Em seu primeiro dia como presidente, Lula assina 52 decretos e 4 MPs

 

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu discurso na cerimônia de posse no Congresso Nacional

No primeiro dia de seu terceiro mandato, ontem 1, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a quatro Medidas Provisórias (MPs) e 52 decretos presidenciais, com os quais estabelece a estrutura da nova gestão federal e seus 37 ministérios.

A MP n° 1.155 garante o pagamento de R$ 600 para mais de 21 milhões de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, que, em breve, voltará a se chamar Bolsa Família. Os R$ 200 a mais que cada família vem recebendo desde junho de 2022 só seriam pagos até o fim de 2022, quando o valor original do benefício (R$ 400) seria restituído, mas o governo federal pretende transformar o adicional em algo permanente.

Com a MP 1.157, ficam estendidas até 28 de fevereiro as isenções de PIS/Pasep e Cofins cobradas da gasolina e do álcool combustível, e até 31 de dezembro deste ano as do óleo diesel e biodiesel.

Já a MP 1.156 extingue a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e transfere suas competências para os ministérios da Saúde e das Cidades.

Editadas pelos presidentes da República em situações consideradas de relevância e urgência, as Medidas Provisórias são normas com força de lei, ou seja, que produzem efeitos jurídicos tão logo são publicadas no Diário Oficial. Apesar disso, precisam ser posteriormente apreciadas pela Câmara dos Deputados e Senado, que podem rejeitar a proposta, aprová-la na íntegra ou propor alterações ao texto original. O prazo inicial de vigência de uma MP é de 60 dias, podendo ser prorrogada automaticamente por igual período caso não tenha sido votada nas duas Casas – e se não for apreciada em até 45 dias, contados da sua publicação, a MP entra em chamado regime de urgência, paralisando as demais deliberações legislativas.

Armas

Os decretos de número 11.325 a 11.376 foram publicados no Diário Oficial da União de hoje (2). A maioria (41) deles trata da estrutura regimental e funcional das pastas e das secretarias Geral; de Comunicação Social e de Relações Institucionais, além de transferir cargos em comissão e funções de confiança da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos para o recém-criado Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que será comandando pela ex-secretária de Orçamento do governo Dilma Rousseff, Esther Dweck.

Já com o Decreto n° 11.366, Lula começa a cumprir uma de suas promessas de campanha: reestabelecer uma política de controle de armas mais severa que a de seu antecessor.

A medida reduz a quantidade de armas e de munições de uso permitido, condicionando a autorização de porte à comprovação da necessidade. Também suspende os registros para aquisição e transferência de armas e munições de uso restrito por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e a concessão de autorizações para abertura de novos clubes e escolas de tiro. O decreto presidencial também determina que, em 60 dias, a Polícia Federal (PF) recadastre todas as armas comercializadas a partir de maio de 2019 e que um grupo de trabalho seja criado para discutir uma nova regulamentação à Lei nº 10.826, que estabelece as normas para registro, posse e venda de armas de fogo e munição.

Meio Ambiente

Os primeiros decretos assinados por Lula também incidem sobre as políticas de combate ao desmatamento em todo o país. O Decreto nº 11.368 autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) a voltar a captar doações financeiras destinadas ao chamado Fundo Amazônia para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e à conservação e uso sustentável do bioma amazônico. Financiado pelos governos da Noruega e Alemanha, o fundo tem, bloqueados, cerca de R$ 3,3 bilhões.

Já o Decreto n° 11.373 restituiu a obrigatoriedade da União destinar ao Fundo Nacional do Meio Ambiente 50% dos valores arrecadados com a cobrança de multas ambientais. Aprovado no decreto original, de julho de 2008, o percentual foi reduzido para 20% em dezembro do mesmo ano, tendo sido mantido até ontem.

O Fundo Nacional também é contemplado pelo Decreto n° 11.372, que amplia não só a participação da sociedade civil no colegiado, mas das próprias instâncias do governo federal, que será representado também por indicados pelos institutos Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Ibama).

Revogações

Lula também revogou outros sete atos de Bolsonaro. O ato normativo nº 11.369 anula o Decreto n° 10.966, que instituiu o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Mineração Artesanal e em Pequena Escala e a Comissão Interministerial para o Desenvolvimento da Mineração Artesanal e em Pequena Escala.

O Decreto nº 11.370 extingue o Decreto nº 10.502, que estabeleceu a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. De acordo com a nova gestão, o decreto extinto “segregava crianças, jovens e adultos com deficiência, impedindo o acesso à educação inclusiva”.

O Decreto n° 11.371 revoga os decretos n° 9.759 e 9.812, que redefiniram as diretrizes e o funcionamento de colegiados federais.

Já o Decreto n° 11.374 torna sem efeito três atos normativos editados no penúltimo dia do governo Bolsonaro. O extinto Decreto n° 11.321 concedia desconto de 50% para as alíquotas do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante.

Para anular os outros dois decretos 11.322 e 11.323, Lula restabeleceu a redação original das normas modificadas no final da gestão Bolsonaro: o Decreto n° 8.426, de 2015, trata dos percentuais para a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cobrados dos ganhos não-cumulativos aferidos por empresas. Já o Decreto n° 10.615, de 2021, dispõe sobre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores(Padis), incluindo os créditos financeiros concedidos às empresas participantes.

O presidente eleito também assinou um despacho determinando que a Controladoria-Geral da União (CGU) reavalie, em 30 dias, várias das medidas editadas por Bolsonaro, entre elas as que determinaram segredo sobre documentos e informações relativas ao governo e de interesse público.

Fonte: Agora RN

 

Primeiro bebê a nascer em 2023 recebe a chave de Parnamirim


A Maternidade Divino Amor (HMDA) recebeu mais uma edição do projeto Bebê Cidadão. A cerimônia de entrega simbólica da chave da cidade à primeira criança a nascer no município, aconteceu ontem (1º), às 16h, no HMDA. 

O primeiro bebê de 2023 foi a linda Ana Lauanny, filha do casal Anderson e Anallicy. Ana veio ao mundo às 6h13, pesando 3kg e 49cm.

Coordenado pela secretária da Semas, Alda Lêda, o projeto é acompanhado pelo CRAS da área da residência da criança, e inserido no Programa Criança Feliz, desde que haja vagas disponíveis. 

O projeto Bebê Cidadão começa desde a primeira infância, ou seja, na gestação, com os cuidados no pré-natal, onde a gestante é  acompanhada nas UBS. O objetivo é assegurar os direitos das crianças que nascem em Parnamirim.

Além disso, o município assegura ao bebê seu registro de nascimento, CPF e cartão SUS, imunização, além dos principais testes como, linguinha, pezinho, orelhinha, olhinho e coraçãozinho. 

Os pais são orientados a atualizar o cadastro único e inserir seus filhos na educação do município a partir dos 2 anos de idade. 

Estiveram presentes no evento a secretária adjunta da Semas, Marta Lopes, a secretária de Saúde, Luciana Guimarães, a secretária adjunta de Saúde, Elizabeth Carrasco, a  secretária de Educação, Delmira Dalva, o presidente do Comdica,  Erinaldo Costa, a assessora técnica da pasta da Semas, Vitória  Régia Cavalcanti, e as diretoras da Maternidade Divino Amor, Ana Michele e Karina Figueiredo.

Ao final do evento, as mamães que estavam na maternidade foram agraciadas com um mimo dado pela secretária Alda Lêda, que fez questão de visitar as novas mamães parnamirinenses neste dia tão especial.

Texto: Rannier Lira

Fonte: portal da prefeitura de Parnamirim

Nova composição de parlamentares assume a Mesa Diretora

Parlamentares assumem a nova composição da Mesa Diretora da Casa Legislativa, que estará em vigor durante o biênio de 2023-2024. O ato solene de posse ocorreu na Sala da Presidência.

Presidida pelo vereador Wolney França, que também é presidente da Casa Legislativa, a Mesa Diretora é integrada pelo vice-presidente Michael Borges, o segundo vice-presidente Thiago Fernandes, o primeiro secretário Gustavo Negócio, e a segunda secretária Carol Pires. O prefeito Rosano Taveira também prestigiou a cerimônia.

O presidente da Casa, vereador Wolney França, celebrou o momento com satisfação. “Minhas palavras são de agradecimento aos vereadores. Conto com a colaboração de todos os parlamentares e também da Mesa”, declarou.

 

Eriko Jácome é o novo presidente da câmara municipal de Natal

 

Na Câmara Municipal de Natal, 2023 iniciou com a posse da nova Mesa Diretora, na manhã deste domingo, 1º de janeiro. O colegiado que comanda todas as atividades administrativas e parlamentares da Casa é formado por oito dos 29 vereadores, sendo um presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários, eleitos pelos pares, a cada dois anos.

Para o biênio 2023/2024, a composição da Mesa Diretora da Câmara de Natal empossada, neste domingo, é a seguinte:

Presidente: Paulinho Freire (União Brasil)
1º vice-presidente: Eriko Jácome (MDB)
2º  vice-presidente: Hermes Câmara (PTB)
3º vice-presidente: Brisa Bracchi (PT)
1º secretário: Aldo Clemente (PSDB)
2º secretário: Felipe Alves (União Brasil)
3º secretária: Camila Araújo (União Brasil)
4º secretário: Anderson Lopes (Solidariedade)

A solenidade de posse foi realizada no gabinete da presidência da CMN e iniciada com o agradecimento do presidente Paulinho Freire, seguida da leitura da ata da posse pelo decano da Casa, o vereador Bispo Francisco de Assis (Republicanos).

O vereador Paulinho Freire tomou posse como presidente do Legislativo natalense, mas renunciará em breve para ser empossado deputado federal, cargo para o qual foi eleito em 2022. “É uma honra estar aqui mais uma vez tomando posse como presidente desta Casa, mas desde já quero desejar sucesso ao vereador Eriko Jácome, que assumirá a presidência, e aos demais colegas que compõem esta mesa diretora. Que possam trazer projetos que engrandeçam o nosso Município”, destacou.

O futuro presidente da CMN, Eriko Jácome, hoje empossado 1º vice-presidente, ressaltou que a Mesa Diretora do biênio 2023/2024 foi eleita de forma democrática, com o apoio da maioria dos vereadores, e afirmou que todos estão comprometidos com o fortalecimento e com a gestão responsável da Casa. Sobre a futura presidência, Eriko Jácome declarou: “As três bancadas: a de situação, a de oposição e a independente continuarão a ser tratadas de forma democrática e manteremos a parceria entre o Executivo e o Legislativo, no que for para o crescimento de Natal. Aprendi muito com Paulinho Freire, que sempre fez uma boa gestão, e quero continuar essa boa gestão, tratando igualitariamente todos os vereadores. Vou me esforçar, para marcar minha gestão pela democracia, pela transparência e pela ética”. Compromisso também reiterado pelo 2º vice-presidente, Hermes Câmara.

Para ocupar o cargo de 1º secretário na mesa diretora da CMN, o vereador Aldo Clemente deixou a liderança do prefeito Álvaro Dias, na Câmara de Natal, como exige o Regimento Interno. “Estou horado em assumir, pela primeira vez, esta posição que é tão importante. O funcionamento administrativo da Casa é primordial para o andamento dos trabalhos legislativos. Vou procurar, junto com o presidente, trabalhar pelo crescimento do Legislativo Municipal”, comprometeu-se, assim como outros dois secretários empossados hoje, Felipe Alves, Camila Araújo e Anderson Lopes, em suas declarações.

Tu“A expectativa para esta nova mesa diretora é das melhores possíveis. A Câmara passará por um momento de transição de comando e estaremos renovando a confiança nestes colegas. E esta Casa vive nesta legislatura um case, que eu diria único na história dela, quando há união entre as bancadas: de situação, oposição e independente. Todas elas convergem quando o benefício é institucional e, isso foi uma semente plantada pelo presidente Paulinho Freire”, comentou o vereador Raniere Barbosa (Avante), em nome dos vereadores presentes.