O sorriso de minha mãe e as crianças de Gaza

Jovens palestinos protestam contra a guerra na Faixa de Gaza em 24 de dezembro, na Cisjordânia. Foto: Hazem Bader/AFP

Se, hoje, o menino Jesus nascesse de novo, em Belém, certamente seria morto por um ataque covarde
Por Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

“Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente” – William Shakespeare

Nunca gostei do Natal. Não me emociona o clima e, muito menos, sinto-me envolvido pelas histórias que compõem o imaginário dessa data que, para muitos, é tão especial. Respeito e faço todo o ritual para estar de acordo com os que, verdadeiramente, vivem o espírito natalino. Muito novo ainda, um primo fez questão de me contar que não existia Papai Noel e essa revelação afastou um pouco a ilusão e a magia. À época, meu pai estava muito sem grana e se endividou para comprar presentes para os filhos. Passei, mais do que nunca, a não entender muito o que era realmente a festa de Natal. Mas minha mãe fazia presépios lindos: um papel que imitava pedra e grutas, colocava até um aquário para parecer um lago com peixe e tudo. Nessas horas, até achava que meu primo estava me sacaneando e que o Papai Noel iria entrar, a qualquer momento, pela chaminé. Mas a gente não tinha chaminé, o que talvez explicasse a ausência do velhinho.

A proximidade do Natal, com o frenesi de compras, distanciou-me da sensação de que eu, quase infantilmente, julgava ser o que deveria incorporar o puro espírito natalino. A chegada dos filhos e a velhice de minha mãe transportaram-me para a doce ilusão de uma festa com a sensação de estar vivendo o fraternal sentimento que justificasse a magia do Natal. Peguei-me comprando dúzias de presentes para minha velha mãe e, sem nenhuma culpa, curtia muito o ato, nada cristão, de ajudá-la a abrir as caixas que eu fazia questão de enfeitar com laços e fitas.

O sorriso dela era o que, de mais próximo, sentia e identificava como a presença do menino Jesus. Lembro-me do presépio, no qual ela colocava um berço vazio, 30 dias antes da noite do nascimento, e todos os filhos e primos tinham que acomodar uma palha para dar conforto para o bebê quando ele nascesse. Mas só podia colocar uma palha quem tivesse feito uma boa ação. Com esse espírito, o Natal tinha outra sensação, que não a troca de presentes.

Para quem acredita, e tem fé, é quase inevitável não pensar no nascimento de Cristo em Belém. Neste ano, não houve festa na cidade palestina de Belém, na Cisjordânia. No local onde se construía uma enorme árvore de Natal, foi exposta uma grande bandeira da Palestina e uma faixa: “Os sinos de Natal de Belém tocam para um cessar-fogo em Gaza”.

Contudo, parece que Deus não ouviu o apelo. Na noite de 24 de dezembro, pouco antes da meia-noite, Israel atacou um campo de refugiados em Maghazi, no centro de Gaza, causando mais de 70 mortes. Foram várias mulheres e crianças, como tem sido a regra. É um plano de extermínio e de genocídio de um povo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 160 crianças são mortas por dia em Gaza. Todos os dias. Significa uma morte a cada 10 minutos. Com números não confiáveis, pois, certamente, deve ser muito maior, calcula-se que mais de 6.000 crianças palestinas foram assassinadas pelo exército israelense.

O número de bombardeios israelenses em Gaza é o maior de todos os tempos e superou a ofensiva americana contra o Estado Islâmico. Quase metade das bombas é lançada sem um alvo específico, não são guiadas. São as chamadas bombas burras. São evidentes as violações aos direitos humanitários internacionais. E acumulam-se os crimes de guerra. Por isso, tantas crianças mortas. É genocídio mesmo.

A manhã dessa segunda-feira 25 de dezembro, como noticiado, também foi marcada por violência e sangue: Israel atacou o campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, incluindo a cidade de Belém, considerada o local onde Jesus nasceu.

Há um mês, o Estado de Israel comentou, eufórico, que, até aquele momento, já haviam lançado mais de 12 mil bombas em Gaza – um território de 25 milhas de comprimento onde habitavam mais de 1 milhão de jovens e crianças. Se, hoje, o menino Jesus nascesse de novo, em Belém, certamente seria morto por um ataque covarde. Israel teria conseguido realizar o plano de Herodes e não teríamos noites tristes de Natal.

Remeto-me ao poeta Vinícius de Moraes, no Poema de Natal:

“Pois para isso fomos feitos:

Para a esperança no milagre

Para a participação da poesia

Para ver a face da morte –

De repente nunca mais esperaremos…

Hoje à noite é jovem; da morte, apenas

Nascemos, imensamente.”

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay
Advogado.

Fonte: www.cartacapital.com.br

Natal das Crianças lota Parque Aristófanes Fernandes

Foto: Ana Amaral e Ney Douglas
A Prefeitura de Parnamirim promoveu no último sábado, no Parque Aristófanes Fernandes, o tradicional Natal das Crianças de Parnamirim. O evento reuniu milhares de famílias em uma tarde de muita alegria para criançada.
Após abertura dos portões, as crianças foram recebidas por diversos personagens infantis como Pato Donald e Margarida, Clara e Quebra Nozes, Olaf do desenho Frozzen, personagens natalinos e muitos outros. Além disso, tiveram acesso ao parque de diversões com cerca de 30 brinquedos e espaço para desenhos natalinos e pintura do rosto. 

No palco houve o espetáculo Encanto de Natal, do Grupo Poct Show Cia Encantus; as apresentações artísticas de Jamily e a Caixinha de Música; e ainda a Mostra Artística da Secretaria de Assistência Social (SEMAS) que contou apresentações cênicas, de dança e e de música. 

Entre os momentos mais esperados estava a chegada do Papai Noel que foi recebido pelo prefeito Rosano Taveira; a primeira-dama e secretária da SEMAS, Alda Lêda Taveira; o chefe do Gabinete Civil, Homero Grec, entre outras autoridades municipais. A Festa também contou com sorteio de bicicletas, patinetes, skates e outros brinquedos e todas as crianças recebera lanches.

A moradora de Nova Esperança, Maria Cristina de Oliveira, trouxe seu filho de quatro anos e elogiou a programação. “Gostei muito, a festa está organizada, muito bonita, meu filho gostou muito do parque e da bola que ganhou de presente” afirmou. 

Assessoria de Comunicação de Parnamirim – ASCOM (Juliana Grace)
Fotografias de: Ana Amaral e Ney Douglas

Jovem morre ao voltar de festa e sofrer acidente na RN-118

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Um trágico acidente resultou na morte do jovem Arian Júnior, natural de Parelhas. O fato aconteceu na manhã desta segunda-feira (25), em um trecho da RN-118, na zona urbana de São Rafael, próximo ao cemitério público da cidade.

A versão inicial aponta que Arian Júnior perdeu o controle do carro que dirigia, colidindo violentamente contra um poste de iluminação e capotando. Infelizmente, o impacto resultou na morte imediata, com o jovem ficando preso às ferragens.

Testemunhas no local relataram que Arian Júnior participou de uma festa natalina em Jucurutu durante a noite, um evento tradicional que atrai público de diversas partes do Rio Grande do Norte. Um amigo da vítima, presente na festa, compartilhou que planejava retornar a São Rafael com Arian Júnior, mas foi impedido por outro conhecido, optando por retornar de carro de linha.

Ao chegar em São Rafael, a notícia do acidente chocou os amigos, que reconheceram Arian Júnior no local do acidente. 

Bombeiros foram acionados para resgatar o jovem das ferragens, aguardando a chegada da equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) de Caicó.

Nas redes sociais, moradores de São Rafael lamentam a perda.

Arena das Dunas vai receber jogo do Flamengo pelo Campeonato Carioca

Rubro-Negro vai encarar o Audax Rio na Arena da Amazônia, em Manaus; o Nova Iguaçu no Estádio Almeidão, em João Pessoa; e a Portuguesa-RJ na Arena das Dunas, em Natal. Na capital potiguar, o Flamengo vai jogar no dia 27 de janeiro, válido pela 4ª rodada, às 18h10.

Fonte: www.tribunadonorte.com.br

São Gonçalo realiza a tradicional Festa de Natal das Crianças

Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), realizou no último sábado a Festa de Natal das crianças, que é uma iniciativa da Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Cidadania. Cerca de 400 crianças das comunidades de Coqueiros, Santo Antônio, Padre João Maria, Guajiru, Serrinha, Humaitá, participaram com muita alegria desse momento repleto de felicidade e carinho.

O evento contou com apresentação das crianças, papai Noel, show de mágica com o Palhaço Facilita, distribuição de lancheiras e outras atividades. Foi um momento muito especial e mágico, como o Natal deve ser.