Dia do Gari é celebrado na Câmara Municipal de Parnamirim com homenagens

Foto: Câmara Municipal de Parnamirim/Ascom

Estiveram presentes a propulsora da solenidade vereadora Fativan Alves, o presidente da Casa Legislativa, Wolney França, além de representantes da Selim e MB Limpeza Urbana. Nessa sexta-feira (02), a Câmara de Parnamirim realizou solenidade alusiva ao Dia do Gari, instituído pela lei municipal 1.643/2013. De iniciativa da vereadora Fativan Alves (PV), o evento foi realizado no plenário do Legislativo e também contou com a presença do presidente da Casa Legislativa, Wolney França.

Fativan Alves, ao entregar os troféus, certificados e garrafas squeezes, destacou que os garis merecem a valorização e o reconhecimento de toda a população. “Estes 10 trabalhadores homenageados representam todos os profissionais de Parnamirim, escolhidos pela excelência do serviço prestado”, frisou.

A solenidade também contou com a presença dos representantes da Selim, Secretária Adjunta, Rose Paiva, e da MB Limpeza, além dos 10 garis homenageados, familiares e dos três garis mirins na noite, que fizeram a alegria da solenidade.

Durante a solenidade, placas e medalhas foram distribuídas em homenagem a 10 profissionais. Foram eles (as):

Ariclenes Silveira
Marcus Vinícius Souza da Silva
Francisco Matias da Silva Filho
Raimundo Celestino da Silva Junior
Damião de Souza
Jonas Diego da Silva Nunes
Adriano Santos de Castro
Erivanilson Clizostomo de Oliveira
Josafa Francisco da Silva
Gildean Gomes Fernandes

No Brasil, o 16 de maio é marcado pelo Dia do Gari, data criada para celebrar os profissionais responsáveis em manter as ruas e praças limpas de todo o lixo gerado naturalmente ou por ação do ser humano. O objetivo da solenidade é ressaltar a importância desses profissionais que cuidam das cidades e mantêm tudo limpo no espaço público para os cidadãos usufruírem.  Além de serem atores fundamentais para saúde ambiental de uma cidade.

Fonte: Câmara Municipal de Parnamirim

Inscrições para o Enem começam na próxima segunda-feira

Foto: Marcelo Camargo
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam na próxima segunda-feira (5). Interessados em participar do certame, que será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, têm até o dia 16 de junho para fazer o cadastro na Página do Participante. A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até 21 de junho. 
O edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.  
A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso. 
Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.
 
Por Agência Brasil.

Comunidade Padre João Maria recebe cestas da agricultura familiar

Foto: Neto Pires

Essa semana foi a vez da comunidade Padre João Maria receber as cestas de frutas e vegetais da agricultura familiar. Uma ação da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, em parceria com a Emater, que também fortalece o trabalho dos agricultores familiares da cidade.

A cada entrega são distribuídos 100 kits para a população beneficiada com os programas sociais da Prefeitura. É uma iniciativa importante para garantir a segurança alimentar dos mais vulneráveis e incentivar a produção das famílias.

Prefeitura de São Gonçalo do Amarante

Hanna Safieh: Depressão causa mais uma morte na rua Jundiaí em Natal

Foto: ShutterStock

A depressão causou mais uma morte na classe média de Natal. Ontem, foi no edifício Hanna Safieh, na rua Jundiaí, em Tirol. Dessa vez foi com arma de fogo, um sujeito novo, 30 anos, pai de uma criança de 5 anos.

Para quem tem depressão, até os remédios são caros. Os psiquiatras, em regra, não aceitam planos de saúde, as consultas são demoradas e os planos não pagam bem, fica inviável para eles consultar sem ser no particular. Então, isso restringe muito o acesso, só quem tem uma condição diferenciada frequenta.

As pessoas preferem comprar uma calça, uma bolsa, a pagar uma consulta. Essa é a realidade que deve ser enfrentada. Uma consulta não é uma despesa, é um investimento. O investimento mais rentável é na própria pessoa. 

Na rede pública, o atendimento é muito precário. Pouquíssimos profissionais. Ter acesso a um psiquiatra ou psicólogo no Brasil é difícil. A consequência disso é o avanço da depressão. 

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

Sorte minha

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

Fazia algum tempo que não recebia uma mensagem do Goodreads. Para quem não conhece o dito cujo, criado em 2007, ele se intitula “o maior site do mundo para leitores e recomendações de livros”, com a missão específica de “ajudar as pessoas a encontrar e compartilhar os livros que amam”. Segundo seu fundador, o Goodreads “é um lugar onde você pode ver o que seus amigos estão lendo e vice-versa. Você pode criar ‘estantes’ para organizar o que leu (ou quer ler). Você pode reciprocamente comentar as avaliações dos demais usuários. Você pode encontrar seu próximo livro favorito. E nessa jornada com seus amigos você pode explorar novos territórios, reunir informações e expandir sua mente”. Um pouco autoajuda esse final, mas tá joia.

            Fiquei felicíssimo com a mensagem, sobretudo porque ela trazia consigo uma lista de 80 recentes “romances de mistério”, com as devidas recomendações, para que o usuário/leitor possa se enfronhar em novas aventuras do tipo: “você está procurando os romances de mistério mais populares dos últimos três anos? Oitenta deles? Em ordem? Temos uma coincidência extraordinária a relatar. Reunimos abaixo os novos mistérios e thrillers mais populares em circulação recente, conforme determinado pelo que seus colegas Goodreads recomendaram e adicionaram às suas prateleiras. Os livros aqui são classificados como os mais populares e cada um tem uma classificação média geral de 3,5 estrelas ou melhor. Normalmente melhor”.

Realmente, a proposta era/é instigante. E caí para dentro da lista.

Todavia, qual foi a minha surpresa ao descobrir que, dessa lista de mistérios do Goodreads, tidos como os mais badalados dos últimos três anos, pouquíssimos eu conhecia ou mesmo tinha ouvido falar. E olhem que a lista era/é bem diversificada: os tradicionais whodunits, cozy mysteries da moda, thrillers, cold cases, com títulos de escritores do momento e dos famosos ases da turma (tipo Stephen King, James Patterson, Harlan Coben). Conhecia talvez uma meia dúzia: “The Thursday Murder Club” (por Richard Osman), “The Cartographers” (Peng Shepherd), “The Guest List” (Lucy Foley), “The Woman in the Library” (Sulari Gentill), “The Boy from the Woods” (Harlan Coben) e “State of Terror” (Louise Penny e Hillary Rodham Clinton, a outrora primeira-dama e Secretária de Estado dos EUA). Dois deles porque tinham me chamado a atenção título e enredo, que associei à minha amiga Agatha Christie, um deles em razão da autora estadista famosa e os outros porque havia topado com eles (até nas traduções em português) em livrarias daqui e d’alhures.

Por falar em Agatha Christie, devo reconhecer, resignado, que a minha praia são mesmo os clássicos – além da minha amiga, Conan Doyle, C.K. Chesterton, Ian Fleming, Georges Simenon, Raymond Chandler, Dashiell Hammett e por aí vai –, que, graças às venturas da vida, já tive a oportunidade de ler e apreciar.  

Fiquei decepcionado comigo mesmo por essa falta de familiaridade com “contemporâneos”. Quase triste. Até que me lembrei de um “slide” do nosso Américo de Oliveira Costa no seu maravilhoso “A biblioteca e seus habitantes” (Achiamé/Fundação José Augusto, 1982): “‘Homem feliz que ainda tem alguma coisa de Eça para ler’, disse, um dia, Afonso Arinos a Tristão de Athayde, ante a informação negativa deste à pergunta se lera certo volume do autor de Os Maias. Carta de Claudel a Gide (1910): ‘Você é feliz por não haver ainda lido as Mémoires d’Outre-Tombe, tendo por isso, em reserva, uma grande satisfação’. O que é uma paralela à pergunta de Eduardo Prado a Batista Pereira: ‘Já leu as Mémoires d’Outre-Tombe?’. E como a resposta não fosse afirmativa, Prado exclamaria como Arinos e Claudel: ‘Que homem feliz! Ainda pode ter esse prazer de ler pela primeira vez!’”.

Pensando bem, tudo sorte minha. Ainda tenho todos esses mistérios para desvendar, todas essas aventuras para sonhar. 

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL