O Natal do Filho de Deus

Padre João Medeiros Filho

No clarão das luzes que brilham na escuridão, sentimo-nos envolvidos pela presença de Deus que nos ilumina. A cada ano, na Missa do Natal, vivenciamos a profecia de Isaías: “O povo viu uma grande luz; para os que habitavam as sombras da morte uma luz resplandeceu” (Is 9, 1). No Natal celebra-se o encontro entre o céu e as criaturas. O que é do Alto une-se ao terreno. O Messias veio para reconciliar em si todas as coisas. O nascimento do Salvador é motivo de júbilo para o povo que crê, segundo a prece de gratidão de Isaías: “Multiplicaste a alegria do teu povo, redobraste sua felicidade” (Is 9, 2). O Natal é festa da libertação, pois “a canga que lhes pesava ao pescoço, a vara que lhes batia nos ombros, o chicote dos capatazes, tudo quebraste como naquele dia de Madiã” (Is 9,3). É a vitória sobre o mal, a injustiça, a arrogância, a arbitrariedade, a violência e a guerra.

Presentes foram comprados, de acordo com as posses de cada um. Pacotes fechados adornam a árvore de Natal. É surpresa. Só podem ser abertos na Noite Santa! As crianças ficam ansiosas e felizes. Pais e avós se emocionam ao ver a alegria ingênua dos pequenos. A cidade é toda enfeitada. Brilham milhões de luzes coloridas. Parecem dias de um sonho encantador, que contagia a todos. Afloram sentimentos bons no coração daqueles que têm fé e dos que não creem. Todos são tocados pela bondade nestes dias. Trocam mensagens de paz e boas festas, braços abertos, prontos para o encontro! E a ceia natalina com fartura de alimentos, que só costuma aparecer na mesa nesta noite e alguns nem sequer sabem por que?

O Natal é bonito. Difícil encontrar quem não goste. Mas, é só isso mesmo? Passa depressa. O que se comemora realmente nesse dia? Por que fazemos festa? Estamos pouco a pouco esquecendo que os cristãos celebram o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que está na origem do cristianismo. Foi há mais de dois mil anos, lá na Judéia, no tempo em que o Império Romano dominava aqueles povos. E, por ser quem Ele é, não se festeja simplesmente o seu aniversário, mas comemora-se o evento mais importante da história da humanidade. E por que? O nascimento de Jesus é uma graça divina para todos – fiéis ou os ainda incrédulos – pois os anjos cantaram aos pastores: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados.”

O Natal é festa que emociona os que têm o dom da fé ou a sensibilidade de um coração verdadeiramente humano. Quem não se comove ao ouvir as narrativas bíblicas do nascimento de um Deus que se fez homem? Em textos diferentes, nos encantamos com a narração rica em nuances de Lucas ou plena de símbolos em Mateus e o enunciado magistral de João. Quem não se vê naturalmente impulsionado à oração, diante de um presépio, ao contemplar o Deus-Menino reclinado numa manjedoura, sob o olhar extasiado de Maria e José a admirar a criança? Quem não se deixa enternecer ao sentir o silêncio da noite mais bela, interrompido apenas pelos acordes angelicais, suaves como as canções de ninar? Tudo é paz!  Acolhamos o Príncipe da Paz, que é Jesus Cristo.

Quem não percebe, no segredo da encarnação do Verbo, um hino celestial à vida humana, a qual até mesmo Deus quis assumir, para dar aos homens a vida em plenitude? (cf. Jo 10,10). Qual incrédulo, que tendo um coração sincero e um espírito desarmado, não conseguiria crer, ao ouvir, na liturgia natalina, a proclamação do amor de Deus que, sendo ilimitado na Sua grandeza, tornou-se pequeno para entrar nas estreitezas humanas, só por amor? Talvez tenha sido este o sentimento que mais emocionava a minha alma de jovem, quando ouvia, nas noites frias e nevadas, na Abadia de Mont César, na Bélgica, o coro cantando em gregoriano, referindo-se à Mãe do Salvador: “Quia quem coeli capere non poterant, tuo gremio contulisti” (Aquele que os céus não podem conter, o teu seio abrigou). “Hoje, nasceu para nós o Salvador” (Lc 2,11).

 

Padre João Medeiros Filho

Comerciantes reclamam de uso de espaço público por flanelinhas

Com o número crescente ano após ano de carros e motos em Natal, estacionar na capital tem sido um desafio cada vez mais difícil para motoristas e condutores. Nisso, nos poucos espaços existentes, flanelinhas e guardadores de carros disputam territórios e em alguns casos, cobram valores para uso do espaço, uma prática considerada ilegal. Na Cidade Alta e Alecrim, dois dos principais centros comerciais de Natal, é intensa a presença desses guardadores. Só no Alecrim, estimativas da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (AEBA) dão conta de que há pelo menos 50 “olhadores” de carros nos principais corredores do bairro.

A situação é antiga, segundo lojistas ouvidos pela TN, e chega a acontecer também em eventos, segundo motoristas. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE percorreu centros comerciais nos últimos dias para observar e tentar entender o fenômeno. Numa rápida observação, é possível ver que os flanelinhas auxiliam os condutores a estacionar e fazer a baliza, pedindo moedas ou algum dinheiro após o serviço. Na maior parte dos casos, o pagamento não é obrigatório, mas condutores relataram preferir “dar alguma coisa” para evitar algum problema.

Há situações de flanelinhas que não exigem recursos, mas oferecem em troca uma lavagem rápida do carro, por valores variados, que vão de R$ 10 a 20. Chama a atenção ainda flanelinhas que utilizam coletes com refletores, dando uma sensação de legalidade no serviço, além do uso de cones e cavaletes, situação proibida no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). No caso dos olhadores de carros, os relatos são de que muitos convivem com o desemprego e encontram no serviço uma forma de arrecadar valores.

A reportagem também conversou com três guardadores de carros, que foram enfáticos ao dizer que não cobram valores fixos e aceitam qualquer tipo de contribuição. “Eu aceito qualquer valor, qualquer moeda. Até um obrigado já está bom”, disse um guardador de carros do Alecrim. Em outros casos, um flanelinha que não quis se identificar disse que paga um “aluguel” a um outro guardador, supostamente “dono do ponto”. A diária seria de R$ 50, segundo ele. Há casos de guardadores que também fazem o serviço de manobrista também para clientes mais conhecidos e antigos.

Comerciantes ouvidos pela TN em anonimato relataram diversos cenários: em que os clientes reclamam, mas pagam; em que os flanelinhas são “parceiros” dos próprios comerciantes, isto é, os lojistas dão uma espécie de “mesada” aos olhadores, que auxiliam em descarregamento de mercadorias, por exemplo.

“Outra problemática é que alguns flanelinhas pensam que quanto mais carro ou moto tiver, mais ele vai ganhar ganhar. Eles não pensam no espaço que as pessoas têm que ter para se deslocar da calçada para o asfalto ou de uma calçada para outra para adentrar numa loja. Esse amontoamento de carros ou motos de forma irregular faz com que o cliente não entre naquela loja que ele estava preferencialmente se encaminhando”, reclama o presidente da Aeba, Matheus Feitosa.

Segundo a legislação, a profissão de guardador e lavador autônomo de veículos automotores é registrada pela Lei 6.242/1975, em decreto assinado na época pelo presidente Ernesto Geisel. Uma Medida Provisória em 2019 chegou a tentar revogar a lei, mas acabou perdendo o prazo pois o Congresso não apreciou a MP. No entanto, há entendimento por parte de advogados de que alguns comportamentos dos guardadores podem ser enquadrados como extorsão e/ou constrangimento ilegal.

Movimento

No Alecrim, as avenidas que mais registram movimentação de flanelinhas são a Amaro Barreto, Luís Dutra, Leonel Leite, Presidente Quaresma, entre outras. Já na Cidade Alta, avenidas como Princesa Isabel, Felipe Camarão, Vigário Bartolomeu e Centro Histórico como um todo (circuito das igrejas históricas e imediações do Museu Câmara Cascudo) também registram movimentação de guardadores de carros. Há relatos ainda de flanelinhas nas imediações de shoppings centers, como Midway e Natal Shopping.

“Os próprios clientes reclamam disso e isso acaba afastando um pouco os clientes dos centros comerciais de rua, porque eles chegam de uma forma simples e incisiva para poder cobrar e o cliente fica até com medo de dizer algo para não ter seu carro arranhado”, lamenta o presidente da Associação Viva o Centro, Rodrigo Vasconcelos. “É algo constante e não sabemos a quem procurar. Não tem um órgão público que trate disso. É um problema social que deveria ser tratado pelo Poder Público”, acrescenta.

Vasconcelos cita que a entidade chegou a sugerir que, na época em que se discutia um estacionamento rotativo na Cidade Alta, que os guardadores de carro fossem os responsáveis, mas lembra que o projeto não andou.

Feitosa aponta ainda que a entidade fez uma série de denúncias à STTU nos últimos meses de flanelinhas cobrando pelo espaço público em ruas do Alecrim. “Temos tentado combater ao máximo essa situação e a STTU tem dado uma resposta nos últimos dias”, acrescenta.

A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) falou que tem realizado a fiscalização diária para garantir o respeito às vagas de estacionamento, inclusive especiais, e “esclarece que a cobrança dos flanelinhas pelo estacionamento público de veículos é crime e deve ser denunciado à polícia”.

A pasta disse ainda que está em estudo o retorno do estacionamento rotativo zona Azul e que vai contemplar as principais áreas comerciais da cidade, inclusive os bairros do Alecrim e Cidade Alta.

Tribuna do Norte

Em surto, policial militar faz colega refém dentro do 5º Batalhão em Neópolis

Um policial militar, que não teve a identidade revelada até o momento, fez um colega refém dentro do 5º Batalhão, que fica no bairro de Neópolis.

Segundo informações da PM, o militar, que seria um sargento, teve um surto e rendeu o colega na noite de segunda-feira (23).

Ele estava armado e um disparo chegou a ser ouvido no local. Uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionada para iniciar as negociações com o militar.

Muitas viaturas estavam na região e isolaram o local até a situação ser controlada sem feridos. Felizmente o sargento em surto se entregou e a ocorrência no batalhão foi finalizada com sucesso. Os dois policiais foram atendidos e serão ouvidos para entender o que realmente aconteceu na unidade militar.

Prefeitura de Parnamirim realiza Natal das Crianças

Foto: Ana Amaral

O Natal das Crianças reforça o espírito de união e amor que a cidade de Parnamirim carrega em suas tradições.

A tradicional celebração do Natal das Crianças, promovida anualmente pela Prefeitura de Parnamirim, proporcionou momentos de felicidade e união para as famílias na tarde deste domingo (22). 

A alegria era evidente tanto nos rostos de quem entregava os presentes quanto das crianças que recebiam. A ação, gratuita, ocorreu no Parque Aristófanes Fernandes, a partir das 13h.

Um dos momentos mais marcantes do evento foi a chegada do Papai Noel. A tão esperada chegada do bom velhinho, marcou a abertura dos sorteios de bicicletas, distribuição de lanches e muitos presentes.

O Natal das Crianças reforça o espírito de união e amor que a cidade de Parnamirim carrega em suas tradições, tornando o Natal um momento ainda mais especial para todos.

Assalto com reféns em clínica termina com rendição de criminosos em Parnamirim

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um assalto a uma clínica em Parnamirim, região metropolitana de Natal, mobilizou as forças de segurança na tarde desta segunda-feira (23). Homens armados invadiram o local e fizeram várias pessoas reféns. Após cercarem a área e iniciarem uma negociação, policiais militares do 3º Batalhão conseguiram garantir a libertação dos reféns e prender os autores do crime.

De acordo com informações da Polícia Militar, dois homens e uma mulher participaram do assalto. Durante a ação policial, o trio se rendeu sem oferecer resistência. Os reféns foram libertados sem ferimentos, e os suspeitos foram conduzidos à delegacia para as providências legais.

 

Ponta Negra News

Transporte intermunicipal tem frota reforçada para feriado de Natal no RN

A Associação das Empresas de Transporte Intermunicipais de Passageiros do Rio Grande do Norte (Transpasse) anunciou a ampliação da frota com veículos extras nas principais linhas que conectam as cidades do estado. A medida visa atender o aumento da demanda, que teve início já na última sexta-feira (20). A frota extra vai continuar em operação até esta terça-feira (24).

De acordo com o diretor de comunicação da Transpasse, Wellington Oliveira, o reforço na operação busca oferecer uma viagem mais tranquila para aqueles que desejam visitar familiares ou aproveitar o feriado. “Sabemos que o Natal é um momento de reencontros e celebração. Nosso objetivo é proporcionar aos passageiros uma experiência segura e cômoda, garantindo que todos cheguem ao seu destino com tranquilidade”, destacou.

Os veículos extras estarão disponíveis em rotas de maior demanda, como as que ligam Natal a Mossoró, Caicó, Currais Novos, Pau dos Ferros, e às praias do estado. A previsão é de que haja um aumento de até 15% na frota durante o período.

Como garantir passagens

A Transpasse recomenda que os passageiros adquiram suas passagens com antecedência para evitar imprevistos. As vendas já estão disponíveis no guichê da Transpasse, localizada na Rodoviária de Natal.

Frota extra que já operou nos últimos dias:

Sexta-feira (dia 20): 09 veículos
Sábado (dia 21): 06 veículos
Domingo (dia 22): 07 veículos.

A Transpasse estima que circulem 36 ônibus extras no período. O número pode aumentar, de acordo com a demanda.

www.tribunadonorte.com.br

São Gonçalo inaugura quadra poliesportiva de Regomoleiro nesta segunda (23)

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante convida toda a população para a inauguração da Quadra Poliesportiva José Bitamar Soares, localizada no Conjunto Regomoleiro, que acontecerá nesta segunda-feira às 18 horas.

Essa é mais uma importante obra da administração municipal que segue incentivando a prática esportiva proporcionando saúde e entretenimento para todos.