Ovos de Páscoa devem ficar 15% mais caros com alta mundial no preço do cacau

Foto: Alessandro Marques/Procon Natal

O aumento de 189% no preço do cacau no mercado internacional deve impactar o valor dos ovos de Páscoa em 2025. Segundo a Associação Cearense de Supermercados (Acesu), os produtos devem ficar, em média, 15% mais caros nos supermercados cearenses, tendência que deve se repetir em todo o país.

Para reduzir os impactos ao consumidor, supermercados adotam promoções e ajustes nas margens de lucro.

Já a indústria pode incluir mais recheios e coberturas nos ovos para diminuir o uso do cacau, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

A alta do cacau resulta da restrição da oferta global e atingiu um pico de quase 300% em junho de 2024. No entanto, a Abia ressalta que parte desse aumento é absorvida pela indústria, que busca otimizar custos com investimentos em tecnologia.

Agora RN e Diário do Nordeste

Carnaval deve injetar quase R$ 553 milhões na economia do RN

Somente em Natal, a movimentação econômica estimada para o Carnaval é de R$ 163,8 milhões | Anderson Régis
O Carnaval 2025 deve impulsionar o comércio potiguar, com uma movimentação econômica estimada em R$ 552,8 milhões, conforme levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC). O montante representa um crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior, confirmando o impacto positivo da festa para diversos setores da economia do Rio Grande do Norte.

Em Natal e Mossoró, os dados indicam um cenário positivo tanto para consumidores quanto para comerciantes. Mais da metade da população dessas cidades pretende realizar compras para o período carnavalesco, com destaque para os setores de alimentação, vestuário e acessórios.

Somente a capital potiguar deve registrar uma movimentação econômica de R$ 163,8 milhões, um crescimento de 13,2% em comparação a 2024. O levantamento aponta que 56% dos natalenses planejam consumir durante o Carnaval, beneficiando principalmente o setor de Alimentos e Bebidas, que lidera as intenções de compra com 91,2%.
O segmento de Vestuário e Calçados aparece em seguida, com 37,8% das preferências, seguido por acessórios como cintos e bolsas (15,5%). O gasto médio estimado para os consumidores da capital é de R$ 378,74, representando um aumento em relação ao ano anterior.

“O Carnaval traz um aquecimento significativo para o comércio de Natal, gerando oportunidades de negócios, empregos e dinamizando a economia local”, destacou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

O cenário também é favorável em Mossoró, onde a previsão é de um crescimento de 7,3% na movimentação econômica, atingindo R$ 40,3 milhões ao longo do Carnaval. O estudo aponta que 53,8% dos mossoroenses pretendem realizar compras para a festa, mantendo a tendência de alta dos últimos anos.

Os itens mais procurados em Mossoró seguem o mesmo padrão da capital: Alimentos e Bebidas lideram (90,8%), seguidos por Vestuário e Calçados (34,6%) e Acessórios (13,2%). O ticket médio previsto é de R$ 398,54, superando o registrado no ano passado.

Em Natal, 69,3% dos foliões que planejam viajar no Carnaval 2025 pretendem se hospedar na casa de amigos e familiares, embora essa escolha tenha registrado uma leve redução em comparação a 2024 (74,3%). A procura por hotéis e pousadas aumentou de 8,3% para 16,3%, demonstrando uma retomada da demanda por hospedagem comercial. O aluguel de casas, apartamentos e sítios também registrou crescimento, atingindo 10,9% das preferências.

Em Mossoró, a maioria (61,3%) ainda opta por ficar na casa de parentes e amigos, mas essa alternativa apresentou queda em relação ao ano anterior (72,8%). Por outro lado, hotéis e pousadas retomaram o índice registrado em 2023 (20,3%), enquanto o aluguel de imóveis permaneceu estável (9,4%). A categoria “Outros” subiu para 9,0%, indicando um interesse maior por opções de hospedagem alternativas.

CNC projeta recorde para o Carnaval

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Carnaval 2025 deve movimentar R$ 107,78 milhões no Rio Grande do Norte, o maior valor desde 2016.

A diferença nos números em relação aos dados da Fecomércio pode ser explicada pelo fato de que a pesquisa do IFC RN considera os gastos declarados pelos foliões em cada polo, incluindo despesas que vão além dos itens analisados pela CNC, como transporte, vestuário e acessórios típicos do período carnavalesco.

A Confederação estima um crescimento de 2,36% em relação ao ano passado, puxado principalmente pelos setores de alimentação, transporte de passageiros e hospedagem. Além disso, a expectativa é de que o evento gere 367 postos de trabalho temporários no estado, representando um aumento de 31,5% em comparação a 2024.

Tribuna do Norte

Comerciantes esperam alta nas vendas de fantasias em Natal

 

Foto: Alex Régis

Com vários blocos pelas ruas e diversas outras prévias de Carnaval já animando a folia em Natal, vendedores ambulantes da capital iniciaram as tradicionais vendas de fantasias infantis e de adultos para 2025. Para este ano, a expectativa dos trabalhadores é aumentar entre 15 e 30% as vendas em relação ao ano passado. Na avenida Antônio Basílio, zona Leste, as vendas foram efetivamente iniciadas nesta segunda-feira (17). Na capital, o Carnaval de Natal começará oficialmente na próxima quinta-feira (27), com o tradicional Baile de Máscaras.

Na capital potiguar, os pontos mais tradicionais de vendas desses adereços são na Avenida Antônio Basílio e nas imediações da Av. Roberto Freire, no Cidade Jardim. Há ainda pontos de vendas na zona Norte e também no bairro do Alecrim. Para este ano, há fantasias com preços entre R$ 30 a R$ 130, além de itens como chapéus, sprays, espumas, tintas, confetes, entre outros.

Segundo vendedores ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, o fato do Carnaval ser no começo de março pode ser considerado um ponto positivo, uma vez que, com a volta às aulas e as festinhas de Carnaval nas escolas, as vendas são impulsionadas. Porém, alguns lojistas temem o fato da festividade ser justamente no final do mês, quando parte dos trabalhadores não recebeu seus salários.

“Estamos com uma expectativa boa, porque quando o Carnaval é em março é melhor para as vendas. Em fevereiro o pessoal ainda está se recuperando de dezembro. Quando o Carnaval é em março as escolas já fazem as festinhas”, explica a vendedora Maria Renata Alves, 43 anos, que trabalha com adereços há 10 anos, seguindo tradição da família, que já trabalha com os produtos há décadas.

Quem também nutre expectativas positivas para este ano é Heriberto Fernandes, 66 anos, dono de uma banca há 42 anos. “As vendas estão começando agora, então ainda está pingando. Mas as expectativas estão boas. Quando o Carnaval é no começo do mês, o pessoal vai recebendo dinheiro, os colégios estão começando, então aumentam as vendas”, cita.

Entre as principais fantasias à venda no comércio local estão roupinhas de super-heróis, personagens de desenhos animados, princesas e figuras de jogos de videogame e filmes. “A expectativa é de que possamos vender tudo. Estamos percebendo que o pessoal está mais interessado, tanto pela internet quanto aqui nas vendas presenciais”, explica Aldacir Costa, 61, que trabalha com vendas de adereços carnavalescos desde 1991.

Tribuna do Norte

Comércio Exterior do Rio Grande do Norte atinge US$ 131,2 mi em janeiro

O comércio exterior do Rio Grande do Norte registrou números expressivos em janeiro de 2025, movimentando um total de US$ 131,2 milhões em transações comerciais. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico no Boletim da Balança Comercial de janeiro de 2025, na última quarta-feira (12).

As exportações do estado alcançaram US$ 84,5 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 46,7 milhões, resultando em um saldo positivo de US$ 37,8 milhões na balança comercial potiguar.

Entre os principais produtos exportados, os óleos combustíveis lideraram com US$ 27,4 milhões, seguidos por melões frescos (US$ 21,7 milhões) e melancias frescas (US$ 11,7 milhões), reafirmando a relevância da fruticultura para o comércio exterior do Rio Grande do Norte.
No que diz respeito às importações, os itens mais adquiridos foram outras gasolinas (exceto para aviação), que somaram US$ 6,6 milhões, seguidas por trigo e misturas de trigo com centeio (US$ 6,3 milhões) e óleo diesel (US$ 6,1 milhões).

Além disso, a compra de células fotovoltaicas, no valor de US$ 3,8 milhões, evidencia o avanço do setor de energias renováveis na economia estadual. Também se destacaram as importações de caldeiras aquatubulares para produção de vapor, que totalizaram US$ 2,4 milhões.

Os principais destinos das exportações potiguares foram Panamá, Países Baixos, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. Juntos, esses países representaram 89% do total exportado pelo estado, demonstrando sua presença em mercados internacionais estratégicos.

Os dados apontam que o Panamá assumiu a liderança como principal destino das exportações potiguares, com um volume de transações que totalizou US$ 26,5 milhões, com o óleo combustível. Os Países Baixos registraram US$ 19,9 milhões e o principal produto da transação foi o melão fresco; em seguida, está a Espanha, que adquiriu US$ 10,7 milhões em produtos potiguares, sendo o item em destaque o melão fresco.

Os Estados Unidos também se destacaram, alcançando um montante de US$ 9,1 milhões, enquanto o Reino Unido consolidou sua relevância na pauta exportadora potiguar com US$ 8,9 milhões.

No cenário das importações, a Rússia foi a principal fornecedora do Rio Grande do Norte, com um volume de US$ 12,8 milhões em outras gasolinas, seguida por China e Argentina.

Estados Unidos e Espanha também figuram entre os principais fornecedores, com valores de US$ 6,1 milhões e US$ 2,3 milhões, respectivamente. No total, esses mercados foram responsáveis por 85,6% das importações estaduais.

Os números reforçam a diversificação da pauta comercial do Rio Grande do Norte e sua posição de destaque no comércio exterior brasileiro. O saldo comercial positivo comprova a competitividade dos produtos potiguares no mercado global e sinaliza oportunidades de crescimento para setores estratégicos da economia estadual.

Número

US$ 37,8 mi – Foi o saldo da balança comercial potiguar em janeiro deste ano

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PIX apresenta instabilidade e deixa clientes sem acesso a transferências

 

O sistema de pagamentos instantâneos PIX apresentou instabilidade na manhã desta quinta-feira (13), dificultando a realização de transferências e pagamentos em diversos bancos. Relatos de usuários nas redes sociais indicam que a falha atingiu instituições como Banco do Brasil, Bradesco, C6 Bank, Itaú, PicPay, Nubank, Santander, Stone, Inter e Caixa Econômica Federal.

De acordo com o site Downdetector, que monitora queixas sobre serviços online, as falhas começaram por volta das 8h38 e registraram um pico de mais de 4.400 reclamações às 9h10. A busca por termos como “problema no Pix hoje” e “Pix fora do ar” aumentou significativamente no Google Trends.

Até o momento, o Banco Central do Brasil, responsável pelo funcionamento do sistema, não se pronunciou sobre a falha. A instabilidade é semelhante à registrada na última sexta-feira (7), quando o PIX também ficou fora do ar para clientes de todas as instituições financeiras.

Nas redes sociais, clientes demonstram insatisfação com o problema e relatam dificuldades para concluir transações. Empresas e consumidores foram impactados pela falha, já que o PIX é amplamente utilizado para pagamentos instantâneos no país.

Ainda não há previsão para a normalização do serviço, e os bancos afetados não divulgaram informações sobre o motivo da instabilidade.

Tribuna do Norte

Café fica mais caro na mesa dos brasileiros: preços mais que triplicam em cinco anos

Marcelo Camargo Ahencia Brasil

O preço do café torrado e moído no varejo disparou nos últimos cinco anos no Brasil. Segundo dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) coletados pelo R7, o quilo do produto custava, em média, R$ 16,78 em janeiro de 2020. Em janeiro de 2025, esse valor saltou para R$ 56,07, um aumento de aproximadamente 234%.

A alta impacta diretamente os consumidores, tornando um dos itens mais tradicionais do café da manhã brasileiro um produto cada vez mais caro na cesta básica.

Segundo a Abic, diversos fatores contribuíram para esse aumento expressivo. Entre os principais estão:

Custos de produção elevados: o preço da matéria-prima subiu mais de 224% nos últimos quatro anos, enquanto o preço do café ao consumidor aumentou 110%;
Mercado internacional instável: oscilações no valor do grão impactam diretamente o mercado interno;
Mudanças climáticas: a produção sofreu com eventos climáticos extremos, como geadas e secas, reduzindo a oferta e pressionando os preços;
Inflação dos insumos agrícolas: fertilizantes, combustíveis e embalagens também tiveram aumentos significativos, encarecendo o produto final.

Diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio explica que, mesmo com o forte aumento nos custos da indústria, o setor tentou minimizar os repasses para os consumidores.

“Nos últimos quatro anos, a matéria-prima aumentou 224%, e o café no varejo aumentou 110%. No último ano, a variação de preço ao consumidor do café torrado e moído foi de 37,4%, um aumento maior que a média da cesta básica [2,7%]”, destacou o diretor.

Ainda assim, os repasses ao longo do ano passado foram inevitáveis, e a expectativa é de que os preços sigam em alta nos próximos meses.

A Abic prevê que o preço do café pode sofrer novos reajustes nos próximos três meses, variando entre 15% e 20%. Entretanto, há a expectativa de que a partir de abril os preços possam se estabilizar, caso a produção nacional tenha um bom desempenho e as condições climáticas sejam favoráveis.

R7