TRF-5 anula decisão da UFRN que cassou título de Doutorado da reitora da Ufersa; ela segue no cargo

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O desembargador Edvaldo Batista da Silva Júnior, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), anulou nesta quinta-feira (24) a decisão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que havia cassado o título de doutora da professora Ludimila de Oliveira, atual reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

A reitora recorreu ao TRF-5 após ter tido o pedido negado na Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Atendendo a um pedido da defesa da professora, o magistrado determinou a “imediata suspensão da decisão administrativa 45/2023, além de todos os atos administrativos decorrentes da referida decisão, mantendo-se hígido o título de doutora outorgado à Reitora Ludimilla Oliveira”.

O título de doutorado de Ludimilla de Oliveira havia sido cassado pela UFRN em 2 de junho de 2023, após a identificação de plágio na tese da professora apresentada em 2011 ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo-PPGAU/UFRN.

Foram identificados “pelo menos 30 fragmentos de textos transcritos de outros documentos sem menções a devida fonte, contendo também trechos textuais sendo apresentados como citações diretas e indiretas, mas sem a devida e correta citação no corpo do texto”.

Em nota à imprensa, o advogado Marcos Lanuce, que defende a reitora, afirmou que houve um equívoco da autoridade julgadora na UFRN, o que levou a professora a acionar a Justiça. “Estamos convictos da não ocorrência de plágio, e que no processo administrativo existem várias ilegalidades, as quais foram (e serão) reconhecidas pela Justiça”, destacou o advogado.

Outra decisão

Em 16 de agosto, a 10ª Vara Federal do Rio Grande do Norte já havia tomado outra decisão favorável a Ludimilla de Oliveira. Na ocasião, a Justiça concedeu liminar anulando decisão do Conselho Universitário da Ufersa (Consuni) que recomendou a destituição da professora do cargo de reitora da instituição. A palavra final, mesmo com a decisão do Consuni, caberia ao ministro da Educação, Camilo Santana, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O juiz acatou argumentos da reitora, que, entre os motivos apresentados, apontou supostas ilegalidades na decisão, como a não competência do Consuni para indicar destituição, vício na formação da comissão do Consuni para a decisão e o cerceamento da defesa.

Em 31 de julho, o Consuni/Ufersa decidiu destituir Ludimilla de Oliveira do cargo porque o título de doutor é necessário para o exercício do cargo de reitor da Ufersa. Na ocasião, o Consuni decidiu pela destituição dela do cargo levando em conta a decisão da UFRN de cassar o título de doutora no mês anterior.

Reitora foi nomeada por Bolsonaro

Ludimilla de Oliveira foi nomeada reitora da Ufersa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em agosto de 2020, depois de ficar em terceiro lugar na votação feita junto à comunidade acadêmica, em junho.

No pleito, Rodrigo Codes ficou em primeiro lugar com 37,55% dos votos, Jean Berg em segundo com 24,84% e Ludimilla em terceiro, com 18,33%. A lista tríplice foi encaminhada ao MEC e Bolsonaro fez a nomeação durante passagem pelo Rio Grande do Norte, na cidade de Mossoró, em 21 de agosto de 2020.

A nomeação de Ludimilla de Oliveira chegou a ser questionada na Justiça, mas os pedidos de destituição foram negados sob a alegação de que cabe ao presidente da República escolher um dos nomes da lista tríplice, não necessariamente o primeiro colocado.

Portal 98FM 

Venda de combustíveis cai 23% em julho no Rio Grande do Norte

Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo

As vendas e distribuição de combustíveis no Rio Grande do Norte atingiu, em julho, o menor valor do setor nos últimos 12 meses, segundo a Secretaria de Fazenda do Estado. A atividade movimentou R$ 1,47 bilhão no sétimo mês do ano, o equivale a uma queda de 23,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram negociados em torno de R$ 1,92 bilhão.

Os dados são da 45ª edição do Boletim Mensal da Fazenda Estadual, elaborada pelo governo do estado. Segundo o governo, o baixo desempenho na comercialização de combustíveis no estado é verificado desde o início de 2023. As vendas registraram sucessivas quedas desde janeiro, chegando a um patamar abaixo dos R$ 50 milhões diários em julho, com um total de R$ 47,5 milhões faturados por dia, o menor valor do ano.

Até dezembro, a movimentação diária do setor girava na faixa dos R$ 60 milhões. Para Maxwell Flor, presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Rio Grande do Norte, há pelo menos dois fatores que explicariam a baixa na venda ao longo dos últimos meses.

“Um dos fatores é o aumento do preço do produto. Se o preço aumenta, as pessoas evitam comprar. Outro problema, nos últimos dois ou três meses é a restrição nas vendas dos produtos, a oferta está menor”, explicou.

De acordo com o empresário, como a Petrobras estava trabalhando com o preço do diesel S-10 abaixo do valor do mercado internacional – mesmo o país não sendo autossuficiente na produção – as distribuidoras deixaram de importar o produto. “Não tem como comprar mais caro e vender mais barato”, justificou.

Dessa forma, ele afirma, muitos postos ficaram sem a opção do produto. Maxwell ainda destacou que outro fator que pode justificar a queda das vendas em julho são as férias nas escolas e universidades.

Vendas

Apesar da queda na venda de combustíveis, o boletim do governo aponta que o total de vendas no estado em julho chegou a um volume de R$ 11,7 bilhões, como resultado da realização de mais de 39 milhões de operações (a maior quantidade de 2023), o que equivale ao aumento de 8,5% no comparativo com a movimentação de igual mês de 2022.

O comércio varejista segue em alta e cresceu 9,3% em julho. Foram R$ 3,39 bilhões gerados com as vendas do mês. O quantitativo de operações no varejo teve um aumento de 4,67% em julho em relação ao mês anterior. O setor chegou a realizar 33,6 milhões de transações comerciais no período.

O setor atacadista do RN cresceu 11,5% em julho no comparativo com igual mês do ano passado, com um volume de R$ 2,29 bilhões faturados pelas empresas do atacado.

Já o volume comercializado pelo segmento de bares e restaurantes chegou a mais de R$ 217 milhões em julho. Alta de 7,7% em relação ao mesmo mês de 2022. Por outro lado, a indústria potiguar também apresentou redução: 8,6%, comparando-se com o mesmo mês de 2022. O volume movimentado no sétimo mês de 2023 foi de R$ 1,73 bilhão.

RN recebe novo helicóptero e mais 150 viaturas para reforço da segurança pública

Fotos: divulgação/Governo do RN

O Governo do Rio Grande do Norte e o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), realizaram na tarde desta quinta-feira (24) a entrega de um novo helicóptero e 150 novas viaturas para o emprego e auxílio das forças de segurança pública potiguar.

Das 150 viaturas, 94 serão entregues às polícias Civil e Militar para uso operacional ostensivo, preventivo e investigativo. Os veículos são modelo SUV, estão todas caracterizadas com as cores e emblemas das respectivas corporações, equipadas com rádio comunicador, giroflex intermitente e compartimento para a condução de pessoas detidas, e fazem parte de um total de 300 novas viaturas que serão incorporadas à frota de segurança pública estadual por meio de contrato de locação.

As outras 56 viaturas a serem entregues na quinta-feira foram adquiridas com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e convênios celebrados com o Governo Federal, e deverão ser utilizadas por setores operacionais, administrativos e de inteligência da PM e Polícia Civil, sendo um ônibus, uma van, duas ambulâncias, 39 caminhonetes, quatro SUVs, sete veículos sedan e dois veículos hatch.

Novo helicóptero

O Potiguar 02 é um helicóptero modelo AW119kx, ano 2023, da fabricante italiana Leonardo, conhecido no mundo aeronáutico como “Koala”, com capacidade para dois pilotos e até seis passageiros.

A nova aeronave foi adquirida através de convênio com o Governo Federal – por meio do MJSP – somando pouco mais de R$ 28 milhões (valor atualizado). Deste total, cerca de R$ 7 milhões foram contrapartida do Governo do Estado, mais o seguro anual obrigatório de pouco mais de R$ 1 milhão – recursos que também são de responsabilidade dos cofres públicos estaduais.

A aeronave ficará à disposição das instituições e forças policiais que compõem a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), podendo também ser empregada em operações e missões de cooperação com a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) e a Secretaria da Saúde Pública (SESAP).

Com autonomia de 3 horas de voo e podendo se deslocar a uma velocidade de até 300 km/h, o Potiguar 02 pode ser utilizada também em operações policiais ostensivas e de patrulhamento e/ou fiscalização, além de missões de combate a incêndios e resgates médicos.

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Mossoró integrará paralisação em protesto contra redução do FPM e dívida do governo do estado

Foto: Allan Phablo (SECOM/PMM)

A Prefeitura de Mossoró demonstra preocupação administrativa e financeira com a queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Além disso, a falta de repasses do Governo do Estado do Rio Grande do Norte aos municípios dificulta ainda mais a situação financeira. Em decorrência do cenário, o Município se integrará ao movimento realizado por centenas de municípios do Nordeste, realizando paralisação de serviços no dia 30 de agosto. 

Na próxima terça-feira, dia 29, a Prefeitura de Mossoró também realizará coletiva de imprensa com a equipe técnica e financeira da gestão para destacar os impactos negativos para o município devido a diminuição de recursos e falta de repasses. 

No dia 30 de agosto, as repartições da Prefeitura de Mossoró irão aderir a paralisação estadual, seguindo as paralisações das prefeituras de estados do Nordeste, participando da campanha “Sem FPM não dá”, encampada pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN). Durante a paralisação, a proposta é que todos os serviços públicos não essenciais deixem de funcionar.

Só com o município de Mossoró, o governo estadual possui dívida que ultrapassa R$ 117 milhões, referentes ao Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), além de débitos relacionados a serviços de saúde. 

Com a proposta de manifestar o impacto e prejuízos econômicos devido a redução do FPM e falta de repasses do governo, mais de 140 municípios potiguares já anunciaram à adesão a paralisação marcada para o dia 30 de agosto.

Fonte: www.prefeiturademossoro.com.br
Por: Valéria Persali

A volta à caserna

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay
Reprodução
O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

Um erro histórico marcou a história recente do Brasil. Depois da cruel e sádica Ditadura, que durou 21 anos, o país optou por uma abertura lenta e gradual e por uma anistia irrestrita e irresponsável. Os torturadores, os assassinos e os carrascos foram poupados como se não tivessem responsabilidade na barbárie. Um acordo macabro permitiu que esses traidores da pátria continuassem entre nós, até com direito a fazer apologia à tortura e ao torturador, como fez Bolsonaro no plenário da Câmara, ao votar pelo impeachment da ex-presidente Dilma. A vida não perdoa certos erros e cobra dos omissos e dos covardes.

O resultado do não enfrentamento dos abusos militares, no momento da redemocratização, foi o empoderamento do que existe de pior nas Forças Armadas brasileiras. A eleição de Bolsonaro e do seu bando é fruto desse erro histórico. Até mesmo uma subleitura vulgar e chula do artigo 142 da Constituição foi encomendada a juristas submissos, na tentativa de sustentar que as Forças Armadas seriam tutoras da nação. O país amargou quatro anos de atraso e bestialidade em um governo infestado de militares que botaram, de novo, a cabeça de fora em busca de poder.

Agora, ao que parece, a história se repete como farsa. Em 8 de janeiro, dia da infâmia, o mundo acompanhou, perplexo, uma tentativa de golpe militar com a ocupação violenta das sedes dos Três Poderes. A sociedade reagiu, especialmente o Poder Judiciário, e, provavelmente, sairemos mais fortalecidos pelo repúdio aos golpistas e aos terroristas. Foram presos mais de mil participantes da tentativa de derrubar o governo legitimamente eleito. Mas, depois de quase 8 meses de investigação, o máximo que a apuração chegou foi a um major e a um general da reserva.

Uma pesquisa recente demonstra que a popularidade dos militares está em declínio. E, ao que tudo indica, a aprovação caiu entre os bolsonaristas decepcionados por não ter sido completado o golpe militar. Ou seja, houve uma frustração entre os fascistas por não terem as Forças Armadas apoiado o Bolsonaro na sua sanha golpista.

Escrevo, há anos, que a falta de prestígio do ex-presidente era nossa segurança para impedir um regime de exceção, sonhado por ele e por seu bando. Mas é necessário aprender com a história recente. Precisamos passar o país a limpo. Com todo respeito que devemos a nós próprios, vamos tentar entender que os militares, via de regra, respeitam regras. Seguindo a hierarquia, soldados, militares, voltem às casernas, de onde nunca deveriam ter saído!

 

Fonte: ig último segundo

Avião de Prigozhin que caiu na Rússia era da Embraer; pelas normas, Brasil poderia participar de investigação

O avião onde estava o fundador do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi produzido pela empresa Embraer, símbolo da aviação brasileira nas últimas décadas. O modelo era da família Legacy e o número de série era RA-02795. O avião caiu em um assentamento na cidade russa de Tver. Havia 10 pessoas a bordo – todas morreram. Dados de rastreamento do FlightRadar24 – um popular site de rastreamento de voos – não mostram de onde o jato partiu. Os registros estão inacessíveis,

Hoje cedo ele apareceu perto de Moscou, onde subiu a uma altitude de quase 29 mil pés (cerca de 8.800 metros) antes que os dados mostrassem que ele caiu repentinamente. O avião está registrado na Autolex Transport, empresa que o governo dos Estados Unidos vinculou a Yevgeny Prigozhin. Os dados mostram que a aeronave fez várias viagens nos últimos meses, sempre com saída ou chegada em Moscou e São Petersburgo. O avião também foi retratado pelos meios de comunicação locais na Bielorrússia, onde especula-se que o grupo Wagner esteja sediado atualmente.

Dados do site PlaneSpotters, que congrega informações sobre aeronaves, apontam que o avião de Prigozhim foi fabricado há 16 anos em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, onde fica a sede da Embraer. A BBC News Brasil procurou a Embraer, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Como regra da aviação internacional, a empresa deve participar das investigações das causas do acidente.

Fundada em 1969, durante a ditadura militar, a Embraer chegou a ser a terceira maior exportadora do Brasil e modelo em inovação. Mas ao longo de quase cinco décadas, a empresa enfrentou altos e baixos e já esteve à beira da falência. Tendo sido por décadas uma empresa estatal, a Embraer foi privatizada em 1994, durante o governo Itamar Franco.

Em 2018, durante nova crise financeira, a empresa anunciou um acordo com a americana Boeing, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, que iria adquirir grande parte da empresa brasileira. O acordo, no entanto, foi rompido em abril de 2020.

Normas de investigação

Por ser o país onde o avião foi projetado e produzido, o Brasil teria o direito de nomear representantes para participar da investigação sobre as causas do acidente. Isso é determinado pelas normas da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês). A participação, porém, não é obrigatória pelas normas da entidade.

O país precisa, no entanto, fornecer quaisquer documentos sobre a aeronave que investigadores estrangeiros considerem relevantes para esclarecer os acontecimentos. Consultado pela BBC News Brasil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, ainda não se pronunciou sobre o caso.

O órgão é indicado na documentação da ICAO como a autoridade brasileira “de contato” em casos de investigação de acidentes aéreos.

O que se sabe sobre o acidente?

 

Yevgeny Prigozhin — Foto: Reuters
Yevgeny Prigozhin — Foto: Reuters

Segundo as autoridades russas, todas as 10 pessoas – sete passageiros e três tripulantes – a bordo do jato particular pertencente Prigozhin morreram quando a aeronave caiu perto da cidade de Tver. Autoridades russas confirmaram que Prigozhin estava a bordo do avião. Anteriormente, um canal do Telegram ligado ao grupo Wagner, o Gray Zone, afirmou que o jato foi abatido pelas defesas aéreas na região. Todos os corpos foram encontrados até o momento no local do acidente, segundo o governo russo.

Imagens autenticadas pelo serviço de checagem BBC Verify mostram o momento em que um avião pega fogo após cair do céu perto do povoado de Kuzhenkino, em Tver. Ontem, Prigozhin havia divulgado seu primeiro discurso em vídeo desde seu motim fracassado na Rússia. O vídeo indicava que ele estava na África e foi postado em canais do Telegram ligados ao grupo.

As imagens mostram Prigozhin em traje de combate, dizendo que o grupo está tornando a África “mais livre”. A BBC não conseguiu confirmar onde o vídeo foi gravado. Acredita-se que o grupo Wagner tenha milhares de combatentes no continente, onde tem interesses comerciais lucrativos.

Prigozhin foi um principais personagens da invasão russa à Ucrânia ao comandar, à frente do exército privado de mercenários, uma rebelião de curta duração contra o governo russo no início de junho.

Durante meses, o nome de Prigozhin foi associado ao papel cada vez mais central que seu grupo mercenário está desempenhando na guerra na Ucrânia. Ele recrutou milhares de criminosos nas prisões da Rússia – não importando quão graves tenham sido os crimes dos condenados, desde que eles concordem em lutar na Ucrânia.

Antes de a Rússia iniciar o que se tornou o pior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, Prigozhin foi acusado de se intrometer nas eleições americanas e de expandir a influência russa na África. Após uma dura troca de acusações, o grupo Wagner e o governo russo romperam relações.

Na manhã do dia do golpe fracassado, em 24 de junho, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou Prigozhin de “traição” e de lhe dar “uma facada nas costas”. Depois de um acordo para encerrar o impasse, as acusações contra ele foram retiradas e houve uma oferta para que ele se mudasse para Belarus.

Confira o vídeo aqui!

Por G1

Programação de folclore em São Gonçalo teve Festival, lançamento de livro, roteiro cultural e apresentações de grupos do município

Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante

A cidade que carrega o título de Berço da Cultura Popular registrou, na última semana, uma intensa programação na semana do folclore. A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, através da Fundação Cultural Dona Militana, realizou o 1° Festival de Folclore Mestre Pedro Guajiru, que contou com uma programação que envolveu alunos das escolas municipais em apresentações culturais, oficinas folclóricas e visita a lugares históricos do município.

Para o Presidente da Fundação Cultural Dona Militana, Nildo Campos, o objetivo principal foi criar uma experiência cultural imersiva nas crianças e jovens. “Os alunos tiveram a tarefa de organizar apresentações culturais que fazem parte da cultura do nosso município, que carrega o título de berço da cultura popular. A tarefa foi muito bem cumprida e pudemos observar apresentações diversas que representam o nosso folclore. Além disso, também apresentamos lugares da cidade que carregam essa história, levando os alunos ao Galo Branco de Dona Neném e ao Mercado do Artesanato, por exemplo”, conta.

14 escolas participaram da programação do evento, que contou com a participação de mais de 400 estudantes. Um desses estudantes é Lucy Silva, de 14 anos, estudante do 9° ano da Escola Municipal Maria de Lourdes de Lima. “A cultura da nossa cidade é muito rica e extensa, por isso, foi muito bom participar do festival e ver isso mais de perto, poder conhecer melhor sobre a história do nosso município, ensaiar e fazer uma apresentação de coco de roda, que foi a da nossa escola, foi muito divertido”, conta Lucy.

Além da programação com as escolas, no dia 22 de agosto, dia do Folclore, a Prefeitura realizou um evento que reuniu artistas, grupos culturais e autoridades para celebrar a data com maestria. O momento contou com o lançamento do livro “Tecendo a cultura popular em São Gonçalo do Amarante”, da professora Maria Teresa de Oliveira, apresentações musicais e artísticas.

O livro “Tecendo a cultura popular em São Gonçalo do Amarante/RN” é resultado de uma pesquisa sobre o folclore, os folguedos são-gonçalenses e seus personagens em diversos aspectos, como as experiências vividas, as expressões faladas e escritas de homens e mulheres que fazem e fizeram a nossa história, que participaram efetivamente da construção de saberes e fazeres culturais, gerando novos valores, conhecimentos, nova concepção de mundo e de cultura, além de proporcionar espírito crítico e ações transformadoras. A obra foi lançada graças a um financiamento da Fundação Cultural Dona Militana, através de edital de fomento à leitura.

Na ocasião, o Prefeito Eraldo Paiva anunciou ainda outras duas ações de fomento à leitura no município. “Nós temos que fazer a cultura de São Gonçalo ser presente desde a infância, garantir que o nosso povo aprenda e replique cada vez mais conhecimento, por isso, nós teremos o programa ‘São Gonçalo nas ondas da leitura’, que vai distribuir livros nas escolas da cidade e incentivar a leitura desde cedo”, disse Eraldo.

Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante