Autor: Jean Xavier
Sucesso no primeiro dia do Câmara Cultural – Abril Laranja: O maior evento pet do RN continua hoje em Parnamirim
A edição especial do Câmara Cultural – Abril Laranja já se consolidou como o maior evento pet do Rio Grande do Norte, dedicado à causa animal. O evento, promovido pela Câmara Municipal de Parnamirim, teve um início brilhante ontem (26), e a programação segue hoje com muitas atrações imperdíveis.
O primeiro dia foi marcado por uma ampla variedade de atividades, incluindo stands de expositores, vacinação antirrábica, adoção de pets, espaço para artesãs, desfile de pets e apresentações da Patrulha Canina. Além disso, o público se divertiu com as demonstrações do BPChoque e da Equoterapia. Os concursos “Nome Mais Diferente” e “Melhor Fantasia Pet” também encantaram os visitantes.
O presidente da Câmara Municipal expressou seu entusiasmo: “Estamos muito felizes em proporcionar à população de Parnamirim um evento dessa grandeza, que une conscientização, diversão e amor pelos animais. Nosso objetivo é fortalecer cada vez mais o combate aos maus-tratos”, afirmou.
O vereador Michael Borges, reconhecido defensor da causa animal, ressaltou a importância do evento: “É uma alegria imensa ver um evento desse porte, totalmente voltado para a proteção animal, sendo realizado pela Câmara Municipal. Parnamirim merece ações como essa.”
A programação do Abril Laranja continua hoje (27), com destaque para a Maratona Pet a partir das 16h, reunindo pets e seus tutores em uma grande celebração. O encerramento contará com novas apresentações da Patrulha Canina e um show especial do artista Alan Persa, prometendo muita música e diversão para toda a família.
Éticos

Conheci José Adalberto Targino Araújo, há muitos anos, nas fronteiras do Rio Grande do Norte com a Paraíba. Procurador do Estado no RN, Secretário de Estado da Justiça na PB, afetuoso amigo e sempre um “gentleman”, Adalberto circulava – e ainda circula – com imensa e igual fidalguia por essas duas províncias. Sou testemunha do seu trabalho ético como profissional/prático do direito e da política.
Membro das academias norte-rio-grandense e paraibana de letras jurídicas, Adalberto agora nos presenteia, a partir da sua vocação acadêmica/filosófica, com um livro deveras singular: “A ética aplicada à política e às relações sociais”.
É um livro que merece ser lido. Aliás, degustado com carinho.
É um trabalho sobre a ética – na concepção aristotélica, a ciência que estuda o comportamento humano com o objetivo de alcançar o equilíbrio/virtude (“areté”) e a felicidade (“eudaimonia”) –, um saber intimamente relacionado ao direito, à política, às relações sociais, à filosofia e, por que não, à literatura. O autor, que já laborou ou ainda labora como governante, promotor, procurador, acadêmico e muitas coisas mais, dela, porque também a segue fielmente, entende muito bem.
Entretanto, o livro de Adalberto vai muito além do estudo tradicional da ética.
É primeiramente um delicioso passeio pela história universal. Como o autor explica, ele tem como “objetivo geral identificar as convergências e discrepâncias filosóficas e teológicas entre os filósofos desde o período pré-socrático até os filósofos considerados modernos no que concerne à ética aplicada à política e relações sociais”. Para atingi-lo, busca “compreender a ética, a política e o bem comum em Platão e Aristóteles; compreender a moral no universo cristão medieval; analisar a filosofia moral no período do Iluminismo; expor pensamentos sobre a real dimensão da ética de ordem objetiva; e analisar a crise ética da modernidade na abordagem de pensadores pós-modernos”. Ao finalizar a sua jornada, o texto bem apresenta a síntese das divergências e das convergências entre os pensamentos e os pensadores que construíram a nossa história ética.
E é sobretudo um estudo interdisciplinar pelos vários saberes da humanidade (quer algo mais academicamente contemporâneo?), visando à ampla compreensão e ao aperfeiçoamento da realidade ética que nos cerca. Para além da política, do direito, da sociologia, da filosofia (da qual a ética seria um dos seus principais temas ou ramos), o livro faz excelente uso da literatura (de ficção, para ser mais claro). Por exemplo, dois de meus autores prediletos são objeto de análise. Tolstói (1828-1910), com o seu “O Diabo”, sob o ponto de vista da moral iluminista e, bem detalhadamente, sob uma leitura kantiana. E o insuperável Shakespeare (1564-1616), com os seus “Hamlet” e “Macbeth” e, sobretudo, o seu “Rei Lear”, num mundo eticamente às avessas. Na verdade, na literatura universal, há inúmeras estórias que enfrentam e resolvem os denominados “problemas éticos”. Os grandes autores, se não filósofos, relatando a casuística da vida em linguagem mais elegante e acessível do que a linguagem dos acadêmicos, são frequentemente excelentes professores de filosofia e de ética. A partir da casuística narrada, eles tornam a coisa bem menos abstrata, mais pé no chão, mais vida vívida. E essa abordagem “literária” da filosofia, sua história e sua ética, confesso, é o que mais me encanta em “A ética aplicada à política e às relações sociais”.
Por fim, sem querer mais adiantar o conteúdo, mas para fortemente recomendar a leitura, apenas asseguro: Adalberto e o seu livro são pessoal e academicamente éticos, na precisão integral deste termo.
Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
Allyson Bezerra encanta os parnamirinenses com sua história de superação e conquistas na política
O prefeito de Mossoró e pré-candidato ao Governo do Estado em 2026, Allyson Bezerra, cumpriu agenda neste final de semana em Parnamirim e em outras cidades da Região Metropolitana de Natal. Sua passagem foi marcada por fortes emoções, em especial pela força de sua história de vida, que se destacou em um bate-papo descontraído, mas repleto de informações relevantes, sobretudo sobre o modelo de gestão que vem implementando na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.
Recebido calorosamente pelos correligionários do União Brasil, Allyson foi acolhido pela vice-prefeita de Parnamirim, Kátia Pires, e pela prefeita Nilda, que juntas, fortaleceram a caravana que percorreu a terceira maior cidade do Estado. A prefeita Nilda expressou, de forma enfática, sua admiração pelo gestor mossoroense, reconhecendo seu trabalho e trajetória.
Durante a entrevista, Allyson destacou os desafios enfrentados à frente da Prefeitura de Mossoró, especialmente a necessidade de conquistar a confiança da população. Segundo ele, essa missão foi possível graças a muito trabalho, escolhas técnicas acertadas e articulação política responsável, pilares que sustentaram a transformação administrativa do município de Mossoró em seu primeiro mandato.
Após uma reeleição vitoriosa, Allyson Bezerra agora espalha esperança por todo o Estado, defendendo que é possível governar com eficiência, partindo de uma base sólida composta por fé, trabalho e compromisso real com a melhoria da vida das pessoas, especialmente daqueles que mais necessitam, realidade que ele conhece de perto.
O prefeito também acenou positivamente para o diálogo com a classe política, ao participar do quadro “Caixa Preta”. Veja mais detalhes da entrevista com Allysson Bezerra, clicando no link a seguir.
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Católicos do RN desejam que novo papa promova unidade e equilíbrio

O Papa Francisco (1936-2025), falecido no início da semana, foi reconhecido mundialmente por promover transformações significativas na Igreja Católica durante seu papado de 12 anos. Com o conclave, que começa quinze dias após a morte para escolher o novo líder da igreja, a comunidade católica no Rio Grande do Norte e em todo o mundo aguarda com expectativa o anúncio do futuro Sumo Pontífice. Fiéis e líderes religiosos esperam que sejam mantidas características de unidade, equilíbrio e continuidade do trabalho de Francisco, com foco na liturgia e na análise da sociedade. O Papa Francisco teve uma relação especial com o RN, com ações significativas para a comunidade local ao longo de sua liderança.
Nomeado pelo Papa Francisco em julho de 2023, o Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom João Santos Cardoso, nutre expectativas positivas acerca do novo papa. Ele cita que o próximo representante católico precisará manter a unidade da Igreja Católica para evitar “fragmentações” e dialogar com o mundo moderno. Dom João Santos descreve o pontificado de Francisco como uma “novidade extraordinária do Espírito Santo”, uma “primavera na Igreja” que trouxe renovada esperança, embora também tenha sido alvo de críticas e incompreensões. “A grande expectativa para aquele que for escolhido para ser o Bispo de Roma, sucessor de Pedro, é a unidade. A Igreja Católica é muito diversa, com países, continentes, culturas, línguas e ritos diferentes, além de suas histórias e identidades eclesiológicas”, disse Dom João.
Neste sentido, ele avalia que garantir essa unidade será o grande desafio do novo papa. “Essa unidade é da igreja não se fragmentar, não se dividir, por mais que tenhamos sensibilidades pastorais distintas, realidades locais e até visões eclesiológicas. É preciso uma grande ajuda do Espírito Santo para cumprir essa missão”, afirma o sacerdote.
Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal de 2011 a 2023 e atualmente arcebispo emérito, também reconhece o legado do Papa Francisco, chamando seu papado de “extraordinário”. Ele destaca a importância de o novo papa dar continuidade ao trabalho de Francisco, que se destacou pela humildade e sensibilidade, tornando-o uma referência mundial neste sentido. “O caminhar da Igreja com o Papa Francisco, diante dos desafios do mundo atual, foi visivelmente feliz, eloquente e corajoso. A missão da Igreja, liderada por Francisco, não terá retrocessos”, ressalta.
Para ele, qualquer pontífice eleito pelo conclave “com a inspiração do Espírito Santo” continuará essa missão e os testemunhos da Igreja no tempo presente. “Não acredito que tudo será começado do zero. Tenho a expectativa de que o Conclave escolherá um papa que possa dar continuidade, pelo menos, às prioridades e conquistas do papado de Francisco”, afirma Dom Jaime.
O Padre Matias Soares, da paróquia de Mirassol, teve uma experiência especial com o Papa Francisco, recebendo cartas escritas pelo próprio Pontífice em 2021, enquanto se recuperava de um grave tratamento de Covid-19. Ele se diz entusiasmado com o estilo pastoral do pontífice e o impacto que ele teve na Igreja, especialmente no mundo contemporâneo.
Além disso, Padre Matias chegou a se encontrar com Francisco e também destaca o legado Francisco, especialmente no que diz respeito às reformas e ao estilo pastoral de conduzir a igreja. “O grande desafio do próximo papa será dar continuidade às reformas que Francisco vinha implementando gradualmente. Um exemplo disso é o aumento do protagonismo das mulheres em posições estratégicas dentro da Igreja”, comenta.
Ele ainda destaca o empenho de Francisco em levar a Igreja ao encontro das periferias geográficas e existenciais, promovendo uma Igreja mais missionária. “Foi ao encontro de todos, não ficando nas suas realidades e estruturas internas, mas uma igreja que é capaz de ir ao encontro das pessoas que estão nas periferias geográficas e existenciais da história”, aponta.
Padre Matias também lembra as viagens apostólicas inéditas de Francisco a países onde nenhum papa havia estado antes, além de sua preocupação com a acolhida de pessoas LGBTQIA+ e seu empenho em demonstrar sensibilidade e humanidade em relação a essas questões. Para ele, o papado de Francisco representou um avanço significativo em várias frentes, e espera-se que o novo papa dê continuidade a esses esforços.
Potiguares participam do rito de despedida
Em Roma, dois padres potiguares participaram do rito de despedida do Papa Francisco. O Monsenhor Flávio Medeiros, natural de Acari, foi nomeado pelo pontífice como Cônego da Basílica Vaticana e está envolvido em todos os atos de despedida. Juntamente com ele, o Padre Valdir Cândido, que é pároco da Catedral Metropolitana de Natal, foi nomeado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, também participa das atividades.“Acho que a expectativa para o novo papa é que corresponda às exigências do tempo presente da Igreja para guiar a marca de São Pedro. Esperamos que a igreja não tenha esse divisor de águas, com um papa desfazendo o que o outro fez”, destaca o padre Valdir.
Ele pontua que a Igreja tem seus rituais, tradições e sua história, e busca manter essas características preservadas. “O próximo papa virá com a força e luz do Espírito Santo para nos guiar nesse tempo presente que tanto necessitamos. O mundo está polarizado. É uma realidade no mundo político e até mesmo na Igreja. É preciso um Papa que tenha um discernimento profundo de que não vai guiar no que diz respeito à polarização, mas sim ao equilíbrio e união”, sugere o padre.
Fiéis querem papa “humilde e acolhedor”
Assim como os sacerdotes, os fieis católicos também têm demonstrado suas expectativas com a escolha do novo papa. O motoboy Maurício Júnior, por exemplo, espera que haja continuidade do trabalho do Papa Francisco. “Esperamos que se dê continuidade ao que o Papa Francisco vinha fazendo, que é a questão da humildade, o acolhimento aos fiéis e aos pobres, daquilo que a igreja estava um pouco carente”, enfatizou.
Durante toda a semana, a Igreja Católica em todo o Rio Grande do Norte, assim como em outras partes do país e do mundo, homenageou o Papa Francisco. Na capital, a Catedral Metropolitana permaneceu com uma imagem do Sumo Pontífice no altar central. A aposentada Antônia Alves, 70 anos, disse que a torce para que o novo chefe da Igreja Católica seja como o Papa Francisco: humilde e que ajude a melhorar a religião, aproximando principalmente os jovens. “A humildade do Papa Francisco, a convivência dele com pobres e humildes era o que eu mais gostava”, conta.
O Papa Francisco teve uma relação especial com o Rio Grande do Norte, marcando momentos históricos para a Igreja local. Durante seu papado, canonizou os Mártires de Cunhaú e Uruaçu em 2017, reconhecendo sua importância para a fé nordestina. Em 2020, concedeu à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, em Acari, o título de Basílica Menor, a primeira do estado. Também nomeou o padre Flávio José de Medeiros Filho como cônego da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e promoveu três bispos potiguares.
Durante a pandemia, enviou uma carta comovente ao padre Matias Soares, internado com Covid-19, demonstrando seu afeto e preocupação pela comunidade local.
O Conclave
Quinze dias após a morte do Papa Francisco, a Igreja Católica dará início ao Conclave, tradicional e simbólico processo de escolha do seu novo líder. É um encontro de cardeais que foram nomeados pelo papa com menos de 80 anos. Eles se isolam no Vaticano sem acesso a telefone, internet ou qualquer contato externo, comprometendo-se com um juramento de confidencialidade.
Nesse encontro eles escolhem o novo dirigente maior da Igreja Católica. As votações ocorrem duas vezes por dia. A cada votação, as cédulas com os votos são queimadas em um forno especial. Ela será vista saindo da chaminé do telhado da Capela Sistina, onde ocorre o Conclave. Se sair preta, é sinal de que os cardeais não chegaram ao consenso de, pelo menos, dois terços necessários para o nome do novo pontífice. É quando a fumaça sai branca que o Vaticano avisa ao mundo que a igreja tem um novo papa.
Quando um cardeal é eleito, ele é questionado sobre a aceitação do cargo e, em caso afirmativo, escolhe o nome pelo qual será conhecido. Em seguida, veste as roupas papais na Sala das Lágrimas. Após esse momento, o novo papa é apresentado ao mundo do balcão central da Basílica de São Pedro, em Roma, com a tradicional proclamação em latim: “Habemus Papam!” — temos um papa.
Enquanto isso não acontece, a igreja entra em período de Sé Vacante, que é quando a sede papal está oficialmente vaga e a administração é temporariamente assumida pelo camerlengo, atualmente o cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell. Ele é responsável por supervisionar a gestão do Vaticano, confirmar oficialmente a morte do pontífice e coordenar os preparativos para o Conclave.
Tribuna do Norte
Mais de 2.800 doses são aplicadas no Dia de D de Multivacinação em Parnamirim
O sábado (26) foi movimentado em Parnamirim com a realização do Dia D de multivacinação nas escolas públicas do Município. De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesad) foram aplicadas 2.845 doses de diversos imunizantes ao longo do dia. A prefeita Nilda Cruz acompanhou a ação e circulou em várias escolas.
O objetivo da campanha é atualizar a caderneta de vacinas das crianças, adolescentes e jovens adultos, bem como reforçar a importância da proteção com a aplicação de mais uma dose de vacina.
Foram oferecidas todas as vacinas disponíveis no calendário nacional, incluindo COVID-19, Influenza, HPV, Meningocócica ACWY e Febre Amarela. Ao todo, 27 unidades de ensino entre escolas municipais e estaduais abriram as portas neste sábado.
“Foi um dia muito importante e estamos muito satisfeitos com o resultado deste sábado. Foram mais de 2.800 vacinas aplicadas, ampliando a proteção das nossas crianças e jovens. É fundamental que a população se conscientize e busque atualizar as suas cadernetas vacinais. Vamos seguir estimulando e conscientizado a sociedade sobre a importância das vacinas”, disse a prefeita Nilda Cruz.
Ao longo da semana, a população pode se dirigir a qualquer uma das 29 salas de vacinação das unidades de saúde de Parnamirim para se imunizarem. No próximo dia 10/05, a Prefeitura vai organizar um novo Dia D de Vacinação.
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