Partido que apoia Lula lança candidatura para presidência da câmara contra Lira

Partido que apoia Lula lança candidatura para presidência da câmara contra Lira
O Psol decidiu lançar o deputado Chico Alencar (RJ) para disputar a Presidência da Câmara dos Deputados contra o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A informação foi confirmada por Alencar neste sábado (21.jan.2023) em sua conta no Twitter.

Alencar afirmou que sua candidatura é para “marcar posição”. Não há expectativa real de vencer Lira, favorito na disputa.

O deputado do PSOL afirmou que a reeleição de Lira serviria de “escudo para Bolsonaro no Legislativo”. Ao Globo, Alencar acrescentou que a vitória do candidato do PP também seria uma “chantagem permanente sobre Lula”.

Arthur Lira busca uma vitória com margem ampla para garantir controle de pautas e nomeações na Câmara. Tem conversas marcadas na próxima semana com deputados do Sul e do Sudeste. Ele já conseguiu apoio do Lula e do PT para sua reeleição.

A eleição está marcada para 1º de fevereiro. Para ser eleito em 1º turno, o candidato precisa de pelo menos 257 dos 513 votos.

Fonte: Poder 360.

Demissão de Arruda pega militares de surpresa; Estado de saúde não motivou a decisão

Demissão de Arruda pega militares de surpresa; Estado de saúde não motivou a decisão

Imagem: Ricardo Stuckert/PR.

A exoneração do general Júlio César de Arruda do comando do Exército pegou militares surpresa. Oficiais da cúpula da Força tomaram conhecimento da notícia pela imprensa.

Ontem, o comandante havia participado de uma reunião com o presidente Lula e os comandantes da Aeronáutica e da Marinha em um encontro que foi descrito pelo ministro da Defesa, José Múcio, também presente, como uma “reunião de trabalho”. Segundo Múcio, o evento, originalmente previsto para ocorrer no final de janeiro, havia sido antecipado com a finalidade de dissipar as tensões entre o governo e as Forças Armadas, agravadas desde os episódios de 8 de janeiro.

Na verdade, a reunião entre Lula e os comandantes das Forças Armadas foi antecipada em função do estado de saúde do general Arruda, que tem uma cirurgia marcada para segunda-feira em São Paulo. Antes da exoneração, o militar planejava ficar ao menos dez dias afastado do comando do Exército para se recuperar da intervenção e dar seguimento ao tratamento. O ministro da Defesa e o Palácio do Planalto estavam cientes das condições de saúde do comandante — que não têm qualquer relação com a sua substituição.

Fonte: UOL/Thaís Oyama.