Fátima Bezerra anuncia titulares para a Fundação José Augusto e Secretaria de Desenvolvimento Rural do RN

Fátima Bezerra (PT) anuncia nomes para Fundação José Augusto e Secretaria de Desenvolvimento Rural do RN — Foto: Divulgação

A governadora eleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) anunciou nesta sexta-feira (14) o nome de Crispiniano Neto para a Fundação José Augusto (FJA) – responsável pela gestão da cultura – e o futuro secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Alexandre Lima. Ambos são de Mossoró, na região Oeste potiguar.

Crispiniano Neto afirmou que a ideia é, à frente da fundação, reatar e ampliar parcerias e gerenciar recursos disponíveis com criatividade e zelo. “Nossos artistas e arte agora serão uma prioridade”, destacou o cordelista.

No âmbito da Sedraf, Alexandre Lima considerou que quer contribuir com o governo na construção de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da Agricultura Familiar, sempre levando em consideração as propostas do programa de governo.

“Também reafirmo o respeito e diálogo com os movimentos sociais que serão parceiros estratégicos. A minha indicação também reafirma o papel estratégico que a UERN terá no novo governo”, disse ele, que é professor da universidade estadual.

Perfis

Crispiniano Neto

Formado em Engenharia Agrônoma e em Direito, Crispiniano Neto assumirá pela terceira vez a diretoria-geral da Fundação José Augusto. Ele é membro da Academia Brasileira de Literatura e Cordel – cadeira de Câmara Cascudo – e do Instituto Histórico do RN. É autor de 22 livros, dos quais 200 mil exemplares foram vendidos e adotados em mais de 500 escolas.

Alexandre Lima

Alexandre de Oliveira Lima é engenheiro agrônomo e professor adjunto do Curso de Gestão Ambiental da UERN. Possui mais de 20 anos de experiência em planejamento e execução de projetos de desenvolvimento rural, ligados à agricultura familiar.

G1

Paulo Guedes escolhe deputado Rogério Marinho como secretário de Previdência Social

Deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, escolheu o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) como secretário especial de Previdência Social. O anúncio deve acontecer nesta terça-feira (11).

Guedes acertou o nome de Marinho nesta segunda (10) com o presidente eleito Jair Bolsonaro.

Relator da nova lei trabalhista, proposta pelo governo Michel Temer e aprovada pelo Congresso Nacional, Marinho não se reelegeu em outubro.

Na opinião de Paulo Guedes, Marinho poderá articular no Congresso Nacional a votação da reforma da Previdência.

O futuro ministro defende urgência para a votação, e Bolsonaro já disse que espera a votação ainda no primeiro semestre de 2019.

G1

Bolsonaro recebe nesta segunda diploma do TSE que confirma resultado da eleição

Cerimônia será nesta segunda-feira (11) no plenário do tribunal. Bolsonaro foi eleito presidente da República, em segundo turno, em outubro deste ano, com 57,7 milhões de votos.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, durante formatura de oficiais combatentes do Exército na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no RJ, no início deste mês — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) retorna nesta segunda-feira (10) a Brasília para a cerimônia de entrega do diploma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirma o resultado da eleição deste ano.

A chamada “diplomação” é uma cerimônia que atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por isso, está apto a tomar posse no cargo, a partir de janeiro ano que vem.

O evento está marcado para as 16h no plenário do TSE. O mandato de Bolsonaro, e do vice de sua chapa, o general Hamilton Mourão (PRTB), irá de 2019 a 2022.

Capitão reformado do Exército e deputado federal desde 1991, Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República ao vencer a corrida presidencial no segundo turno realizado em 28 de outubro. Ele recebeu 57,7 milhões votos, contra 47 milhões do candidato do PT, Fernando Haddad.

O resultado da eleição encerrou o ciclo de quatro vitórias consecutivas do PT (duas com Luiz Inácio Lula da Silva e duas com Dilma Rousseff).

G1

Prefeito de Niterói é preso em desdobramento da Lava Jato no RJ

Investigações apontam que Rodrigo Neves recebeu R$ 10 milhões do reembolso da gratuidade de ônibus no município. Político passou mal ao receber voz de prisão.

Prefeito Rodrigo Neves foi preso na manhã desta segunda-feira (10) em casa — Foto: Reprodução/TV Globo

Uma força-tarefa do Ministério Público estadual e da Polícia Civil prendeu, na manhã desta segunda-feira (10), o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT). Ele é suspeito de ter desviado mais de R$ 10 milhões da verba de transporte do município entre 2014 e 2018. A investida é desdobramento da Lava Jato no Rio e realizada pelo MP-RJ.

Segundo os policiais que efetuaram a prisão do prefeito, Neves se descontrolou emocionalmente e pediu para ser atendido por um médico. Ele deixou sua residência, em Santa Rosa, às 8h30, e chegou à Cidade da Polícia às 9h05.

A Operação Alameda, baseada em delação do ex-dirigente da Fetranspor Marcelo Traça, ainda cumpriu outros três mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Traça também foi denunciado pelo MP. Os cinco vão responder por peculato e corrupção ativa e passiva.

Ao chegar à Cidade da Polícia, Rodrigo Neves falou com a imprensa e disse estranhar esse tipo de ocorrência. Ele também negou ter recebido propina e se disse perplexo com a sua prisão.

“Trabalho desde os 18 anos de idade, 20 anos de vida pública, não viajo pro exterior, tenho três filhos lindos, fecho minhas contas como qualquer cidadão de classe média, vivo em um imóvel simples. Me estranha muito esse tipo de ocorrência”, afirmou o prefeito de Niterói.

De acordo com o advogado, Rodrigo Neves recebeu atendimento médico do deputado federal Chico D’Angelo, colega de partido, dentro da Cidade da Polícia.

G1

Adriano (MDB) é eleito novo prefeito de Guamaré, RN

Em pleito suplementar realizado neste domingo (9), candidato conquistou 572 votos a mais que Mozaniel Rodrigues, do SD.

Guamaré fica na região Costa Branca do Rio Grande do Norte — Foto: Canindé Soares

Francisco Adriano Holanda Diógenes (MDB) foi eleito prefeito de Guamaré. Ele conquistou 6.176 votos na eleição suplementar realizada neste domingo (9), e deve governar o município até 31 de dezembro de 2020. O candidato venceu Mozaniel Rodrigues (SD), que obteve 5.604 votos válidos.

“Muito obrigado, Guamaré. Meu profundo agradecimento a confiança do nosso líder e amigo Hélio, a cada um que acreditou nesse projeto. Prometo honrar cada voto recebido e farei uma gestão que orgulhará a todos guamareenses”, disse Adriano, após a vitória, acrescentando que governará para todos.

De acordo com o calendário estabelecido na Resolução do TSE nº 23.280/2010, os eleitos serão diplomados no próximo dia 19 de dezembro de 2018.

O município de Guamaré pertence à 30ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Norte e possui 13.726 eleitores. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), o pleito aconteceu com total tranquilidade.

As eleições suplementares foram realizadas em virtude da cassação e perda de mandato do prefeito Hélio Willamy, e sua vice, Professora Iracema Maria.

Hélio teve sua candidatura impugnada na Justiça Eleitoral com base no artigo 14, parágrafos 5º e 7º, da Constituição Federal, que veda a permanência na chefia do Poder Executivo, por mais de dois mandatos consecutivos, de um mesmo grupo familiar. Ele eleito prefeito de Guamaré em 2012, e seu cunhado exerceu o mesmo cargo em parte do quadriênio 2009-2012. De acordo com os autos, o cunhado, Auricélio Teixeira, ficou em segundo lugar nas eleições de 2008, mas assumiu a Prefeitura em 2009, após a cassação da chapa vitoriosa.

‘Ele precisa dizer de onde saiu o dinheiro’, diz Mourão sobre ex-motorista de Flávio Bolsonaro

General Hamilton Mourão, vice-presidente eleito na chapa de Jair Bolsonaro — Foto: Rickardo Marques/G1 AM

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse ao blog neste sábado (8) que falta explicação para o caso de Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio Bolsonaro que está em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexado à Operação Furna da Onça por ter movimentado R$ 1,2 milhão em um ano.

“O ex-motorista, que conheço como Queiroz, precisa dizer de onde saiu este dinheiro. O Coaf rastreia tudo. Algo tem, aí precisa explicar a transação, tem que dizer”, afirmou Mourão.

O blog perguntou se a explicação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, foi satisfatória.

“Ele colocou a justificativa dele. Ele já disse que foi um empréstimo. O Queiroz precisa explicar agora”, declarou o vice.

Mourão disse que Queiroz foi seu soldado em 1987, quando deixou as Forças Armadas. E como era seu desempenho? “Excelente soldado”.

O vice-presidente eleito defendeu que o governo dê explicações sempre à sociedade, sem se furtar quando cobrado: “senão fica parecendo que está escondendo algo”.

Ele respondeu a afirmação acima ao ser questionado pelo blog qual era sua avaliação sobre a postura do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se irritou na sexta-feira (7) ao ser questionado sobre o assunto por jornalistas.

“Ele tá estressado. Quando responde daquele jeito, parece que tem culpa no cartório. Quando me perguntam, eu respondo claramente, com tranquilidade. Temos que falar”.

Sobre a diferença do desgaste e necessidade de explicações por parte do governo em relação aos casos de Onyx Lorenzoni – que já admitiu ter recebido caixa 2 – e o caso envolvendo o ex-motorista, que depositou R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama, ele respondeu: “É diferente. No caso do Onyx, o dinheiro foi na conta dele. Bolsonaro já explicou o motivo pelo qual foi para a conta de Michelle”.

G1

Assessor que fez o empréstimo, esposa e duas filhas trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro

Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e o assessor Fabrício Queiroz Foto: Reprodução

Em fotos postadas por amigos nas redes sociais, o subtenente da Polícia Militar Fabrício José Carlos de Queiroz, de 53 anos, aparece como uma pessoa próxima da família Bolsonaro . Sua presença é registrada em jogos de futebol, atos de campanha e churrascos de confraternização.

Queiroz, como é conhecido, ganhou primeiro a confiança do presidente eleito, Jair Bolsonaro, antes de ir, há mais de dez anos, trabalhar no gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro, o filho mais velho de Jair.

A exoneração do subtenente só veio em 15 de outubro deste ano. Oficialmente, a versão é que ele saiu para tratar de sua ida para a reserva. Policial desde 1987, Queiroz já foi lotado no Batalhão Policial de Vias Especiais (BPVE). Há relatos, porém, de que a exoneração, a pedido, ocorreu após divergências na campanha de Flávio para o Senado.

No relatório em que cita a movimentação atípica de Queiroz, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informa que o policial militar tem renda mensal de R$ 23 mil, o que indica que acumulava os salários de subtenente e do gabinete, o que é permitido.

Família empregada

A mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, e duas filhas, de um total de quatro, também foram lotadas no gabinete de Flávio. Márcia tinha salário bruto de R$ 9.835 entre março de 2007 a setembro do ano passado.

Nathália Melo de Queiroz, uma das filhas, trabalhou, entre setembro de 2007 a fevereiro de 2011, no gabinete da vice liderança do PP, partido de Flávio à época, com salário de R$ 6.490. Depois, passou pelo Departamento Taquigráfico e Debates e, em agosto de 2011, foi para o gabinete de Flávio, com salário de R$ 9.835, onde ficou até dezembro de 2016.

Nathália foi substituída pela irmã, Evelyn Melo de Queiroz. Nathália, que tem quase 15 mil seguidores no Instagram, estava lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, mas deixou o cargo em 15 de outubro, mesmo dia em que o pai pediu exoneração.

O GLOBO