Acordo com Emirados Árabes prevê investimentos de R$ 12 bi na Bahia

Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, era uma escala a caminho de casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de visitar a China.

Neste sábado, na última escala da viagem oficial na Ásia, Lula e membros do governo brasileiro assinaram acordos de cooperação com o país árabe.

O palácio do emir de Abu Dhabi, xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan, que é o presidente dos Emirados Árabes Unidos, é enorme! Caberiam carros alegóricos de escolas de samba ali dentro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebido pelo xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan em Abu Dhabi nos Emirados Árabes em Abu Dhabi. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lá, o que se viu foi um protocolar espetáculo de hinos, bandas e militares com espadas, que são armas de outros tempos. Mas a ideia de nobreza no mundo árabe com seus líderes com poderes absolutos, também são, em grande parte do mundo, algo do passado.

As duas delegações conversaram rapidamente e foram para o jantar. Provavelmente essa pressa se deve a que se vive no mundo muçulmano o período do Ramadan, onde não se pode comer entre o nascer e o por do sol.

Além da sempre importante aproximação política com o líder dos Emirados, que é bastante influente no mundo árabe, a visita serviu para atender um país que tem muitos investimentos no Brasil. E que anunciou hoje um de grande porte, R$ 12 bilhões, na Bahia.

O governador Jeronimo Rodrigues foi o que saiu mais feliz dessa visita: “Acabei de assinar um termo de compromisso para investimento na produção de diesel verde a partir da carnaúba e do dendê. Mais um saldo positivo para a geração de trabalho e renda”, disse em vídeo publicado no Twitter.

Rodrigues, que integra a comitiva, assinou memorando de entendimento entre o estado e o fundo financeiro de Abu Dhabi Mubadala Capital, controlador da refinaria de Mataripe, privatizada em 2021. O fundo empresarial comprometeu-se a investir R$ 12 bilhões, em 10 anos, na construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação sustentável.

Quanto ao meio ambiente, para um país que vive da riqueza ecologicamente incorreta do petróleo, e que vai sediar a grande conferência sobre o clima no fim do ano, se esperava um gesto mais concreto em relação à Amazônia. Mas por enquanto nada.

Lula ainda visita uma mesquita neste domingo (16), antes de embarcar de volta ao Brasil.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Com 78% das famílias endividadas, taxa fica estável em março, aponta pesquisa

Foto: Katemangostar/Freepik.

O total de famílias brasileiras com dívidas a pagar é de 78,3% em março, mesmo percentual registrado em fevereiro, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Desse total, 17,1% dos entrevistados disseram estar “muito endividados”, indicador que também está inalterado na passagem mensal, após duas altas consecutivas. O levantamento é feito mensalmente com 18 mil consumidores de todas as regiões do país.

O índice de famílias com alguma dívida relacionada ao cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de habitação chegou a 79% em outubro e novembro do ano passado. Ainda que tenha sido registrada leve redução no comprometimento da renda, a economista responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, ressalta que o percentual é preocupante.

“A gente tem hoje uma proporção mais alta de dívidas entre pessoas com faixa salarial mais baixa. No pós-pandemia, no entanto, também cresceu o endividamento para todos os grupos de renda, até mais para as famílias de maior aquisitivo, porque as pessoas foram retomando o consumo de itens e serviços, pagos geralmente pela modalidade cartão de crédito. O problema do alto endividamento das famílias é também a escassez de crédito e encarecimento desse crédito”, sustenta.

Quem tem dívidas atrasadas há mais tempo, segue enfrentando dificuldade de sair da inadimplência, em razão da alta dos juros. A proporção de consumidores sem condições de pagar dívidas atrasadas de meses anteriores chegou a 11,5% do total em março, queda de um ponto percentual em relação a fevereiro. Em comparação à média trimestral, é o maior nível desde novembro de 2020.

A maior concentração de inadimplentes está nas regiões Norte e Nordeste, com 33,4% e 32,8% das famílias no vermelho, respectivamente. A média é superior a nacional, que ficou em 29,7% nos últimos doze meses, até março deste ano. O endividamento nestas regiões se concentra, em especial, em pessoas com renda de um a três salários-mínimos.

Por outro lado, o maior volume de dívidas é registrado nas regiões de maior renda per capita, não necessariamente por pessoas sem condições de pagamento. No Sul, 90,7% das famílias têm algum tipo de dívida e no Sudeste, 80,2%.

Mulheres mais endividadas

Conforme a pesquisa, em média, 79,7% das mulheres haviam contraído dívidas em março, ante 77,1% dos homens. Por outro lado, elas levam 62 dias para quitar os débitos e os homens 65 dias, em média.

Mesmo com renegociações feitas junto a instituições financeiras, a cada cem consumidores inadimplentes, 45 chegaram a março com dívidas atrasadas por mais de 90 dias. O tempo médio de atraso nos pagamentos foi de 62,6 dias.

A economista Izis Ferreira ainda destaca que houve redução da contratação de dívidas em março entre os consumidores nas duas primeiras faixas de renda da pesquisa, entre zero e três e de três a cinco salários-mínimos. Já nas faixas de maior renda — entre cinco e dez salários e para quem ganha mais de dez mínimos, a proporção de endividados cresceu, como reflexo do maior consumo de serviços por esse grupo.

O indicador de dívidas atrasadas também diminuiu na margem para os dois grupos considerados mais pobres. Entre os fatores para isso, está o Bolsa Família com valores maiores e as contratações formais de pessoas com menor nível de escolaridade.

Renda comprometida

O comprometimento da renda com dívidas de todos os brasileiros caiu para 29,9% dos rendimentos; a cada R$ 1.000 de renda, o consumidor gastou, em média, R$ 299 com o pagamento de dívidas em março. Esse valor é o menor desde fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.

Por outro lado, mesmo com a desaceleração da concessão de crédito, há deterioração do perfil qualitativo dos recursos que estão sendo contratados com as instituições financeiras. As contratações de crédito estão concentradas e avançando nas modalidades de curto e curtíssimo prazo — cheque especial e cartão de crédito –, com os juros mais altos do mercado. No caso dos cartões, os juros do rotativo ultrapassam os 400% ao ano.

Fonte: www.blogdogm.com.br

Secretário diz que Governo pode rever ICMS se acordo para aumento da gasolina for homologado

Carlos Eduardo Xavier, Secretário estadual de Tributação Foto: http://www.tribunadonorte.com.br

O secretário de Tributação do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, afirmou que o Governo do Estado pode rever o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) caso o acordo que fixa a alíquota sobre a gasolina e o etanol em R$ 1,22 for homologado.

A possibilidade foi revelada em entrevista exclusiva para o Jornal 96, apresentado por Luciano Kleiber e Gerlane Lima, na manhã desta segunda-feira (3). Segundo Carlos Eduardo, uma discussão sobre uma nova proposta a ser lançada para a redução da taxa deve ser realizada após a homologação.

No entanto, o processo ainda vai passar por novos estudos entre os parlamentares, até que chegue em efetivamente uma redução do ICMS. Vale lembrar que o imposto sofreu um aumento em sua alíquota modal para 20%, no último sábado.

Fonte: Portal 96

Lucro da Caixa desaba 43,4% e atinge R$ 9,8 bilhões em 2022

Edu Garcia/R7

A Caixa Econômica Federal registrou queda de 31,3% em seu lucro líquido no quarto trimestre de 2022 ante o mesmo período do ano anterior, informou o banco estatal nesta quarta-feira (22). O lucro líquido contábil da Caixa no período foi de R$ 2,2 bilhões de outubro ao fim de dezembro, contra R$ 3,2 bilhões um ano antes.

Com o resultado, a Caixa acumulou lucro líquido de R$ 9,8 bilhões ao longo de todo o ano passado, redução de 43,4% em relação a 2021. Segundo o banco estatal, “as despesas de captação foram impactadas pelo aumento da taxa de juros”.

A taxa de inadimplência do banco estatal fechou o trimestre em 2,09%, maior do que o nível de 1,95% visto no final de 2021, movimento que acompanha os pares privados da Caixa diante da alta dos juros e dos níveis de inflação.

O banco encerrou o ano com carteira de crédito de R$ 1 trilhão, crescimento de 16,7% em 12 meses. Já a margem financeira alcançou R$ 15 bilhões no trimestre, alta de 30,3%, decorrente de receitas com operações de crédito e resultados com operações de títulos, valores mobiliários e derivativos, e aplicações interfinanceiras de liquidez, segundo a Caixa.

As receitas provenientes da carteira de crédito saltaram 48%, para R$ 29,3 bilhões, no quatro trimestre contra igual etapa de 2021, e as receitas com prestação de serviços subiram 2,3%, a R$ 6,5 bilhões.

A Caixa, porém, viu as despesas administrativas subirem 11% na mesma base, para R$ 10,7 bilhões, pelo aumento do número de funcionários em cerca de mil pessoas e reajustes de salários após acordo coletivo.

 

Fonte: www.r7.com

Petrobras anuncia novo reajuste: 5% na gasolina e 5% no diesel

Foto: Sérgio Lima/Poder360

A Petrobras acaba de anunciar na manhã desta 2ª feira (1º.março.2021) novo reajuste de preços dos combustíveis. A gasolina sofrerá uma alta de R$ 0,1240 nas refinarias, o que equivale a 5%. Já o diesel teve acréscimo de R$ 0,1294, ou 5%.

O aumento de preços de combustíveis foi o pivô de uma troca no comando da Petrobras, anunciado pelo seu acionista majoritário, o governo federal. O presidente Jair Bolsonaro decidiu não renovar o contrato com o atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco. Ocorre que o mandato de Castello Branco só termina em 20 de março de 2021 e até lá a empresa poderá continuar a aplicar sua atual política de alta nos preços.

Hoje a Petrobras considera o preços internacionais e a cotação do dólar, entre outros itens. O governo federal gostaria que a Petrobras considerasse uma espécie de média móvel desses indicadores ao longo de um período mais longo, de 10 ou 12 meses, e que desse mais previsibilidade aos aumentos dos combustíveis. Castello Branco se negou a fazer esse ajuste e não teve seu mandato renovado. Deve ser substituído no final deste mês pelo general Joaquim Silva e Luna. Até lá, novos reajustes podem ser adotados.

Bolsonaro ficou irritado com as decisões de Castello Branco e anunciou que zeraria por 2 meses todos os impostos federais que incidem sobre o óleo diese a partir de hoje (1º.mar). Ocorre que com os aumentos aplicados pela Petrobras, o efeito de menos impostos pode ser neutralizado pelos reajustes.

A preocupação do Palácio do Planalto é que os aumentos no diesel acabe precipitando um movimento de paralisação de caminhoneiros. Essa eventual greve tem sido sempre anunciada, por causa dos reajustes nos preços dos combustíveis.

RECEITA FEDERAL

Receita Federal estuda saídas para compensar a desoneração do diesel e do gás de cozinha. O presidente Jair Bolsonaro decidiu zerar por 2 meses os impostos federais (PIS e Cofins) do combustível e eliminar permanentemente o tributo do botijão de gás. Os anúncios do chefe do Executivo buscam afagar os caminhoneiros e diminuir a insatisfação da categoria com os sucessivos reajustes no combustível –que também levaram à demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.

Mas para abrir mão desses tributos (na casa de R$ 3 bilhões, só no caso do diesel), o governo precisa indicar outra fonte de arrecadação. Do contrário, será descumprida a Lei de Responsabilidade Fiscal.

As alternativas em análise pelo Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros incluem a extinção temporária de benefícios ao setor petroquímico e a imposição de um limite para a isenção de impostos para a compra de carros por pessoas com deficiência. A informação foi publicada antes no Drive, newsletter exclusiva para assinantes produzida pela equipe do Poder360.

O governo divulga nesta 2ª feira (1º.mar) as medidas compensatórias da receita necessária para zerar o imposto do diesel.

5ª ALTA DE 2021

A Petrobras já anunciou a alta dos preços de combustíveis 5 vezes em 2021. A última tinha sido em 18 de fevereiro, pouco antes da troca de comando ser anunciada pelo presidente Bolsonaro. Nas ocasiões, a estatal sempre frisou que o quanto do aumento é revertido para o bolso do consumidor não depende da Petrobras.

A empresa diz ter “influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais. O preço da gasolina e do diesel vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras“.

Segundo o IPCA-15, houve uma alta de 3,34% no valor pago pelo consumidor final dos combustíveis em fevereiro.

Poder 360

IPC-S registra inflação de 0,54% em fevereiro

Petrobras reajusta em 12% o preço da gasolina nas refinarias a partir desta quinta-feira

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou fevereiro deste ano em 0,54%. A taxa de inflação é o dobro da observada em janeiro (0,27%). De acordo com os dados divulgados hoje (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S acumula taxa de inflação de 5,42% em 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-S tiveram aumento da taxa na passagem de janeiro para fevereiro, com destaque para os transportes, cujo índice subiu de 1,53% para 2,29% no período. Um dos itens que mais contribuíram para esse resultado foi a gasolina, cuja taxa passou de 4,70% em janeiro para 6,90% em fevereiro.

Outros dois grupos tiveram aumento da taxa de inflação: saúde e cuidados pessoais (de 0,19% para 0,29%) e despesas diversas (de 0,23% para 0,24%). Dois grupos passaram de deflação (queda de preços) em janeiro para inflação em fevereiro: habitação (de -0,29% para 0,08%) e vestuário (de -0,39% para 0,03%).

Por outro lado, três grupos tiveram queda na taxa: educação, leitura e recreação (de 0,58% para 0,12%), alimentação (de 0,16% para 0,09%) e comunicação (de -0,02% para -0,07%).

O IPC-S é calculado com base em preços coletados semanalmente em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Agência Brasil

Prazo para entregar declaração do Imposto de Renda começa hoje

A partir das 8h de hoje (1º), o contribuinte pode começar a prestar contas com o Leão. Nesta segunda-feira começa o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021 (ano-base 2020). O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet desde a última quinta-feira (25).

O prazo de entrega vai até as 23h59min de 30 de abril. Neste ano, o Fisco espera receber 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.

Pelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar.

Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote).

Novidades

As regras para a entrega da declaração do Imposto de Renda foram divulgadas na semana passada pela Receita. Entre as principais novidades, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial para quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos.

O prazo para as empresas, os bancos e demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou na última sexta-feira (26). O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções.

Agência Brasil