Auditores da Receita Federal no RN estão em greve por tempo indeterminado

Foto: Emanuel Amaral

Os auditores da Receita Federal no Rio Grande do Norte se mantém em greve, seguindo a mobilização nacional. A categoria reivindica a implantação da bônus de eficiência, e o cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) para o ano de 2024. A paralisação no Estado potiguar conta com grande adesão e é por tempo indeterminado.

“Lutamos pelo justo cumprimento do acordo salarial firmado em 2016, reivindicando a implementação plena do bônus institucional, com o cumprimento do Plano de Aplicação do Fundaf (Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização) e alteração do texto do decreto 11.545/2023, que regulamentou a referida parcela remuneratória”, diz um trecho da nota oficial da Delegacia Sindical do RN.

O acordo de eficiência e produtividade foi firmado ainda em 2016 e até agora não implantado. “Já são sete anos de espera, inúmeras reuniões, assembleias, atos públicos, ações de mobilização com repercussão nacional e expectativas frustradas. Nada disso, entretanto, parece ter sido capaz de sensibilizar o governo a tomar as medidas necessárias para garantir o pagamento do bônus, um direito assegurado por lei”, informa a delegacia sindical no comunicado.

No âmbito judicial, a categoria obteve a primeira vitória no Superior Tribunal de Justiça (STJ), diante da ação imposta pela Receita Federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), que tentou barrar injustamente a greve dos Auditores. Conforme determina a legislação, estão assegurados os 30% de atendimento aos serviços considerados essenciais, tanto que a ação impetrada pela AGU contra a greve dos auditores não prosperou.

Fonte: www.tribunadonorte.com.br

São Gonçalo do Amarante celebra o Dia Municipal do Evangélico com show de Diante do Trono

São Gonçalo do Amarante celebra o Dia Municipal do Evangélico com show de Diante do Trono

São Gonçalo do Amarante se prepara para comemorar mais uma vez o Dia Municipal do Evangélico, um evento que se tornou tradicional na cidade. Em conformidade com a Lei Nº 1.230, de 2010, o último sábado de novembro é reservado para honrar e celebrar a comunidade evangélica local.

Este ano, a Prefeitura Municipal tem o prazer de anunciar que o tão aguardado evento contará com a apresentação especial da renomada banda Diante do Trono. Com mais de duas décadas de história na música cristã contemporânea e congregacional, o grupo é conhecido por suas poderosas performances e mensagens edificantes.

O prefeito Eraldo ressalta a importância deste evento para a comunidade de São Gonçalo do Amarante, destacando: “O Dia Municipal do Evangélico é uma oportunidade única para celebrarmos a fé, a união e os valores que a comunidade evangélica traz para nossa cidade. É um momento de reflexão e alegria, onde celebramos a diversidade religiosa em um ambiente de paz e harmonia. A presença da banda Diante do Trono neste evento especial é uma honra e um presente para todos nós.”

O evento está marcado para o próximo domingo, dia 03, e terá início às 17h, ao lado do Ginásio do Amarante. Diante do Trono, liderado pela carismática cantora, compositora e pastora Ana Paula Valadão, promete um show memorável, repleto de música inspiradora e mensagens de fé.

Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante

Caravana de Natal da Coca-Cola chega à Natal e Parnamirim nesta segunda-feira; confira detalhes

_Cinco caminhões iluminados farão parte do comboio natalino_

Para dar início a celebração da magia natalina, os caminhões iluminados da Caravana de Natal da Coca-Cola já começaram a percorrer o país. Na próxima segunda-feira (04), o Estado do Rio Grande do Norte recebe esse momento mágico que leva luz, encanto e emoção por onde passa. Este ano, os caminhões iluminados passam por Natal e Parnamirim.

A iniciativa faz parte da campanha de Natal da Coca-Cola que, em 2023, traz como tema “Desperte o Papai Noel que há em você”. Os caminhões desfilarão a partir das 18h até as 22h, passando por pontos estratégicos das cidades. A Solar Coca-Cola, fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil com atuação em 70% do território nacional (regiões Norte e Nordeste, Mato Grosso e parte de Tocantins e Goiás), é quem executa o espetáculo natalino dentro da sua área de atuação.

“As caravanas de Natal da Coca-Cola são uma tradição natalina que o público ama, e que encanta milhares de brasileiros e brasileiras. Neste ano, os caminhões iluminados passarão por 40 cidades e 13 Estados, percorrendo mais de 10 mil km. Ficamos contagiados com a magia desse momento, e poder proporcionar essa alegria no coração das pessoas das mais diversas idades, nos deixa orgulhosos e realizados. Precisamos despertar o espírito natalino dentro de cada um de nós, e essa ação com certeza é um momento de confraternização e emoção”, afirma Natasha Castro, coordenadora de marketing e responsável pelas Caravanas Iluminadas da Solar Coca-Cola.

Neste ano, cinco caravanas simultâneas percorrem o território da Solar, que além do Nordeste, também abrange Norte e Mato Grosso. Ao todo, serão mais de 10 mil km rodados, dois mil a mais que a trajetória do ano passado, que chegou a 8 mil km. Durante os desfiles pelo menos cinco caminhões farão a alegria do público, com paradas em shoppings, pontos de venda e pontos turísticos durante 44 dias, finalizando no dia 21 de dezembro, no Piauí.

Acompanhe o trajeto das Caravanas

Natal (com início em Parnamirim) (04/12): a partir das 18h, a Caravana de Natal da Coca-Cola passa por pontos como o Mar Vermelho Atacado, o Caminhódromo Parnamirim, o Favorito Supermercados (Av. Ayrton Senna), e o Nordestão (Av. Engenheiro Roberto Freire). Link para rota completa: https://www.coca-cola.com.br/natal?state=20&city=3773&caravan=101 (a rota está sujeita a alterações sem aviso prévio).

 

Anvisa avalia se abre consulta sobre venda de vapes; veja o que diz quem é contra e quem é a favor

Paciente relata 'graxa no pulmão' por uso de vape, diz que 'aparelho mata' e que legalização não deve ser debatida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai discutir nesta sexta-feira (1°) a abertura de consulta pública para revisar a regra que proíbe o cigarro eletrônico no Brasil.

Como pano de fundo, há uma pressão da indústria do tabaco: o argumento principal é que permitir a venda facilitaria o controle. Por outro lado, entidades médicas e especialistas refutam essa justificativa e alegam que a autorização seria um risco à saúde e um retrocesso no combate ao fumo.

🚬 Os cigarros eletrônicos existem desde 2005 e foram apresentados pelo mercado como uma redução de danos para quem fuma. Ou seja, uma forma menos prejudicial à saúde de continuar fumando. No entanto, não há dados científicos que comprovem que, de fato, sejam mais seguros.

👉 Nesta reportagem, vamos explicar por que isso está sendo rediscutido e explicar quais os argumentos de quem é a favor e contra a liberação dos vapes no Brasil.

Paciente relata ‘graxa no pulmão’ por uso de vape, diz que ‘aparelho mata’ e que legalização não deve ser debatida

Saiba mais

Por que a norma está sendo revista?

 

Pela regra atual, em vigor desde 2009, é proibida a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. Além disso, os acessórios e refis usados nos vapes também são proibidos.

A decisão de revisão da regra é da própria Anvisa, que iniciou esse processo em 2019. A portaria que proíbe os dispositivos não obrigava uma revisão, mas a agência argumenta que houve a necessidade de rever os impactos da regra e considerar os novos dados sobre os cigarros eletrônicos.

A primeira etapa foi a “Análise de Impacto Regulatório”, que avaliou o que ocorreu no país com a proibição, quais os desafios com a circulação do dispositivo e o que vem acontecendo também no exterior – nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo, eles são permitidos.

👉 O documento reuniu pareceres de universidades, como a John Hopkins, nos EUA; órgãos governamentais, como o Instituto Nacional do Câncer (Inca); associações médicas e a indústria do tabaco. No fim, concluiu por duas alternativas:

  • A manutenção da norma atual, com a proibição.
  • Fazer ajustes na regra atual, mas incluindo alguns itens como a necessidade de revisão a cada três anos e a proibição também da fabricação.

 

A permissão era uma alternativa levantada pela agência antes da avaliação de impactos, mas, diante do resultado das discussões, que mostrou que ainda não há base científica para dizer que vapes são melhores que cigarros e o risco de aumentar o tabagismo, a Anvisa descartou essa hipótese.

Com isso, a agência parte para uma nova etapa: nesta sexta-feira (1°) vai discutir a abertura de uma consulta pública para a revisão. A fase faz parte do processo regulatório, mas acontece sob protesto de entidades médicas.

 O Conselho Federal de Medicina (CFM), o Inca, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Associação Médica Brasileira (AMB), entre outras entidades médicas, se posicionam contra a liberação dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Webstory Cigarro comum x cigarro eletrônico — Foto: Elcio Horiuchi/g1

Pressão no Senado Federal

 

Enquanto a Anvisa discute a regulamentação, tramita no Senado Federal um projeto que libera os cigarros eletrônicos. A medida foi proposta pela senadora Soraya Tronique (Podemos) em outubro, depois de uma audiência pública que reuniu representantes de entidades médicas e empresas produtoras de cigarro eletrônico.

 O argumento da senadora é o de que não há regulamentação no Brasil, apesar de, na verdade, haver uma, que é pela proibição. A parlamentar também vê a liberação como oportunidade de coleta de impostos das empresas que venderiam o vape no país.

O texto da senadora prevê que, antes da autorização, os produtos sejam registrados na Anvisa. Ou seja, ainda que aprovada no Senado, a liberação dependeria da chancela da agência.

O projeto ainda não passou pelas comissões, e não há prazo para que isso aconteça ou previsão para que seja colocado em votação.

Projeto no Senado pretende liberar a comercialização do cigarro eletrônico no Brasil — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

O que diz quem é a favor da liberação: A indústria argumenta que os cigarros eletrônicos funcionam como “redução de danos” para quem já fuma cigarro comum. Ou seja, de que são uma forma menos prejudicial de acesso à nicotina para pessoas viciadas. Para isso, apresentam um relatório feito pelo King’s College, do Reino Unido, que diz que vaporizadores são 95% menos prejudiciais que o cigarro comum.

O documento chega a essa conclusão a partir de uma revisão de artigos publicados e de pesquisas feitas anteriormente por outros institutos com pessoas que usaram cigarro eletrônico, mas durante um curto prazo.

O que diz quem é contra a liberação: Os especialistas médicos refutam o argumento porque dizem que a análise não oferece base para concluir o risco 95% menor.

Essa classificação de risco é uma falácia que não tem qualquer evidência científica. Pudemos ver isso com a crise nos Estados Unidos com pessoas morrendo por doenças associadas aos vapes. Precisamos lembrar que é um dado que vem de uma indústria que, quando apresentou o cigarro tradicional, jurou que a nicotina não viciava. Como podemos confiar?
— André Szklo, epidemiologista especialista em controle do tabaco do Instituto Nacional do Câncer.

O médico e coordenador da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB, Ricardo Meireles, explica que não existe redução de danos para o tratamento do tabagismo, que mata cerca de 400 pessoas por dia no Brasil. A única forma é cessar o uso de qualquer fumo.

“Não existe redução de danos no tabagismo. Estamos vivendo agora o que vivemos um século atrás, quando o cigarro começou a circular. No começo, as pessoas não sabiam que o cigarro fazia mal e foram muitas mortes até que soubéssemos a verdade. Hoje, o cigarro eletrônico está no mercado há poucos anos e já tem uma doença para chamar de sua, que é a evali. (Leia mais abaixo.) Não podemos deixar a história se repetir”, explica.

Fonte: G1

Israel retoma combates na Faixa de Gaza após Hamas violar trégua

Soldado de Israel em operação na Faixa de Gaza, em foto divulgada em 1º de dezembro de 2023 — Foto: Forças de Defesa de Israel

Israel anunciou o retorno ao combate contra o grupo terrorista Hamas após eles violarem o acordo de trégua, nesta sexta-feira (1º). Durante a madrugada, um foguete lançado da Faixa de Gaza foi interceptado pelas Forças de Defesa de Israel.

O lançamento do foguete contra Israel aconteceu pouco antes do fim do acordo de pausa no conflito, que estava programado para as 7h desta sexta-feira, no horário local (2h, em Brasília).

Na manhã desta quinta o Hamas também comandou um atentado terrorista contra um ponto de ônibus na capital israelense. 3 pessoas morreram e 6 ficaram feridas.

Além disso, sirenes foram soadas em comunidades israelenses que ficam próximas a Gaza.

Soldado de Israel em operação na Faixa de Gaza, em foto divulgada em 1º de dezembro de 2023 — Foto: Forças de Defesa de Israel

“O Hamas violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra o território israelense. As Forças de Defesa de Israel retomaram o combate contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, afirmaram os militares israelenses.

 

A imprensa palestina reportou barulhos de explosões e tiros no norte da Faixa de Gaza poucos minutos antes do fim da trégua. Em seguida, Israel anunciou estar conduzindo ataques aéreos contra alvos do Hamas no território palestino.

32 palestinos morreram desde a retomada dos confrontos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

 

Coluna de fumaça preta é vista em Gaza no dia 1 de dezembro de 2023 — Foto: Amir Cohen/REUTERS

Coluna de fumaça preta é vista em Gaza no dia 1 de dezembro de 2023 — Foto: Amir Cohen/REUTERS

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que, além do ataque contra Israel, o Hamas não libertou todas as mulheres reféns que deveriam ter sido soltas pelo último acordo.

“O Governo de Israel está empenhado em alcançar os objetivos da guerra: libertar os reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza nunca mais constitua uma ameaça para os residentes de Israel.”

 

O cessar-fogo temporário entre Israel e o Hamas durou sete dias e foi marcado pela troca de reféns que estavam sob o poder do Hamas por prisioneiros palestinos mantidos por Israel.

Mais de 100 reféns foram libertados durante a trégua. 240 palestinos também foram soltos, na maioria, adolescentes presos por atirar pedras contra militares israelenses, de acordo com a agência de notícias Associated Press.

Além disso, durante a pausa, a Faixa de Gaza recebeu caminhões com ajuda humanitária destinada aos civis palestinos.

A trégua começou no dia 24 de novembro e teve o prazo prorrogado por duas vezes. A última extensão no acordo aconteceu na quinta-feira (30), quando o Hamas se comprometeu a libertar mais reféns, enquanto Israel anunciou que soltaria mais presos palestinos.

O jornal “The Wall Street Journal” chegou a publicar uma reportagem afirmando que um novo acordo havia sido fechado para estender a pausa por mais um dia, citando autoridades do Egito. No entanto, Israel e Hamas não anunciaram nenhuma nova prorrogação.

Tanque de Israel perto da fronteira com a Faixa de Gaza, em 3 de novembro de 2023 — Foto: Jack Guez / AFP

Tanque de Israel perto da fronteira com a Faixa de Gaza, em 3 de novembro de 2023 — Foto: Jack Guez / AFP

Fonte: g1