Polícia Militar prende foragido da Justiça condenado a mais de 30 anos de prisão

_Homem também é suspeito de ter participado do atentado contra o Batalhão da Polícia Militar, em Natal_

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte capturou um homem foragido da Justiça com sentenças condenatórias acima de 30 anos de reclusão, em uma residência, no bairro Planalto, em Natal, na manhã deste sábado (4). O foragido também é suspeito de ter participado do atentado contra o 1º Batalhão da Polícia Militar, na Zona Leste da capital potiguar.

O suspeito foi encontrado após uma ação conjunta entre a Força-Tarefa de combate ao crime organizado do Sistema Único de Segurança Pública (FT-Susp/RN) de Mossoró e a Agência de Inteligência do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM).

Rafael Douglas Ribeiro de Farias, mais conhecido por “Rafael da Burra” e “Faixa preta”, foi localizado por policiais militares do 9° BPM, em um imóvel, no bairro Planalto, Na Zona Oeste de Natal. Através de informações da Força Tarefa, uma operação de rastreamento foi iniciada e os policiais militares tiveram a localização exata do criminoso, que tinha mandado de prisão em aberto por crimes de tráfico, entre outros. O foragido ainda foi flagrado com uma pistola de munição calibre 40.

O homem é condenado por diversos crimes, cujo as sentenças condenatórias superam os 30 anos de reclusão. Após a prisão, Rafael foi conduzido para Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal e está à disposição da Justiça.

A Força-Tarefa de combate ao crime organizado do Sistema Único de Segurança Pública (FT-Susp/RN) é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (SESED).

 

Edevaldo da casa do sofá é pré candidato a prefeito de Parnamirim e quer o apoio de Taveira


Empresário bem sucedido, gerador de emprego na cidade e filho da terra, Edevaldo da Casa do Sofá é o mais novo pré candidato a prefeito de Parnamirim. Edevaldo é um profundo conhecedor dos problemas da gestão pública, além de representar o seguimento evangélico da terceira maior cidade do estado. Edevaldo da casa do sofá, é um homem simples e de hábitos simples, defendo à família e quer com sua experiência apoiar os comerciantes. Pretende também, atuar firme nas estratégias, para equacionar os tributos da cidade. Caso seja eleito, a infraestrutura terá destaque e trabalhará para gerar empregos para os jovens, fortalecer a cultura de Parnamirim e estimulará as boas práticas da gestão pública municipal.

O empresário é da base do prefeito Taveira e será mais um pré candidato que irá disputar o apoio do coronel para sucedê-lo em 2024.

Agricultura afirma que caso de ‘vaca louca’ no Pará é atípico e pede retorno de exportações

Agricultura afirma que caso de ‘vaca louca’ no Pará é atípico e pede retorno de exportações
Além da China, Tailândia, Irã e Jordânia também haviam suspendido as importações de carne bovina brasileira após a notificação do caso

Em comunicado divulgado na noite desta quinta-feira, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) afirmou que o caso de“vaca louca” registrado em Marabá, no Pará, é atípico e não apresentou riscos para o rebanho nem para os seres humanos.

Ao saber da informação, o ministro Carlos Fávaro “imediatamente, iniciou a inserção das referidas informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas.”

“Assim que concluído o processo, será marcada uma reunião virtual com o governo chinês para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao país”, informou o ministério em nota oficial.

“Ressalto que rapidez, eficiência e a transparência solicitada pelo presidente Lula foi fundamental”, comentou Fávaro.

Além da China, Tailândia, Irã e Jordânia também suspenderam as importações de carne bovina brasileira. A Rússia embargou a carne paraense.

Fonte: o antagonista

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay: Ainda o juiz de garantias e o silêncio do Congresso Nacional

Esta é uma história que já foi contada e recontada, mas, como nunca chega ao fim, é necessário retomá-la. É sobre a separação dos Poderes da República e a indispensável harmonia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Do respeito aos limites constitucionais para uma convivência democrática.

Nos últimos tempos, com um Executivo fascista e sem limites, vivenciamos momentos difíceis nos quais o Legislativo, em boa parte, foi cooptado e não se houve com a plenitude de seus poderes, faltando ao Brasil. Foi preciso um Judiciário forte e corajoso para manter a estabilidade institucional. A história há de fazer justiça, especialmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Democracia resistiu pelo desassombro de alguns ministros da Cortes Superiores, os quais contaram com o apoio dos seus pares. A Constituição prevaleceu e a eleição e a posse de um democrata fizeram o país seguir nos trilhos da normalidade.

Uma boa parte da sociedade organizada também se alinhou à Constituição e, cada qual nos limites das suas possibilidades, esteve ombreada com o Judiciário numa resistência que permitiu ao país sair do caos e respirar. Foi uma época dura, na qual parecia haver um muro erguido em meio a uma densa nuvem tóxica que nos tirava a visão e o ar. Uma muralha que separava os limites da racionalidade e dos preceitos civilizatórios, priorizando a barbárie, a violência e o ódio. Uma sociedade na qual os princípios humanistas eram solenemente desprezados e a imbecilidade tomou ares de importância ímpar.

A divisão das pessoas era uma estratégia de poder. E a ignorância era saudada entre os bolsonaristas com uma jactância que assustava. O orgulho de ser raso, imbecil e incivilizado se fazia notar nos mínimos gestos de petulância e arrogância. E, como nos ensinou Nelson Rodrigues, eles acabaram se impondo, pois eram muitos.

Com a derrota do fascismo nas urnas e a posse do presidente Lula, o país respirou. A resistência das instituições e da sociedade ao golpe do dia 8 de janeiro parece ter consolidado a nossa jovem Democracia. Ainda há muito o que fortalecer para que tenhamos uma real estabilidade, pois o fascismo fincou suas garras em parte considerável do país. Existe uma espécie de seita que teima em cravar os dentes numa massa incauta, inculta e ávida por ser guiada, mesmo se for para o abismo. São cegos, surdos e só usam a voz para propagar o golpe ao Estado democrático de direito.

Mas a resposta pronta ao dia da infâmia, quando foi tentada a ruptura democrática, fez cada um de nós mais responsáveis ainda pela manutenção da estabilidade. Assim como estivemos ao lado da Suprema Corte, criticando parte do Congresso Nacional e enfrentando de frente o Executivo, forçoso apontar, agora, mais do que nunca, os excessos consolidados de maneira antidemocrática em qualquer dos poderes. Daí a necessidade premente de voltarmos ao tema do Juiz de Garantias.

Quando o menino de recado do bolsonarismo assumiu o cargo de ministro da Justiça, em recompensa por ter tirado Lula da disputa presidencial de 2018, ele apresentou o tal Pacote Anticrime. Um amontoado de propostas punitivas e desalinhadas que não foi submetido à discussão no seio da sociedade, da academia ou dos especialistas. Julgou o ex-juiz que poderia fazer o que bem entendia, acostumado com seus superpoderes em certa Vara de Curitiba. Pecou pela ignorância, pela arrogância e pelo desconhecimento de como funcionam os Poderes numa Democracia.

Foi prepotente com o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que não se curvou à maneira indelicada e até agressiva com que foi tratado. E sua resposta foi institucional: em 18.03.2019, foi oficializada, na Câmara dos Deputados, a criação de um grupo de estudos para analisar o tal Pacote Anticrime. Com prazo inicial de 90 dias, o grupo acabou durando 230 dias, com quatro prorrogações, até aprovar, em 30.10.2019, um projeto alternativo.

Boa parte desse grupo formado por Rodrigo Maia reuniu-se, durante os 230 dias, pelo menos uma vez por semana na minha casa, em Brasília, para discutir os mais diversos temas. Eram aproximadamente dez ou 12 deputados e cinco ou sete advogados criminais. Um dos assuntos mais caros ao grupo era a instituição do Juiz de Garantias. Para mim, a maior conquista na área criminal e que impediria, ou dificultaria muito, a presença de juízes parciais, golpistas, vingadores e políticos como o ex-juiz e ex-ministro da Justiça e os seus seguidores.

A ideia foi, primeiramente, debatida de forma ampla no grupo de trabalho e na sociedade. Inúmeras audiências públicas foram feitas com especialistas na Câmara e no Senado. A discussão profícua e madura fez com que o projeto fosse aprovado em 4.12.2019 na Câmara dos Deputados, e em 11 de dezembro do mesmo ano no Senado Federal. Como o assunto tinha sido exaustivamente enfrentado, as aprovações nas duas Casas se deram com expressivas votações. Era, pensávamos, o fortalecimento da Democracia, a força que emana da vontade popular. Ledo engano.

Como naquele final de 2019 o ex-ministro já tinha caído em desgraça junto ao então presidente Bolsonaro, o projeto não foi vetado, como era o desejo do ex-juiz que viu o seu Projeto Anticrime ser completamente desfigurado. Em 24.12. 2019, o presidente da República o sancionou. A Lei Anticrime entraria em vigor no dia 23 de janeiro de 2020, de acordo com a vontade popular representada pelos votos no Congresso Nacional. É assim que se fortalece o Estado democrático de direito. Especialmente em casos nos quais as duas Casas, Câmara e Senado, têm a grandeza de fazer audiências públicas para ouvir especialistas.

Um dia antes de a lei entrar em vigor, em 22.01. 2020, um ministro do Supremo Tribunal Federal, em decisão monocrática, sozinho, suspendeu a eficácia da implantação do Juiz de Garantias. Uma decisão que impediu de entrar em vigor uma lei votada pelas duas Casas do Congresso. Parece evidente que o Supremo, em situações excepcionalíssimas, pode dar uma liminar desse porte. Até porque, era uma decisão ad referendum do Plenário.

Ocorre que, 1.135 dias se passaram e a decisão monocrática continua em vigor sem ter sido submetida ao Plenário da Corte. Um verdadeiro tapa na cara do Congresso Nacional. Nesse caso, temos um exemplo típico de uma ordem que cassou a vontade popular e silenciou a Câmara e o Senado. E que fere o equilíbrio entre os Poderes e que exigiria dos deputados e senadores uma resposta à altura. Numa Democracia que se preze, os democratas têm o dever de apoiar cada um dos Poderes quando eles fazem jus ao apoio. Mas têm a obrigação de apontar o dedo para os abusos, para as omissões e para a falta de visão institucional de qualquer representante dos Três Poderes.

O Supremo já se mexeu e aprovou, recentemente, o Artigo 240 do Regimento Interno, que estabelece que a liminar vigorará pelo prazo de 90 dias, prorrogado por mais 30 dias, se o acúmulo de serviço justificar. É muito tempo, mas já é um avanço. Vamos acompanhar o cumprimento do Regimento e cobrar. O Congresso permanece calado sem se dar o respeito. Se as Casas Legislativas não garantem sequer o cumprimento das leis que aprovam, é porque a Democracia anda tão frágil que abre brechas para as tentativas de romper a institucionalidade, como ocorreu em 8 de janeiro.

“O Supremo Tribunal Federal pode muito, mas não pode tudo, porque nenhum poder pode tudo”. Frase dita por mim, da Tribuna do Plenário do Supremo, quando do julgamento da Presunção de Inocência.

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

Fonte:  artigo o dia

Nova âncora fiscal pode sugerir gastos até metade do crescimento do PIB

Nova âncora fiscal pode sugerir gastos até metade do crescimento do PIB
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo deve enviar o novo arcabouço fiscal ainda em março, para que tramite junto à LDO

A nova âncora fiscal a ser enviada pelo governo pode sugerir que os gastos da União estejam atrelados ao crescimento do PIB, limitando-se à metade do crescimento do indicador econômico, segundo informou um interlocutor a O Antagonista.

“A proposta que virá não deve assustar o mercado.”

Apesar de a PEC da Gastança ter definido agosto como o prazo máximo para a substituição do teto de gastos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que pretende encaminhar a proposta ao Congresso ainda em março. A ideia é que âncora seja estabelecida concomitantemente à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Se enviado neste mês, o novo arcabouço fiscal também tramitará simultaneamente aos trabalhos do grupo que discute a Reforma Tributária na Câmara.

Fonte: o antagonista

Covid: Brasil registra 110 mortes em 24 horas, diz Conass

Covid: Brasil registra 110 mortes em 24 horas, diz Conass
Com isso, o número de vítimas fatais da doença no país desde o início da pandemia chegou a 699.184, e o total de casos aumentou para 37.063.464

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 110 mortes por Covid e 10.528 novos casos, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta quarta (1º).

Com isso, o número de vítimas fatais da doença no país desde o início da pandemia chegou a 699.184, e o total de casos aumentou para 37.063.464.

Na terça (28), foram registrados 81 mortes e 14.706 novos casos.

Fonte: o antagonista

Arthur Lira quer votar Reforma Tributária em maio

Arthur Lira quer votar Reforma Tributária em maio
O presidente da Câmara dos Deputados busca celeridade na aprovação da matéria, que deverá ir direto ao plenário da Casa com novo relatório

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem reafirmado a líderes partidários nos últimos dias que pretende votar a Reforma Tributária em maio.

O relatório será construído pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e apresentado ao final dos trabalhos do GT. O colegiado tem 90 dias para concluir o texto.

Como as matérias-base para o projeto — PEC 45 e PEC 110 — já passaram por comissões, o texto vai direto ao plenário da Casa. Para agilizar a tramitação da matéria, Lira pretende colocar em votação a íntegra do texto que sair da comissão. Sem a possibilidade de apresentação de emendas em plenário por outros parlamentares.

Assim, qualquer sugestão de mudança deve ser realizada enquanto o substitutivo estiver sendo elaborado pelo Grupo de Trabalho.

Para que a matéria não seja derrotada, o governo busca maioria dos votos. O Planalto já aceitou que não deverá obter consenso, tendo em vista a complexidade do tema.

Fonte: o antagonista