Inmet emite alerta amarelo para chuvas intensas em todo o RN

Foto: Reprodução/Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã deste domingo (12), um alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas para todas as regiões do Rio Grande do Norte.

O aviso, iniciado às 10h35 da manhã deste domingo, é válido até 10h da manhã da segunda-feira (13). Segundo o alerta, as chuvas que podem variar entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos fortes entre 40 e 60 km/h.

O Inmet alerta também para riscos como corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Além disso, há baixo risco de outros danos, mas a orientação é redobrar a atenção e tomar precauções.

Entre as instruções de segurança, destaca-se a recomendação para evitar abrigar-se debaixo de árvores e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda durante as rajadas de vento. Também é indicado evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Em caso de emergência, os cidadãos devem entrar em contato com a Defesa Civil (telefone 199) ou com o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

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Latam vai suspender rota Rio de Janeiro-Natal a partir de março deste ano

A companhia aérea Latam Airlines anunciou a suspensão do voo entre Rio de Janeiro/Galeão-Natal a partir do dia 30 de março deste ano. As informações foram compartilhadas no portal Latam Trade.

Segundo a companhia, como alternativa de viagem para os passageiros afetados por esta suspensão, o agente de viagens pode oferecer a mudança da conexão de acordo com o seguinte:

  • Galeão (GIG) – Natal (NAT): proteção em voos Latam com conexão em Guarulhos (GRU), Congonhas (CGH) ou Brasília (BSB).

Outra viagem do Nordeste que vai ser suspensa será entre São Luís e Teresina.

Acidente em Macaíba envolvendo carros e moto deixa cinco feridos

Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Um acidente envolvendo dois carros e uma moto aconteceu na noite desse sábado (11) na BR-226 em Macaíba, na Grande Natal. Cinco pessoas ficaram feridas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal os carros bateram de frente na rodovia. A motocicleta vinha logo depois e colidiu em um dos veículos. Os motivos da colisão ainda serão investigados.

Por causa do acidente e com os veículos no meio da pista, o trânsito ficou bloqueado enquanto as vítimas eram resgatadas e socorridas em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O motorista do carro branco, que dirigia sozinho, precisou ser intubado pelos socorristas e foi encaminhado ao pronto-socorro Clóvis Sarinho em estado grave.

Os demais envolvidos tiveram escoriações leves. Uma mulher pilotava a moto, e a família que estava no outro carro foi socorrida pelo pedreiro Sebastião Custódio, que mora perto da estrada.

“Quando eu vi a motorista do carro preto imprensada no volante do carro, a filha dela pedindo socorro, eu peguei, abri a porta do carro pelo lado do passageiro, tirei ela pra fora, botei ela na pista, me sentei, ela fechando o olho para dormir e eu mandando ela abrir o olho”, disse.

Houve vazamento de combustíveis e, por isso, o Corpo de Bombeiros colocou pó de serra no asfalto, para evitar uma deflagração de um incêndio.

A rodovia passou cerca de duas horas interditada nos dois sentidos. Os veículos foram retirados do local em guinchos.

g1-RN

Esses defensores

Marcelo Alves Dias de Souza

Por esses dias, ao tratar do romance de “O dia do Chacal” (“The Day of the Jackal”, 1971), do inglês Frederick Forsyth, mencionei o terrorista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, apelidado de “Carlos, o Chacal”, responsável por uma série de assassinatos e atentados terroristas nos anos 1970 e 1980, inclusive na França. Carlos, o Chacal, foi durante um bom tempo um dos criminosos internacionais mais procurados. Foi finalmente capturado no Sudão e transferido para a França, onde, julgado, atualmente cumpre várias penas de prisão perpétua.

Vou aproveitar essa deixa do caso de Carlos, o Chacal, para falar de advogados que se notabilizam por defender criminosos que, para muitos de nós, seriam “indefensáveis”.

Começo precisamente por Jacques Vergès (1925-2013), advogado francês, vietnamita e argelino, que, na França, patrocinou a defesa do infame Chacal. A vida de Vergès é cheia de contradições, para dizer o mínimo. Nobremente, durante a Segunda Guerra Mundial, ele participou da resistência francesa. Mas, já durante a Guerra de Independência da Argélia, fez a defesa dos militantes do Front de Libération Nationale – FLN, acusados de terrorismo contra civis franceses. Embora também defensor de causas nobres – crianças muçulmanas que desejavam  usar véus na escola, pessoas que foram contaminadas pelo vírus da AIDS a partir de transfusão de sangue e prostitutas que processavam seus cafetões pela remuneração não paga (todo trabalhador merece ser pago, claro), entre outros casos –, Vergès verdadeiramente se notabilizou pela sua defesa de ditadores, criminosos de guerra, terroristas e assassinos em série, tais como Pol Pot, líder do Khmer Vermelho e assassino de milhões no Camboja, Klaus Barbie, criminoso nazista e dito o “Carniceiro de Lyon” e, como já sabido, o nosso Carlos, o Chachal. De Vergès, adquiri, já faz algum tempo, o seu “Journal: La passion de défendre” (Éditions du Rocher, 2008), livro/diário no qual podemos encontrar um pouco de “la vérité sur le monstre”. E, sobre Vergès, há especialmente o filme biográfico “O Advogado do Terror” (“L’Avocat de la terreur”, 2007), de Barbet Schroeder, que apresenta um panorama filosófico, psicológico e profissional do seu protagonista, além dos contextos das defesas dos seus infames clientes. Acho que valem a pena.

Provavelmente mais famoso – e certamente menos controverso – é o caso/carreira do grande advogado estadunidense Clarence Darrow (1857-1938). Nascido em Ohio, filho de pais ativistas do abolicionismo e do feminismo, muito jovem Darrow cursou direito. Aos 21 anos, já estava advogando. Envolveu-se na política. Foi em Chicago que entrou na advocacia de vez. Trabalhou como advogado para a municipalidade e para gigantes corporativas. Mas logo ele mudou de lado ou “cruzou a linha”, como anota Robert Hockett em seu “Little Book of Big Ideas – Law” (A & C Black Publishers Ltd., 2009). Darrow foi ser advogado de sindicatos, de trabalhadores e de muitas causas e clientes impopulares América afora. Certamente a atuação mais inspiradora de Darrow se deu no “Julgamento do Macaco”: em 1925, ele defendeu John Thomas Scope, professor na pequena cidade de Dayton, no Tennesse, processado criminalmente por haver infringido uma lei estadual que proibia o ensinamento da teoria da evolução nas escolas. Entretanto, já em 1894, Darrow representou Patrick Eugene Prendergast, réu confesso do assassinato do prefeito de Chicago, Carter Harrison. Outro caso célebre foi o dos irmãos McNamara, John J. e James B., que, em 1910, em meio a uma luta trabalhista, explodiram uma bomba no prédio do Los Angeles Times, o que redundou em dezenas de vítimas fatais. Ele livrou seus clientes da pena de morte. Famosíssimo é o caso Leopold/Loeb (também apelidado de “O julgamento do século”), de 1924, no qual um Darrow já mais maduro faz a defesa dos “infames” Nathan Freudenthal Leopold Jr. e Richard Albert Loeb, estudantes da Universidade de Chicago, que assassinaram o garoto Bobby Franks apenas porque queriam cometer um “crime perfeito”. Também conseguiu livrar os autores desse “festim diabólico” da pena de morte.

Bom, todos nós, do mundo jurídico, conhecemos profissionais do direito que, seja por acreditarem na inocência do seu cliente, seja para obter publicidade para a sua banca ou mesmo apenas por uma boa grana, defendem ou já defenderam casos ou pessoas “indefensáveis”. Tudo em menor escala, evidentemente, se comparado com os Chacais da vida. É do jogo do direito. No mais, como diz Demétrio Sena, no seu “Direito é esquerda”, “Todos têm direito a defesa. Merecendo ou não, todos têm”.

Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

A OUTRA OPÇÃO ERA PIOR

É preciso que haja algum respeito, ao menos um esboço ou a dignidade humana se firmará a machadada.”

Torquato Neto, poema do Aviso Final

Depois de 4 anos de governo Bolsonaro, de instabilidade política, econômica e nas relações entre as pessoas, o Brasil entra, aos poucos, numa normalidade democrática. Ainda não saímos totalmente do risco de ruptura institucional, que foi a tentativa de golpe, cuja parte mais visível se deu em 8 de janeiro de 2023. À época, os golpistas afirmaram, às claras, que, para fechar o STFbastariam um jipe e um cabo. Desprezaram as instituições democráticas, atacaram a ciência, ameaçaram o Judiciárioe cooptaram o Legislativo. Depredaram os avanços democráticos e pilharam o país em bilhões de reais. Assaltaram os cofres públicos. Delapidaram o erário. Roubaram o país.

Neste final de ano, podemos ver sinais de maturidade institucional. Ainda há muito o que fazer, especificamente responsabilizar criminalmente os líderes da intentona golpista. Mas é relevante anotar que já existem mais de 300 bolsonaristas condenados e presos, cumprindo as decisões do Supremo.

E, em meio a um inegável avanço social, mais de 10 milhões de brasileiros saíram da linha da fome. O enfrentamento ao golpe continua. Pela primeira vez na história do Brasil, um general 4 estrelas, que já ocupou altos cargos no governo, foi preso por ordem de um juiz não militar – o ministro do Supremo Tribunal é um juiznão militar – que determinou a custódia preventiva do general Braga Netto. A ordem foi cumprida sem levantar absolutamente nenhuma poeira. As Forças Armadas, ao cumprirem a Constituição, acatando a ordem judicial, saíram maiores e demonstraram que a Democracia está fortalecida.

Há muito ainda o que fazer. O Presidente Lula, para ganhar as eleições do fascista que estava no poder em 2022, teve que fazer um leque de apoio grande demais. Ou fazia um amplíssimo arco de alianças, ou a barbárie ganharia. Vencer uma reeleição presidencial enfrentando um presidente sem escrúpulos e disposto a assaltar a nação só seria possível dando espaço na disputa para alguns, vários, que jogavam com os pés nas duas canoas.

Muita gente desqualificada, e sem compromisso democrático, sentou lado a lado com os democratas. Ou era assim ou, sem dúvida, o fascismo colocaria o último prego no caixão da Democracia. É, como disse o Presidente Lula, em 12/12/2022, na minha casa, no dia da diplomação, ele só concorreu por saber que seria o único capaz de vencer o fascismo.

Ainda assim, com a perigosa e indigesta banda que pulou dentro do barco. Era a disputa entre a civilização e a barbárie. Foi preciso fazer concessões e, claro, o país e a governabilidade estão pagando por isso. Mas o episódio me lembra quando comentam com meu amigo, José Sarney, sobre o fato de ele estar fazendo 94 anos. Perguntam se não é ruim comemorar uma idade avançada. A resposta, com sabedoria: a outra opção era pior.

É preciso ouvir Cecília Meireles: Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.

Antônio Carlos de Almeida Castro, kakay

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Câmara de Parnamirim permanecerá em recesso parlamentar até o dia 1º de fevereiro

Após um ano de intensos trabalhos legislativos, com a aprovação de leis importantes para o município, a Câmara de Parnamirim já iniciou seu recesso parlamentar desde o dia 22 de dezembro de 2024 e vai até 1º de fevereiro de 2025.

Neste período, as sessões ordinárias, sessões solenes e audiências públicas permanecem suspensas, mas os trabalhos nos gabinetes e demais setores da Casa do Povo continuam.

 

Potiguar está entre os tripulantes resgatados após naufrágio entre Recife e Fernando de Noronha

Foto: reprodução

Um naufrágio envolvendo a embarcação de carga Topa Tudo Noronha ocorreu na noite da última sexta-feira (10), na rota entre Recife e Fernando de Noronha. O barco, que transportava alimentos, bebidas e materiais de construção, afundou por volta das 23h, a cerca de 20 a 30 milhas da costa pernambucana.

Apesar do susto, os sete tripulantes foram resgatados com vida após um socorro imediato enviado pela empresa Além Mar Transportes, responsável pela embarcação. Um vídeo gravado logo após o acidente mostra a carga boiando em alto-mar, evidenciando o impacto do naufrágio.

O naufrágio começou a ser percebido por volta das 20h45, quando a embarcação começou a adernar, ou seja, inclinar para o lado devido à entrada de água. Um dos tripulantes, o potiguar, foi responsável por iniciar o contato com as equipes de resgate. Ele contou que o motor do barco funcionou normalmente até que a água alcançou o compartimento elétrico, cortando a energia e deixando a tripulação no escuro.

O comandante da embarcação foi o único a sofrer ferimentos. Ele não conseguiu saltar antes que o barco afundasse completamente e desceu junto com ele, mas, graças ao colete salva-vidas, conseguiu retornar à superfície. Apesar disso, quebrou um dedo e machucou a cabeça.

Nota da empresa Além Mar Transportes

A empresa responsável pela embarcação divulgou uma nota oficial lamentando o ocorrido:

1. O barco saiu de Recife às 15h30, com carga abaixo da capacidade máxima exigida, e estava com manutenção e licenças em dia.

2. A tripulação, formada por sete pessoas, viajava de forma regular e foi resgatada por um barco de salvamento enviado pela empresa. Apenas um tripulante sofreu ferimentos leves.

3. A causa do naufrágio será investigada.

Apesar do susto, a história terminou sem maiores tragédias, graças à rápida ação da empresa e das equipes de resgate.