Vídeo: navio da Marinha mexicana bate em ponte em Nova York e deixa dois mortos

Navio Cuauhtemoc perto da Manhattan Bridge após colidir com a Brooklyn Bridge em Nova York

Um navio da Marinha do México que levava 277 pessoas bateu na Brooklyn Bridge, em Nova York, e deixou mortos e feridos na noite do útimo sábado, 17. Segundo as últimas informações, divulgadas pela Marinha do México, duas pessoas morreram e 22 ficaram feridas, 11 delas estão em situação grave.

A embarcação, chamada Cuauhtémoc, saiu do porto de Acapulco no começo de abril e passaria por 22 portos em 15 países durante 254 dias. O navio estava a caminho da Islândia.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento do impacto. Oficiais da cidade de Nova York chegaram a citar “problemas mecânicos” da embarcação, mas destacaram que as causas da colisão ainda estão sendo investigadas.

Confira o vídeo abaixo!

Fonte: www.veja.abril.com.b

 

 

Genética e ambiente (I)

Marcelo Alves Dias de Souza

Dias atrás, citando o célebre Cesare Lombroso (1835-1909), iniciamos uma discussão sobre a influência da hereditariedade/genética e do ambiente social no comportamento criminoso. E essa é uma questão, aliás, até mais ampla, conforme atesta a obra “O grande debate sobre a inteligência” (Editora Universidade de Brasília, 1982), por H. J. Eysenck e Leon Kamin. Em linhas gerais, o professor Eysenck defende a hereditariedade como fator decisivo para o desenvolvimento da inteligência e do comportamento humanos (o que inclui um potencial comportamento criminal). Já o professor Kamin rejeita categoricamente esse determinismo genético, afirmando mesmo que ele se fundamenta em fraudes científicas e preconceitos raciais.

De fato, a ideia de alguma origem biológica para o comportamento criminoso, sobretudo quanto ao crime violento, ainda é hoje popular e mesmo cientificamente defendida.

Como anotam Emily Ralls e Tom Collins, em “Psicologia: 50 ideias essenciais” (Editora Pé da Letra, 2023), pesquisas sérias apontam que genes específicos, como o denominado gene MAO-A, podem desempenhar um papel considerável no comportamento agressivo e criminoso. Há também o caso do cromossomo XYY: “Cerca de 1 em cada 1000 recém-nascidos do sexo masculino tem dois cromossomos Y em vez de um e, embora esse perfil cromossômico seja relativamente raro na população em geral, descobriu-se que é comum na população carcerária. Descobriu-se que os homens XYY tendem a se desenvolver normalmente na maioria dos aspectos, mas podem ter alguns problemas de aprendizado, como distração e hiperatividade. Essas tendências, combinadas com as exigências da vida moderna, podem ser a causa de uma proporção maior de homens XYY se encontrarem na prisão”. Outrossim, recentemente, “o uso de técnicas modernas de escaneamento cerebral nos deu uma janela para a mente como nunca antes. Elas indicam que, em alguns casos, diferenças na estrutura e na função do cérebro podem causar níveis elevados de agressão [e potencial criminalidade]”.

Entretanto, no estado atual da ciência, entende-se ainda não ser possível simplesmente prever o comportamento criminoso de alguém com base apenas no exame do seu cérebro ou na presença de determinada estrutura genética. Ao que tudo indica hoje, mesmo nas pessoas com “predisposição genética” para o crime, é necessário um gatilho do ambiente para que essa pessoa “caia pra dentro” (aliás, essa queda na criminalidade, como todos nós sabemos, se dá mesmo sem a tal predisposição/vulnerabilidade genética). Como explicam os autores de “Psicologia: 50 ideias essenciais”, mesmo essas teorias biológicas “nos levam ao que é conhecido como ‘argumento da diátese-estresse’ para o comportamento agressivo e o crime. Ou seja, podemos ser geneticamente ou biologicamente predispostos a um determinado comportamento, mas é necessário o estresse do ambiente para que exibamos esse comportamento”.

Temos, aliás, o famoso caso do neurocientista James Fallon (1947-2023), que, estudando a fundo a questão, pelo seu próprio exame de PET scan desavisadamente descobriu que o seu cérebro correspondia ao de um “psicopata patológico”, com histórico familiar correspondente. Fallon, apesar do seu histórico genético, que incluía uma variante do gene MAO-A ligado à agressividade, não era violento, teve carreira acadêmica muitíssimo bem-sucedida e um casamento feliz (pelo menos ao que se saiba…). O caso Fallon assim mostra que uma pessoa, embora geneticamente predisposta/vulnerável a comportamentos agressivos/criminosos, se conviver em um ambiente adequado, pode nunca apresentar esses comportamentos.

Bom, se no atual estado das coisas, o fator ambiental (com repercussões tanto psicológicas como sociais) é também relevante para o nosso comportamento criminoso, é sobre esse fator que falaremos doravante. Rogo apenas um tico de paciência.  

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Rivelino, o Pelé da política de Patu

Com administrações desastrosas, nas quais o funcionalismo foi seu principal alvo, amargando atraso de salários e obras iniciadas sem conclusão, Rivelino Câmara tenta, agora, buscar em setores da mídia uma forma de não ser esquecido após perder a caneta de prefeito. Narcisista, esse rapaz vaidoso age como se ainda desse as cartas na gestão de Ednardo Moura.

Rivelino ganhou de Ednardo a oportunidade de governar a cidade por 16 anos e, nesse período, provou sua incompetência administrativa ao afundar Patu no maior caos financeiro e institucional de sua história. Como se não bastasse, ainda atua nos bastidores para que o jovem Elisson Moura, filho de Ednardo, não consiga arrumar a casa, tudo para evitar que o povo perceba a diferença e sinta saudade apenas das maquiagens popularescas que ele promovia.

A estratégia é clara: desgastar Elisson para, mais adiante, surgir como o “salvador da pátria”. Uma verdadeira pelesada no jogo de narrativas, tentando confundir a opinião pública.

Rivelino, deixe de ser Pelé. Caia na real e vá trabalhar na prefeitura, pois você já passou do ponto. E cuidado para não virar cocada — porque, para doce, você não serve mais.

Guerra de facções: Motim e confronto de presos em Alcaçuz

Penitenciária de Alcaçuz Foto: Sumaia Vilela / Agência Brasil

A tensão voltou a tomar conta da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Segundo informações colhidas, um motim ocorre neste momento dentro da unidade prisional.

De acordo com as fontes do blog, integrantes da facção Sindicato do Crime, que ocupam o Pavilhão 1, estão promovendo um cerco contra membros do Comando Vermelho, localizados no Pavilhão 3.

A situação dentro do presídio é considerada crítica, e o risco de um confronto de grandes proporções preocupa as autoridades de segurança.Até o momento, não há confirmação oficial sobre feridos ou mortes. 

Ezequiel afirma que está pronto e preparado, mas é o povo quem deve decidir

Em entrevista concedida ao jornalista Gilson Moura, na rádio Liberdade FM, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza, destacou as ações e entregas realizadas em Parnamirim, além de abordar o atual cenário político do estado.

De maneira serena, mas firme, Ezequiel foi questionado sobre seus planos para o futuro político. Em resposta, afirmou que o verdadeiro líder deve “colocar o ouvido no chão e escutar o tambor”, utilizando uma metáfora indígena para reforçar a importância de ouvir a população antes de tomar qualquer decisão sobre os rumos a seguir.

Durante a conversa, o presidente reafirmou seu compromisso com uma política séria, ética e voltada para o bem comum. “Sempre tive o povo como minha bússola. Faço política com responsabilidade, pensando no bem-estar coletivo”, declarou.

A entrevista completa está disponível clicando AQUI.