Deputada Natália Bonavides garante R$ 1,2 milhão para reconstrução de quiosques na Redinha

A deputada federal Natália Bonavides garantiu R$ 1 milhão e 250 mil para a reconstrução de quiosques na Praia da Redinha, na Zona Norte de Natal. A informação foi confirmada pela parlamentar em reunião realizada, nesta sexta-feira (15), com trabalhadores e trabalhadoras da Redinha.

De acordo com a deputada, os recursos chegarão através de emenda parlamentar direcionada por seu mandato.

Em paralelo, Natália afirmou que vai tratar diretamente com o Ministério das Cidades sobre a possibilidade de um convênio entre o Governo Federal e o Município para tentar viabilizar esses recursos antes do final do ano.

Entenda o caso

A prefeitura de Natal demoliu as estruturas de trabalho dos comerciantes da Praia da Redinha, alegando que elas atrapalhavam as obras do Mercado da Redinha. Com isso, as trabalhadoras e os trabalhadores foram despejados, o que vem impedindo o sustento de suas famílias.

Desde então, Natália Bonavides e o vereador da capital Daniel Valença (PT) têm intermediado a relação deles com a Prefeitura de Natal, que desde o início da reforma do mercado, retirou trabalhadoras e trabalhadores da praia.

Os trabalhadores prejudicados pela decisão da prefeitura buscaram intervenção da Justiça. Após mobilização deles, o Município apresentou, em audiência realizada na quarta-feira (13), pela primeira vez, um projeto para a reconstrução de quiosques demolidos  na orla. “A partir disso, nós nos movimentamos para assegurar que essa obra vai sair, garantindo os recursos para a construção dos quiosques”, afirmou Natália Bonavides.

O vereador Daniel Valença destacou a importância da mobilização dos comerciantes da Redinha para que a história tivesse esse desfecho.

“Quando o nosso mandato e o da deputada iniciaram os diálogos com os comerciantes da Redinha, eles estavam sem perspectivas. A prefeitura não tinha solução para a questão, iniciou as negociações oferecendo apenas R$ 8 mil para famílias que, por décadas, colocaram pão na mesa a partir da economia da praia e ainda os proibiu de trabalhar na praia, mesmo que com cadeiras e mesas alugadas. A mobilização deles junto à articulação dos nossos mandatos garantiu esse desfecho”, declarou Valença.

Com 13 novos parques em 2024, RN gera 32% da energia eólica no País

Líder na produção de energia eólica no Brasil, o Rio Grande do Norte deu mais um passo para ampliar ainda mais a primeira posição na viabilização de energia limpa no País. O Estado ganhou 13 novos parques eólicos nos dois primeiros meses de 2024, segundo o Mapa das Energias Renováveis do Observatório da Indústria Mais RN, núcleo de planejamento estratégico contínuo da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). O número de parques em operação representa um crescimento de 0,45 gW de potênciaativa no Estado. Só em 2023, o RN registrou R$ 22,5 bilhões em investimentos em novos projetos de geração de energia, tanto para fontes eólicas como solares.

O Estado tem 293 parques eólicos em atividade e, no cenário nacional, fica atrás apenas da Bahia, que tem 319 empreendimentos. Mesmo assim, o RN é líder na potência em operação, com 9,43 gW, o que representa quase 32% de toda a geração de energia eólica no País. A plataforma da Fiern aponta ainda que há 91 empreendimentos em desenvolvimento, com 3,58 gW de potência outorgada, que consiste na potência em construção ou ainda não construída.

“A qualidade dos ventos, tanto no litoral do Rio Grande do Norte como em boa parte do interior, tem atraído novos investimentos na geração de energia eólica. Esse crescimento da atividade tem lastro nos 5,5 Gw (on-shore) já contratados para os próximos anos. Isso sem falarmos do potencial de 51 Gw já mapeado para geração da energia eolica off-shore, em fase de aquecimento. Essa liderança mais a vocação natural do Estado têm levado o SENAI/RN, através do Hub de Inovação e Tecnologia (HIT), a liderar diversos projetos nacionais e manter amplo intercâmbio mundial”, aponta o presidente da Fiern, Roberto Serquiz.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon-RN), Sérgio Azevedo, o RN possui “qualidades excepcionais para os ventos” e destaca o protagonismo do Estado na área.

“Temos excelentes jazidas de ventos, e na medida que tenhamos capacidade de escoamento, com linhas de transmissão, o RN seguirá sendo o protagonista de produção de energia eólica no Brasil enquanto tivermos área para construir os parques. Nosso problema, em gerando energia, é o escoamento, mas tem que existir a necessidade da demanda. O Brasil precisa retomar o seu crescimento para termos demanda de energia cada vez maior e com isso possamos construir uma maior quantidade de parques para gerar mais energia para suprir essa necessidade”, explica.

Segundo o coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec-RN), Hugo Fonseca, a entrada em operação dos novos parques está dentro do cronograma das outorgas recém-contratadas.

“Esses parques que entraram em operação estão obedecendo o cronograma previsto de implantação. Temos uma série de usinas que estão previstas para entrar em operação em 2024, mas esses 13 estão dentro do plano informado à Aneel e, principalmente, para o início da entrada de operação e comercialização desses projetos já junto a ONS. Esses 13 parques estão dentro do universo dos quase 13,1 GW contratados e outorgados que entrarão em operação até o início de 2026”, explica Hugo Fonseca.

“Avaliamos esse crescimento de forma muito positiva, pois cada novo parque significa em media 500 empregos. Além de movimentar toda cadeia produtiva, desde pousadas, casas alugadas de moradores das cidades do entorno, como também movimenta o setor de bares restaurantes, pousadas e a economia das cidades próximas”, disse Max Fonseca, consultor da Associação Potiguar de Energias Renováveis (Aper-RN).

“O RN já é um líder em energias renováveis, pois lidera a produção de energia eólica no Brasil. O fator central é pelo recurso disponível dos ventos da região Nordeste, com destaque para o RN. Aliado a isso é importante ter um governo pensando nas energias renováveis, em atrair investimentos, e a gente tem percebido isso no Estado, com Atlas Eólico, Onshore, Offshore, e agora o hidrogênio e solar. O papel do Estado de dar uma indicação aos investidores faz com que os estudos atraiam mais investimentos”, destacou a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum.

RN terá 1,97 bilhão para linhas de transmissão

O Rio Grande do Norte vai receber o investimento de R$ 1,97 bilhão por conta do primeiro leilão de transmissão de energias renováveis que vai ocorrer no dia 28 de março, na sede da B3, em São Paulo.
Ao todo, o leilão vai contemplar 15 lotes em 14 estados brasileiros. A previsão é que seja investido cerca de R$ 18,2 bilhões. No leilão deste ano, o Rio Grande do Norte foi contemplado nos Lotes 3 e 4 junto com os estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Entre os projetos previstos, destaca-se a linha de transmissão de 500kV, entre Ceará-Mirim e João Pessoa (PB), com 198 quilômetros.

O presidente do Sindicato da Indústria Construção Civil do RN (Sinduscon-RN), Sérgio Azevedo, aponta ainda que o desenvolvimento do setor é importante para que o Estado esteja pronto para a demanda de Hidrogênio Verde que se aproxima.

“Acredito na capacidade do RN de gerar essa energia. A vantagem do H2V é que em boa parte das plantas, não em todas, não há necessidade de linhas de transmissão. A produção de energia é para consumo da própria indústria de hidrogênio, para o próprio processo de hidrólise, então esse é um ponto que o RN sai com uma vantagem”, acrescenta Azevedo.

Segundo Hugo Fonseca, coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), os empreendimentos estão previstos para entrar em operação no ano de 2029. As novas linhas serão integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e têm como objetivo principal expandir e fortalecer a rede básica de energia elétrica do estado. “As quatro grandes obras, nos blocos 3 e 4, garantirão a conexão de novos empreendimentos de geração de energia no sistema elétrico nacional”, ressaltou ele.

O leilão deste ano prevê a construção, operação e manutenção de 6.464 quilômetros de linhas de transmissão e 9.200 MVA em capacidade de transformação em todo o país. “A partir do leilão, esses projetos já podem comercializar seus contratos, abrindo margem no sistema elétrico para a conexão de novos empreendimentos”, complementou.

PANORAMA DAS EÓLICAS
293 é o número de parques em operação no RN

9,43 gW é a geração de energia com parques eólicos no Estado

30% é a produção de energia eólica do RN para o Brasil

25,5 GW de potência contratada no Brasil

13 é o número de parques instalados no último bimestre no RN

3,5 gW é a potência contratada no RN

91 empreendimentos estão em construção

3,58 gW é a potência outorgada

Fonte: Fiern/Aneel

Melão lidera exportação em fevereiro e gera US$ 13,8 milhões na balança comercial do RN

Os melões frescos voltaram a assumir a liderança da pauta de exportações do Rio Grande do Norte, após o petróleo (fuel oil) ter se firmado na primeira posição entre os produtos potiguares mais comercializados no mercado internacional desde 2022. Em fevereiro, as remessas da fruta despontaram e chegaram a mais de 19 mil toneladas, o que equivale a um volume negociado de aproximadamente US$ 13,8 milhões, contribuindo para o aumento de 29,8% nas exportações do estado no segundo mês do ano, no comparativo com igual mês em 2023.

Ao longo do ano passado, o RN exportou cerca de 157,3 mil toneladas da fruta, que geraram algo em torno de US$ 117,9 milhões, e no primeiro bimestre de 2024, o volume exportado acumulado já atingiu negociações da ordem de US$ 29 milhões, em função das remessas de mais de 40 mil toneladas da fruta para o mercado externo, principalmente para países como Espanha, Países Baixos e Reino Unido.

O desempenho das exportações de frutas frescas é um dos destaques edição de fevereiro do Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado mensalmente pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. O boletim acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante uma série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos.

Foto: Agência Sebrae

Aumento de 29,8 % nas exportações

De acordo com a publicação, o mês foi marcado por um aumento nas exportações de melões frescos e melancias frescas para a Espanha, Países Baixos(Holanda) e Reino Unido. Completam a lista dos cinco principais itens da pauta o gasóleo (óleo diesel), com um volume de US$ 9,6 milhões, outros açúcares de cana (US$ 5,5 milhões), as melancias frescas(US$ 4,3 milhões), e os mamões papaias (US$ 1,3 milhão). Até janeiro, o produto mais exportado era o óleo de petróleo combustível (fuel oil), porém, esse item não figurou na relação das exportações do mês. Os principais países destino das exportações foram os Estados Unidos, Espanha, Países Baixos (Holanda) e República Dominicana.

Com o envio dessas e outras mercadorias para fora do Brasil, em fevereiro, o total das exportações somou mais de US$ 45,6 milhões, o que representa um aumento de 29,8% em relação a fevereiro do ano passado, quando no mês foram o volume de exportações chegou a US$ 35,2 milhões. O número, no entanto, é menor se for comparado a janeiro. Houve uma retração das exportações potiguares de 35,6%. O valor acumulado das exportações no primeiro bimestre deste ano é US$ 116,5 milhões, que é 4,8% maior que o acumulado no mesmo intervalo do ano passado.

Foto: Agência Sebrae
 

Importações sobem mais de 41 %

Em relação às importações, fevereiro também foi positivo. As mercadorias importadas somaram US$ 24,6 milhões, um avanço de 41,6% em relação a fevereiro de 2023. As principais mercadorias que contribuíram para esse crescimento foram outras gasolinas, exceto para aviação, com um total de mais de US$ 11,8 milhões, o coque de petróleo não calcinado (US$ 1,8 milhão), queijo tipo mussarela fresco (US$ 703,9 mil) e caixas de papel ou cartão ondulados (US$ 417,3 mil). Os principais países de origem das importações foram Estados Unidos, China, Espanha, Argentina e Espanha..

Contabilizando as importações do estado acumuladas nos dois primeiros meses de 2024, o volume chega a US$ 82,2 milhões, uma elevação considerável, mais que o dobro (114,7%) do volume acumulado em igual intervalo do ano anterior, quando o valor foi de apenas US$ 38,3 milhões.

Com esses resultados, a corrente de comércio do estado, que é calculada pela soma das exportações e importações, chegou em fevereiro a US$ 70.223.025. Já a balança comercial do Rio Grande do Norte encerrou o mês com um superávit de mais de US$ 21 milhões.

Tribuna do Norte

Preço do arroz dispara e acumula alta de 28,47%, a maior em 29 meses

O arroz, um dos principais itens da mesa dos brasileiros, acumulou inflação de 28,47% entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, a maior alta de preços do produto em 12 meses desde o período encerrado em agosto de 2021, cujo valor acumulado foi de 32,68%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em Natal, a reportagem encontrou o pacote com preços que chegam a R$ 8. De acordo com o economista Robespierre do Ó, questões climáticas têm afetado a safra e provocado a alta, dentre outros fatores. Com isso, o consumidor não deverá sentir nenhum alívio no bolso até o segundo semestre deste ano.

De acordo com o economista, o fenômeno El Niño tem impactado diretamente a produção do insumo e, consequentemente, gerado a elevação dos preços. Outro fator diz respeito ao fim dos estoques do produto em diferentes partes do mundo após a pandemia de covid-19. “Os estoques diminuíram e agora nós temos os países comprando mais arroz, ou seja, existe um aumento da demanda. Quando isso acontece, o preço sobe. Tem ainda a questão dos efeitos climáticos – aqui no Brasil, as diferentes regiões de produção estão sofrendo, ou com muita chuva, como é o caso do Sul, ou com poucas precipitações, como tem ocorrido no Nordeste”, explica o economista.

Segundo ele, os preços só devem melhorar com a chegada da próxima safra, no segundo semestre de 2024. “Enquanto o mercado depender da safra atual, que recebe interferências do El Niño, nós vamos continuar sofrendo com o problema dos preços altos. Então, só será possível perceber um alívio a partir do segundo semestre”, afirma. Os mais pobres são os mais impactados pelos efeitos da inflação, especialmente por se tratar, neste caso, de um item base da da alimentação dos brasileiros, conforme detalhou o economista.

“Quanto menor a renda das famílias, mais os custos com qualquer item da cesta básica pesam no bolso. Então, este grupo de pessoas é o mais afetado com os preços”, diz. Para o presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Gilvan Mikelyson, o consumo, neste caso, não costuma sofrer alterações, uma vez que o produto integra a lista de itens básicos da cesta, o que reflete diretamente no bolso de cada um.

“Todo aumento impacta no consumo e o arroz tem registrado essas altas constantemente até mesmo antes de 2023. O ponto aqui é que se trata de um produto difícil de substituir na mesa dos brasileiros, o que limita as possibilidades de buscas por uma alternativa ao item. Então, infelizmente, o consumidor tem que enfrentar o aumento e absorvê-lo”, comenta Gilvan Mikelyson. É o que faz a recepcionista Kalina Brito, que foi a um supermercado no Alecrim, na zona Leste de Natal, para fazer uma pesquisa de preços.

“Não vou levar desta vez. A marca que eu uso está em falta”, indica. “Mas não dá para tirar o arroz do cardápio, porque meu pai adora. Agora, os aumentos que nós temos visto, são absurdos”, reclama a recepcionista. A comerciante Laize Cristina também desistiu de levar o produto. Ela, que compra para revenda, disse considerar o preço da marca mais procurada pelos clientes salgado demais. “Não vale a pena levar. Os clientes reclamam muito”, pontua.

“Ultimamente é um item que eu não tenho vendido, porque tem pouca saída. Está tudo muito caro. Para revenda, o preço fica acima dos R$ 9”, completa. Já Aluízio Irineu, que é policial da reserva, decidiu levar para casa a marca que estava em promoção. “Vou levar o pacote por R$ 5,79, na promoção. Aqui está mais em conta do que em outros supermercados, pelo que eu pesquisei. Então, é bom aproveitar”, relata Aluízio.

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Presidente da Petrobras se reúne com o Primeiro-Ministro da Índia durante “India Energy Week 2024

O presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, participou do evento “India Energy Week 2024”, nesta terça-feira (06), em Goa, Índia. A conferência é a única do país que reúne toda a cadeia de valor do setor de energia da região, e respectivas lideranças mais relevantes.

Após a cerimônia de abertura, Prates participou de reunião restrita, seguida de almoço, com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, além de outros 12 ministros nacionais, presidentes de grandes empresas e autoridades globais do setor energético. O tema do encontro foi “Crescimento, Colaboração e Transição”.

Durante seu discurso, o presidente Prates agradeceu ao primeiro-ministro indiano pelo convite e transmitiu saudações da parte do presidente Lula. Também falou sobre as potencialidades e os desafios da transição energética justa para ambos os países e colocou a Petrobras ao dispor para potenciais estudos conjuntos e parcerias.

“A visita e a participação dos dois países [Brasil e Índia] no G20 e na COP28 foram consistentes com as políticas atuais dos governos, por trabalhar com a transição energética justa, com a preocupação de não gerar mais desigualdades social, mas fazer da transição um instrumento de aprimoramento da qualidade de vida e da distribuição de renda dos nossos povos. Esse é o maior desafio dos nossos países”, disse o presidente Jean-Paul Prates.

*Painel*

À tarde, o presidente da Petrobras participou do painel “Ponte, não barreira: como a produção responsável de petróleo e gás pode apoiar as metas climáticas”, que teve a presença de líderes globais da indústria para discutir estratégias que garantam a produção de petróleo e gás alinhada com as metas climáticas.

“A Petrobras caminha para a vanguarda da transição energética justa. Nossa produção de petróleo e gás se destaca, mundialmente, pelo baixo custo, baixas emissões e por ser 80% concentrada na camada pré-sal, onde extraímos um dos petróleos com menor pegada de carbono do mundo, graças ao emprego de tecnologias de última geração que nós mesmos desenvolvemos”, expôs o presidente Jean Paul Prates.

Na apresentação, Prates reforçou a necessidade de ainda se produzir petróleo, por ser o motor da economia mundial ainda pelas próximas décadas, além de crucial para financiar a própria transição energética e garantir a segurança no abastecimento. O presidente explicou que as atividades de refino da companhia já encontram sinergia com a transição energética e citou como exemplo o coprocessamento de óleo vegetal, que combina produção de derivados sustentáveis e maior eficiência.

“Estamos adaptando nossas unidades ao biorrefino e acelerando a modernização e o ‘upgrade’ das nossas refinarias. Prevemos, por exemplo, uma planta dedicada às produções de bioquerosene de aviação (bioqav) e Diesel 100% renovável em São Paulo, no Sudeste brasileiro. Isso consolida o Brasil como líder em biocombustíveis para participar ativamente da transição energética global”, explicou.

India Energy Week 2024.

A India Energy Week (IEW) é a única conferência de energia da Índia, que reúne lideranças relevantes de toda a cadeia produtiva do setor energético. Trata-se de um congresso de importância global que, este ano, recebe mais de 35.000 participantes, 350 expositores, 400 palestrantes e 4.000 delegados de cerca de 120 países. A IEW reúne formuladores de políticas, líderes empresariais e pioneiros em energia para colaborar, descobrir novas oportunidades e fortalecer parcerias. A conferência acontece entre 6 e 9 de fevereiro em GOA, na Índia.

Alta estação deve injetar quase R$ 40 milhões na economia do RN

Foto: Sandro Menezes

Os turistas que visitam o Rio Grande do Norte na alta estação deste ano deixam quase R$ 40 milhões na economia local. É o que mostra levantamento do Setor de Inteligência da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur-RN), sobre as chegadas através do Aeroporto.

Esse resultado se deve ao crescimento de dois indicadores importantes: aumento do gasto médio (17%) e tempo de permanência dos visitantes (33%), em relação ao mesmo período do ano passado, segundo indicadores do Sistema de Inteligência Turística do RN (Sírio).

Aliado a esse desempenho, foi observado ainda o incremento de 8% no número de voos para o Rio Grande do Norte em comparação com o mesmo período, dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Tribuna do Norte