mês depois do pleito, a nação enfrenta um impasse político entre Maduro e a oposição, representada nas eleições pelo candidato Edmundo González. Parte da comunidade internacional também não reconhece o resultado.

Até o momento, o governo venezuelano não se manifestou sobre a apreensão.

Fonte: R7

 

URGENTE: Líder supremo do Irã ordena ataque direto a Israel

O Oriente Médio enfrenta uma nova onda de tensão após a morte de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas. Na madrugada desta quarta-feira (31), Haniyeh foi assassinado em Teerã durante uma visita ao Irã para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O evento aumentou a hostilidade entre Israel e Irã, com declarações inflamadas de ambos os lados.

O assassinato de Haniyeh desencadeou uma série de reações, tanto de aliados do Hamas quanto de países envolvidos no conflito regional. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu uma “punição severa” a Israel, e a Guarda Revolucionária iraniana já está preparando planos de defesa e ataque.

Netanyahu Promete Retaliação a Ataques Contra Israel

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou em um pronunciamento na TV nacional israelense que Israel não tolerará agressões. Segundo Netanyahu, o país está determinado a “cobrar um preço alto por qualquer agressão contra Israel.” O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que, embora Israel não deseje a guerra, está preparado para todas as possibilidades.

Apesar de não assumir a autoria pela morte do líder do Hamas, a postura de Israel é de máxima precaução. O porta-voz do governo israelense disse que não comentará sobre o caso, mas destacou o alerta máximo para possíveis retaliações.

Quem era Ismail Haniyeh?

Ismail Haniyeh era uma figura influente na política palestina e membro do Hamas desde a sua juventude. Conhecido por sua habilidade diplomática, Haniyeh foi nomeado para o cargo mais alto da organização em 2017, assumindo a liderança após a saída de Khaled Meshaal. Ele desempenhou um papel crucial nas negociações de cessar-fogo e foi visto por muitos como um moderado, apesar de sua retórica combativa.

Quais as Reações Internacionais?

A morte de Haniyeh gerou uma série de respostas por parte de diversas nações aliadas ao Irã e ao Hamas. Egito, Turquia e os territórios palestinos manifestaram suas críticas e prometeram vingança contra Israel. O Egito, por exemplo, afirmou que o assassinato complica as negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde tem atuado como mediador.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou veementemente a ação, classificando-a como uma tentativa de interromper a causa palestina. Além disso, o governo do Irã declarou luto nacional de três dias pela morte de Haniyeh.

Quais as Possíveis Consequências?

Os territórios palestinos já anunciaram uma greve geral em resposta à morte do líder do Hamas, e o clima de apreensão cresce. Segundo o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, checkpoints em algumas cidades, como Hebron, estão fechados, e a comunidade brasileira local teme uma escalada no conflito.

Fontes não identificadas informaram ao “New York Times” que Khamenei instruiu a Guarda Revolucionária iraniana e o Exército a se prepararem para uma eventual guerra total contra Israel. A situação, portanto, pode rapidamente se deteriorar, com possíveis impactos em toda a região do Oriente Médio.

  • Netanyahu promete ações firmes contra agressões a Israel
  • Irã prepara possíveis respostas defensivas e ofensivas 
  • Ainda não há confirmação da responsabilidade de Israel pelo ataque
  • Greve geral em territórios palestinos e luto declarado no Irã

A escalada de tensão no Oriente Médio após a morte de Ismail Haniyeh coloca a região em um período de extrema instabilidade. Israel e Irã se encontram em um impasse que pode levar a consequências significativas para ambos os países e seus aliados.

Terra Brasil Notícias

 

Joe Biden é diagnosticado com Covid-19 e cancela discurso em Las Vegas

O presidente Joe Biden durante entrevista coletiva após a cúpula da Otan, em Washington — Foto: REUTERS/Yves Herman
O presidente Joe Biden durante entrevista coletiva após a cúpula da Otan, em Washington — Foto: REUTERS/Yves Herman

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi diagnosticado com Covid-19 nesta quarta-feira (17). Ele cancelou um discurso que estava marcado para um evento em Las Vegas. A Casa Branca afirmou que o democrata ficará em isolamento.

Biden era esperado para discursar para o público latino, mas não compareceu ao evento. Um membro da organização confirmou que ele estava doente.

Em um comunicado, o governo dos Estados Unidos afirmou que o presidente testou positivo para a Covid-19 após apresentar sintomas respiratórios leves, incluindo coriza, tosse e mal-estar.

“Seus sintomas permanecem leves, sua frequência respiratória está normal em 16, sua temperatura está normal em 97,8 [36,5ºC] e sua oximetria de pulso está normal em 97%”, afirmou a Casa Branca.

Os médicos do presidente ainda aguardam o resultado de um exame PCR. Enquanto permanecer isolado, Biden ficará em uma residência no estado de Delaware. A Casa Branca afirmou que o presidente tomou todas as vacinas contra a Covid-19.

Antes de subir no avião presidencial para ir para Delaware, Biden disse a jornalistas que estava se sentindo bem. Ele não estava usando máscara, segundo a imprensa norte-americana.

Mais cedo, em uma entrevista divulgada pelo canal BET News, Biden disse que consideraria abandonar a candidatura à reeleição caso seus médicos apontassem o surgimento de alguma condição de saúde.

“Se eu tivesse alguma condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem: ‘você tem esse problema e aquele problema’”, disse Biden.

O presidente já havia sofrido com um resfriado forte no fim de junho, quando participou de um debate contra Donald Trump. À época, ele justificou a doença como um fator que contribuiu para o fraco desempenho no encontro.

Adiantamento de nomeação e pressão

Joe Biden faz primeiro discurso de campanha desde o atentado a Trump

Os democratas planejam adiantar a oficialização da candidatura de Biden à Casa Branca por meio de uma votação virtual. O evento deve acontecer na primeira semana de agosto, segundo uma carta obtida pela Associated Press nesta quarta-feira.

Caso isso aconteça, a nomeação de Biden ocorrerá antes do previsto. Normalmente, a formalização é feita somente durante a Convenção Nacional Democrata — marcada para começar no dia 19 de agosto.

Ao mesmo tempo, uma nova pesquisa indica que quase dois terços dos eleitores democratas (65%) querem que Biden desista da candidatura. A consulta foi realizada pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos AP-NORC. A maioria das entrevistas foi realizada antes do atentado contra Trump.

Apesar do aumento da pressão para que Biden desista de concorrer à reeleição, a pesquisa de intenção de voto mais recente realizada pela Ipsos indica que Trump e Biden estão empatados tecnicamente, com 43% e 41%, respectivamente.

www.g1.globo.com