Presidente Lula e presidente da Petrobras Jean Paul, participam da cerimônia de retomada de investimentos na refinaria pernambucana nesta quinta-feira (18)

Geração de cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos e um acréscimo de cerca de 13 milhões de litros de Diesel S10 (de baixo teor de enxofre) por dia à capacidade de produção nacional. Esses são os números que a Petrobras e o governo federal projetam para a Refinaria Abreu e Lima (RNEST), na cidade de Ipojuca, em Pernambuco, com a confirmação da ampliação da unidade. A cerimônia de retomada de investimentos acontece nesta quinta-feira (18/01), com presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, além de representantes da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia (MME) e outras autoridades. Na ocasião também será lançado o Programa Autonomia e Renda, da Petrobras.

O investimento no Projeto RNEST está previsto no Plano Estratégico 2024-28+ da Petrobras e faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Já em fase de contratação, a construção do Trem 2 da refinaria pernambucana tem data para finalização em 2028, quando ela passará a ter capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia. As obras do Trem 2 estão previstas para o segundo semestre de 2024.

Além da conclusão do Trem 2, o Projeto RNEST prevê a construção da primeira unidade SNOX do refino brasileiro, que será responsável por transformar óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto para comercialização. As obras desta parte já estão em andamento e a unidade começa a operar em 2024. Ainda esse ano também começam as obras para a ampliação da produção do Trem 1 (Revamp), que proporcionará aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal. A expectativa de conclusão do Revamp (ampliação) do Trem 1 é no primeiro trimestre de 2025.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, os investimentos da Petrobras em refino, a exemplo da retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), poderão contribuir, de forma rentável, para tornar o país autossuficiente na produção de combustíveis, reduzindo a demanda por importação. “Considerando todos os projetos previstos de adequação e o aprimoramento do parque industrial e da cadeia de abastecimento e logística, a Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40% nos próximos anos”, adiantou Prates.

Nos próximos cinco anos, a Petrobras vai investir US$ 17 bilhões em projetos de refino, transporte e comercialização no Brasil para ampliar sua capacidade de produção de diesel e aumentar gradualmente a oferta de produtos para mercado de baixo carbono.

• Sobre a RNEST

Localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape, a RNEST tem relevância estratégica para a região e o país. “Esta refinaria é o principal hub da Petrobras nas Regiões Norte e Nordeste e tem fácil acesso por cabotagem aos mercados consumidores. Com a implantação do Trem 2, a Petrobras contribuirá para expandir a capacidade de refino nacional, viabilizando o aumento da produção de derivados como gasolina, GLP, nafta, mas principalmente diesel de baixo teor de enxofre (diesel S10), em atendimento às demandas do mercado, reduzindo a demanda por importação”, explicou o presidente Jean Paul Prates.

A Refinaria Abreu e Lima (RNEST) iniciou suas operações em 2014 com o primeiro conjunto de unidades (Trem I), 34 anos depois de construída a última refinaria da Petrobras. É a mais moderna refinaria já construída pela companhia e contribui para atender a demanda nacional por derivados de petróleo. Dentre todas as refinarias brasileiras, a RNEST apresenta a maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel (70%), combustível essencial para a circulação de produtos e riquezas do país.

A unidade conta com avançadas tecnologias de refino e com o maior nível de automação. Sua concepção foi projetada para atender a diretrizes de categoria internacional e contempla tecnologias que respeitam o meio ambiente, com destaque para o alto nível de confiabilidade e desempenho, atendimento à qualidade dos produtos, baixo custo de manutenção, baixo consumo energético, uso otimizado de água e a máxima segurança operacional.

• Programa Autonomia e Renda

Lançado agora pela Petrobras, o Programa Autonomia e Renda oferecerá cursos de capacitação profissional, nas modalidades de formação inicial continuada (FIC) e cursos técnicos, a pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A primeira fase do Programa conta com parceria do SESI-SENAI e Institutos Federais de Tecnologia, Ciência e Inovação.

Alinhado com as diretrizes do Programa Capacita PAC, do governo federal, o Autonomia e Renda, da Petrobras, tem como objetivo a capacitação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social e pessoas sem vínculo formal de trabalho. Além disso, serão priorizados os seguintes grupos minorizados: mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e refugiados. Os selecionados serão treinados para atuação no setor de Energia, em localidades da área de abrangência das operações da Petrobras e com vistas a contribuir com a implementação do Plano Estratégico 2024 – 2028+.

Os estados a serem atendidos na primeira fase do Programa são Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, sendo que 37% das vagas serão destinadas para Pernambuco.

Serão ofertadas mais de 19 mil vagas nos estados abrangidos, entre cursos FIC no SENAI e nos Institutos Federais (IFs), além de vagas para cursos técnicos, também no SENAI e nos IFs.

Os participantes contemplados nos processos seletivos a serem realizados pelo SENAI e IFs irão receber bolsa-auxílio no valor de R$ 660 mensais durante o período em que estiverem realizando os cursos. Para as mulheres com filho (s) até 11 anos a bolsa auxílio será no valor de R$ 858 mensais.

Além da bolsa-auxílio, a iniciativa ainda apresenta como diferenciais: reforço de Português e Matemática para melhoria da escolaridade; conteúdo obrigatório de Segurança, Meio Ambiente Saúde (SMS) para fortalecer a segurança nas obras e operações, acompanhamento psicossocial e oferta de cursos para o desenvolvimento de competências socioemocionais e pessoais.

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Procon identifica aumento no preço do GNV em Natal; confira

Foto: Demis Roussos

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou pesquisa de preço de combustível e identificou redução nos valores. No entanto, foi registrado um aumento de preço do Gás Natural Veicular (GNV) de R$ 0,43. A variação é em comparação ao preço praticado no final de 2023.

De acordo com o Procon, o combustível estava sendo vendido no ano passado, em média, por R$ 4,75. Agora, o custo do metro cúbico está em R$ 5,18, em média, um aumento de 8,96%.

Por outro lado, segundo os dados do instituto, a gasolina comum e a aditivada tiveram variação negativa de 2,10% e 2,07%, respectivamente. Já o diesel comum e o diesel S-10 reduziram 2,21% e 2,50%. O destaque foi o etanol, com redução de 7,69%, saindo de R$ 4,44 para R$ 4,10, em média.

“O Núcleo de pesquisa analisou os dados e identificou situações onde o consumidor deve observar na hora de abastecer seu veículo. E para isso, realiza pesquisa de preço de combustível mensalmente em 85 (oitenta e cinco) postos de gasolina na cidade do Natal, contemplando as quatro regiões da cidade, analisando os preços entre o mês atual e o anterior”, esclareceu. 

“As planilhas contendo todos os dados de preço, média, e variação, bem como os estabelecimentos pesquisados, para todos os combustíveis, dentre outras informações, podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa”, completou.

Ainda de acordo com o Procon, 60,71% dos postos pesquisados estavam com o preço do etanol abaixo da média. Para a gasolina comum e a aditivada – com preços abaixos de R$ 5,83 e R$ 5,89 -, o percentual foi de 21,43% e 54,76%, respectivamente. Para o diesel, os percentuais com preços abaixos de R$ 6,03 e R$ 6,11 foi de 23,81% no comum e de 34,52% no S-10.

Preço por região

Na região Oeste de Natal foram encontrados os melhores preços. O etanol, com média de R$ 4,02, foi encontrado por R$ 3,39 em um posto no bairro de Cidade Nova. No mesmo local, o Procon encontrou as gasolinas comum e aditivada por R$ 5,49, sendo os preços médios de R$ 5,75 e R$ 5,79, respectivamente.

Em relação ao diesel, o menor preço do comum foi de R$ 5,55 e do S-10 foi R$ 5,63, em Cidade da Esperança. Para o GNV, o menor preço foi no bairro das Quintas, com o metro cúbico custando R$ 5,09.

“Uma vez que a pesquisa encontrou postos com preços acessíveis, o Procon Natal orienta os consumidores a estarem atentos e pesquisar os melhores preços para abastecer e ratifica o quanto é importante pesquisar antes de abastecer seu veículo”, destacou o instituto.

Denúncias

Caso o consumidor identifique preços muito acima da média encontrada pela pesquisa do Procon Natal, faça denúncia com posse do cupom fiscal emitido pelo posto de combustível, na sede do órgão, localizado na rua Ulisses Caldas n° 181, Cidade Alta ou pelos canais de atendimento ao consumidor: WhatsApp: (84) 98812-3865 e e-mail: proconnatal@natal.gov.br, para medidas administrativas cabíveis.

Governo do RN faz estudo para novo acesso viário ao litoral Sul

O Governo do Estado está fazendo um estudo que projeta uma nova rota de acesso ao litoral Sul do Rio Grande do Norte, para aliviar o tráfego nos trechos que levam à região litorânea da Região Metropolitana. Gustavo Coelho, titular da Secretaria de Infraestrutura (SIN) do RN confirmou a existência de um estudo preliminar e disse que a intenção é finalizá-lo ainda este ano. “Vamos dar prioridade a esse estudo em 2024”, disse Coelho. No final de semana passado, um enorme congestionamento se formou no acesso que liga Natal ao litoral Sul.

Segundo o secretário, a ideia é estabelecer um novo traçado, no acesso, em relação ao que foi estabelecido em um projeto finalizado em 2010, pelo então coordenador do Programa de Desenvolvimento do Turismo no RN (Prodetur RN), Carlos Alberto Medeiros, durante o governo de Wilma de Faria. A solução em questão compreendia a construção de duas rodovias: uma estrada paralela à Rota do Sol, contornando Cotovelo e Pirangi, no trecho da RN-313/Alcaçuz-Entroncamento Vicinal Nísia Floresta.

Gustavo Coelho confirmou estudo para nova via para o Litoral Sul – Foto: Magnus Nascimento

A outra compreendia a interligação da BR-101 com as praias e lagoas do Polo Costa das Dunas. “Os projetos foram um convênio com o Mtur. Em um deles, a gente concebeu uma estrada que fazia Nísia Floresta-Natal, em uma diagonal até Pium. O projeto ficou pronto e entregue ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER) para a administração de Rosalba Ciarlini [que começou em 2011], mas nunca foi executado. Ele ia reduzir o tráfego da Rota do Sol em cerca de 20% a 30%”, explica Carlos Alberto Medeiros.

À reportagem, o DER informou que os projetos foram “avaliados e engavetados” por conta de entraves ambientais. “Uma das soluções [a estrada paralela à RN-313, citada pela reportagem] – a principal, na verdade, – passava por uma área de duna. Por questões ambientais, não há viabilidade para a execução dela”, informou o órgão.

Gustavo Coelho, da SIN, disse, que a expectativa é agregar o que for possível a partir das avaliações que estão sendo feitas. “O projeto elaborado pelo Prodetur tinha alguns questionamentos de ordem ambiental, mas nós vamos tentar aproveitar aquilo que for possível. Ainda não dá para responder como será esse aproveitamento porque isso depende exatamente das avaliações”, informa. Ele não adiantou que traçado está sendo pensado.

O problema do último final de semana na região, de acordo com o secretário de Defesa Social e Mobilidade Urbana de Parnamirim, Marcondes Pinheiro, foi provocado pelo estacionamento irregular de muitos veículos em uma das faixas para rolamento das duas vias, o que afunilou o trânsito e provocou os congestionamentos quilométricos. Os transtornos neste período do ano na área, no entanto, são antigos. Segundo o CPRE, nesta época “há um alto fluxo de carros no litoral Sul”, por causa do veraneio, além do afunilamento das vias citado pelo gestor da Sedem.

Trade turístico cobra novas vias de acesso

Proibição de estacionamento de automóveis nas ruas de acesso a Pirangi terá reforço de fiscalização – Foto: Ney Douglas

O enorme congestionamento que se formou no acesso que liga Natal ao litoral Sul no final de semana passado, desagradou não apenas aos motoristas que trafegavam pelo local, mas também ao trade turístico, que vê com preocupação os constantes engarrafamentos na via. O problema, de acordo com entidades representativas do setor, pode repercutir negativamente fora do Estado e atrapalhar o fluxo de visitantes que vem ao Rio Grande do Norte em busca do turismo de sol e mar. Para as fontes ouvidas, falta planejamento por parte do poder público, uma vez que não existe estrutura para a demanda de alta temporada, como a que a região vivencia.

“Todos os anos se espera aumento de movimento na alta temporada. O turista que chega aqui e leva uma péssima imagem como a que foi vista, começa a registrar tudo em rede social e a dizer que não volta mais. Assim, nossa imagem vai sendo comprometida, algo que nos prejudica drasticamente porque somos um destino ainda em recuperação por causa da pandemia”, frisa o presidente da Associação Brasileira da Indústria dos Hotéis do RN (ABIH), Abdon Gosson.

Habib Chalita, que preside o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), chama atenção para a necessidade de uma estrutura adequada para atender ao fluxo da temporada. “Nós temos um gargalo, porque o litoral Sul está sendo super habitado. Antigamente, nós tínhamos apenas uma via de saída para a região. Hoje nós temos uma via de entrada e uma de saída, mas com uma quantidade de residências muito maior, bem como de casas para veraneio, então, logicamente teremos um trânsito mais intenso. Para isso, é preciso ter uma infraestrutura atualizada, de acordo com a ocupação da área”, aponta.

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do RN (Abav), Antônio Neto, alerta sobre os impactos do problema para o turismo do Estado. “Nossa avaliação é de que o impacto é muito negativo. Nós entramos em um veraneio com uma adesão bem mais alta do que tivemos nos últimos anos, mas precisamos lembrar que estamos falando de uma rota turística, onde o visitante aposta nos passeios para o Litoral Sul. Felizmente, não tivemos maiores problemas, mas, vamos imaginar: se alguém passa mal, precisa de socorro emergencial e, por uma fatalidade, morre? A repercussão disso em todo o País seria muito ruim”, avalia.

Paolo Passariello, da Abrasel RN, também demonstra preocupação com as limitações do acesso ao Litoral Sul. “Geralmente, além da situação turística, é natural que uma área com problema de tráfego veja as pessoas se afastarem dela. Então, essa região específica pode ser prejudicada em favor de outras que não têm o problema”, fala. Ele chama atenção para a necessidade de o poder público buscar saídas para resolver os gargalos.

“As autoridades sabem que o problema existe, então, nesse sentido, há omissão. De uma forma ou de outra, o poder público deveria intervir e encontrar alguma solução”, completa Passariello. No final de semana passada, um congestionamento entre as praias do Litoral Sul e Natal causou transtornos para os motoristas. Relatos que circularam nas redes sociais, indicam que algumas pessoas ficaram presas no trânsito por um período prolongado de mais de 4 horas.

Após os registros, o Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) e a Secretaria de Defesa Social e Mobilidade Urbana de Parnamirim (Sesdem), anunciaram reforço para fiscalizar irregularidades nas rodovias São Sebastião e Márcio Marinho, afetadas pelo engarrafamento. “A São Sebastião, por exemplo, todo mundo sabe que não pode [estacionar]. Quem parar ali, nós vamos abordar e, se não sair, o condutor será multado e o veículo, guinchado”, afirmou o titular da Sesdem, Marcondes Pinheiro.

Prefeitura adota medidas para aliviar tráfego

Para o trade turístico do Estado, são necessários novos acessos ao litoral Sul, mas enquanto isso não acontece, é primordial a atuação do poder público, a fim de amenizar os problemas. “Há anos existem projetos para novas vias, mas, nesse ponto, há várias questões burocráticas. É lógico que quanto mais rodovias, melhor. Entretanto, no final de semana o que pesou foi a ausência do poder público no sentido de organizar o trânsito”, reclamou Abdon Gosson, da ABIH.

“Lógico que temos necessidade de uma nova via. O litoral Sul é o mais próximo de Natal, então, existe uma capilaridade de tráfego muito maior. Mas, além disso, tem que haver uma coordenação maior relacionada ao trânsito por lá”, afirma Habib Chalita, do SHRBS. Antônio Neto, da Abav, compartilha do mesmo ponto de vista. “Uma nova via é ideal, embora, para isso, seja preciso uma logística que envolve vários setores e investimento em tempo. O que nós conseguimos entender é que, se as autoridades conseguirem trabalhar uma boa fiscalização, deve agilizar muito o fluxo”, pontua.

O prefeito de Nísia Floresta, Daniel Marinho, defende a construção de um novo acesso na área. “Uma via alternativa, partindo de trás do antigo Circo da Folia, ou de qualquer outro lugar para oferecer uma nova opção aos motoristas, seria uma saída, porque temos apenas uma única pista com duas faixas para a passagem de milhares de veículos durante esse período. Então, esse engarrafamento sempre vai acontecer”, comenta.

Na última sexta-feira (12), o secretário do Gabinete Civil de Parnamirim, Homero Grec, detalhou algumas medidas em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, para permitir maior fluidez no trânsito da região de Pirangi. O foco é fazer com que todas as faixas das avenidas São Sebastião e Márcio Marinho sejam usadas para tráfego dos veículos. Para isso, a proibição de estacionamento de automóveis nas vias terá reforço na fiscalização.

Segundo ele, durante a semana, placas de sinalização com indicativo para não estacionar foram instaladas na Avenida Márcio Marinho. Simultaneamente, o meio fio da avenida que liga as praias de Búzios e Pirangi foi pintado em amarelo, o que também caracteriza a proibição de estacionar na área. Outra ação anunciada é que não será mais permitido estacionamento de ônibus para deslocamento de membros e equipamentos de bandas de músicos nas avenidas.

“Nós tivemos um caos neste último final de semana porque, por duas horas e meia ficou parado um ônibus em frente a um estabelecimento comercial”, lembrou Homero Grec. Ele afirmou que uma parceria foi feita com o hotel Village para que os veículos de transporte de bandas acessem o local para descarregamento de equipamentos. Outra ação é a fiscalização de pontos onde pessoas se aglomeram na pista de rolamento em frente a estabelecimentos comerciais. Nestes locais, grades serão instaladas na calçada e uma base móvel da Secretaria Municipal de Trânsito será mobilizada.

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Felipe Salustino
Repórter

Governo do RN antecipa pagamento do salário de janeiro para servidores neste sábado (13)

Foto: Reprodução

O Governo do RN antecipou, para este sábado (13), o início do pagamento do salário do mês de janeiro, que aconteceria na próxima segunda-feira (15), para o funcionalismo público estadual. A informação foi confirmada, nesta sexta-feira (12), pela governadora Fátima Bezerra (PT), em publicação nas redes sociais.

Conforme o calendário de pagamentos de 2024, nesta data receberão os vencimentos, de forma integral, os servidores ativos, inativos e pensionistas que ganham até R$ 4 mil (bruto) e os servidores da Segurança Pública. Ao todo, serão 62.528 pessoas beneficiadas.

Servidores que ganham acima desse valor, além dos lotados em órgãos que possuem arrecadação própria, receberão os vencimentos integralmente no dia 30 de janeiro.

Tribuna do Norte

Petrobras alcança resultado histórico anual na taxa de queima em suas unidades de processamento de gás natural

A Petrobras alcançou em 2023 o melhor resultado histórico anual na taxa de queima de gás em tocha nas unidades de Processamento de Gás Natural vinculadas à Diretoria de Processos Industriais e Produtos da companhia, atingindo a marca de 0,16%. O indicador mede o percentual de queima de gás em relação à produção total das unidades.

O resultado traduz os esforços da empresa pela busca de operações com maior eficiência e menores emissões de gases de efeito estufa (GEEs), contribuindo com os objetivos estratégicos da Companhia, na busca constante pela excelência operacional, uma das frentes do nosso Programa Carbono Neutro, com impacto positivo ao meio ambiente e às pessoas.

Entre 2017 e 2023, houve uma redução de 78% no indicador, passando de 0,72% para 0,16%, evidenciando a consistência na queda histórica. Estima-se que essa melhoria ao longo do período seja correspondente a 971 mil toneladas de CO2 equivalente que deixaram de ser emitidas, considerando como referência as taxas do primeiro ano do período. Vale ressaltar que a capacidade total de processamento das plantas que passam por essa aferição é de 65,2 milhões de m3/dia.

Para o diretor de Processos industriais e Produtos da Petrobras, William França, o resultado alcançado reflete a integração entre a equipe técnica e os objetivos estratégicos da companhia. “Temos consciência do empenho da Petrobras em atingir níveis de excelência em sua performance, mas o alcance de uma marca assim também demonstra o quanto é importante para nós o que hoje é um dos principais objetivos da empresa, de promover uma transição energética justa”, comemora França.

O Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, ressaltou que a Petrobras reduziu em 39% suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) entre 2015 e 2022. “Medidas de ganhos de eficiência das operações como essa são fundamentais para atingirmos nossos compromissos de redução de emissões de forma mais efetiva e com menores custos”, comenta Tolmasquim.

Sobre a Tocha

A tocha, ou flare, não é uma unidade operacional, mas sim um importante sistema de segurança da unidade de processamento de gás. Sua função é evitar o descarte de gases inflamáveis ou tóxicos para a atmosfera, realizando a queima segura desses compostos.

Descarbonização das operações e investimentos em baixo carbono

A Petrobras tem um conjunto de metas de redução de emissões para médio e longo prazo (2025 e 2030), que envolvem 100% de suas atividades (escopos 1 e 2). Além de meta para redução de 30% das emissões absolutas operacionais em 2030 (base 2015), a Petrobras ambiciona neutralizar as emissões operacionais de gases de efeito estufa nas atividades em território brasileiro sob seu controle até 2050.

Recentemente, a Petrobras anunciou o Plano Estratégico 2024-2028, tendo como um dos principais direcionadores, preparar a empresa para um futuro mais sustentável, na busca por uma transição energética justa e segura no país, conciliando o foco atual em óleo e gás com a busca pela diversificação de portfólio em negócios de baixo carbono.

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Coca-Cola anuncia investimento de R$ 80 milhões no RN

Foto: Humberto Lopes

Em reunião com a Governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, durante a última quinta-feira (11), o Grupo Solar Coca-Cola anunciou um investimento no valor de R$ 80 milhões no Estado e previsão 100 novos empregos diretos. O aporte financeiro será distribuído no período de cinco anos, com previsão de R$ 18 milhões somente em 2024.

Hoje, o Grupo Solar é a segunda maior fabricante de Coca-Cola no Brasil. São 13 fábricas, incluindo a unidade potiguar, empregando 18 mil colaboradores. As vagas serão direcionadas para a fábrica localizada no Distrito Industrial de Macaíba, na região metropolitana de Natal. Atualmente a empresa já condiciona 700 empregos diretos.

O diretor presidente da Solar Coca-Cola, André Salles, executivo com 20 anos de experiência no setor de bebidas e alimentos, detalhou que o grupo segue ampliando os investimentos em sustentabilidade na produção diária. “Estamos levantando a bandeira da sustentabilidade, diversidade e inclusão, desenvolvendo uma série de projetos para fortalecer nossas relações no Rio Grande do Norte”, informou.

A conexão entre o Rio Grande do Norte e a Coca-Cola já é antiga. A primeira planta de produção da bebida foi instalada em Parnamirim, na Base Aérea, durante a estadia das tropas dos Estados Unidos no período da Segunda Guerra Mundial.

Tribuna do Norte

Preço do GNV subiu menos nos postos do que na Potigás, mostra site da própria estatal

Foto: reprodução

Uma rápida pesquisa no próprio site da Potigás (estatal responsável pela distribuição de gás no RN) somada a uma amostragem coletada junto aos postos de combustíveis aponta que, entre outubro de 2023 e as primeiras semanas de 2024, o valor do metro cúbico do GNV repassado pela Potigás às revendas do estado saiu de R$ 3,4220 para R$ 3,8888 um aumento de R$ 0,4668 (ou 13,64%).

Já o valor mais alto deste mesmo metro cúbico encontrado nas bombas dos postos de combustíveis passou, no mesmo período, de R$ 4,79 para R$ 5,19 ou seja, alta de R$ 0,40 (equivalente a 8,35%). Não dá, portanto, para entender qualquer menção a “aumento abusivo dos postos” neste debate em torno dos preços do GNV no estado.