Nota de esclarecimento

A Prefeitura Municipal de Parnamirim, através da Fundação Parnamirim de Cultura informa por meio desta nota, que a queima de fogos que ocorreria em 11 bairros de Parnamirim e a tradicional queima de fogos da praia de Pirangi foi cancelada em decorrência do descumprimento da prestação de serviço por parte da empresa contratada.

A prefeitura lamenta o ocorrido e se solidariza com as vítimas e a tradicional queima tão esperada pelos parnamirineses.

*ASCOM*
Prefeitura de Parnamirim

Papa Bento XVI morre aos 95 anos

O Papa Emérito Bento XVI morreu neste sábado (31), aos 95 anos, após passar por uma piora repentina de saúde nos últimos dias.

“É com pesar que informo que o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9h34 no Mosteiro Mater Ecclesiae no Vaticano. Mais informações serão fornecidas o mais breve possível”, escreveu o perfil de notícias do Vaticano no Twitter.

A saúde de Joseph Ratzinger vinha se debilitando nos últimos anos. O Vaticano havia dito nesta sexta-feira (30) em um comunicado sua condição era grave, mas estável, com atenção médica constante. Desde a renúncia, em 10 de fevereiro de 2013, o teólogo alemão vivia em um pequeno mosteiro no Vaticano.

Embora o gesto mais marcante de seu pontificado tenha sido a própria renúncia, os quase oito anos no comando da Igreja Católica também foram marcados por textos teológicos de fôlego, uma linha conservadora nas questões morais, e escândalos de disputas políticas e vazamentos de documentos do Vaticano – os chamados Vatileaks.

“Houve tempos difíceis, mas sempre Deus me guiou e me ajudou a sair, de modo que eu pudesse continuar o meu caminho”, disse Ratzinger no seu aniversário de 90 anos, já aposentado.

 

Por que a saúde frágil do papa emérito Bento 16 traz um dilema ao Vaticano — Foto: PA

Renúncia ao papado

 

Papa Bento XVI surpreendeu o mundo quando anunciou sua renúncia, em latim, durante uma reunião rotineira com os cardeais presentes em Roma. Muitos papas da era moderna chegaram a cogitar a renúncia por motivos de saúde, entre eles Paulo VI e João Paulo II, mas nenhum deles havia concretizado essa decisão.

Na ocasião, aos 85 anos, Bento XVI disse que o motivo para deixar o cargo era a falta de forças na mente e no corpo.

“No mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, seja do corpo, seja do ânimo, vigor que, nos últimos meses, em mim diminuiu, de modo tal a ter que reconhecer minha incapacidade de administrar bem o ministério a mim confiado.” – Papa Bento XVI

Reveja abaixo a reportagem do Jornal Nacional de 2013, quando Bento XVI renunciou ao pontificado:

REVEJA: Bento XVI é o primeiro Papa que renuncia em 600 anos

REVEJA: Bento XVI é o primeiro Papa que renuncia em 600 anos

A diferença de Bento XVI em relação a outros papas que renunciaram no passado é que ele deixou o cargo de forma consciente e voluntária, alegando não ter mais forças para governar. Renunciou quase 600 anos depois de Gregório XII, que renunciou em 1415, em meio a uma divisão política na Igreja. A ideia de Gregório XII era permitir a eleição de um novo pontífice que a unificasse. Ainda mais notável, porém, foi o caso do Papa Celestino V, considerado santo pela Igreja. Em 1294, ele renunciou após apenas cinco meses no trono de Pedro, virou eremita e, no fim da vida, foi mantido prisioneiro de seu sucessor, o Papa Bonifácio VIII.

Diferentemente deles, e por escolha própria, Bento XVI tornou-se o primeiro Papa Emérito da história. Continuou se vestindo de branco e não renunciou à confortável vida no Vaticano, protegida de holofotes e multidões. Mas adotou um estilo simples e, com exceção de algumas aparições públicas e comentários teológicos publicados por escrito, manteve-se isolado. Ao renunciar, ele prometeu obediência ao seu sucessor, que viria a ser o Papa Francisco, eleito em 13 de março de 2013.

“Com um ato de extraordinária audácia, ele renovou o ofício papal, e com um último esforço o potencializou”, disse Dom Georg Gänswein, secretário particular de Bento XVI e Prefeito da Casa Pontifícia, em maio de 2016, num evento em Roma. “Não é surpreendente que, para alguns, ele seja visto como revolucionário. Outros veem nisso um papado secularizado, mais humano e menos sacro. Outros, ainda, são da opinião de que Bento XVI tenha quase desmistificado o papado.”

A visita de Bento XVI ao Brasil em 2007

A visita de Bento XVI ao Brasil em 2007

O escândalo Vatileaks

 

Embora o discurso oficial do Vaticano seja o da falta de forças para governar, até hoje muito se especula sobre os motivos que levaram à renúncia de Bento XVI. Ele mesmo afirma que a decisão foi tomada após sua viagem ao México, em março de 2012, quando levou uma queda e sentiu o peso da idade em um voo intercontinental. Foi quando percebeu que não seria capaz de ir ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013.

O momento era difícil para a Igreja Católica: os escândalos do Vatileaks expuseram uma série de problemas na forma como o Vaticano vinha sendo conduzido, entre corrupção, desvios de dinheiro, condutas sexuais contrárias ao ensinamento da Igreja e jogos de poder.

Na época, relatos na imprensa internacional mostravam um Papa isolado no Palácio Apostólico, enquanto a Igreja era comandada, na prática, pelo secretário de Estado, o cardeal Tarciso Bertone – posteriormente envolvido numa polêmica por causa da reforma de seu apartamento de 700 m usando recursos do hospital infantil Bambino Gesù, do Vaticano.

Idoso e pouco popular, Joseph Ratzinger tinha seu poder e influência enfraquecidos. Em vida, ele mesmo reconhecia que a administração não era o seu ponto mais forte e, por isso, delegava boa parte das decisões a pessoas de confiança, como o cardeal Bertone.

Em entrevista ao biógrafo Peter Seewald, autor de “O Último Testamento”, Bento XVI garantiu que jamais abandonaria a “barca de Pedro” em mar tortuoso, como pressões externas ou após a traição de alguns colaboradores. Afirmou que já havia solucionado os problemas ligados ao Vatileaks e vivia “no estado de espírito de quem pode passar o leme a quem vem depois”.

Um dos colaboradores mais próximos a ele, o mordomo Paolo Gabriele, foi condenado por ter vazado documentos pessoais do papa ao jornalista Gianluigi Nuzzi. Após prisão e julgamento, Gabriele foi perdoado por Bento XVI e continuou trabalhando no Vaticano, em outras funções. O mordomo dizia que sua intenção era expor os escândalos para ajudar o pontífice. Além dele, ninguém mais foi condenado.

Dom Gänswein insiste que a renúncia de Bento XVI não está ligada aos escândalos. “É bom que eu diga com toda a clareza que o Papa Bento, no fim, não renunciou por causa do pobre e mal dirigido ajudante de quarto [o mordomo Paolo Gabriele]”.

“Aquele escândalo era pequeno demais para uma coisa do gênero. Foi muito maior o bem ponderado passo de grandeza histórica milenar que Bento XVI realizou.” – Georg Gänswein, secretário particular de Bento XVI.

Defensor da fé

 

Bento XVI celebra missa ao ar livre em Aparecida, no dia 13 de maio de 2007 — Foto: Osservatore Romano/Arturo Mari/Pool/AFP/Arquivo

Em seu livro-entrevista com Ratzinger, Peter Seewald defende a ideia de que o principal objetivo de Bento XVI em seu pontificado era demonstrar ao mundo e à própria Igreja, atordoados por tantas mazelas, que a fé ainda é importante e que Deus é essencial para a humanidade.

“Os oito anos de seu ministério foram uma espécie de grandes exercícios espirituais dos quais a Igreja precisava para consolidar o castelo interior e fortalecer a própria alma”, escreveu o jornalista.

Para o padre e historiador italiano Roberto Regoli, a “a questão central do pontificado beneditino é a fé em Jesus Cristo, que no mundo ocidental está em nítido regresso”.

A maioria dos textos que publicou como Papa tinha esse direcionamento. Para muitos, o grande legado de Bento XVI são os seus textos teológicos, que ainda serão estudados por muitas gerações.

Entre seus clássicos acadêmicos está o livro “Introdução ao Cristianismo”, que compila lições universitárias publicadas em 1968. Amante da música clássica, Bento XVI tocava piano e tinha apreço especial pelas obras de Mozart. Já a série de livros “Jesus de Nazaré”, que contou a história da vida de Jesus com toques de história e teologia, foi um best-seller em muitos países.

Além das dezenas de livros que escreveu quando foi professor de teologia, bispo, arcebispo e Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger assinou três encíclicas (documento mais importante escrito por um papa) e deixou uma quarta pronta, para ser assinada por Francisco.

Especialistas notam mudanças no tom e nas teses defendidas por ele ao longo da vida. A encíclica Caritas in veritate (“Caridade na verdade”), desafiou o mundo a encontrar modelos de desenvolvimento social e econômico mais humanos, centrado no amor.

“O Papa Ratzinger é um homem de estupenda e belíssima inteligência”, disse o cardeal austríaco Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, amigo e discípulo de Bento XVI, em uma longa entrevista ao canal italiano TV 2000. “Sua força, no entanto, não é só essa, mas a simples e humilde amizade com Jesus que transparece em todos os escritos e em tantas de suas belas homilias.”

O Papa Emérito Bento XVI, terceiro a partir da esquerda, encontra-se com os vencedores do Prêmio Ratzinger 2022 no mosteiro Mater Ecclesiae em 1º de dezembro de 2022 — Foto: Fondazione Vaticana J.Ratzinger via AP

Críticas

 

Tanto como papa quanto como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – órgão responsável pela disciplina e os dogmas – Bento XVI foi muito criticado por algumas alas da Igreja. Dois grupos, em especial, viram nele uma espécie de algoz ao menos em alguns momentos de sua vida.

Primeiro, os que pediam mudanças progressistas nas doutrinas morais da Igreja, especialmente no que diz respeito à moral sexual. Assim como João Paulo II, Bento XVI adotou uma linha predominantemente conservadora nessas questões.

Em diversas ocasiões, ele manifestou, por exemplo, ser contrário ao aborto em qualquer circunstância, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à distribuição de preservativos como política pública, ao fim do celibato dos padres e à flexibilização das normas da Igreja para pessoas em segunda união.

O segundo grupo que criticava o Papa era formado por representantes da teologia dita “de esquerda”, como os chamados teólogos “da libertação”. Esse movimento típico da América Latina nasceu nos anos 1960 e 1970 e conciliava a defesa dos pobres na política com o cristianismo. Parte dos membros dessa linha adotou um viés marxista e, durante o pontificado de João Paulo II, foi alvo de sanções disciplinares. No Brasil, ficou conhecido o teólogo Leonardo Boff.

O padre jesuíta alemão e português Andreas Lind explicou ao G1 que alguns “excessos de mudança radical, próprios dos anos 1960, realizados tanto na sociedade como em alguns setores da Igreja, talvez expliquem a atenção prestada por Bento XVI à continuidade com a tradição do passado”. Segundo Lind, uma das grandes contribuições de Ratzinger foi o diálogo entre fé e razão.

“O senhor é o fim do velho ou o início do novo?”, perguntou o biógrafo Peter Seewald a Bento XVI. “As duas coisas”, respondeu o papa aposentado.

Infância e adolescência

 

Joseph Aloisius Ratzinger nasceu em Marktl am Inn, município do estado da Baviera, na Alemanha, e cresceu durante o período em que o regime nazista ganhou força na região. Seus primeiros anos de vida, até a adolescência, foram passados em Traunstein, perto da fronteira com a Áustria. Foi na região que o futuro papa começou sua formação cristã e cultural.

Ele chegou a participar da Juventude de Hitler durante a adolescência, o que gerou polêmica após sua eleição – a participação no movimento era obrigatória desde 1939 e o Vaticano justifica que, assim que pôde, o jovem Ratzinger optou pelo seminário.

Em 1943, já mais para o fim da Segunda Guerra Mundial, Ratzinger e seus colegas de seminário foram convocados para os serviços auxiliares antiaéreos. Ele não chegou a participar das batalhas devido a uma infecção em um dos dedos, que não permitiu que ele aprendesse a atirar.

Foi ordenado padre em 1951 e bispo em 1977. No mesmo ano, o Papa Paulo VI o nomeou cardeal. Nunca deixou de escrever e dominava seis idiomas: alemão, italiano, francês, latim, inglês e castelhano, além de ter conhecimentos de português.

Chegou a ser arcebispo de Munique, na Alemanha, e de 1981 a 2005 ocupou o cargo de Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, tornando-se braço direito do Papa João Paulo II, no comando das questões morais. O objetivo desse escritório vaticano é justamente prezar pela manutenção das tradições e pela conservação das doutrinas católicas.

Eleição ao papado

 

Sua proximidade com o Papa fez com que Ratzinger se tornasse o favorito no conclave que o elegeu, em 2005. Muitos diziam que o seu papado seria de transição. No conclave, foram necessárias quatro votações para que um único nome recebesse mais de dois terços dos votos.

Ao aparecer em público como papa pela primeira vez, ele disse:

“Amados Irmãos e Irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor.

Veja abaixo uma reportagem do Bom Dia Brasil de 2010, quando Bento XVI se tornou o novo Papa:

REVEJA: Cardeal alemão Joseph Ratzinger é eleito novo Papa Bento XVI

REVEJA: Cardeal alemão Joseph Ratzinger é eleito novo Papa Bento XVI

Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações.

Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado!”

O último papa a adotar o nome de Bento havia sido o italiano Giacomo della Chiesa, entre 1914 e 1922, o Bento XV. E São Bento, o fundador da Ordem Beneditina, é o padroeiro da Europa.

Bento XVI visitou o Brasil em maio de 2007, entre os dias 9 e 13, para dar início à 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida, no interior de São Paulo. Foi nesta ocasião que Frei Galvão foi canonizado, tornando-se Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil.

Fonte: G1

SÃO GONÇALO E PARNAMIRIM EXONERAM CARGOS COMISSIONADOS COMO FIZERAM JAIME CALADO E PAULINHO EMÍDIIO


Já virou tradição em São Gonçalo do Amarante
e Parnamirim promoverem, nos encerramentos do ano administrativo, reformas amplas no quadro de seus assessores e cargos comissionados.

Desde as gestões dos ex-prefeitos Jaime Calado e Paulinho Emídio, todo fim de ano a gestão municipal exonera seus cargos de confiança e recompõe a equipe no começo do ano.

Em 2022, a política estabelecida no município por Jaime Calado e Paulinho Emidio será continuada. E a prática agora também está sendo seguida pelo prefeito de Parnamirim, Taveira.

Essa conduta é promissora e devia servir de exemplo para a administração pública. Os servidores concursados são quadros de Estado que possuem estabilidade justamente para preservar o conhecimento e a capacidade administrativa dos órgãos públicos. Diferente deles, os funcionários por comissão são indicações de confiança do gestor e devem ser avaliados periodicamente quanto à sua eficiência e adequação aos projetos da administração.

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante tem planos ousados para o ano 2023. Nada mais adequado que avaliar e reorganizar sua equipe para que esteja de acordo com tais desafios.

A eficiência é um princípio norteador da administração pública consagrado pela Constituição Federal. Ao manter a política de Jaime Calado e Paulinho Emídio de reestruturar sua equipe ao final do ano, o prefeito Eraldo Paiva mostra humildade e compromisso.

Isso é bom sinal para a população, de que a administração do município não está acomodada e segue buscando melhorar seu desempenho e prestar mais e melhores serviços para todos.

Fátima Bezerra anuncia mudanças na Saúde, Cultura e Meio Ambiente para novo governo


A governadora reeleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou nesta sexta-feira (30) a saída do secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia. No lugar dele, de acordo com a governadora, vai assumir como titular a atual secretária-adjunta, Lyane Ramalho. A troca será oficializada em abril.

Além da Saúde, Fátima anunciou mudanças em outras três pastas. No Meio Ambiente e Recursos Hídricos, sai João Maria Cavalcanti e entra Paulo Varela. Na Fundação José Augusto (Cultura), sai Crispiniano Neto e entra Mary Land Brito. E na Secretaria de Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos, sai Maria Luíza Quaresma Tonelli e entra Olga Aguiar.

A governadora também confirmou a permanência de outros três secretários: Aninha Costa (Turismo), Gustavo Coelho (Infraestrutura) e Alexandre Lima (Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar).

Com o anúncio desta sexta-feira, a governadora só falta anunciar quem serão os ocupantes da Procuradoria-Geral do Estado e das secretarias de Administração Penitenciária e Desenvolvimento Econômico.

Veja o que já está definido para o secretariado da nova gestão estadual:

  • Casa Civil: Raimundo Alves
  • Planejamento e Finanças: Aldemir Freire
  • Administração e Recursos Humanos: Pedro Lopes Neto
  • Tributação: Carlos Eduardo Xavier
  • Gestão e Projetos Especiais: Virgínia Ferreira
  • Educação: Socorro Batista
  • Saúde: Lyane Ramalho
  • Segurança Pública e Defesa Social: Coronel Araújo
  • Infraestrutura: Gustavo Coelho
  • Turismo: Aninha Costa
  • Agricultura, Pecuária e Pesca: Guilherme Saldanha
  • Trabalho, Habitação e Assistência Social: Íris de Oliveira
  • Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar: Alexandre Lima
  • Meio Ambiente e Recursos Hídricos: Paulo Varela
  • Fundação José Augusto (Cultura): Mary Land Brito
  • Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Olga Aguiar
  • Comunicação: Daniel Cabral

 

A governadora também já confirmou que vão continuar em seus cargos os comandantes Coronel Alarico Azevedo (Polícia Militar) e Coronel Luiz Monteiro (Corpo de Bombeiros) e a delegada-geral de Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva.

Outro anúncio foi a advogada Luciana Daltro, que foi anunciada como nova controladora-geral do Estado, função que foi ocupada neste governo pelo auditor fiscal Pedro Lopes, que se licenciou do cargo em abril para disputar um mandato de deputado estadual pelo PT e agora foi confirmado para a Secretaria de Administração.

Fonte: 98 FM

NOTA À IMPRENSA

Recebi hoje a missão de comandar a Petrobras pelos próximos anos. Muito me honra a escolha do Presidente Lula que coloca sobre mim a responsabilidade de conduzir uma empresa que é patrimônio de todos os brasileiros.

Após a posse do novo governo teremos pela frente um processo burocrático, estabelecido pela legislação e pelos sistemas de governança da Petrobras, até que ocorra a formalização do meu nome como presidente da companhia. Nesta oportunidade, terei a chance de me dirigir ao Conselho da empresa e à sociedade em geral para apresentar de forma detalhada nossos planos para a empresa.

A Petrobras é uma empresa forte, um exemplo internacional de capacidade técnica, engenho e determinação. É uma companhia que existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia brasileira. “Vejo a Petrobras como uma empresa que precisa olhar para o futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do país, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo de seus acionistas”.

Esse olhar para o futuro foi a principal demanda colocada pessoalmente a mim pelo Presidente Lula, que acredita que a empresa deve permanecer como uma referência de mercado, tecnologia, governança e responsabilidade social.

Brasília , 30 de dezembro de 2022.

_*Jean Paul Prates*_

Fuego, Lenin e o cavanhaque comunista

 

Com lista de estabelecimentos “comunistas” em Brasília, o mundo paralelo dos bolsonaristas não para de nos surpreender

Para articulista, saída de Jair Bolsonaro da Presidência significa superar uma “fase trágica” da história brasileira; na imagem, o Palácio do Planalto, em Brasília

“Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.”
Friedrich Nietzsche

O mundo paralelo dos bolsonaristas não para de nos surpreender. Está sendo divulgada nas redes sociais uma lista na qual esses seres escatológicos indicam 100 nomes de lugares em Brasília, bares e restaurantes, que não devem ser frequentados por serem “comunistas”.Pergunto-me em que lugar vivem essas pessoas? O que leem? Com quem conversam? Onde estudaram? Que filmes assistem? Teriam livros em casa?

Enfim, mesmo para um mundo paralelo, as posições ridículas envergonham e causam perplexidades. Se fôssemos descrevê-los em um livro ficcional, qualquer escritor teria dificuldade em criar tantas verdades inventadas. Como ensinou, com humor, o matuto Manoel de Barros: “Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira”.

Parece existir um círculo invisível de giz onde habitam e eles têm a sensação de poder fazer tudo. E aí ousam. Agem sem pudor, sem limites, sem critérios. São indigentes funcionais que buscam a imputabilidade como defesa para o livre exercício do ódio destilado pelo chefe.

Entre os estabelecimentos indicados como “comunistas”, está o Fuego, do qual sou sócio. É o melhor restaurante de carne do Brasil. O local tem sido muito frequentado por políticos dos mais diversos matizes ideológicos. É uma casa para democratas. Assim como foi o velho e bom Piantella, do qual também fui sócio, que acolhia a todos tendo como lema “aqui situação e oposição sentam à mesma mesa”. Essa lista, assim como vários outros exemplos, é uma explicitação da política de ódio e de discriminação bolsonarista.

Estamos a poucos dias de superar essa fase trágica, dramática mesmo, da história brasileira. Claro que ainda viveremos com as sequelas dessa doença, mas a democracia tratará de jogar o grupo fascista de volta ao entulho da história. O destino será a sarjeta de onde não deveriam nunca ter saído. Socorro-me na grande Cecília Meireles: “Não seja o de hoje. Não suspires por ontens… Não queira ser o amanhã. Faze-te sem limites no tempo”.

O medo que esses beócios têm do comunismo é fruto de décadas acumuladas de ignorância. Uma ignorância sedimentada, convicta. São incapazes de definir do que têm realmente medo e, assim, viram massa de manobra, facilmente manipulados por “líderes” que rezam numa cartilha de mentiras e frases de efeito. Por isso mesmo, enquanto os aloprados estão fazendo um culto de adoração a pneus e a extraterrestres em frente aos quartéis e aos tiros de guerra, passando frio, tomando chuva, usando banheiros químicos e comendo marmitas, a imprensa anuncia que o presidente da República, usando o avião presidencial, resolveu abandonar o país a poucos dias da posse de Lula e se refugiar nos EUA junto a Donald Trump. Humilhante. Degradante. Logo agora que o Departamento de Justiça americano determinou aos procuradores federais que processem criminalmente o Trump pela invasão do Capitólio. E consta que existem brasileiros envolvidos nessa investigação estadunidense.

O medo que eles têm do comunismo tem a mesma raiz no ódio que nutrem por pessoas bem resolvidas sexualmente. Pessoas felizes que se assumem como são. É o que os leva a acreditarem no kit gay, a baterem e desprezarem as mulheres, a terem raiva dos negros, a perseguirem os pobres. Enfim, todo o preconceito possível guardado dentro de um armário em que esses seres estranhos se trancam com medo de todos e, principalmente, deles mesmos. Substituem a impotência sexual por uma arma de grosso calibre e se escondem através da prepotência e da violência próprias dos inseguros e infelizes.

Há uma história cômica de um desses descerebrados para justificar o motivo de eles me classificarem como comunista.

Em 1993, eu fui a Moscou operar meu olho, numa velha briga minha para não ficar cego. Um acidente me cegou, mas eu insistia em tentar enxergar. Dizia sempre que era impossível viver sem ler, sem ver as cores do mundo, sem sentir a alegria, ou o desespero, nos olhos das pessoas que amamos. Depois de 12 cirurgias no Brasil, ataquei-me para a Rússia para ser operado pelo grande oftalmologista Fiodorov.

Moscou fervilhava. A crise constitucional de 21 de setembro a 5 de outubro de 1993. Um impasse entre o presidente Boris Iéltsin e o Parlamento levou ao ataque que colocou fogo na Câmara Branca –a Casa Branca russa–, onde estavam os deputados insurgentes do Soviete Supremo. Assisti ao ataque enquanto desviava dos tanques e dos tiros indo para o aeroporto pegar o avião para Paris.

Naquela época, existia um impasse sobre o que fazer com o corpo do Lenin, o fundador da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que estava exposto embalsamado no Mausoléu de Lenine, na Praça Vermelha, desde 1924. Parte dos dirigentes queria cremar o corpo para acabar com a visitação. E eu queria ver o corpo do velho Lenin. Enquanto acompanhava a discussão se seria ou não cremado o líder comunista, eu me hidratava com vodca e caviar. Até que veio o anúncio, no rádio, que me foi traduzido por uma amiga russa, afirmando que, em uma hora, o Mausoléu seria aberto a visitação. Imediatamente eu me dispus a ir à Praça Vermelha.

Antes, cuidei de tomar um banho e, ao me ver frente ao espelho, com uma barba espessa, resolvi fazer um cavanhaque em homenagem ao velho Lenin. Nunca havia feito isso, mas achei adequada a homenagem. Assim, fui à visita com um cavanhaque no rosto que, por sinal, cultivo desde então, há longos 29 anos.

Contei essa singela história para alguns amigos e, para os bolsonaristas, é a prova inconteste: sou comunista! Daí a implicarem com meu restaurante foi um pequeno passo. Para quem virou as costas para a democracia e para o estado democrático de direito, qualquer pretexto serve para justificar o ódio, a intolerância, a violência. Esses são os insumos para o crescimento do fascismo. Felizmente, nós estamos derrotando esse tumor e vamos fazer do Brasil um lugar onde a certeza de um mundo mais justo e igual comove a todos. Para esse povo estranho, quem é solidário é comunista.

Lembrando Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.

Fonte: poder 360

Novo empréstimo Caixa de R$ 1.500 até R$ 4.500: como contratar e sacar os valores

Foto: Reprodução
A lei 14.438/22 determina a liberação da linha de crédito de R$ 1,5 mil para pessoas físicas e de R$ 4,5 mil para o microempreendedor individual (MEI). O objetivo da criação deste novo empréstimo do Caixa Tem é que o banco tem o intuito de atender as pessoas físicas e auxiliar os pequenos empresários a expandir os seus negócios.
O empréstimo de até R$ 1,5 mil para pessoa física conta com uma taxa de juros mensal que está a partir de 1,95% ao mês, mas oferta 24 meses para a quitação da dívida. A solicitação deve ser feita pelo aplicativo do Caixa Tem. A boa notícia é que ele sendo disponibilizado também para quem está negativado nos órgãos de proteção ao crédito.
Qualquer MEI interessado em aderir ao crédito de até R$ 4,5 mil irá contar com uma taxa de juros mensal a partir de 1,99% ao mês. Ademais, também serão 24 meses para pagamento da quantia contratado. Para isso, a condição é de que a pessoa deve ter ao menos 12 meses de faturamento de qualquer valor no CNPJ em questão.
Como contratar o empréstimo pelo Caixa Tem?
As pessoas físicas que desejam contratar o microcrédito da Caixa Econômica Federal devem:
Abrir o aplicativo do Caixa Tem;
Clicar em “Crédito Caixa Tem”;
Escolher qual será a destinação do dinheiro, ou seja, se será para investimento em negócios ou não.
Caso o cidadão selecione “outros”, ele será direcionado para outra modalidade de microcrédito disponível. O empréstimo tradicional, por exemplo, conta com taxa de juros a 3,99% ao mês. Se a pessoa escolher por um crédito para próprio negócio, a solicitação do empréstimo continuará normalmente.
Por fim, será preciso enviar uma foto do documento e uma selfie para comprovar a sua identidade.
Já para o MEI que queira contratar o serviço, o procedimento será diferente. Neste caso, será preciso se direcionar até uma agência do banco e escolher entre R$ 1,5 mil e R$ 4,5 mil com taxas de juros de 1,99% ao mês.