Ricardo Chaves se pronuncia sobre sua saída do Carnatal. “Minha história nessa micareta se interrompe”

Foto: divulgação

O cantor baiano Ricardo Chaves, usou as redes sociais para se pronunciar sobre sua saída do Carnatal depois de 30 anos tocando no evento. Em 2022,   o cantor reclamou da estrutura do evento, e fez sua passagem pelo Corredor da Folia em um tom de despedida. Ricardo Chaves, participou do Carnatal  desde sua segunda  edição, e sempre esteve a frente do  Bicho, onde  reuniu uma legião de fãs.

“Depois de 30 anos, a minha história no Carnatal se interrompe. Foram anos comandando o mesmo bloco. Juntos, invadimos os vários circuitos da festa com a nossa energia e nosso jeito único de brincar. Um jeito que contagiou várias gerações e criou laços afetivos que o tempo não destruiu, nem destruirá. Nos tornamos uma religião de fiéis escudeiros, devotos de um estado de espírito que conquistou muitos corações, chamado bloco Bicho. Nos últimos anos, eu dizia que o “jeito Bicho de ser”, já não se encaixava no modelo atual da festa. Sempre soube que isso iria acontecer e já tinha registrado nos versos, “sei que tudo isso um dia vai passar mas, a nossa história, ninguém vai mudar, é só fechar os olhos e lembrar do que a gente viveu”. Esse dia chegou. Obrigado a todos os foliões que, ao longo desses 30 anos, honraram o abadá do Bicho. Obrigado pelos momentos mágicos que proporcionamos a quem nos viu passar. Que venham novos momentos. A nossa religião é maior do que um evento. Por tudo o que fizemos juntos, o natalense sabe que, o Bicho é o rei dessa cidade!” escreveu. 

Fonte: www.pontanegranews.com.br

Ricardo Chaves está fora do Carnatal 2023

Foto: Felipe Souto

A maior micareta fora de época do Brasil, Carnatal, não terá a presença do cantor Ricardo Chaves neste ano. A notícia foi confirmada pelo empresário do artista, Beto Ramos. “Este ano, até o momento, Ricardo Chaves não faz parte das atrações do carnatal 2023”, disse.

A programação da micareta que acontecerá de 8 a 10 de dezembro, na Arena das Dunas, foi lançada de forma on-line, na noite desta terça-feira (13).

Ricardo Chaves participa do evento há trinta anos e seu show, no domingo do ano passado, foi em tom de despedida. Ele que sempre foi muito querido e esperado pelos foliões potiguares, comentou algumas vezes que aquela poderia ser sua derradeira participação na micareta.

Confira a programação

Sexta

  • Blocos
  • Vumbora- Bell Marques
  • O Vale – Alinne Rosa
  • Hype – Nattan/Felipe Amorim
  • Camarote Beats
  • Durval Lelys
  • Thiaguinho
  • Filhos da Bahia
  • Pedro Sampaio

Sábado

  • Blocos
  • Largadinho – Claudia Leitte
  • Vem com o Gigante – Léo Santana
  • Vumbora – Bell Marques 
  • Camarote Beats
  • Xand Avião
  • Hugo e Guilherme
  • Rafa e Pipo
  • Locos

Domingo

  • Blocos
  • Village – Ivete
  • Vumbora- Bell Marques
  • Zero Oito Quatro – Grafith
  • Camarote Beats
  • Jorge e Mateus
  • Zé Vaqueiro
  • Banda Eva
  • Lipe Lucena

 Blog do GM

Escolas podem receber doações de pessoas físicas e jurídicas, aprova CAE

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (13) projeto que autoriza escolas públicas a receber doações, em dinheiro ou não, de pessoas físicas e jurídicas. A proposta, do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), recebeu parecer favorável do relator, senador Rodrigo Cunha (União-AL). Agora, o texto será analisado pela Comissão de Educação (CE), em decisão terminativa.

O PL 5.193/2019 altera as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 1996) para permitir a doação. Styvenson ressalta que não há previsão legal de doações às instituições de ensino. Por isso, a proposta estimula a prática a fim de incentivar o desenvolvimento dos estabelecimentos de ensino infantil, fundamental e médio. 

Ele lembra também que as possíveis doações não alteram a obrigação do Estado de financiar a educação e nem estabelece incentivos fiscais aos doadores, o que acarretaria a diminuição das verbas dos entes federados e reduziria o investimento público na área.

Para o senador, a escassez de recursos destinados à rede pública de ensino do Brasil é uma das principais causas dos problemas enfrentados na área da educação. 

“As instalações são inadequadas ou carecem de reparos, os recursos didáticos são precários e os profissionais da educação são submetidos a desgastantes jornadas de trabalho e a salários baixos, além de não terem as devidas oportunidades de requalificação”, afirma.

Rodrigo Cunha pontuou que o autor “é sensível aos desafios fiscais enfrentados pelo país e não deseja gerar, neste momento, quaisquer riscos fiscais adicionais que possam comprometer o andamento da demanda”.

 — O projeto não traz qualquer impacto econômico-financeiro para a União, tendo em vista que se trata de doação privada para a educação básica, sem contrapartida em termos de benefícios fiscais ou de qualquer outra natureza. Não se torna, portanto, necessário verificar o atendimento do disposto na legislação sobre finanças públicas — afirmou o relator.

Para o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), o projeto é um incentivo para conscientizar as comunidades de que não devem ficar apenas na dependência do governo central, seja em que esfera for. 

Fonte: Agência Senado

 

Audiência discute formas para implementar Patrulha Maria da Penha no interior

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

A defesa das mulheres vítimas de violência doméstica foi o foco de discussão na tarde desta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Por iniciativa do deputado Adjuto Dias (MDB), a Casa realizou uma audiência pública com o foco na possibilidade e viabilidade de implantação da Patrulha Maria da Penha em cidades do interior potiguar. O deputado Adjuto Dias anunciou a criação de um grupo de trabalho para auxiliar os municípios interessados em criar a política pública, com suporte técnico para aspectos legais e de captação de recursos, inclusive federais.

“Queremos mostrar aos municípios que é possível, mostrar como fazer a implementação da Patrulha Maria da Penha, como colocar o trabalho para frente. É um trabalho que a gente torce que seja expandido aos municípios, principalmente da Região Metropolitana, que têm condições de fazer um trabalho semelhante ao de Natal”, explicou o deputado Adjuto Dias.

Na audiência, autoridades deram exemplos sobre como ocorre o trabalho em Natal e também expuseram possibilidades de angariar recursos para a área junto ao Governo Federal. o deputado Adjuto Dias, que foi secretário de Assistência Social na capital, e a secretária de Defesa Social de Natal, Sheila Freitas, falaram sobre o modelo implantado em Natal a partir de lei municipal e de política viabilizada pelo Executivo Municipal. Segundo eles, além do acompanhamento quinzenal de 13 guardas municipais às 44 mulheres vítimas de violências que foram indicadas pelo Poder Judiciário, o Município também atua na garantia do sustento das mulheres e filhos, com o fornecimento de alimentos e também de cursos profissionalizantes. 

“A Patrulha de Natal já é tese de estudo de universidades, que querem saber porque as mulheres que são protegidas pela patrulha não fazem mais parte de estatística, não morrem, não voltam a ser violentadas. O sucesso se deu quando esses complementos da patrulha chegaram às casas das mulheres e observaram que elas não só sofriam com a violência. Elas não trabalhavam, não tinham estudo, profissão, passavam fome”, explicou a secretária Sheila Freitas.

Autora da lei que implementou a Patrulha Maria da Penha no Estado, a deputada Cristiane Dantas (SDD) disse que a lei ainda não conseguiu abranger todo o estado devido ao número de policiais que ainda é pequeno, o que sempre foi uma dificuldade. Porém, ela disse que é preciso que os municípios estejam atentos sobre a importância e que, tendo condições, implantem as patrulhas. 

“Começamos em Natal, com alguns bairros, e hoje temos uma atuação tímida na patrulha estadual porque não atinge todos os municípios. O que precisamos é que cada município faça a sua parte. Colabore e implante a patrulha através da capacitação de suas guardas municipais. Quando não tiver a guarda, que sejam criadas e possam fazer essa implementação para trazer mais segurança a essas mulheres vítimas de violência”, disse a deputada.

No transcorrer da audiência, representantes técnicos deram sugestões sobre como os gestores municipais poderiam colaborar para que as patrulhas fossem viabilizadas, assim como a promotora Érica Canuto enalteceu a iniciativa do deputado em ampliar a discussão. Para colaborar com as cidades, Adjuto Dias disse que vai prosseguir fazendo a ponte para colaborar com a implantação das patrulhas no interior do estado.

“O importante dessas audiências é que sempre aprendemos algo novo. Vimos diversas formas de financiamento, inclusive junto ao Governo Federal, e os editais que são mais uma via, junto à União, para implementar essas políticas. Sabemos da dificuldades dos municípios, principalmente dos menores, e é claro que a implementação depende da realidade de cada município, mas é preciso que tenhamos também a proteção social”, disse o deputado, que agradeceu pelo apoio da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte no debate e colocou todo o material discutido à disposição das cidades. “O conteúdo estará disponível no YouTube. Pode dizer aos municípios que tiverem interesse em conhecer o trabalho realizado em Natal, a Guarda de Natal está aberta para receber todos”, finalizou o parlamentar.

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

AABB Natal é campeã do Brasileiro Master de Handebol em São Paulo

Divulgação

A Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) Natal é a campeã do ‘Brazil Master Cup’ de Handebol, vencendo a final por 22 x 8, na competição realizada em São Paulo. A equipe master de handebol ganhou o campeonato brasileiro (42+ anos) na partida contra o Pedreiros ABC Paulista, no último final de semana. 

O time, além da conquista coletiva, foi premiado pelo melhor artilheiro da competição, Tiago Porfírio e o melhor atleta da final, Bruno Santana. Os jogadores também são tricampeões do Nordeste na categoria. “Esse título é fruto de muita dedicação”, destacou João Aquino, vamisa 10 da equipe potiguar.

 

Filho do cantor Belo é preso com drogas na Rodoviária do Rio

Foto: reprodução

Um dos filhos do cantor Belo foi preso com drogas, na manhã desta terça-feira (13), durante uma abordagem na Rodoviária do Rio, no Santo Cristo, na Região Portuária da cidade. Paulo Arthur Vieira, de 29 anos, chegou a ser conduzido para a 4ª DP (Presidente Vargas), mas foi liberado da delegacia após assinar um termo circunstanciado. 

Segundo a Polícia Militar, o 5º BPM (Praça da Harmonia) realizava um policiamento pelas imediações do terminal, quando se aproximou de um grupo. Durante a revista, os agentes encontraram uma pequena quantidade de erva seca com um dos homens e o levou para a delegacia. A Polícia Civil informou que o filho do cantor foi autuado por porte de drogas para consumo próprio e vai responder ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Procurada, a assessoria de imprensa do cantor Belo informou que Paulo Arthur estava voltando de um show realizado nesta segunda-feira (12), em São Paulo, e que confirmou aos policiais militares que estava portando uma quantidade de maconha para uso próprio, ao ser questionado, durante a abordagem.

Cantor e filha caçula já foram presos

No dia 11 de novembro de 2020, a filha caçula de Belo foi presa junto com outras 11 suspeitas de aplicar o golpe do motoboy. Isadora Alkimin Vieira, à época com 21 anos, integrava uma quadrilha de estelionatários que se passavam por gerentes bancários e ligavam para vítimas informando sobre um falso problema no cartão de crédito, como uma compra não autorizada ou tentativa de clonagem. A jovem responde pelo crime de organização criminosa.

Já em fevereiro de 2021, o próprio cantor acabou preso por provocar aglomeração ao realizar um show no Ciep Professor César Pernetta, na comunidade do Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte. A apresentação não foi autorizada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio (SME) e aconteceu em meio às restrições impostas pela pandemia de covid-19. 

Em 2004, Belo foi preso por associação com o tráfico de drogas, após a polícia interceptar telefonemas do cantor com traficantes. Ele foi condenado a oito anos e ficou quase quatro preso. O pagodeiro ficou livre do processo em março de 2010, quando a Vara de Execuções Penais do Rio concedeu o indulto ao cantor, após pedido da defesa.

Fonte: O Dia 

Santo Antônio, de Lisboa e de Pádua

Padre João Medeiros Filho

Celebra-se sua festa litúrgica em 13 de junho. Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo era seu nome civil. Nasceu aos 15/08/1195, em Lisboa. Faleceu com apenas 35 anos, aos 13 de junho de 1231 em Pádua (Itália), onde vivera alguns anos. Por essa razão, passou a ser chamado de Santo Antônio de Pádua, não obstante sua origem lusitana. Inicialmente, ingressou na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, tendo sido ordenado sacerdote no Mosteiro da Santa Cruz, de Coimbra, em 1220. Posteriormente, após uma tentativa frustrada de fixar-se no Marrocos – onde pretendia ser missionário entre os muçulmanos – partiu para a Itália. Durante a viagem, foi acometido de grave doença. O navio em que embarcara acabou desviado por uma tempestade para a Ilha da Sicília. Ali chegando, resolveu ir até Assis para conhecer São Francisco. Este o impressionou e marcou tanto sua vida, que resolveu deixar os agostinianos e ingressar na ordem franciscana. Sua lucidez e equilíbrio eram relevantes. Em carta, São Francisco o chama: “Meu bispo”.

Grande pregador e conselheiro, Antônio orientou nobres e ricos de seu tempo. Intermediou vários casamentos entre membros da aristocracia europeia. Conta-se que ajudou muitas noivas a comprar o enxoval e pagar o dote esponsal. Daí, nascem a fama de promotor de matrimônios e o epíteto de “casamenteiro”, surgindo também a devoção das moças casadoiras. Combateu os erros doutrinários de sua época com tanta convicção e sabedoria que São Francisco o designou superior provincial dos franciscanos. Sediado no Convento de Arcella (Pádua), viajou pela Europa com tanta rapidez e frequência, a ponto de a tradição atribuir-lhe o dom de ubiquação, pelo qual podia estar em vários lugares ao mesmo tempo.

Dotado de grande eloquência, inteligência privilegiada e exímio conhecimento teológico, reiterou que a virtude maior do cristianismo é a caridade. O convento onde morava era rodeado por pobres e famintos, que lhe suplicavam o pão material e o alimento espiritual. A tradição conserva até hoje o símbolo de sua atenção e amor pelos pobres: o pão de Santo Antônio, distribuído à porta dos conventos franciscanos às terças-feiras (dia da semana em que ocorreu o seu sepultamento). Compreendeu desde cedo a lição de Cristo: “O que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a Mim que o fazeis” (Mt 25, 40).

Para pregar unicamente a Palavra de Deus, renunciou à cátedra da Universidade de Bolonha. Sabia da existência dos mais sedentos da Água que nos sacia e famintos do Pão da Vida. O ministério da pregação foi a prioridade de seu apostolado. Na verdade, transmitia “palavras de vida eterna” (Jo 6, 68). Na sociedade contemporânea, inundada de falas e informações pelas redes sociais e mídia, sua mensagem convida-nos a buscar os ensinamentos que nos salvam. Num mundo contaminado por falsos valores, que nos deixam perdidos e atônitos, ele nos leva a encontrar Deus, “tesouro que a traça não corrompe” (Mt 6, 19). Fez muitos descobrir Jesus Cristo. Impressionou tanto os cristãos e as autoridades eclesiásticas pela sua santidade e sabedoria que o Papa Gregório IX o elevou às honras dos altares, canonizando-o em apenas onze meses após a sua morte, declarando-o Doutor da Igreja.

Dada à influência portuguesa e à catequese dos franciscanos, primeiros missionários a aportarem no Brasil, bem como à devoção por parte do povo mais simples, Santo Antônio foi integrado aos festejos juninos, ao lado de São João e São Pedro. Muitos conhecem o folguedo: “Matrimônio, matrimônio, isso é lá com Santo Antônio.” Sua influência contribuiu, à época, no registro batismal de muitos portugueses. Havia incidência significativa do prenome Fernando, oriundo das dinastias espanhola e lusitana. O ilustre frade mudou essa rotina. Muitos passaram adotar o nome do santo como prenome ou acrescentá-lo ao já existente. Exemplo relevante é o do poeta Fernando Pessoa. Essa tradição foi trazida para o Brasil. Podem ser encontrados vários registros de Fernando Antônio nos livros paroquiais de batismo e nos cartórios. Rezamos em nossas igrejas: “Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.”