Em audiência no STF, Gonet esquece microfone aberto e diz que fez “cagada”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Procurador-geral da República repetiu a pergunta de um advogado que havia sido previamente barrada por Moraes e gerou desconforto na oitiva de testemunhas da tentativa de golpe.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, esqueceu o microfone aberto durante audiência do ex-ministro Aldo Rebelo como testemunha da tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que “fez uma cagada”.

A declaração se deu após o procurador-geral questionar Rebelo sobre se a Marinha teria condições de dar um golpe sozinha, sem ajuda do Exército e da Força Aérea Brasília (FAB).

A pergunta, no entanto, já havia sido feita à testemunha pelo advogado do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garniere foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Doutor, por favor. Não tem condições de saber isso. Não podemos ficar aqui fazendo conjecturas sem base na realidade”, afirmou Moraes após o questionamento do advogado Demóstenes Torres.

No entanto, quando o procuradoria-geral fez o mesmo questionamento, Moraes não interferiu.

A defesa de Garnier pediu então a palavra: “Ele está pedindo opinião, vossa excelência. Se eu não posso pedir opinião, ele também não poderia.”

Moraes pediu que Gonet reformulasse a pergunta de forma mais objetiva e concentrada em fatos. Durante a resposta, Paulo Gonet, pensando que havia mutado o microfone afirmou: “Fiz uma cagada”.

CNN Brasil

Flávio Rocha sugere que governo do Brasil siga os passos do argentino Milei

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Foto: reprodução/Redes Sociais – Flávio Rocha, dono da Riachuleo, defendeu que o governo do Brasil siga o exemplo do argentino Javier Milei.

O empresário potiguar Flávio Rocha, dono da Riachuelo, teceu duras críticas ao governo Lula por causa da alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Ao jornal Folha de São Paulo, Flávio disse o seguinte sobre a fórmula adotada pelo governo: “Já foi testada e reprovada reiteradas vezes”, disse.

“É uma explosão de arrecadação insuficiente para uma expansão assustadora do gasto público e não tem como dar certo”, complementou.

Sobre a expansão da dívida com efeito na alta dos juros, o empresário falou: “Não adianta reclamar. A taxa de juros vai continuar alta, e talvez até crescendo, enquanto houver esse desequilíbrio nos gastos”.

Flávio Rocha defendeu que o Brasil siga o exemplo da Argentina:

“Nós devíamos aprender com o vizinho, o Milei, aquele que foi tão ridicularizado. Esse fez a coisa certa. No curto prazo, vamos ver o confronto do Estado mínimo de Milei com o Estado máximo do nosso governo. Vamos ver quem está certo. A fórmula certa não é expandir governo. É diminuir governo”, afirmou Rocha.

Bebês reborn: Vereador de Natal apresenta projeto de lei para tratar e conscientizar pessoas que “criam” bonecas

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Foto: Veronica Macedo

A proposta, de autoria do vereador Preto Aquino (Podemos), deverá integrar o protocolo padrão de atendimento psiquiátrico na rede pública.

A Câmara Municipal de Natal vai começar a discutir nos próximos dias um projeto de lei que institui a “Campanha Municipal de Conscientização sobre a Humanização de Brinquedos”.

A proposta, de autoria do vereador Preto Aquino (Podemos), deverá integrar o protocolo padrão de atendimento psiquiátrico na rede pública de saúde do município.

O projeto surge em meio à repercussão nas redes sociais e na imprensa sobre adultos que mantêm vínculos afetivos com bonecas conhecidas como “bebês reborn”. De acordo com o texto, o objetivo da campanha é “conscientizar a população sobre a criação de laços afetivos reais e imaginários, com brinquedos, especialmente bonecas com características humanas infantis […] e os impactos para a saúde mental de adultos”.

A iniciativa prevê ações de orientação sobre o caráter lúdico e representativo desses objetos, a necessidade de distinguir realidade e fantasia, além de prever atendimento na rede pública de saúde em casos de distorção da realidade associada ao apego excessivo a brinquedos humanizados.

O projeto também estabelece que é vedada “qualquer forma de discriminação, preconceito, estigmatização ou menosprezo da pessoa humana em razão de seus hobbies e sentimentos para com objetos”, ressaltando que essas pessoas devem ser “tratadas com respeito e dignidade, sempre”.

Por outro lado, o texto reforça que brinquedos, como os “bebês reborn”, não devem ser considerados usuários de serviços públicos como matrícula escolar ou atendimento médico. A exceção, segundo a proposta, se aplica a crianças, adolescentes e pessoas neurodivergentes ou atípicas.

Agora RN

Mourão: acampamentos em quartéis pediam algo “totalmente inviável”

Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Mourão explicou que manifestantes pediam algo totalmente inconstitucional. O senador é uma das testemunhas que depõe nesta sexta.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou que os manifestantes que estavam no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, pediam “algo que era totalmente inviável”, em referência a uma intervenção militar.

Mourão é uma das testemunhas de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro Braga Netto na ação penal sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado e presta depoimento na tarde desta sexta-feira (23/5).

Ao ser questionado pela defesa do ex-presidente sobre sua opinião a respeito das pessoas que estavam no acampamento, Mourão afirmou que o que era pedido era “totalmente inviável e inconstitucional”.

“Pessoas em frente aos quartéis pedindo algo que era totalmente inviável, que era intervenção militar”, declarou.

Anteriormente, o senador classificou os atos de depredação na Praça dos Três Poderes como “baderna” e explicou, durante a audiência, que estava na piscina de casa naquele dia, sendo avisado pelo próprio irmão sobre os acontecimentos.

“Estava em casa. Saí do Palácio do Jaburu logo após o Natal. Estava dentro da piscina [em casa]. É a situação em que eu me encontrava naquele domingo”, contou. “Tomei conhecimento da baderna que estava acontecendo porque meu filho telefonou para avisar daquela baderna. Fui ligar a TV e vi aquilo”, completou.

Metrópoles