Congresso da Liga reúne mais de 3 mil participantes até sábado (7), no Centro de Convenções, em Natal

Teve início nesta quinta-feira (05), no Centro de Convenções de Natal, o 8º Congresso da Liga Contra o Câncer, o maior evento sobre saúde oncológica das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Com mais de 3.300 participantes inscritos, o congresso reafirma o compromisso da Liga com a educação, a pesquisa e a inovação na área da saúde, promovendo atualização técnica e fomentando soluções para os desafios oncológicos contemporâneos.
“O Congresso foi pensado para discutir caminhos que permitam ampliar o acesso à saúde, garantindo cuidado digno para mais pessoas. Vamos abordar desde a gestão inteligente de recursos até a promoção da educação continuada nas equipes multiprofissionais. A tecnologia e a ciência são aliadas fundamentais para oferecer tratamentos mais eficazes, personalizados e humanizados”, destaca o superintendente da Liga, Dr. Roberto Magnus Duarte Sales.

A abertura do evento contou com a palestra magna da oncogeneticista Renata Sandoval, especialista em medicina de precisão do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital da Criança José Alencar, que abordou os avanços tecnológicos no diagnóstico e tratamento personalizados, dentro do conceito de “Precisão em Saúde”.

Ao longo dos três dias, outros nomes de destaque também integram a programação, como o oncologista e ex-ministro da Saúde Nelson Teich, com formação executiva pela Harvard Business School, e o psicólogo e consultor em educação e desenvolvimento humano Rossandro Klinjey, professor visitante da Fundação Dom Cabral.

O primeiro dia do evento também apresentou múltiplas atividades simultâneas, distribuídas em arenas temáticas: Arena de Gestão, com debates sobre modelos de gestão eficientes e sustentáveis na saúde; Arena de Inovação, com a apresentação de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, machine learning e Internet das Coisas aplicadas à área da saúde; e a Arena de Engenharia e Arquitetura, com reflexões sobre infraestrutura hospitalar e ambientes terapêuticos.

A programação incluiu ainda minicursos e simpósios sobre temas clínicos relevantes, como feridas oncológicas, radioterapia e cuidados paliativos, ministrados por especialistas nacionais e internacionais. Segundo a presidente do 8º Congresso e gerente de pesquisa clínica da Liga, Patrícia Cristina Pascoto de Moura, o evento foi planejado para conectar saberes e inspirar transformações:

“Criamos um espaço que estimula aprendizado, empatia e colaboração entre diferentes áreas, especialidades e territórios. Que este congresso nos desafie a pensar de forma inovadora, ouvir com sensibilidade e continuar transformando vidas por meio do cuidado”, afirmou Patrícia.

Durante a cerimônia de abertura, foi também apresentada a nova mascote da Liga: a Baleia Lili, símbolo da força da natureza aliada à ciência. As baleias inspiraram os pesquisadores por sua resistência ao câncer, atribuída a mecanismos genéticos naturais que evitam mutações e promovem reparo celular. Mais do que um mascote lúdico, ela representa os valores institucionais da Liga, como ciência, empatia e humanização do cuidado oncológico.

Sobre o Congresso

O 8º Congresso da Liga Contra o Câncer tem como tema central “Acesso, Gestão, Educação e Precisão em Saúde”, e reúne mais de 280 palestrantes e 50 expositores, promovendo debates em torno dos principais pilares que estruturam a transformação do setor. Com uma estrutura robusta, o evento ocupa 11 espaços físicos e realiza 10 programações simultâneas, consolidando-se como o maior congresso de saúde do Rio Grande do Norte e um dos cinco maiores do Norte e Nordeste do país.

Além das atividades científicas, o evento oferece simpósios satélites, exposições e networking com grandes marcas da indústria farmacêutica, além da introdução de novos temas como engenharia e arquitetura hospitalar. A estrutura do congresso foi pensada para promover a integração, a inovação e a troca de experiências entre os participantes.

A Liga Contra o Câncer atua há quase 76 anos como uma das principais referências nacionais em atenção oncológica filantrópica. Hoje, atende 65% da demanda oncológica do estado, sendo 70% voltada ao Sistema Único de Saúde (SUS

Câmara de Parnamirim promove ações para Semana de Conscientização sobre Fissura Labiopalatina

Câmara promove ações para Semana de Conscientização sobre Fissura Labiopalatina

A Câmara de Parnamirim junto com a APAFIS/RN (Associação dos Pais e Amigos dos Fissurados do RN) promove neste ano de 2025 uma semana de conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, que é uma malformação do lábio e/ou céu da boca.

A fissura labiopalatina pode causar dificuldades de fala, audição e autoestima. Para debater e conscientizar sobre o tema, o poder Executivo e a gestão do vereador Thiago Fernandes promoveu a visita a quatro colégios municipais que possuem alunos fissurados. O intuito desse encontro foi escutar esses alunos e combater a prática de bullying nesses espaços, propiciando para que o colégio venha a ser um ambiente acolhedor. 

Desde 2022, através da Lei Ordinária nº 2.271, Parnamirim tem em seu calendário oficial de eventos a “Semana Municipal de Educação, Conscientização e Orientação sobre a Fissura Labiopalatina”, que, neste ano, iniciou sua programação no dia 25 de maio e vai até o dia 31 de maio.

Por Cida Ramos

Inclusão: Prefeitura capacita profissionais de saúde em Linguagem Brasileira de Sinais

A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizou a cerimônia de conclusão da primeira turma de profissionais de saúde capacitados em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Os profissionais que passaram pelo curso agora estão aptos a exercer a comunicação funcional nas unidades básicas de saúde do município, começando pela UBS Cohabinal.

Para a titular da pasta da Educação em Parnamirim, Eliza Toscano, a Secretaria está atendendo sua função social, que vai além do cognitivo em sala de aula até o atendimento dos anseios da população. “Com esse curso e com a reabertura do núcleo de atendimento aos surdos, estamos garantindo que esta comunidade seja atendida com qualidade e se sinta verdadeiramente incluída em nossa cidade”, disse.

A cerimônia marcou época em Parnamirim. Foi a primeira vez na história da cidade que os Hinos Nacional e Municipal foram interpretados na língua brasileira de sinais: um grande diferencial para as pessoas surdas. O secretário de Saúde, Rogério Gurgel, enfatizou os preceitos do Sistema Único de Saúde que dizem respeito à acessibilidade e inclusão. “Capacitar nossos profissionais é uma medida muito importante. Vamos expandir essa iniciativa para todas as nossas unidades para que a comunidade surda se sinta de fato acolhida”, disse.

O curso foi oferecido pelo setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação. Durante o evento, um vídeo produzido pela turma “Sinal de Esperança” demonstrou brilhantemente o desafio que é a busca do atendimento médico na visão de uma pessoa surda, tanto para ela quanto para os profissionais sem capacitação.

A presença da Associação de Surdos de Parnamirim validou ainda mais o evento, que também contou com a presença da prefeita Nilda Cruz. Para a gestora, o aprendizado, com certeza, vai transformar a vida de muita gente. “Este é apenas um pontapé inicial da inclusão em nossa cidade. Pretendemos levar esse conhecimento para todas as nossas repartições públicas”, disse Nilda, pouco antes de ser homenageada pela sensibilidade de investir no conhecimento do corpo de servidores.

O curso contou com 4 módulos e cerca de 50 dias de atividade entre os meses de março e maio. No Brasil, são mais de 10 milhões de pessoas surdas. Capacitar os profissionais de saúde é visto como mais do que investir no serviço público: trata-se de um ato de empatia, no qual pessoas que não precisam nativamente da língua de sinais se colocam no lugar do outro e buscam conhecimento para atender com qualidade quem mais necessita.

Joel Câmara ASCOM – Parnamirim
Fotografia de: Celso Oliveira

Confira o vídeo abaixo!

Morte de mulher de Macaíba revela um dos fatores da superlotação na UPA de Parnamirim

A prefeita Nilda tem enfrentado, muitas vezes de forma solitária, o peso da responsabilidade pela superlotação do sistema de saúde municipal, cuja UPA de Nova Esperança se tornou o principal ponto de tensão. Críticas têm recaído com intensidade sobre a gestora de Parnamirim, especialmente diante de episódios delicados como o recente falecimento de uma mulher residente em Macaíba.

Em um primeiro momento, setores da oposição não hesitaram em explorar politicamente o fato, tentando imputar à prefeita Nilda a responsabilidade por um episódio que, posteriormente, veio a se esclarecer com o relato da própria família da vítima. A mulher, ao contrário do que se propagou inicialmente, não faleceu em decorrência do atendimento prestado em Parnamirim, mas sim enquanto recebia um procedimento odontológico em Macaíba.

Esse caso isolado ajuda a lançar luz sobre uma realidade mais ampla e preocupante: a crescente demanda de pacientes oriundos de outros municípios vizinhos, como Macaíba, Nísia Floresta e São José de Mipibu que buscam atendimento na rede de saúde de Parnamirim, especialmente na UPA de Nova Esperança e no hospital Márcio Marinho. Trata-se de um reflexo direto da sobrecarga suportada pelo município de Oarnamirim que arca sozinho com custos que deveriam ser partilhados de forma mais equilibrada.

A prefeita Nilda tem sido transparente ao apontar as limitações orçamentárias e estruturais enfrentadas pelo município que além de atender sua própria população, ainda acolhe, de forma humanitária e por determinar a lei do SUS, pacientes de cidades vizinhas sem o devido suporte financeiro ou institucional. Soma-se a isso a atuação ainda da regulação estadual, a qual precisa ser mais célere e eficiente no redirecionamento dos atendimentos para evitar a saturação da UPA, uma unidade que foi concebida para casos de urgência e emergência e não como hospital de retaguarda para internações prolongadas.

É necessário, portanto, responsabilidade e honestidade intelectual no debate público. Antes de direcionar acusações à gestão da prefeita Nilda. É fundamental compreender a complexidade do cenário e identificar os verdadeiros gargalos do sistema. Fazer política com seriedade é reconhecer onde estão os problemas e trabalhar por soluções conjuntas e não usar a dor alheia como palanque para ataques infundados.

Parnamirim revoga lei sobre bronzeamento artificial; procedimento aumenta o risco de câncer de pele

A Prefeitura de Parnamirim revogou a Lei nº 2554/2024, que autorizava e regulamentava a atividade de bronzeamento artificial na cidade, que consiste no processo de escurecimento da pele através da exposição a raios ultravioleta em equipamentos específicos.

O procedimento é proibido no Brasil para fins estéticos desde 2009 pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa). A proibição visa proteger a saúde da população, uma vez que esses equipamentos aumentam significativamente o risco de câncer de pele e outros problemas de saúde. A Anvisa também proíbe a fabricação, venda, uso e comercialização de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia é outro órgão que não recomenda o bronzeamento artificial e enfatiza que existem outras formas de se bronzear sem prejudicar a saúde da pele, como os autobronzeadores removíveis após a lavagem, e a própria luz solar.

Parnamirim leva ação educativa sobre o Aedes aegypti à Escola Ivanira Paizinho

Os alunos do 6º e 7º ano da Escola Municipal Ivanira Paizinho participaram nesta sexta-feira (23) da ação educativa “Edinho e você enfrentando o Aedes”. A iniciativa faz parte de um projeto desenvolvido pela Prefeitura de Parnamirim, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), em parceria com o Grupo de Ciência e Tecnologia da Informação e Inovação (GCTI), e tem como objetivo promover a conscientização sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti de forma lúdica e interativa.

 

A proposta utiliza o personagem “Edinho” como ferramenta educativa para sensibilizar crianças e adolescentes sobre os riscos e formas de prevenção das arboviroses como Dengue, Chikungunya e Zika vírus. O projeto percorre escolas do município levando informação de forma acessível e divertida.

Recentemente, a iniciativa foi selecionada para o XXXVIII Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), que acontecerá de 15 a 18 de junho de 2025, em Belo Horizonte (MG). Entre os 26 projetos do Rio Grande do Norte escolhidos para participar, “Edinho e você enfrentando o Aedes” se destacou entre 141 trabalhos inscritos.

 

O técnico de Vigilância Ambiental e idealizador do projeto, Kleyton Felipe, destacou o impacto positivo da ação: “Nossa intenção é transformar o conhecimento em atitude. Ao envolver os estudantes de forma criativa, conseguimos ampliar o alcance das informações e formar agentes multiplicadores dentro das comunidades”.

 

De acordo com o técnico de Vigilância Ambiental e idealizador do projeto, Kleyton Felipe, o “agente Edinho” atua como facilitador, promovendo a aproximação com a comunidade, profissionais e crianças. “Através de materiais lúdicos, a proposta reforça a ideia de que todos somos agentes de cuidado à saúde dentro de nossas casas, potencializando o trabalho essencial da Prefeitura no enfrentamento ao Aedes aegypti’, declarou.

Parnamirim amplia vacinação contra Influenza para toda a população

Foto: Augusto Ferreira

A Prefeitura de Parnamirim está disponibilizando, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a vacinação contra a Influenza para toda a população, independentemente de faixa etária ou grupos prioritários.

Além da imunização contra a gripe, os cidadãos também poderão aproveitar a oportunidade para atualizar a caderneta de vacinação, garantindo proteção contra diversas doenças.

A iniciativa faz parte das ações preventivas da gestão municipal, que tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal e promover mais qualidade de vida para a população.

Parnamirim já se destaca como referência em imunização no estado. No último Dia D de vacinação promovido pelo município, 3.107 pessoas foram imunizadas contra a Influenza, colocando a cidade em primeiro lugar entre os municípios do Rio Grande do Norte, segundo dados da plataforma RN+ Vacina. Ao todo, considerando todos os imunizantes disponíveis, foram aplicadas mais de 4.800 doses em apenas um único dia.