O buraco é do prefeito

O buraco com águas azuis que surgiu em Parnamirim, durante as escavações para a construção de uma Estação Elevatória de Esgotos, despertou a curiosidade de muita gente e está atraindo visitantes de todo estado.

A tonalidade da água é por conta de um fenômeno de refração da luz. O prefeito Taveira já decidiu que será uma área de lazer e um ponto turismo da cidade.

Esse fenômeno virou comentário e o tititi correu pela cidade, algumas pessoas tentaram até criar um escândalo para desestabilizar a administração e também o prefeito Taveira que começou a surfar na onda da água azul turquesa, porém, o prefeito Taveira, fez do limão virar uma limonada. Esse buraco todos querem ser o pai, mas esse é de Taveira para fechar os dois mandatos com um legado para ser lembrado por muitos anos.

No RN, vamos ter dois buracos turísticos. O buraco do prefeito em Assú que concentra as programações festivas da cidade e agora, em Parnamirim, também terá mais um ponto turístico. Sim, o nosso já caiu na boca da galera e até música está rodando nas redes sociais e o prefeito Taveira como bom marqueteiro, está adorando, curtindo esse momento que virou uma verdadeira festa na cidade.

 

 

PF faz buscas no Senado contra policial legislativo suspeito de colaborar com atos golpistas


Equipes da Polícia Federal cumprem nesta sexta-feira (3) mandados de busca e apreensão contra um policial legislativo do Senado suspeito de ajudar golpistas envolvidos nos atos de terrorismo do dia 8 de janeiro em Brasília.

Segundo apurou a TV Globo, os mandados são cumpridos na própria sede do Senado Federal e na casa do agente.

A Procuradoria-Geral da República diz que a ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e prevê, também, o afastamento do cargo e o recolhimento das armas do policial legislativo.

A identidade do suspeito não foi divulgada até a última atualização desta reportagem.

O objetivo dos mandados é apreender materiais que possam comprovar a violação do dever funcional, por instigação e facilitação da ação ocorrida no último dia 8.

O policial legislativo também teria deixado de combater os invasores do Congresso no último dia 8 – o que caracterizaria omissão imprópria.

O agente já foi denunciado ao STF pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República. O coordenador do grupo, Carlos Frederico Santos, pediu que o policial seja afastado da função durante as investigações.

O MP também pediu que o policial legislativo tenha os bens bloqueados, seja impedido de deixar o país e proibido de usar as redes sociais. Os pedidos foram todos acolhidos pelo STF.

O policial está, também, proibido de se aproximar do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

Polícia Legislativa abriu apuração

 

A operação desta quinta decorre de uma investigação interna aberta pela própria Polícia Legislativa do Senado após os atos golpistas. Há uma semana, a corporação enviou uma representação à PGR sobre os resultados dessa apuração.

De acordo com a representação, no dia 8 de janeiro, mais de seis policiais legislativos relataram desconforto com o comportamento do agente alvo da ação.

De acordo com o chefe da Polícia Legislativa do Senado, Alessandro Morales, esses policias reagiram com indignação à omissão do ação do colega no dia da invasão. “Cortamos na própria carne”, afirmou Morales à TV Globo.

Operação Lesa Pátria

 

Também nesta sexta, equipes da Polícia Federal no DF e em cinco estados cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra suspeitos de participar, apoiar ou financiar os atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes.

Além do DF, os mandados atingem alvos em Rondônia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso e São Paulo.

Fonte: G1

Investidores nacionais avaliam falas de Lula, que apagaram queda do dólar

Investidores nacionais avaliam falas de Lula, que apagaram queda do dólar
Em mensagem ao Congresso e entrevista a rede de televisão, presidente falou sobre mudar política cambial, criticou independência do BC e meta de inflação de 4%

O mercado deve continuar a repercutir os desenvolvimento de eventos importantes dos últimos dias, como as decisões sobre juros dos Bancos Centrais e as falas do presidente Lula sobre mudanças na política econômica brasileira. Além disso, pesam sobre os ativos nacionais as recentes quedas nos preços das commodities.

Após falas e mensagem do petista ao Congresso Nacional, o dólar apagou os mais de 2% de queda durante o dia e fechou praticamente estável. Novas críticas do presidente contra a independência do Banco Central e a indicação que gostaria que a meta de inflação fosse elevada acabaram retirando o efeito das decisões de política monetária global recentes que apreciavam o real. A moeda norte-americana, que chegou a ser negociada a R$ 4,94 (menor nível desde junho do ano passado), voltou a subir para encerrar o dia praticamente estável.

Os juros futuros se adequaram à nova perspectiva do comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária) que indicou a permanência da Selic por mais tempo nos patamares atuais. Com isso, os juros para prazos intermediário apresentaram altas nas taxas, enquanto os de prazo mais longo cederam.

Hoje, o preço das commodities, que pressionou as cotações das exportadoras brasileiras na sessão de quinta-feira, continuam a apresentar queda e indicam mais um pregão difícil para o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro.

No exterior, as bolsas devolvem parte dos ganhos de ontem após resultados aquém do esperado divulgados pela Apple, Amazon e Alphabet. Os futuros do S&P 500 operavam em queda de 0,81% e os da Nasdaq apontavam sessão negativa em 1,53%. O EuroStoxx 600, na Europa, também era negociado em baixa (-0,18%).

Na agenda econômica, a divulgação de dados de emprego nos EUA (Payroll) podem mexer com os mercado. A expectativa é de desaceleração na criação de postos de trabalho e uma leve alta na taxa de desemprego, o que pode ser entendido pelo mercado como mais um indício de que o FED (Federal Reserve) vai encerrar o ciclo de alta de juros em breve.

Fonte: o antagonista

JEAN PAUL PRATES SÓ INDICA DIRETORES TÉCNICOS PARA PETROBRAS

OS cinco novos diretores indicados para a Petrobras pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, tem perfil técnico, longo currículo nas áreas afins e não deve enfrentar dificuldades para aprovação pela empresa. Facilitaria, também, o fato de quatro dos escolhidos atuarem ou terem atuado por décadas na companhia. A avaliação é de agentes do mercado e conselheiros da estatal, que falaram sob anonimato.

Para a diretoria executiva de Exploração e Produção (E&P), o escolhido foi Joelson Falcão; para Comercialização e Logística, o indicado foi Claudio Schlosser; para Desenvolvimento da Produção, Carlos Travassos; Refino e Gás Natural, William França; e Transformação Digital e Inovação, Carlos Augusto Barreto. A Petrobras informou que as indicações serão agora submetidas à governança interna, ao Comitê de Pessoas do Conselho de Administração e, por fim, ao pleno do colegiado.

A Petrobras tem oito diretorias. Com as escolhas, restam ainda duas indicações a serem feitas: para as áreas Financeira e de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade. O atual diretor executivo de Governança e Conformidade, Salvador Dahan, tem mandato de dois anos com término no fim de março, quando então poderá ser trocado.

Prates também tem planos de criar uma nona diretoria, de Transição Energética, para a qual está cotado o professor e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, conforme informado pelo Broadcast.

Centro das atenções

Um dos nomes mais aguardados pelo mercado era o do novo diretor de Exploração e Produção de Petróleo e Gás, cargo para o qual Prates indicou o engenheiro mecânico Joelson Falcão, atual gerente-executivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da estatal. Segundo um ex-conselheiro da Petrobras, que ficou na empresa até agosto de 2022, Falcão é um alto quadro da Petrobras, que já figurava na fila de sucessão para a diretoria executiva.

“É nome extremamente técnico, que já estava na mesa de gestões passadas como um nome capaz para comandar uma diretoria dessa importância”, define a fonte. Um atual conselheiro minoritário da Petrobras confirma. A diretoria de Exploração e Produção comanda o principal negócio da empresa e concentra cerca de 80% do orçamento da Petrobras.

Nos corredores da estatal, circula a versão de que Falcão foi uma opção para substituir o geólogo e atual gerente-executivo de Exploração, Mario Carminatti, que chegou a ser cotado para vaga, mas sofreu fritura de alas da empresa e sindicatos devido a supostas declarações anti-Lula e de apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

Inicialmente, apurou o Broadcast, Prates queria um nome que já ocupasse um alto cargo de E&P para chefiar sua diretoria mais importante, caso de Carminatti. O desconforto causado pelo nome, no entanto, teria inviabilizado a escolha. Entre funcionários da Petrobras, chegou a circular um meme com a foto do gerente e os dizeres “Apoie Bolsonaro e ganhe uma diretoria”.

Foi então que Falcão ganhou força. Uma fonte do governo detalha que o executivo goza de total confiança junto a Prates e tem bom trânsito com o “chão de fábrica” da empresa. Ele chegou a ser alvo de perseguição de bolsonaristas dentro da Petrobras por ser considerado de esquerda, mas foi mantido por ser “unanimidade técnica”.

Falcão é funcionário de carreira da Petrobras desde 1987. Engenheiro mecânico pela UFRJ com MBA em gestão empresarial pela FGV e especialização em gestão avançada pelo Instituto Europeu de Administração de Empresas (Insead), na França, ocupou diversas funções de gerência, o que inclui a gerência executiva de águas profundas e a gerência executiva de águas ultraprofundas da Petrobras.

Comercialização e Logística

O segundo cargo mais relevante da lista é o de diretor de Comercialização e Logística, para o qual foi apontado o engenheiro químico e bacharel em direito Claudio Schlosser. A posição é considerada estratégica porque junto a Prates e o diretor financeiro – ainda não escolhido – forma o trio responsável pela definição de reajustes no preço dos combustíveis da Petrobras, tema sensível ao governo.

Fonte com conhecimento da seleção informou tratar-se de nome técnico com grande parte da carreira dentro da Petrobras, da qual saiu há “dois ou três anos”. A Petrobras informou que Schlosser também entrou na Petrobras em 1987 e passou pelas áreas de processamento, comercialização e logística de petróleo e derivados, tendo sido gerente geral de refinarias até chegar à vice-presidência da Petrobras America e, depois, a gerência-executiva de Refino, Petroquímica e Fertilizantes da Petrobras, onde comandou 13 refinarias e demais unidades de processamento de petróleo e gás.

Um ex-conselheiro da Petrobras observa que o nome de Schlosser consta implicado em processo do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a compra superfaturada da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Mas o Broadcast verificou que a própria Petrobras pediu ao Tribunal que isentasse o executivo de responsabilidade no caso. A justificativa: ele estava no cargo de gerente de Refino e Abastecimento havia só dois meses antes da conclusão da compra, quando o negócio já estava avançado.

Refino e Gás e Desenvolvimento da Produção

Currículo também não falta aos indicados para as diretorias de Refino e Gás e Desenvolvimento da Produção. Para a primeira foi alçado o engenheiro químico William França, que começou na Petrobras em 1988. Ele foi gerente de ativo da Refinaria Guillermo Bell/Bolívia e gerente geral das unidades RPBC (SP), REGAP (MG); RLAM (BA) e REDUC (RJ). França também foi também gerente executivo e diretor da Transpetro e da Transpetro Internacional.

Já o apontado para Desenvolvimento da Produção, Carlos Travassos está há 33 anos na Petrobras, sendo hoje Gerente Executivo de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia, responsável pela implementação das grandes obras de investimento de capital. Ele teve passagens pelas Diretorias de Exploração e Produção e de Desenvolvimento da Produção.

Uma fonte define o nome como “inegavelmente técnico”, mas afirma que Travassos participou ativamente da política de redução de contratações de empresas nacionais pela Petrobras, o que deve voltar à ordem do dia sob Prates. Seja como for, trata-se de continuidade em uma diretoria que tem levado a Petrobras a volumes recordes de produção de óleo e gás.

Exceção

A exceção da lista fica por conta de Carlos Augusto Barreto, escolhido por Prates para a Diretoria Executiva de Transformação Digital e Inovação. Fontes dizem que o executivo já era próximo de Prates, o que teria pesado na indicação.

Barreto, informou a Petrobras, tem mais de 25 anos de carreira com passagens pelo Federal Reserve (FED), Banco Mitsubishi, Charter Communications, Cushman Wakefield e IBM. O executivo acumula graduação em Tecnologia da Informação (TI) pela PUC-Rio e cursos de extensão pela New York University (NYU), com certificações na área de TI, gerência de projetos e gestão de processos.