Mourão planeja usar termelétricas caso Venezuela interrompa energia

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o abastecimento de termelétricas pode ser uma alternativa caso a Venezuela venha interromper o fornecimento de energia para Roraima, estado brasileiro que faz fronteira com o país vizinho.

Nessa quarta-feira (23/1), o líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, se declarou presidente interino da Venezuela durante as manifestações no país pela renúncia do presidente Nicolás Maduro. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outros chefes de Estado, inclusive o presidente Jair Bolsonaro (PSL), reconheceram Guaidó como presidente de fato do país.

“Plano de contingência são as termelétricas que existem lá, aí teria que abastecer mais essas termelétricas com óleo”, disse Mourão, quando questionado sobre a hipótese de a Venezuela “apagar as luzes” de Roraima.

Mourão declarou ainda que o Brasil está preparado se o fluxo de venezuelanos para entrar no país aumentar a partir de agora. “Estamos preparados, estamos recebendo todo mundo lá”, disse o presidente em exercício, relatando que estão entrando de 400 a 500 venezuelanos diariamente pela fronteira.

De Davos, Bolsonaro tomou a decisão de reconhecer o líder opositor conjuntamente com outros países americanos, destacou Hamilton Mourão. Ele disse que agora é preciso aguardar as “consequências” do cenário.

Metrópoles

Governo vai incluir trecho da Transamazônica em concessões, diz ministro

Ministério da Infraestrutura estuda projeto de concessão no Pará que inclui trecho de 40 km da Transamazônica (BR-230).

 

 

O Brasil incluirá um pequeno trecho da Rodovia Transamazônica na lista de concessões, disse o ministro da Infraestrutura nesta terça-feira (23), buscando investimentos para pavimentar a estrada, apontada como uma das responsáveis por desmatamento da floresta.

A BR-163, uma das principais rotas do Norte para embarque de grãos, também entrará na lista de prioridades do governo para concessões em uma reunião no mês que vem, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, em entrevista à Reuters.

Em nota encaminhada ao G1, a assessoria de comunicação do Ministério da Infraestrutura esclareceu que o que está em estudo é um projeto de concessão da BR-163/230, no Pará, que inclui apenas um pequeno trecho da Transamazônica (BR-230). “São apenas os 40 km finais de ligação da BR-163 ao porto de Miritituba”, explicou.

União, estados e capitais possuem ao menos 229 projetos de privatização e concessão

O governo do presidente Jair Bolsonaro está buscando reformular a infraestrutura de transportes do Brasil, e assim reduzir custos atrasos na exportação de commodities, ao buscar investidores privados para operar dezenas de projetos rodoviários, ferroviários e aeroportuários.

Os comentários de Freitas seguem os passos do secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Vasconcelos, que disse na véspera que o país privatizará mais aeroportos no sul do país e que vai garantir novos investimentos da Vale e da operadora logística Rumo.

Para rodovias, cinco concessões estão previstos para este ano. A BR-262/381, em Minas Gerais, apelidada de “estrada da morte”, também será incluída na lista de licitações, disse ele.

G1

Paulo Guedes promete reduzir impostos sobre empresas e anima investidores

 

Depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que a redução da carga tributária é uma das metas de seu governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, animou ainda mais investidores presentes ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ao dizer que uma das possibilidades é baixar a média de impostos das empresas de 34% para 15%.

Segundo investidores ouvidos pelo blog, o ministro sinalizou claramente que pretende reduzir a carga tributária sobre a produção e aumentar a de outros setores que não contribuem diretamente para o crescimento do país.

Durante reunião com executivos em Davos, Paulo Guedes destacou que a carga tributária sobre empresas no Brasil é bem maior do que a de outros países. Aí, para atrair investimentos produtivos para o país, o caminho seria o de reduzir o peso dos impostos sobre o setor produtivo.

Para isso, porém, o ministro destacou que será necessário adotar medidas compensatórias. Entre elas, passar a taxar a distribuição de dividendos e os juros sobre capital próprio. Ou seja, reduz a tributação sobre quem produz e aumenta a cobrada sobre renda e aplicações financeiras que hoje ou não pagam ou pagam poucos impostos.

A redução da carga tributária é também uma das promessas que Paulo Guedes está fazendo antes de promover a abertura da economia brasileira. Segundo ele, o Brasil, uma das economias ainda relativamente fechadas, precisa se abrir para a competição internacional. Antes, no entanto, ele reconhece que é preciso garantir condições de competitividade para as empresas brasileiras. E isso passa pela redução da carga tributária.

Uma redução mais forte dos impostos sobre o setor produtivo vai depender, contudo, do sucesso da equipe econômica em zerar o déficit público. Até lá, o governo poderá cortar tributos, mas sempre procurando formas de compensar esse movimento.

G1

‘Se ele errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar’, diz Bolsonaro sobre Flávio

Presidente comentou a repercussão das notícias que envolvem seu filho Flávio Bolsonaro, para a agência Bloomberg, em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

 

 

Em entrevista nesta quarta-feira (23) para a agência de notícias Bloomberg, em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que se o seu filho mais velho, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), errou e for provado que errou, ele “vai ter que pagar” pelos atos dele.

Flávio Bolsonaro figura no noticiário nacional desde que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrou que Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador eleito, movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”.

“Se, por acaso, ele errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar”, disse Bolsonaro à Bloomberg.

Bolsonaro está em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Bolsonaro chegou à cidade nesta segunda-feira (21) e nesta terça (22) discursou na abertura da sessãoplenária do Fórum.

Relatório do Coaf

Fabrício Queiroz figura em relatório do Coaf, que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro abriu procedimento investigatório criminalpara apurar o caso, mas a investigação foi suspensa temporariamente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 17 de janeiro. Quem pediu a suspensão das investigações foi Flávio Bolsonaro.

A partir da investigação do MP, o Coaf produziu um novo relatório. O documento aponta movimentações bancárias suspeitas de Flávio Bolsonaro. Em um mês, foram feitos quase 50 depósitos em dinheiro numa conta do senador, no total de R$ 96 mil.

O documento traz informações sobre movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro entre junho e julho de 2017. São 48 depósitos em espécie na conta do senador eleito, concentrados no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Assembleia Legistativa do Rio (Alerj), e sempre no mesmo valor: R$ 2 mil.

Nesta terça-feira (22), uma força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra milícia que age em grilagem de terras prendeu o major Ronald, que foi homenageado em 2004 por Flávio Bolsonaro, com uma moção de louvor na Alerj.

A mãe e a mulher de outro denunciado na operação desta terça-feira (22) trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

G1

Fux deve decidir nos próximos dias se réus podem concorrer à presidência do Senado

 

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve decidir nos próximos dias se senadores investigados, réus ou condenados podem concorrer à presidência do Senado.

A eleição está marcada para 1º de fevereiro, e Fux quer dar uma resposta em breve sobre os pedidos feitos ao Supremo.

Em 2016, a maioria dos ministros do Supremo entendeu que réus podem ocupar cargos na linha sucessória da Presidência da República, mas não podem assumir a chefia do país na ausência do presidente. O tema ainda precisa ser analisado definitivamente.

Segundo o blog apurou, a tendência é que a decisão de Luiz Fux não contrarie o que o plenário já discutiu sobre a questão.

Entenda

Um dos processos que será analisado por Fux foi apresentado pelo senador eleito Eduardo Girão (PROS-CE), que pediu ao STF para que senador indiciado, réu ou condenado não possa concorrer à presidência da Casa.

O pedido não citou nominalmente nenhum candidato à Mesa e afirma que a participação de políticos denunciados na eleição fere a moralidade.

Outro pedido que será analisado por Fux foi apresentado por Rubens Gatti Nunes, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), que pediu para Renan Calheiros (MDB-AL) – investigado em 14 inquéritos no STF e denunciado em dois – ser barrado em respeito ao princípio da moralidade.

Nessa ação, houve uma decisão lançada no sistema do STF de que Fux havia determinado o envio do caso para a primeira instância por questão processual, por ser uma ação popular.

No entanto, a decisão foi cancelada por ter sido lançada por equívoco. O ministro ainda analisa a questão.

G1

Praias em Nísia Floresta, Parnamirim e Natal estão impróprias para banho

Boletim de Balneabilidade do programa Água Azul foi divulgado nesta sexta-feira (18).

 

Conforme o Boletim de Balneabilidade do programa Água Azul, divulgado nesta sexta-feira (18), praias de Nísia Floresta, Parnamirim e Natal estão impróprias para banho. Em alguns casos, a situação é recorrente há, pelo menos, quatro semanas, de acordo com o estudo semanal.

As praias de Areia Preta e do Meio, na capital, bem como de Pium, em Parnamirim, e a praia próxima à Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta, são as citadas como improprias para o banho pelo levantamento.

A classificação apresentada no relatório tem como base a quantidade de coliformes fecais encontrados nas águas das praias monitoradas, levanto em conta o que foi estabelecido na resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O Programa Água Azul é resultado de uma parceria entre o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e O Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema).

G1