Os estudantes do Centro Educacional Infantil Francisco Reinaldo, em Parnamirim, recebem nesta quinta-feira (25) a visita da equipe do Programa Ver Melhor. As crianças vão passar por testes de visão dentro do próprio CMEI, para avaliar a saúde ocular dos alunos da rede municipal de ensino. Identificados problemas de vista durante exames e avaliação médica, os estudantes recebem os óculos gratuitamente, doados pela Prefeitura.
Esta é a quinta escola visitada neste mês, dentro do cronograma da segunda etapa do projeto Ver Melhor Parnamirim. Em 2023 foram entregues mais de 70 unidades de óculos aos estudantes avaliados.
Foto: Ascom
“Esse projeto é muito importante porque, muitas vezes, as crianças têm dificuldades de aprendizagem por não conseguirem ver o quadro ou enxergar bem para leitura e escrita. Isso gera déficit na educação. Enxergando bem, estamos garantindo a elas mais educação, saúde e qualidade de vida aos nossos alunos”, destaca o prefeito Rosano Taveira.
Assessoria de Comunicação de Parnamirim – ASCOM Postado por Aristelson Alves Fotos: ASCOM
Informamos aos são-gonçalenses, que as últimas doses da vacina contra a Dengue do lote com vencimento até 30 de abril serão aplicadas nas pessoas com faixa de idade dos 6 até 16 anos e que morem dentro do território do município. Essa ampliação se deu pela proximidade do vencimento das doses armazenadas em nossos estoques e para que não haja perda dos imunizantes.
Notamos nos últimos dias, um aumento do fluxo nas nossas UBS’s pela procura da vacina por pessoas com idades maiores que 16 anos, principalmente, dos idosos. Reiteramos que a Secretaria Municipal de Saúde segue as recomendações dadas pelo Ministério da Saúde e que nossas equipes de vacinação seguem as orientações dadas ao município.
As Unidades Básicas de Saúde têm equipes de vacinação com atendimento de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h. As pessoas dentro da faixa etária devem procurar a unidade de Saúde mais próxima da moradia com cartão de vacinação para receber o imunizante.
O Rio Grande do Norte registrou um total de 1.777 casos de acidentes com animais peçonhentos durante o primeiro trimestre de 2024. Esses acidentes foram ocasionados por serpentes, escorpiões, aranhas, lagartas e abelhas. O número, apontado por dados da Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap), representa 50,43% dos casos registrados em todo o primeiro semestre de 2023, quando ocorreram 3.524 acidentes com os mesmos animais no território potiguar.
Fatores comportamentais do homem exercem influência na quantidade destes acidentes, que se destacam como o terceiro agravo em número de notificações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). De acordo com a Sesap, as modificações promovidas pelo homem no meio ambiente favorecem a migração desses animais para o meio urbano e, por consequência, para o meio doméstico.
A pasta ainda destacou a influência climática nestas ocorrências. Durante a temporada de chuvas, os acidentes envolvendo animais peçonhentos tornam-se mais frequentes, principalmente com cobras e escorpiões.
Para evitar a ocorrência de casos desta natureza, o Corpo de Bombeiros orienta modos de prevenção. Segundo o aspirante Iranildo Pereira, o acumulo de lixo ou entulhos nos quintais podem servir como esconderijo e ajudar na proliferação dos animais, o que deve ser evitado pela população. Ele também orientou que ralos e pias devem ser fechados durante a noite. Camas devem ser afastadas das paredes. Em atividades rurais, é importante o uso de luvas e calçados. O posicionamento de roupas em varais e cabides por tempo elevado deve ser evitado, para não atrair os animais.
Em caso de acidente, a vítima precisa estar atenta a certos cuidados. Pereira ressaltou a importância de lavar o local do ferimento com água e sabão e, se possível, fazer um registro fotográfico do animal. Compressas, principalmente em casos de picadas de escorpiões, são bem vindas a fim de aliviar a dor. Após os primeiros cuidados, deve-se procurar um serviço de saúde para passar por avaliação médica e receber orientações. Caso necessário, o paciente será encaminhado para uma unidade de referência do estado com disponibilidade de soros antivenenos.
Atualmente, o RN dispõe de cinco hospitais de referência às vítimas desses acidentes, sendo eles: Hospital Giselda Trigueiro e Hospital Maria Alice Fernandes – Pediátrico (Natal); Hospital Regional Tarcísio Vasconcelos Maia (Mossoró); Hospital Regional do Seridó Telecila Freitas Fontes (Caicó); e Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros).
O Estado conta ainda com o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Norte (CEATOX/RN), que atende casos de intoxicações, incluindo aqueles ocasionados pelo veneno dos animais peçonhentos.
Pela primeira vez em 18 anos, o Brasil registrou um caso autóctone de cólera, ou seja, em que o paciente contraiu a doença no próprio país e não em viagem para regiões afetadas. O caso foi detectado em Salvador, na Bahia.
Nota técnica assinada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente informou que a bactéria causadora da doença (Vibrio cholerae) foi identificada em um homem de 60 anos, que não tinha viajado recentemente a países com ocorrência de cólera, nem tido contato com algum outro caso confirmado ou mesmo suspeito.
O homem apresentou sintomas de desconforto abdominal e diarreia em março e já está curado.
Exames realizados nas pessoas que tiveram contato com o homem contaminado e nos profissionais de saúde que o atenderam deram negativo, eliminando qualquer risco de transmissão.
Medidas preventivas e investigações adicionais estão em andamento pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (CIEVS-BA), em coordenação com entidades locais e nacionais, segundo nota divulgada pelo ministério.
A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, transmitida por contaminação fecal-oral direta, ingestão de água ou alimentos contaminados e ainda de pessoa para pessoa.
A bactéria da cólera está ativa na natureza. Sua propagação pode ser evitada com medidas de higiene pessoal adequadas e, sobretudo, com saneamento básico.
Cerca de 75% das pessoas infectadas permanecem assintomáticas. Formas graves da doença devem ser tratadas imediatamente para evitar complicações e, em casos extremos, a morte.
Desde 2006, o Brasil não registrava casos autóctones da doença. Nesse período foram registrados apenas quatro casos importados de países com surtos da doença. Os últimos casos autóctones foram registrados em Pernambuco, entre 2004 e 2005.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), de janeiro a março deste ano, 31 países registraram casos ou surtos de cólera. A região africana é a mais impactada, com 18 países afetados.
Mosquito transmissor se reproduz em focos de água parada. Foto: Reprodução.
A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou o primeiro óbito por dengue no estado neste ano. A vítima, um adulto residente na região do Alto Oeste, veio a óbito no final de março, após ficar internado em uma unidade hospitalar da região. A confirmação sobre a causa da morte foi obtida apenas nesta última semana.
Em contraste com o ano anterior, que registrou três óbitos pela doença, a confirmação deste caso serve como alerta para a importância da vigilância e prevenção contra a dengue.
De acordo com o Painel de Monitoramento da Dengue, o estado já contabiliza 2.281 casos confirmados da doença, com 2.848 casos descartados. O último boletim, divulgado na terça-feira (16), aponta a necessidade contínua de monitoramento e ação para conter a propagação do vírus.
Vacinação em andamento
A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde anunciou uma nova estratégia temporária para a vacinação contra a dengue, com doses válidas até 30 de abril de 2024. Em Natal, a imunização está disponível para pessoas de 4 a 59 anos em todas as Unidades de Saúde.
Atualmente, 29 municípios do Rio Grande do Norte estão aplicando o imunizante contra a dengue. Recentemente, houve a redistribuição de 7,2 mil doses desse lote para dez cidades, como medida para garantir a efetividade da vacinação, considerando o vencimento do lote no final deste mês.
Ótima notícia para os moradores de São Gonçalo do Amarante! A UBS do conjunto Amarante agora oferece atendimento médico com horário estendido até às 20h, de segunda a sexta-feira. São três turnos com médicos disponíveis, facilitando o acesso à saúde para quem tem compromissos durante o dia. Se você precisar de consulta com clínico geral, pode se dirigir até à unidade.
Além disso, a UBS conta com equipe especializada em diversas áreas, como ginecologia, pediatria, psicologia, fonoaudiologia e assistência social. Lembrando que o atendimento estendido é um projeto piloto, adotado pela secretaria Municipal de saúde (SMS) de São Gonçalo, visando atender melhor às necessidades da comunidade. A ideia é expandir, em breve, esse serviço para mais bairros.
Para ser atendido, leve o seu documento de identificação e cartão do SUS. Sua saúde é a maior prioridade!
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiou para a próxima sexta-feira (19) o debate sobre a regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil. A reunião estava prevista para esta quarta-feira (17), mas foi adiada por conta de problemas técnicos e operacionais identificados no canal oficial de transmissão da agência no YouTube e que, até as 18h do dia anterior, não haviam sido sanados.
Com o adiamento, o prazo para envio de vídeos com as manifestações orais por parte de pessoas interessadas foi estendido até as 18h desta quinta-feira (18). Todos os vídeos encaminhados nos termos da pauta publicada, segundo a Anvisa, serão transmitidos durante a reunião. “A Anvisa lamenta eventuais transtornos causados e reforça absoluto compromisso com a transparência e a segurança da informação”.
Desde 2009, uma resolução da agência proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape. No ano passado, a diretoria colegiada aprovou, por unanimidade, relatório técnico que indicava a necessidade de se manter a proibição dos dispositivos e a adoção de medidas adicionais para coibir o comércio irregular, como ações de fiscalização e campanhas educativas.
Entenda Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, eles podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.
Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, dentre outros.
Consulta pública Em dezembro, a Anvisa abriu consulta pública para que interessados pudessem participar do debate sobre a situação de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil, “com argumentos científicos e relatos relevantes relacionados ao tema”. A proposta de resolução colocada em discussão pela agência foi a de manutenção da proibição já existente. A consulta pública foi encerrada em fevereiro. Pouco antes do prazo ser encerrado, a Anvisa havia recebido 7.677 contribuições sobre o tema.