Obras da 2ª fase do Mossoró Realiza serão anunciadas nesta segunda-feira

A Prefeitura Municipal de Mossoró lançará nesta segunda-feira (27), a partir das 16h30, a segunda fase do Programa “Mossoró Realiza”. O maior programa de metas e investimentos da história de Mossoró avança, chegando com mais obras para o desenvolvimento da cidade. O anúncio das obras da segunda fase acontecerá na Rua Benício Filho, no Grande Alto de São Manoel (Ilha de Santa Luzia, próximo ao Goinha Auto Som).

Toda a população e autoridades municipais estão convidadas a participar do encontro.

Serão anunciadas cerca de 20 obras para a cidade e zona rural de Mossoró, alcançando áreas como a educação, infraestrutura e mobilidade urbana, contemplando diversos bairros e comunidades rurais.

“Mossoró segue em progresso. Estamos avançando e transformando a realidade da nossa cidade. Investimento sendo aplicado para o povo, dando melhor qualidade de vida ao cidadão. Será um grande momento de anúncio de novas obras tão sonhadas pelo nosso povo”, destacou o prefeito Allyson Bezerra.

O evento também será transmitido ao vivo no canal oficial da Prefeitura de Mossoró no YouTube, a partir das 16h30.

Prefeito Eraldo entrega nova Quadra Poliesportiva de Genipapo

O Prefeito de São Gonçalo do Amarante, Eraldo Paiva, entregou neste sábado (25), a revitalizada Quadra Poliesportiva de Genipapo, que foi completamente reformada pela Prefeitura de São Gonçalo do Amarante. Com uma área total construída de 74.87m² e um terreno de 1.062,68m², a reforma deste espaço visa promover o lazer e o esporte na zona rural do município.

As melhorias abrangentes incluíram uma série de mudanças significativas:
– Acessibilidade total: Todos os espaços foram adaptados para garantir acessibilidade em toda a edificação, incluindo um espaço no vestiário dedicado às Pessoas com Deficiência (PCDs).
– Ambiente da lanchonete: Foi aprimorado com a aplicação de forro e melhoria no revestimento cerâmico.
– Infraestrutura elétrica: Passou por uma revisão completa para garantir a segurança e eficiência energética.
– Iluminação eficiente: A instalação de refletores de LED proporciona uma iluminação de alta qualidade para atividades noturnas.
– Segurança e privacidade: A colocação de tela em todo o perímetro da edificação oferece maior segurança aos usuários.
– Piso de área de jogo: Substituído por um piso industrial, oferecendo melhor desempenho e durabilidade, além de ter recebido uma nova pintura.
– Estética e estrutura: Mudança na fachada, reconstrução dos muros e aplicação de paisagismo para maior conforto térmico, especialmente em dias com altas temperaturas.
– Drenagem aprimorada: Nova drenagem nas áreas comuns para evitar problemas futuros.

A inauguração, que ocorreu neste sábado, foi marcada por um evento vibrante que reuniu crianças e jovens. Dezesseis times, entre infantis e adultos, participaram de torneios de futebol, inaugurando a quadra em grande estilo.

O prefeito do município, Eraldo Paiva, enfatizou a importância desta entrega para a comunidade: “A revitalização da Quadra de Genipapo é um passo significativo para oferecer espaços de lazer e esporte de qualidade em nossa zona rural. Queremos promover um ambiente saudável e inclusivo para todos os são-gonçalenses, e essa revitalização é um reflexo do nosso compromisso em proporcionar uma melhor qualidade de vida para nossa zona rural.”

A Quadra Poliesportiva de Genipapo está agora aberta para uso da comunidade, proporcionando um espaço moderno e adequado para a prática esportiva e o convívio social.

Brasil registra 835 mortes por raio em 10 anos e lidera ranking mundial

Raios registrados no céu de Brasília — Foto: Léo Caldas

Mais de 800 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil nos últimos 10 anos, segundo um levantamento inédito feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP).

Mais precisamente, foram 835 mortes registradas entre 2013 e 2022. Pará (88) e Amazonas (78) lideram o ranking levantado pelo estudo, que teve como objetivo analisar o impacto dos raios no país na última década.

Coordenador do Elat, o Dr. Osmar Pinto Júnior explica que o número de mortes provocadas por raios tem relação, principalmente, com três fatores:

  • maior número de raios na região;
  • maior número de pessoas na região;
  • mais informação/conscientização da população na região.

Segundo o pesquisador, o último fator é determinante. Os casos têm correlação inversa com o Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, os estados com menor PIB tendem a apresentar um maior número de vítimas por raios.

“Quanto maior o PIB, maior o grau de informação da população, que é mais consciente e entende os perigos das descargas elétricas”, afirma em entrevista ao g1. De acordo com ele, o número de mortes é menor em países desenvolvidos.

O Elat aponta ainda que as principais vítimas são pessoas em áreas abertas na zona rural (27%) e pessoas dentro de casa, em contato com objetos ligados a rede elétrica ou telefônica (24%).

Confira o número de mortes a cada ano da última década:

  • 2013: 101
  • 2014: 99
  • 2015: 107
  • 2016: 72
  • 2017: 79
  • 2018: 72
  • 2019: 83
  • 2020: 75
  • 2021: 79
  • 2022: 68
  • Total: 835

Brasil no topo do ranking mundial

O ranking mostra que 2022, último ano do levantamento, teve o menor número de brasileiros mortos atingidos por raios. Mesmo assim, os dados são alarmantes e considerados altos em relação aos outros países do mundo.

De acordo com o Elat, a cada 50 óbitos no mundo, um acontece no Brasil. O país é o segundo na América Latina com o maior índice de mortes causadas por raio, atrás somente do México.

É ainda o sétimo com mais casos no mundo. O número de mortes em solo brasileiro é o dobro do número de mortes na República Democrática do Congo e o triplo do número de mortes nos Estados Unidos, os dois países que aparecem logo após o Brasil no ranking mundial.

Por G1

Homens jogam pedras e bombas e depredam entrada na sede social do América Futebol Clube em Natal

Carros também foram depredados na frente da sede social do América Futebol Clube, em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
Carros também foram depredados na frente da sede social do América Futebol Clube, em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV

Bombas, vidraça quebrada e carros atacados. A fachada da sede social do América Futebol Clube de Natal foi depredada na manhã do último sábado no bairro Tirol, Zona Leste de Natal. A suspeita da polícia é de que houve uma briga envolvendo torcidas organizadas. O prédio é tombado como Patrimônio Histórico, Cultural e Arquitetônico do Rio Grande do Norte. Nenhum suspeito foi preso.

O 1º Batalhão da Polícia Militar, indivíduos chegaram à sede do clube, pela manhã, e jogaram bombas e pedras durante uma briga com outras pessoas que estavam no local. Vidraças do prédio e veículos estacionados nas proximidades foram danificados.

“Constatamos entre cinco e seis pessoas machucadas, do América. Elas disseram que um grupo de torcedores do ABC, veio, olhou e voltou com mais de 50 pessoas em carros e motos. Quando chegaram aqui, soltaram bombas e atiraram pedras. Teve um confronto. Quando chegamos, todo mundo correu”, disse um dos policiais que atendeu a ocorrência e pediu para não ser identificado.

Vidraças quebradas na sede do América Futebol Clube em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
Vidraças quebradas na sede do América Futebol Clube em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a depredação. O ABC jogou nesse sábado (25), em Natal, contra o Vila Nova, em partida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Em nota, a diretoria do América repudiou a depredação.

“O América é um clube que preza pela integridade e respeito, e não podemos tolerar atos que vão contra esses princípios. Exigimos que as autoridades competentes investiguem e punam os responsáveis por esse ato deplorável. Depredar o patrimônio do clube só gera prejuízos a instituição que durante toda a sua centenária existência, sempre se posicionou contra qualquer tipo de violência. Todas as medidas serão tomadas para que situações como essa não se repitam”, diz a nota.

Confira o vídeo abaixo!

Insegurança jurídica ameaça empregos no setor eólico no RN

Foto: Felipe Gibson/G1

A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) avalia que a recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) para cancelar a licença de instalação do Parque Eólico na Serra do Feiticeiro, em Lajes, na região Central do Estado, pode frear investimentos voltados à cadeia produtiva local de energia eólica.

A licença, segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), passou oito anos em análise. Na avaliação da presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum, a ‘interferência’ pode representar um cenário de insegurança jurídica para as empresas, além de influenciar na migração de recursos para outras regiões do Nordeste.

Conforme aponta a presidente da Abeeólica, há uma necessidade global de descarbonização da matriz energética e medidas como a do MPRN podem prejudicar esse processo.

“Esse tipo de interferência traz uma insegurança muito grande para quem está fazendo investimentos, porque um parque eólico exige uma grande quantidade de capital porque tem muito investimento. Se a todo momento os licenciamentos ficarem sujeitos a dúvidas e questionamentos por órgãos do Ministério Público, que tem o seu papel fundamental, isso vai prejudicar os nossos investimentos em energia eólica”, argumenta.

Tribuna do Norte

Feirinha da Árvore de Mirassol recebe ponto de vacinação a partir desta segunda (27)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Natal, informa que a partir desta segunda-feira (27), o ponto de vacinação do Shopping Via Direta funcionará na feirinha da Árvore de Mirassol. A ação faz parte das comemorações do Natal em Natal, e o ponto vai ofertar imunização todos os dias (de domingo a domingo), das 17h às 21h.

“Nossa intenção é aproveitar a programação e o público que a feira atrai para incentivar as pessoas a procurarem nosso ponto para se imunizar, diminuindo assim a circulação de vírus no município, principalmente neste período festivo em que aumenta o fluxo de pessoas na cidade”, destacou o secretário municipal de saúde, George Antunes.

Para Veruska Ramos Torres, chefe do Núcleo de Agravos Imunossuprimidos (NAI), a ocasião é mais uma oportunidade de manter a vacinação em dia. “É importante que as pessoas completem o esquema vacinal, principalmente contra doenças como a Covid-19, que apesar de não estarmos mais em situação de pandemia a doença ainda circula pelos espaços. Então, se você tomou pelo menos duas doses da vacina monovalente, procure um dos pontos para receber a dose bivalente e se proteja contra as principais variantes da doença.”, reforça.

Os usuários podem procurar o trailer de vacinação portando o cartão vacinal e garantir a imunização contra doenças como COVID-19; Febre Amarela; Varicela (catapora); Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola); DTP (difteria, tétano e coqueluche); dT(difteria e tétano); dTpa (para gestantes); influenza; VOP/VIP (Poliomielite); HPV (Vírus HPV); ACWY (meningites); Meningo C (meningite); pneumocócica 10v (pneumonias); rotavírus (infecção gastrointestinal), Pentavalente, Rotavírus e Hepatites A e B.

Os demais pontos extras de vacinação, localizados nos shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping, seguem com seu funcionamento normal, de segunda a sexta-feira, das 13h às 20h, e aos sábados, das 15h às 20h.

Fonte: www.tribunadonorte.com.br

 

A ética do jurado

Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

O tribunal do júri é um dos institutos mais encantadores do direito, sobretudo para o leigo nas lides jurídicas. É a forma de julgamento, cuja ancestralidade remonta aos primórdios da civilização, que, com toda a sua teatralidade, os debates entre acusação e defesa, a presença do réu, a majestade do juiz presidente e a reunião dos jurados em sala secreta, mais apelo tem no imaginário popular. No mundo anglofônico – onde está a origem moderna do instituto –, ele tem seu fundamento na cláusula 39 da Magna Carta, que fala em “processo legal por seus pares”. 

É um prato cheio para a ficção jurídica, sobretudo para o cinema e as séries de TV (tipo “Law & Order”). E o mais típico dos filmes de júri é “Doze Homens e uma Sentença” (“12 Angry Men”, 1957), direção de Sidney Lumet (1924-2011) e estrelado por Henry Fonda (1905-1982).

À primeira vista, o enredo de “Doze Homens e uma Sentença” é simples.  Um jovem porto-riquenho, pobre morador de um “slum” (algo próximo de um “pardieiro”), é acusado de haver assassinado o pai. “As provas circunstanciais” estão contra ele. Doze jurados se reúnem para chegar a uma decisão unânime. Não alcançada a unanimidade, o júri será dissolvido. Onze jurados, já na primeira votação, optam pela condenação do réu. Henry Fonda é o jurado número 8 que, menos por acreditar na inocência do réu e mais por não crer na consistência das provas, obsta essa unanimidade. E o jurado número 8, após muita discussão, consegue finalmente convencer os demais jurados para fins de absolvição do jovem réu.

Todavia, um olhar mais atento ao filme nos revela como as decisões judiciais (ou quaisquer decisões) são tomadas. No ambiente sufocante da sala secreta, com calorosos debates, as personalidades dos jurados (todos homens e identificados, salvo na cena final, apenas por números e pela profissão) se evidenciam, assim como são revelados os motivos de cada um deles – baseados em preconceitos e experiências bem pessoais – para a decisão açodada de condenação do réu.

O jurado nº 7 é um descompromissado que quer uma decisão rápida para poder ir ao jogo de baseball da noite. O jurado nº 2 é um pacato bancário que, num primeiro momento, por não ter uma personalidade forte, apenas segue a maioria. O jurado nº 5 tem uma origem humilde e, a partir de certo ponto da narrativa, tende – ou é acusado de – a simpatizar com o réu. As acusações partem, principalmente, do jurado nº 3, um raivoso homem de negócios com um histórico de sérios conflitos com o filho (que ele enxerga no réu). O jurado nº 4 é um consultor na bolsa de valores, frio e analítico. O jurado nº 10 é um preconceituoso. Seu preconceito se dirige, para além do réu, contra o bom jurado nº 11, um europeu do Leste naturalizado norte-americano. O filma mostra, assim, o pior da Justiça e do tribunal do júri, quando decisões sobre a vida, a liberdade ou o patrimônio de pessoas são tomadas com base em preconceitos ou por homens descompromissados. E não pensem que decisões assim fundadas são privilégio do tribunal do júri. Elas se dão também com juízes de carreira, embora em menor grau, já que esses juízes são ou deveriam ser treinados para minimizar tais influências. Os que tenham estudado como se dão os processos de decisão confirmarão o que eu digo.

Mas nem só de “bigots” (pessoas radicais ou intolerantes) é feito o heterogêneo júri de “Doze Homens e uma Sentença”. Além do já mencionado jurado nº 11, há o de nº 9, um velhinho que, pela idade, não é levado a sério por alguns dos jurados, mas que, ao final, se mostra observador e sábio. O próprio jurado nº 1, que preside os trabalhos na sala secreta, se mostra agregador e eficiente. Isso sem falar no onipresente jurado nº 8 (Henry Fonda). Ele é o cidadão que trabalha, dentro do sistema, para que a Justiça dos homens coincida com a “justiça ideal” e, ao final, consegue convencer os demais jurados, defendendo a presença da chamada “dúvida razoável” (“reasonable doubt”), para fins de absolvição do jovem réu. Na atuação do jurado nº 8, o filme apresenta o que o júri ou a Justiça tem de melhor. E mesmo a diversidade estereotipada dos doze jurados não deixa de ser uma homenagem ao pluralismo, à tolerância e ao consenso, pilares de um estado democrático de direito para a realização final da Justiça.

Por fim, vai uma observação sobre o Brasil. Segundo a nossa CF (art. 5º, inciso XXXVIII, alínea “d”), compete ao tribunal do júri o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. Na fase final, na sessão de julgamento propriamente dita, sete cidadãos comuns (sem necessária formação jurídica), que compõem o conselho de sentença, decidem, de acordo com as suas consciências e (supostamente) as provas dos autos, o destino do réu. Tenho dúvidas quanto à positividade do júri. Não conheço profissionalmente os modelos inglês ou norte-americano. Mas, quanto ao nosso, conheço coisas de patéticas a escabrosas. Na verdade, tenho um caminhão carregado de críticas.

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL