Duas pessoas ficaram feridas após a peça de um brinquedo conhecido como ‘kamikaze’ despencar e atingi-las na perna e no rosto. O caso aconteceu em um parque de diversões montado em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Conforme apurado pelo g1, neste sábado (8), uma mulher de 53 anos foi atingida no membro direito, enquanto a outra, de 25, sofreu diversos ferimentos na face. Ambas foram levadas ao Hospital Municipal de São Vicente e depois transferidas a unidade particular. O estado de saúde delas não foi informado.
O acidente reflete um alerta para todo o país, em relação à devida manutenção que deve dada, com frequência, em todos os brinquedos de parques de diversões, para que sejam evitados acidentes dessa natureza, envolvendo os frequentadores.
Confira o vídeo abaixo:
🚨BRASIL: Peça do brinquedo “Kamikaze” se solta e duas pessoas são atingidas em parque de diversões de SP.
O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) realizou na noite de ontem e madrugada deste domingo (9), mais uma operação Lei Seca.
As barreiras foram montadas nos bairro de Candelária, Dix Sept Rosado e Av. Hermes da Fonseca, culminando com a autuação de 23 condutores por dirigir sob a influência de álcool. Eles pagarão multa no valor de R$ 2.934,70, além da suspensão do direito de dirigir por um ano.
Dos autuados, um terminou preso após o teste de alcoolemia apontar valor de 0.67mg/l. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes. Um homem e uma mulher também foram detidos por porte de maconha e cocaína, respectivamente.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) vai apurar os crimes cometidos contra jogadores do ABC após a derrota do clube para o Criciúma neste sábado (8). Depois da partida, alguns jogadores tiveram carros apedrejados dentro do estacionamento do estádio Frasqueirão, em Natal. Pelas redes sociais, alguns relataram que estavam com as famílias no momento do atentado e que, por pouco, crianças não foram atingidas pelas pedras.
Já nesta segunda-feira (10), o MPN vai oficiar a Polícia Civil para que seja instaurado um inquérito policial para investigar o cometimento, pelo menos, dos crimes de: tentativa de homicídio, associação criminosa, dano ao patrimônio privado, ameaça e por provocar tumulto em arena esportiva.
O MPRN já requereu da Polícia Militar um relatório dos fatos registrados no Frasqueirão e vai se reunir com as forças de segurança e com o clube ainda nesta semana para avaliar os fatos registrados. O MPRN antecipa que alguns dos criminosos já foram identificados e que providências serão tomadas em relação a essas pessoas.
Marcelo Alves Dias de Souza – Procurador Regional da República – Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Como dito no nosso último encontro, quando já tratamos de Sófocles (497-406 a.C.) e da sua “Antígona” (441 a.C.), nesta peça, em meio à guerra entre Tebas e Argos, a personagem-título, filha do incesto entre Édipo e Jocasta, opõe-se à proibição do rei de Tebas, Creonte, de enterrar o seu irmão Polinices, considerado um traidor da pólis tebana. Alegando um direito natural, ela dá exéquias ao irmão. E é condenada à morte, “enterrada” viva em uma caverna/túmulo. A partir daí, justa ou injustamente, mil tragédias se sucedem, até que se cumpram os “destinos” de todos.
Segundo registra Cristiano Otávio Paixão Araújo Pinto, no texto “O teatro e a história do direito: a experiência da tragédia grega”, constante do livro “Direito & literatura: reflexões teóricas” (Livraria do Advogado Editora, 2008): “Não é de se surpreender que a decisão em torno do que é justo ou injusto esteja no centro da trama – e, principalmente, constitua o maior problema a ser resolvido no palco, conforme as opções adotadas pelos personagens”. O citado autor chama atenção para “o diálogo entre Antígona e Creonte acerca do sepultamento conforme os ritos da religião da pólis tebana. Creonte afirma que Polinices atentou contra a cidade, portanto não pode ser sepultado conforme o ritual praticado na pólis. Antígona replica, lembrando que o poder do soberano – rei da cidade – encontra limites. O diálogo se inicia com o debate em torno dessa questão, pois Antígona desobedecera ao comando de Creonte. A longa digressão de Antígona acerca da Justiça é uma das passagens mais marcantes da literatura antiga”. Bela página, é vero.
Vejamos esse e outros trechos da peça, na tradução de Millôr Fernandes (Editora Paz e Terra, 1996), que militam em favor da solução de Antígona para o dilema entre o direito natural e o direito positivo: “Dizem que a justiça é lenta, mas não existe nada mais veloz do que a injustiça”; “A tua lei não é a lei dos deuses; apenas o capricho ocasional de um homem. Não acredito que tua proclamação tenha tal força que possa substituir as leis não escritas dos costumes e os estatutos infalíveis dos deuses. Porque essas não são leis de hoje, nem de ontem, mas de todos os tempos: ninguém sabe quando apareceram”; “Sábio é quem não se envergonha de aceitar uma verdade nova e mais sábio é o que a aceita sem hesitação. (…). Domina a tua cólera e cede no que é justo”; “Nenhum Estado pertence a um homem só. A cidade então não é de quem governa? Pensando assim serias um bom governante, mas de um deserto”; “Não deixem que meu coração fraqueje vendo a destruição que causei por não reconhecer que havia leis antes de mim”.
É verdade que a poesia de “Antígona” nos faz simpatizar com a personagem-título, aquela sobre quem, por ser filha de Édipo, Zeus não poupou desgraça alguma. Invoco novamente as palavras de Cristiano Pinto: “Esses versos assumiram uma dimensão simbólica única na história da civilização. Escritores e filósofos como Goethe, Hölderin, Hegel, Brecht, Heidegger, Lacan e Derrida retomaram, em diferentes épocas e contextos, o conflito entre Antígona e Creonte como exemplo vívido do dilema que norteia a busca pela justiça e pela vida em sociedade. A trama foi ainda reconfigurada e adaptada em certos períodos históricos. Consoante explicação de Carpeaux, Antígona ‘anda pelos séculos, sombra comovente, e em tempos de tirania volta ao palco para consolar-nos, fortalecer-nos pelo exemplo’”.
Todavia, vou fazer um ligeiro contraponto à solução de Antígona. Faço com base em John Finnis, autor do livro “Natural Law and Natural Rights” (1980), a quem devemos a revitalização do jusnaturalismo no mundo anglo-saxão. Um dos aspectos mais intrigantes na filosofia de Finnis trata das condutas que devem ter as autoridades e os cidadãos em relação às leis consideradas “imorais” ou “injustas”. As autoridades, segundo Finnis, devem corrigir ou mesmo invalidar tais normas. Mas, com os cidadãos, é diferente. Em regra, eles devem cumprir as normais legais, mesmo que supostamente “injustas”, sob pena de descumprimento da própria rule of law e do enfraquecimento/deterioração do sistema legal como um todo. Só em “circunstâncias extremas”, quando a própria autoridade pública age injusta e propositalmente em desfavor do cidadão, uma desobediência civil seria permitida e mesmo recomendada. Saber que circunstâncias extremas são essas, de que lado da linha estamos pisando, eis o problema, aqui e na Tebas de “Antígona”.
Bom, se hoje cometemos erros na aplicação do direito, na Tebas de então, idem. “Um erro traz um erro”. Tragédias se sucedem. Tebas morre. Afinal, “desafiado o destino, tudo é destino”.
Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Lula confraterniza com aliados, Arthur Lira e integrantes do Centrão no Alvorada na noite de 6ª feira (7.ju.2023) para celebrar a aprovação da reforma tributária, do PL do Carf e do aumento da base de apoio ao Planalto no Congresso .
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na noite de 6ª feira (7.jul.2023) o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários para comemorar as vitórias do governo nesta semana. O Planalto conseguiu vitórias na aprovação da reforma tributária e do PL do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).
O encontro no Alvorada serviu também para celebrar a entrada do Centrão no governo. A sigla deve receber 3 vagas na Esplanada: Ministério do Turismo, Ministério dos Esportes e Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Além disso, espera ter também o comando de uma grande estatal, que pode ser a Caixa Econômica Federal. Saiba quem está cotado para cada cargo nesta reportagem.
A foto no Alvorada também serve para entender quem dos governistas têm sido chamado para estar próximo a Lula em momentos de vitória. Por exemplo, os deputados Túlio Gadêlha (Rede-PE), Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Tabata Amaral (PSB-SP) estavam no grupo. Túlio ficou conhecido por ser namorado da apresentadora Fátima Bernardes, da TV Globo. Tabata tem planos de no futuro ser candidata a prefeita de São Paulo.
A seguir, a foto com as personagens numeradas e a identificação de cada um deles na sequência:
Lula, aliados e Arthur Lira: encontro no Alvorada na 6ª feira (7.jul.2023) para celebrar o embarque do Centrão governo federal .
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária e líder da Maioria;
Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), líder do Solidariedade na Câmara;
Antonio Brito (PSD-BA), líder do bloco MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC;
Reginaldo Lopes (PT-MG), coordenador do Grupo de Trabalho da reforma tributária;
Túlio Gadêlha (Rede-PE);
Fábio Macedo (Podemos-MA), líder do Podemos;
Jandira Feghali (PC do B-RJ);
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais;
Lula (PT), presidente da República;
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara;
Tabata Amaral (PSB-SP);
Zeca Dirceu (PT-PR), líder do PT na Câmara;
José Guimarães (PT-CE), líder do Governo na Câmara;
Rui Costa, ministro da Casa Civil;
Aliel Machado (PV-PR);
Luis Tibé (Avante-MG), líder do Avante na Câmara;
André Fufuca (PP-MA), líder do PP na Câmara;
Isnaldo Bulhões (MDB-AL), líder do MDB na Câmara;
Elmar Nascimento (União Brasil-BA), líder do União Brasil na Câmara;