Na noite da última terça-feira (8), uma mulher desconfiada do seu marido decidiu segui-lo. Em certo momento, percebeu que ele estava com uma amante entrando em um motel conhecido.
De acordo com informações colhidas, a mulher então também entrou no estabelecimento e aguardou alguns momentos em um quarto ao lado, interrompendo em seguida, a cena de amor do marido com a amante. Uma briga foi iniciada e teve que ser separada por seguranças.
A esposa começou a quebrar a motocicleta do homem infiel e saiu do local. O homem aguardou algumas horas para poder sair. Um boletim de ocorrência foi registrado sobre o acontecido.
Em um gesto de comprometimento com o bem-estar dos cidadãos, a Câmara Municipal de Parnamirim realizou uma doação de equipamentos cardiológicos para a Saúde do município.
O ato de solidariedade foi formalizado na sede da Casa Legislativa, na manhã desta quarta-feira (9), reunindo os vereadores, representantes do Poder Executivo e outras autoridades.
Com investimento na ordem de R$ 700 mil, foram adquiridos um eletrocardiógrafo, dois testes ergométricos, um aparelho de ultrassonografia e um MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial). Além desses, está prevista ainda a licitação de um holter para incrementar a doação. Vale destacar que não é a primeira vez que a Câmara de Parnamirim adota medidas significativas em prol da população. No ano passado, a instituição realizou a doação de seis motocicletas para aprimorar as operações de patrulhamento da Guarda Municipal.
Banco Central lança a marca da moeda digital, o Drex – Divulgação/Banco Central
A primeira moeda digital do Brasil, que será equivalente ao dinheiro em circulação, se chamará Drex, como anunciou o BC (Banco Central) nesta segunda-feira (7). A moeda virtual oficial ainda está sendo testada, e a expectativa é que seja lançada no fim de 2024, modernizando o sistema bancário e o modo de lidar com o dinheiro.
Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. O “D” representa a palavra digital; o “R”, o real; o “E”, a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.
Diferentemente das criptomoedas, cuja cotação é atrelada à demanda e à oferta e tem bastante volatilidade, o Drex terá o mesmo valor do real. Cada R$ 1 valerá 1 Drex, com a moeda digital sendo garantida pelo Banco Central, enquanto as criptomoedas não têm garantia de nenhuma autoridade monetária.
O Drex não será acessado diretamente pelos correntistas, mas por meio de carteiras virtuais atreladas a uma instituição de pagamento, como bancos e correspondentes bancários. O cliente depositará nessas carteiras o correspondente em reais e poderá fazer transações com a versão digital da moeda.
Na prática, o Drex funcionará como um primo do Pix, mas com diferentes finalidades e escalas de valores. Enquanto o Pix obedece a limites de segurança e é usado, na maior parte das vezes, para transações comerciais, o Drex poderá ser usado para comprar imóveis, veículos e até títulos públicos. Confira a seguir perguntas e respostas para entender com a moeda vai funcionar.
1. O que será o Drex?
O Drex será uma moeda virtual de uma categoria chamada de CBDC (do inglês, Central Bank Digital Currencies; a sigla pode ser traduzida para o português como “moedas digitais de banco central”). Será uma versão digital da moeda soberana do Brasil, produzida e regulada pelo Banco Central, seguindo as regras do Sistema Financeiro Nacional e da política monetária brasileira.
2. Quando o Drex será lançado?
Ainda não foi divulgada uma data específica para o lançamento da moeda digital, mas a expectativa é que isso ocorra no fim de 2024. O BC afirma esperar que todos os participantes do teste-piloto do real digital, que começou em março, estejam conectados ao sistema, os chamados nós validadores, até meados de agosto, para que os testes em si sejam iniciados em setembro.
A primeira fase do teste será a interação entre a CBDC e o real “tokenizado”, espécie de representação digital dos depósitos bancários e dos saldos de instituições de pagamento que serão usados no varejo. Depois, em fevereiro de 2024, será testada a interação com tokens de títulos públicos. A chegada da novidade para a população pode ocorrer no fim do próximo ano.
3. Qual será o ‘câmbio’ com as notas físicas?
A paridade permanecerá sempre de 1 para 1, ou seja, cada real digital terá o mesmo valor de 1 real físico.
4. Como a nova moeda poderá ser utilizada?
O Drex terá a tecnologia blockchain, ou seja, uma série de códigos armazenados em diversos computadores que garantirá a posse do dono em sua carteira. Segundo o coordenador da iniciativa no BC, Fabio Araújo, a vantagem do real digital é que ele vai diminuir os intermediários nas transações virtuais.
“Não precisa mais ter advogado. Tem um pedaço de código garantindo que os valores estão de acordo com o que foi registrado no contrato. Baixa muito o custo”, disse.
5. O Drex é também uma criptomoeda?
Apesar de ser digital e utilizar a tecnologia blockchain, o Drex não terá o mesmo funcionamento do bitcoin ou do ethereum, por ter uma “produção” centralizada pelo Banco Central brasileiro e ter paridade fixa com uma moeda física.
6. O uso do real digital terá custos?
Segundo Fabio Araújo, o Drex terá custos para ser utilizado em serviços financeiros — porém menores que os existentes hoje em dia.
7. Outros países também planejam lançar versões digitais de suas moedas?
Em pouco mais de três anos, o número de bancos centrais que estudam a criação de suas próprias moedas digitais saltou de 35 para 130, segundo o Atlantic Council. Os países que estão discutindo a emissão das moedas digitais são responsáveis por 98% do PIB global. Entre eles, 42 estão em fase de pesquisa, 32 em fase de desenvolvimento, 21 lançaram pilotos e 11 já possuem versões finalizadas.
Setores de atendimento ao cliente e telemarketing foram destaque na cidade nos primeiros seis meses de 2023, aponta Ministério do Trabalho e Emprego. Foto: ASCOM – FREEPIK
Parnamirim concluiu o primeiro semestre de 2023 com resultados positivos no quesito emprego. Foi o que apontou o último relatório do Novo Caged, que reúne informações dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web, divulgado no final do mês passado.
Os dados referentes ao mês de junho puseram fim aos seis primeiros meses do ano, nos quais Parnamirim obteve resultado positivo em cinco. Em praticamente todos os meses, o município teve mais admissões do que desligamentos, gerou mais postos de trabalho do que extinguiu.
Apenas no primeiro semestre de 2023 foram 9717 admissões contra 8938 demissões, um saldo de 778 postos de trabalho, 19% a mais em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados dos 6 primeiros meses deste ano, 65% dos admitidos são homens; 69% possuem o ensino médio completo; e 76% estão na faixa etária dos 18 aos 39 anos. Os setores que mais se destacaram no período foram atendimento ao cliente e telemarketing.
Assessoria de Comunicação de Parnamirim – ASCOM (Joel da Costa) Foto: ASCOM – FREEPIK
A Prefeitura do Natal publicou, nesta terça-feira (8), multas e advertências a estabelecimentos que desrespeitaram normas de vigilância sanitária na capital. Ao todo, 51 estabelecimentos tiveram advertência ou multas confirmadas. Os infratores foram desde farmácias até cemitério, abrigos de idosos e casa de drinks.
Na publicação, a Prefeitura do Natal expôs que os estabelecimentos que foram submetidos aos processos administrativos e houve a decisão referente à lei nº 5.118, de 22 de julho de 1999. Não há, porém, o detalhamento sobre os motivos pelos quais as multas foram aplicadas, com valores que variam de R$ 644 a R$ 8 mil.
Nos casos de multa, o valor deverá ser recolhido aos cofres do Tesouro Público Municipal, no prazo de 30 dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa e consequente cobrança judicial a quem não fazer os pagamentos.
Confira lista dos estabelecimentos multados e advertidos:
RESIDENCIAL GERIATRICO BOM VIVER PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 4.027,32.
RESIDENCIAL DA MELHOR IDADE PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 1.009,84.
CHURRASQUINHO DO PEDRÃO PENALIDADE: ADVERTÊNCIA.
QUIOSQUE 13 PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 644,75.
INSTITUTO CLINICO E DE CIRURGIAS LTDA PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 8.050,62.
MERCADINHO SÃO PAULO PENALIDADE: ADVERTÊNCIA.
HOMEOFORMULA PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 1.009,84.
VERO’S BAR PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 2.820,33.
FARMÁCIA ROVAL PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 1.009,84.
CRECHE PARA IDOSOS SANTA RITA DE CÁSSIA PENALIDADE: ADVERTÊNCIA.
COMPANHIA DA FÓRMULA PENALIDADE: MULTA VALOR: R$ 4.027,32.
Dois homens foram mortos a tiros durante a noite de segunda-feira (7) em Extremoz, cidade da Grande Natal. De acordo com informações da Polícia Militar, as vítimas eram primos.
Ainda de acordo com a PM, o caso ocorreu em uma casa na Avenida Brasil. Conforme relatou uma testemunha aos policiais que atenderam a ocorrência, quatro homens encapuzados chegaram em um veículo e invadiram a residência em que as vítimas estavam. Eles, identificados como Luiz Felipe de Melo (20 anos) e Diogo Pereira da Silva (18 anos) foram alvejados por disparos efetuados pelos criminosos e não resistiram aos ferimentos.
Após o crime, Instituto Técnico-Científico de Perícia foi ao local do crime para recolher os corpos. A Polícia Civil deve investigar o caso.
Até a publicação desta matéria, não há informações sobre a captura dos autores do crime.
Em Grande Sertão Veredas, o médico, escritor e diplomata Guimarães Rosa afirmou: “Viver atualmente é perigoso.” Referia-se aos apuros e agruras existenciais, ligados ao corpo e à alma, envolvendo o cotidiano do homem. Somos compelidos a lidar com surpresas, imprevistos, riscos, atropelos e obstáculos. Na sua época, a violência era mais velada. Imperam nas cidades assaltos, assassinatos, estupros, inúmeros atos de covardia e desrespeito. Não obstante o destaque dado pela mídia a fatos urbanos, não se demonstra menoscabo pelomundo rural, igualmente ameaçado. Lá, o risco campeia e surpreende nas invasões de terras, tocaias e vandalismos que aterrorizam os indefesos. Brinca-se com a vida, um dos grandes donsdivinos, a qual passou a valer pouco. Outro dia, um médico amigo dissera-me: “Ela está se tornando sinônimo de banalidade.” Aludia ao amontado de pessoas doentes nos hospitais públicos. O capítulo 25 do Evangelho de Mateus narra Cristo apontando a dimensão e o sentido da solidariedade, que deve habitar o coração das pessoas de fé.
Assim é o cenário presente nos centros urbanos, de grande, médio e atépequeno porte. Convive-se com o medo e a insegurança. Casas e edifícios desabam, ocorremincêndios e alagamentos com suas consequências nefastas. Moradores ficam sem teto, passando a morar em aposentos improvisados: escolas, galpões etc. Vive-se sem saber quem poderá ser vítima de um trem descarrilhado. Não é impensável que um inesperado tiroteio aconteça em via pública e atinja alvos não planejados. Ou ainda, se dentro de um ônibus tomado por marginais, alguém seja ferido ou assassinado. Não é insólito ver pessoas atropeladas por condutoresirresponsáveis. As ruas das cidades tornaram-se moradiade adultos e criançasrelegados a passar a noite ao relentonas calçadas, experimentando a surpresa de estar vivos enão ter o mínimo para sobreviver. Em muitos, o infortúnio desfez sonhos e conquistas de anos, deixando apenas a herança da tristeza, desesperança, incerteza e desilusão. Váriossentem-se duplamente espoliados, não dispondo de trabalho nem para onde ir. A cada dia, aparecem novas modalidades de golpes, como malfeitores, travestidos de carteiros, entregadores de encomendas, funcionáriosde empresas de televisão,internet etc., tentando penetrar nasresidências.
Frequentemente, vê-se nos meios de comunicação, a veiculação de notícias de enchentes, levando casas edificadas em locais considerados impróprios, como noalto dos morros ou em espaços ribeirinhos. Em caso de calamidades, geralmente os ocupantes de áreas de risco são responsabilizados pelas autoridades. Será que um ser humano expõe a própria vida por livre e espontânea vontade? Onde estão as propaladas políticas públicas, decantadas às vésperas de pleitos eleitorais? Já alertava o profeta Jeremias: “Vós colocais vossa confiança em palavras mentirosas” (Jr 7, 8). Governantes e gestores, encastelados e protegidos, têm plena consciência de taisperigos? Com mais de oitenta anos de caminhada terrena, ainda não vi nem ouvi algum deles pedindo desculpas ou perdão pelos erros e omissões. Como sacerdote, há quase seis décadas, tampouco os presenciei, admitindoo mal que causaram.
Em várias cidades, os moradores ficam expostos a situações de perigo cada vez maiores. Nem sempre é possível ir a certos lugares, que apresentam grandeprobabilidadede roubos, ataques, tiroteiosetc. Onde está o direito do cidadão ir e vir em paz? Outro dia, um irmãopadre celebrou a missa de réquiem pela “finada segurança”. De início, achei bizarro. Mas, pensando bem,é a morte de um dos pilares da existência humana. Segue-se vivendo neste país. Acredita-se que vale a pena, sendopossível melhorar, apesar dos acontecimentos de barbárie, causando medo e inquietude. Há uma evidência assustadora de que ser brasileiro é uma aventura sempre mais arriscada. Existem momentos em que o ser humano fica paralisado, atordoado por tantas manifestações de violência. “Mas, tende coragem, eu venci o mundo” (Jo 16, 33), assevera-nos Cristo.Lembremo-nos do conselho de Fernando Sabino: “Façamos da interrupção um caminho novo, da queda um passo de dança e do medo uma escada!”A sociedade desprezao legado do Senhor: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não como o mundo vo-la dá.” (Jo 14, 27).