
Prefeitura promove o Festival de Folclore Mestre Pedro Guajiru

Manifestantes queimaram pneus e outros materiais e interditaram a rua Doutor Mário Negócio, no bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal, na tarde desta quinta-feira (17). Segundo informação de populares, o protesto foi montado após uma idosa, de 96 anos, ter sido vítima de uma bala perdida no joelho, por volta das 16h desta quinta-feira, durante uma incursão da Polícia Militar na região. Ela estava dentro de casa no momento em que foi atingida.
“Eles só chegam assim, aí fizeram isso aí [queimar pneus] para tentar chamar atenção da imprensa”, afirmou Cláudio Nascimento, neto da idosa atingida. Com o fogo nos pneus, localizado no cruzamento da Mário Negócio com a travessa Maria do Carmo Flor, o Corpo de Bombeiros foi acionado ao local para apagar as chamas.
Após negociação entre a Polícia Militar e os manifestantes, o fogo foi pela equipe de bombeiros por volta das 18h20. Em nota, a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) informou que, em virtude da interdição nos dois sentidos da rua, as linhas de transporte público que passam no trecho sofrem atrasos. Pelo menos 10 tiveram seus itinerários alterados em razão da interdição da Mario Negócio.
Veja o vídeo:
Imagens da TV Ponta Negra
A governadora Fátima Bezerra participou, na última quarta-feira (16), de reunião com o ministro do Turismo, Celso Sabino. Na ocasião, a equipe do governo do RN apresentou o projeto da nova estrada de acesso para a praia da Pipa. A obra, orçada em R$ 72,2 milhões, terá início a partir da rodovia estadual RN-003. Com o pedido de apoio da governadora Fátima Bezerra, o Ministério do Turismo se comprometeu com a parceria na realização da obra.
Há muitos anos a praia conhecida internacionalmente demanda um novo acesso de chegada, não só pela necessidade de manutenção do aceso atual, como o grande fluxo turístico do destino.
“Nós já temos o projeto executivo pronto e o ministro assumiu o compromisso de ser parceiro. Isso nos deixa imensamente feliz, porque quando falamos de Pipa, estamos falando de um destino importante não só para o estado como para a região Nordeste e o país”, disse a governadora. “A previsão é que na próxima semana o governo do RN protocole junto ao Ministério do Turismo o ofício solicitando o apoio financeiro para a nova estrada e já envie o projeto executivo”, concluiu a governadora. Além da RN-003, foram apresentados os projetos de recuperação do acesso à RN-221, trecho de São Miguel do Gostoso a Tourinhos e também a implantação da rodovia que interliga as praias de Touros a Rio do Fogo.
Outro projeto apresentado na audiência foi sobre o desenvolvimento da área do Geoparque Seridó, mais especificamente da implantação da sinalização da área. Para isto é necessário um investimento de aproximadamente R$ 1,3 milhão.
O Seridó Geoparque Mundial da Unesco é uma área de 2.802 km², localizada entre as cidades de Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas, por onde passam as rodovias BR-104, BR-427, RN-041 e RN- 086. Em abril de 2022 o Geoparque Seridó foi reconhecido pela Unesco como um território indispensável para a geologia internacional, e o processo para o alcance do status foi explicado pela governadora ao ministro.
“O governo fez parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e outras entidades. Trabalhamos muito e para nossa alegria ainda no ano passado a Unesco colocou o espaço dentro do Programa Internacional de Geociências e Geoparques da Unesco. Isso agrega à área um valor imenso, principalmente levando-se em conta a atratividade do turismo ecológico, histórico e cultural”, disse a governadora durante a audiência.
O objetivo do governo agora é contratar uma empresa especializada para a instalação da sinalização turística interpretativa trilíngue (em português, inglês e espanhol) e painéis em braile nos 21 geossítios que compõem o geoparque. Além das maiores praças de cada município e sinalização de orientação para chegada nos destinos. O valor total desse investimento é de é R$ 1.386.703,62. A criação do projeto executivo ficou por conta do governo do Estado, que para isso investiu aproximadamente R$ 190 mil.
Acompanharam a governadora o vice-governador Walter Alves; as secretárias Ana Maria Costa (Turismo) e Virgínia Ferreira (Gestão e Projetos Especiais), o secretário de Infraestrutura Gustavo Coelho e a presidente da Emprotur-RN, Roberta Duarte.
Presentes também a senadora Zenaide Maia e os deputados federais Benes Leocádio, João Maia, Natália Bonavides, Robinson Faria e Fernando Mineiro, a deputada estadual Isolda Dantas e a prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida, que é vice-presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte.
Apurações do Blog do GM retrata um momento assustador vivido por um cliente de uma cafeteria em Natal. Segundo informações colhidas, ele estava ontem na Cafeteria e Tabacaria Letra A, na rua Potengi, no Potengi Flat, em Petrópolis, entre 21h e 22h, quando foi surpreendido por indivíduos que chegaram em uma moto anunciando o assalto.
Os criminosos sacaram as armas, roubaram pertences dos clientes que estavam nas mesas externas do local e, como se não bastasse, antes de sair atiraram para cima. Até o momento não existem informações sobre o paradeiro dos assaltantes.
Os desafios das pessoas com doenças raras foi tema debatido pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Mulheres, Idosos, Trabalho e Igualdade em Audiência Pública realizada na manhã da última quarta-feira (16) no plenário da Câmara Municipal de Natal. A audiência foi proposta por mães de crianças acometidas que vivenciam essas dificuldades dentro do sistema de saúde pública.
A principal queixa relatada pelas mães está relacionada ao alto custo de diagnósticos e tratamentos, o que torna fundamental a busca por soluções inovadoras que possam trazer uma melhor qualidade de vida para os pacientes, principalmente no âmbito da rede pública de saúde.
“Buscamos fazer essa audiência para discutir e fazer um trabalho de conscientização e de informação ao público, algo muito novo. Então, para que a gente possa realmente pensar em políticas públicas, pensar nessas dificuldades, como, por exemplo, uma doença como hiperinsulinismo congênito que é uma doença que pode ser detectada ainda no nascimento. E isso não é feito em algumas maternidades públicas, por isso a necessidade de se incluir”, observou a vereadora Ana Paula (Solidariedade), presidente da comissão.
A audiência também contou com a presença de representantes da defensoria pública e de entidades de saúde do estado e do município de Natal.
Angélica Viana foi uma das mães que contou em depoimento as dificuldades vivenciadas no tratamento do seu filho. “Sou mãe de Diogo Isaac, 12 anos, que tem hiperinsulinismo congênito, uma doença rara que precisa de um remédio de alto custo que não é vendido aqui no Brasil. Importamos da Itália por R$ 1.400,00 apenas uma caixa. A gente tem o benefício do sistema público, sim, porém é um salário mínimo e nós moramos de aluguel. Acaba que o dinheiro que recebemos não dá nem para uma caixa do remédio que ele precisa. Além do problema de saúde, ele também tem autismo e epilepsia. Tem também os biócicabazepina com 10 vidros por mês. É um custo bem alto com uso diário com as medicações”, contou Angélica.
Representando a SESAP (Secretaria da Saúde Pública do RN), Tainara Lorena, falou que o maior desafio do poder público é solucionar esses problemas da melhor forma e no menor tempo possível. “No que cabe ao Estado, relacionado à oferta de alguns exames, já temos medidas em trâmites para solucionar as demandas da melhor forma e no menor tempo possível. Esse é o nosso maior desafio. Estamos também nos colocando à disposição para trabalharmos em conjunto com as associações e as necessidades desses usuários, desses pacientes portadores de doenças raras, para conseguirmos solucionar da melhor forma dando as mãos entre eles. Levantamos essa discussão no estado, mas também fazendo articulação com o município para consigamos dar uma resolutividade nessa temática,” falou.
Câmara Municipal de Natal
Texto: Phablo Galvão
Foto: Francisco de Assis
Depois de seis longos anos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal arquivou definitivamente uma investigação irresponsável, com viés político e sem nenhum fundamento, envolvendo seis Senadores da República. O caso ficou conhecido como o Quadrilhão do PMDB no Senado. Nome midiático escolhido para tentar criminalizar a política, um dos objetivos da mafiosa operação Lava Jato. Tal investigação fez a espetacularização da justiça ao instrumentalizar o Judiciário e o Ministério Público. Corromperam o sistema de justiça e promoveram muitas iniquidades.
Como advogado de quatro Senadores, no mencionado inquérito, um deles ex-Presidente da República, gostaria de tecer breves considerações que passam ao largo da visão vingativa e punitivista da maioria. Em primeiro lugar, a decisão de abrir uma investigação contra os políticos mais prestigiados do país seguia uma lógica de poder. Era necessário matar a “velha política” para que seus “críticos” se apresentassem como a nova opção. Com rara hipocrisia e senso de oportunismo. Isso foi cristalizado com as eleições do Bolsonaro, do Moro e do Deltan. Por felicidade, o nível escatológico dos que foram eleitos em decorrência do desastre da operação Lava Jato não permitiu que esse esquema de corrupção da democracia se fortalecesse.
A estratégia era criminalizar a política, desmoralizar seus tradicionais integrantes e se apresentar como uma nova alternativa. Algo messiânico com os pés no fascismo. E tiveram êxito em um primeiro momento. Foi exatamente com esse movimento que elegeram Bolsonaro para Presidente e escolheram o Moro para Ministro da Justiça. Caíram – e ainda estão caindo – de podres, mas conseguiram chegar ao poder. Caso não fossem medíocres e corruptos, poderiam se perpetuar no comando com o falso discurso apolítico. Interessante notar que as operações espetaculares e midiáticas contra os Senadores fizeram com que quase todos perdessem as eleições. Dos quatro Senadores que advoguei nesse inquérito, nenhum exerce mandato hoje. Assim como o Governador Marconi Perillo, em Goiás, que estava em primeiro lugar para o Senado e, pouco antes das eleições, foi vítima de uma operação fajuta, a qual fez com que ele ficasse em quinto lugar. Um crime. Um acinte. Uma espetacularização que só servia aos interesses do grupo que dominava a Lava Jato.
Além do irreparável prejuízo político dos que foram vítimas da fúria lavajatista, não podemos nos esquecer da imensa dor pessoal de cada um. Homens que se dedicaram, por toda a vida, à política e que colocaram seus nomes, várias vezes, para o escrutínio popular. Eles foram Presidente da República, Governadores, Ministros de Estado, Senadores e foram humilhados por um arranjo criminoso, sádico e cruel da operação Lava Jato e de parte da mídia. Pude, como advogado de vários deles, acompanhar, no silêncio dos momentos mais difíceis, a perplexidade pela exposição midiática orquestrada para criminalizar a atividade política. Cada um sofreu, no fundo da sua alma, a dor da faca afiada da injustiça. E foi por uma bagagem de anos de uma vida democrática que resistiram e que enfrentaram o sistema que visava a torná-los párias na vida nacional. É em homenagem a eles que eu registro minha luta por um Estado democrático de direito no qual a Constituição seja o nosso guia, lembrando-me de Bertolt Brecht:
“Pelo que esperam?
Que os surdos se deixem convencer e que os insaciáveis lhes devolvam algo?
Os lobos os alimentarão, em vez de devorá-los!
Por amizade os tigres convidarão a lhes arrancarem os dentes!
É por isso que esperam!”
Fonte: Ig último segundo