Semas e Coordenadoria do Trabalho, Sebrae e Correios promovem palestra para artesãos de Parnamirim

Foto: Marciano Costa

A secretaria de Assistência Social e a Coordenadoria do Trabalho realizaram na tarde desta terça-feira (23), no Auditório Clênio José do Santos, palestras para artesãos de Parnamirim, sobre os benefícios e vantagens que o Sebrae RN oferece para quem possui o MEI, e os Correios com estratégias de vendas utilizando fretes.

De acordo com a coordenadora do Trabalho, Jurany Silva, essas são políticas de inclusão ao mercado de trabalho importantes para que os pequenos e médios empresários tenham capacitação, através de palestras e cursos e possam se adequar às realidades exigidas pelo mercado de trabalho e também para que os artesãos tenham o artesanato como geração de renda.

A analista do Sebrae RN Adriana Bezerra falou sobre a importância da formalização do MEI, quais os seus benefícios e obrigações “nós estamos falando para eles a importância de se formalizar em micro empreendedor individual para que eles possuam o CNPJ é assim num futuro próximo, eles possam comprar no atacado e ter direito ao INSS”, disse.

MEI significa Microeemprendedor Individual, ou seja, um profissional autônomo. Quando você se cadastra como um, você passa a ter CNPJ, ou seja, tem facilidades com a abertura de conta bancária, no pedido de empréstimos e na emissão de notas fiscais, além de ter obrigações e direitos de uma pessoa jurídica e possibilidade de contratar um funcionário.

Foto: Marciano Costa

O gerente dos Correios da agência do Centro de Parnamirim Leandro Ferreira da Silva disse “nós viemos mostrar que as unidades dos Correios estão abertas a novas parcerias com os artesãos levando os benefícios e descontos nos envios nos fretes e as vantagens que se tem de formalizar a empresa fazendo o seu cadastro junto aos Correios”.

A coordenadora de vendas dos Correios Débora falou que um dos pacotes mais procurados é o clube Correios, um dos mais indicados para os pequenos e médios empresários.

Foto: Marciano Costa

Em Parnamirim já existe a sala do empreendedor. Um espaço onde os empreendedores encontrão serviços e informações de forma ágil com o objetivo de dar suporte às empresas locais e àqueles que pretendem regularizar ou iniciar o seu próprio negócio.

Endereço

Avenida Brigadeiro Everaldo Breves 238 – Centro, Parnamirim
Galeria Camargo – Loja 07

Atendimento presencial

De segunda a sexta, das 8h às 17h
Fone: (84) 9 9988 4310

Assessoria de Comunicação de Parnamirim – (Marciano Costa)

Rio Grande do Norte amplia em 56% a frota de motocicletas nos últimos 10 anos

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A frota de motocicletas, motonetas e ciclomotores do Rio Grande do Norte foi ampliada em 56%, nos últimos 10 anos (2022/2013). O levantamento foi divulgado pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran), nesta terça-feira (23). A frota saiu de 387.505 motocicletas, em 2013, para 604.413, em 2022, o que resultou num incremento de 216.908 novos veículos de duas rodas nas ruas e rodovias estaduais. 

A coleta de dados do setor de Estatística do Detran, constatou que a ampliação da frota de motocicletas foi ainda maior nas cidades do interior do estado. Nessa situação, o interior do RN contou com um aumento de 58,4%, saindo de 306.834 motocicletas, em 2013, para 486.028, em 2022. São quase 180 mil novas motocicletas incorporadas ao interior do estado em 10 anos. 

Já em Natal, o aumento foi menor, porém substancial, já que chegou a ampliar a frota em quase metade, chegando a um incremento de 46,75% de novas motocicletas nas ruas da capital potiguar. Em 2013, Natal comportava 80.671 veículos de duas rodas, já em 2022, o número passou para 118.385, resultando num acréscimo de 37.714 novas motocicletas. 

O levantamento do Detran também avaliou o número de condutores habilitados a conduzir motocicletas, motonetas e ciclomotores no Estado. No período de 10 anos (2022/2013), a massa populacional apta a conduzir motocicletas foi ampliada em 60,2%. São 214.376 novos condutores habilitados a conduzir veículos de duas rodas, ou seja, enquanto em 2013 o número de habilitados era de 355.856, em 2022 passou para 570.232 condutores. 

Outro ponto considerável no estudo é o levantamento da quantidade de condutores habilitados a conduzir motocicletas e que dispõem da anotação de atividade remunerada na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Esse é um dos requisitos para o condutor se encontrar apto a exercer profissionalmente as funções de transporte onde o veículo utilizado é a motocicleta, a exemplo das profissões de motofretista, mototaxista, entre outros. 

Nesse caso, o dado encontrado mostra que 20% de todos os habilitados a conduzir motocicletas no Estado possuem o registro de atividade remunerada na CNH. São mais de 114 mil profissionais com o requisito de exercer esse tipo de atividade com uso de motos. 

Os dados contabilizados pelo Setor de Estatística do Detran apresentam um cenário importante, pois aponta para a necessidade de um sistemático desenvolvimento de políticas públicas de trânsito direcionadas a conscientização, educação, informação, capacitação, atualização e promoção da segurança viária focada nesse público. Atualmente, o número de motocicletas já responde por 40,8% de toda a frota estadual.

Nesse âmbito, o Detran vem implementando diversas campanhas educativas direcionadas a utilização segura da motocicleta no trânsito. São cursos e palestras de direção defensiva, pilotagem consciente, formação e atualização de motofretistas e mototaxistas, além de trabalhos em escolas da rede pública e privada, e inserções de informações educativas nos canais de comunicação, a exemplo da TV, rádio, jornais e internet (redes sociais, blogs e portais de notícias). Ainda no segundo semestre deste ano, o Detran deve levar ao interior do Estado novos cursos direcionados aos motociclistas profissionais.

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A leitura no Seridó dos séculos XVIII-XIX


Padre João Medeiros Filho

Há discordâncias quanto à etimologia do termoSeridó. Câmara Cascudo afirmava que provém da palavra:“ceri-toh”, do vocabulário dos índios tapuias. O étimo, na língua indígena, significa parcas folhagens ou sombrasesparsas, em referência às características climáticas e à topografia da região. Alguns pesquisadores aludem à influência dos holandeses, descendentes de judeussefarditas, naquela região. Eles passaram a denominar onativo do Seridó por “sarid” ou “serid”, que em hebraico seiscentista quer dizer sobrevivente ou sobejo. Este era o epíteto preferido de Oswaldo Lamartine, que se intitulava “sobejo da seca de 1919.” Segundo outros estudiosos, o vocábulo deriva do hebraico antigo “she’erit”, cuja tradução para o português seria refúgio Dele (Deus) ou lugar de quietude, amor e bênçãos. Para nós, o Seridó é tudo isso e muito mais. É um estado de espírito, criatividade, tenacidade, perseverança e outras virtudes alimentadas pela fé. Nossa terra abrange cultura, arte, contemplação, amor às letras, herança dos ancestrais.

O bispo de Olinda, Dom Azeredo Coutinho – que regia os destinos espirituais dos católicos potiguaresnuma carta-circular enviada, em 1801, aos visitadores diocesanos (sacerdotes responsáveis pela supervisão de algumas paróquias) recomendava cuidados especiais com as bibliotecas: “os fiéis precisam ler bem.” E inspirado em São Jerônimo, arremata o prelado: “Deus também se fez Livro.” É preciso registrar que o visitador mais importante do bispado era o pároco da freguesia de Sant’Ana de Caicó, com jurisdição sobre todo o Seridó e várias freguesias da vizinha Paraíba. O contexto religiosodaquela época é relevante para a compreensão dos pilares da leitura no Seridó do passado. Na segunda metade do século XVIII até o século XIX, existiam entre os clérigose leigos mais esclarecidos, acaloradas discussões sobre princípios ultramontanistas, ensinamentos do Catecismo de Montpellier, ideias galicistas, além do jesuitismo, que permanecia vivo na memória dos seus diocesanos. Isso fez o prelado olindense incentivar leituras e estudos para melhor compreensão dos acontecimentos.

Entretanto, há outros fatores importantes. Os holandeses que estiveram no Seridó eram protestantes ou judeus (alguns abraçaram o catolicismo, temendo a sanha da Inquisição). Os evangélicos eram alfabetizados para ler a Sagrada Escritura. Os sefarditas geralmente eramletrados. Deviam saber ler para ter acesso à Palavra de Deus, em especial, à Torá. É possível que isso tenha motivado o povo seridoense. A influência técnica e cultural dos neerlandeses é marcante na história do Seridó. No bojo desse patrimônio não se pode deixar de incluir o hábito de ler. É inimaginável que pessoas de tão avançados saberes não dominassem a escrita e a leitura. E se legaram conhecimentos tão preciosos aos seridoenses, não poderiam ter deixado de transmitir o prazer e o hábito da leitura.

Padre Sebastião Constantino de Medeiros, governador do bispado de Olinda (em virtude da prisão de Dom Vital Maria Gonçalves, decorrente da Questão Religiosa), em instrução normativa destinada ao clero diocesano, determinou que os párocos, vigáriosencomendados, coadjutores e capelães cuidassem das igrejas, dos cemitérios, irmandades, obras de caridade e bibliotecas.” Pelo que se pode inferir, já era bem difundido entre os habitantes o gosto pela leitura. E pelo que se depreende das raras fontes disponíveis (mormente, os livros de tombo paroquiais), além de algumas obras literárias, de âmbito eclesiástico, os seridoenses mostravam familiaridade com os almanaques e suas resenhas da cultura erudita e popular, anuários, biografiasde santos e manuais didáticos. Ainda hoje, perduram vários anuários, por exemplo, o de Santo Antônio, contendo desde artigos de formação a informações sobreas marés e fases da lua. Há também os calendários, destacando-se a Folhinha do Coração de Jesus, datando do final do século XIX. Até hoje, circula com uma tiragem acima de um milhão e meio de exemplares. São inegáveis o costume e o prazer pela leitura, constituindo um itinerário bem erudito no Seridó do passado. O conhecimento bíblico de judeus, católicos e evangélicos levou nossos antepassados a viver o que proclama o Livro de Josué: “Que o livro […] esteja sempre diante de teus olhos. Medita nele, noite e dia, para que possas agir de acordo com o que ali está contido” (Js 1, 8).

O cancão vai piar em Patu. Prefeito Rivelino quer massacrar o grupo político do Dr. Ednardo Moura

Após a matéria do blog do GM sobre o “Ku de burro na política de Patu”, o prefeito Rivelino se descontrolou e ficou visivelmente desnorteado ao perceber a possibilidade do retorno do Dr. Ednardo Moura ao cenário político da cidade.

Dr. Ednardo tem sofrido em silêncio as humilhações que seu filho, o também médico Ednardo Júnior, está passando, tudo isso, graças ao alcaide Rivelino que teme o potencial político do jovem médico. Vira e mexe, Dr. Ednardo Júnior é impedido de atuar no hospital municipal da cidade, por pura birra de Rivelino, que depois de praticamente expulsar Carlos Eduardo do palanque, então candidato a senador de Fátima, vem querendo lacrar geral em Patu, deixando claro que o filho de Dr. Ednardo é seu inimigo político.

Essa situação tem causado sofrimento ao velhinho que lhe acolheu e lhe deu prestígio e poder na cidade.

Rivelino já acusou o golpe da sua sucessão e foi justamente na região esquerda do peito, pois após a última matéria deste blog, o prefeito correu para as redes sociais, visando fazer uma contra informação, traduzindo em um recado de forma subliminar ao povo de Dr. Ednardo Moura, que sonha retornar ao poder em Patu e esse movimento político dos Mouras poderia atrapalhar o projeto político de Rivelino em 2026, que é chegar à Assembleia Legislativa.

Um detalhe, o seu sucessor poderá ser qualquer um, menos alguém com o sobrenome Moura, pois Rivelino teme o retorno de um membro de uma das famílias mais tradicionais da política local, que representaria uma verdadeira perda de identidade dele com a cidade de Patú. Fique sabendo prefeito Rivelino que em 2024, o cancão irá piar sim com você colhendo os frutos políticos plantados em Patu e o segundo capítulo dessa novela, será desenhado em breves dias, o tempo se encarregará de revelar, mas não se engane a roda gira.