Praias em Nísia Floresta, Parnamirim e Natal estão impróprias para banho

Boletim de Balneabilidade do programa Água Azul foi divulgado nesta sexta-feira (18).

 

Conforme o Boletim de Balneabilidade do programa Água Azul, divulgado nesta sexta-feira (18), praias de Nísia Floresta, Parnamirim e Natal estão impróprias para banho. Em alguns casos, a situação é recorrente há, pelo menos, quatro semanas, de acordo com o estudo semanal.

As praias de Areia Preta e do Meio, na capital, bem como de Pium, em Parnamirim, e a praia próxima à Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta, são as citadas como improprias para o banho pelo levantamento.

A classificação apresentada no relatório tem como base a quantidade de coliformes fecais encontrados nas águas das praias monitoradas, levanto em conta o que foi estabelecido na resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O Programa Água Azul é resultado de uma parceria entre o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e O Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema).

G1

Coaf aponta que Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos suspeitos em 1 mês, no total de R$ 96 mil

Trecho do documento, obtido com exclusividade pelo Jornal Nacional, mostra a movimentação financeira do senador eleito, entre junho e julho de 2017.

 

 

Jornal Nacional teve acesso, com exclusividade, a um trecho de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações bancárias suspeitas de Flávio Bolsonaro. Em um mês, foram quase 50 depósitos em dinheiro numa conta do senador eleito pelo Rio de Janeiro, no total de R$ 96 mil.

O documento traz informações sobre movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro entre junho e julho de 2017. São 48 depósitos em espécie na conta do senador eleito, concentrados no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Assembleia Legistativa do Rio (Alerj), e sempre no mesmo valor: R$ 2 mil.

Os depósitos foram feitos em cinco dias:

  • 9 de junho de 2017: 10 depósitos no intervalo de 5 minutos, entre 11h02 e 11h07;
  • 15 de junho de 2017: mais 5 depósitos, feitos em 2 minutos, das 16h58 às 17h;
  • 27 de junho de 2017: outros 10 depósitos, em 3 minutos, das 12h21 às 12h24;
  • 28 de junho de 2017: mais 8 depósitos, em 4 minutos, entre 10h52 e 10h56;
  • 13 de julho de 2017: 15 depósitos, em 6 minutos.

O Coaf diz que não foi possível identificar quem fez os depósitos. O relatório afirma que o fato de terem sido feitos de forma fracionada desperta suspeita de ocultação da origem do dinheiro.

O Coaf classifica que tipo de ocorrência pode ter havido com base numa circular do Banco Central que trata da lavagem de dinheiro.

A realização de operações que por sua habitualidade, valor e forma configuram artifício para burla da identificação dos responsáveis ou dos beneficiários finais.

O documento, obtido com fontes da equipe de reportagem do JN, está identificado como “item 4” e faz parte de um relatório de inteligência financeira (RIF).

Relatório a pedido do MPRJ

O Jornal Nacional apurou que esse novo relatório de inteligência foi pedido pelo Ministério Público do Rio a partir da investigação de movimentação financeira atípica de assessores parlamentares da Alerj.

O primeiro relatório tratava da movimentação dos funcionários da Assembleia. Desta vez, o MP pediu ao Coaf pra ampliar o levantamento. A suspeita é que funcionários dos gabinetes devolviam parte dos salários, numa operação conhecida como “rachadinha”.

O MP pediu o novo relatório ao Coaf em 14 de dezembro e foi atendido no dia 17, um dia antes de Flavio Bolsonaro ser diplomado senador. Portanto, segundo o MP, ele não tinha foro privilegiado na ocasião. Por causa desse, relatório, Flávio Bolsonaro questionou a competência do MP.

Queiroz e Flávio Bolsonaro: senador eleito pediu suspensão da investigação — Foto: Reprodução/JN

Flávio Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão temporária da investigação e a anulação das provas. Ele foi citado no procedimento aberto pelo Ministério Público do Rio contra Fabrício Queiroz. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro é investigado por movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão durante um ano.

Na reclamação ao STF, Flávio Bolsonaro argumentou que o Ministério Público do Rio se utilizou do Coaf para “criar atalho e se furtar ao controle do poder judiciário, realizando verdadeira burla às regras constitucionais de quebra de sigilo bancário e fiscal”.

Flávio argumentou também que “depois de confirmada sua eleição para o cargo de senador, o Ministério Público requereu ao Coaf informações sobre dados sigilosos de sua titularidade” e que as informações do procedimento investigatório foram obtidas de forma ilegal, sem consultar a Justiça.

A primeira turma do Supremo Tribunal Federal, no entanto, tomou ao menos duas decisões de validar que o Ministério Público obtenha informações do Coaf sem autorização judicial.

O MPRJ se baseia ainda em norma do Conselho Nacional do Ministério Público que permite a solicitação de relatório de inteligência do Coaf e tem convicção de que não configura quebra de sigilo. O Ministério Público nega que tenha havido quebra do sigilo e diz que as investigações decorrentes de movimentações financeiras atípicas de agentes políticos e servidores podem desdobrar-se em procedimentos cíveis pra apurar a prática de atos de improbidade administrativa e procedimentos criminais.

O MP declarou também que Flávio Bolsonaro não era investigado. Afirmou que o relatório do Coaf noticia movimentações atípicas tanto de agentes políticos como de servidores públicos, e que, por cautela, não se indicou de imediato os nomes dos parlamentares supostamente envolvidos em atividades ilícitas. Acrescentou também que a “dinâmica das investigações e a análise das provas colhidas podem acrescentar, a qualquer momento, agentes políticos como formalmente investigados”.

Ainda segunda a nota, essa “forma de atuar indica o cuidado que o MP tem nas investigações com o fim de evitar o indevido desgaste das autoridades envolvidas”.

Antes de a investigação ser suspensa, Fabricio Queiroz faltou a dois depoimentos no Ministério Público. Flávio Bolsonaro disse que só ia dar explicações depois de conhecer os autos.

O Jornal Nacional procurou a assessoria de Flávio Bolsonaro, mas não obteve resposta.

G1

Michelle diz que não pediu autorização a Bolsonaro para discurso

 

Na entrevista que deu ao “Domingo Espetacular”, que irá ao ar neste fim de semana, Michelle Bolsonaro afirma que manteve em segredo até do marido o discurso que faria na cerimônia de posse.

Jair Bolsonaro, segundo a primeira-dama, soube da iniciativa pouco antes do evento. “Eu não pedi, eu comuniquei”, disse Michelle sobre seu discurso em libras.

Foi a primeira vez em que a mulher de um presidente da República discursou durante a cerimônia de posse.

A entrevista deve ir ao ar às 21h40 deste domingo.

Antagonista

O SER HOMINAL E SUAS INTELIGÊNCIAS: COMPETÊNCIAS DESENVOLVÍVEIS – parte 1

 

Assis Costa
Pedagogo e Jornalista

Howard Gardner e sua equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard, afirmam, a partir de 1980, que a inteligência não mais se restringe a duas áreas básicas do conhecimento (a linguística e a lógico – matemática), em cuja constatação científica se demonstra a certeza de que a mente humana não mais oculta à multiplicidade das inteligências.
Inteligência é a “capacidade de compreender e de inventar e ao acolher uma informação atribuir-lhe significado e produzir respostas pertinentes.”, segundo nos auxilia Antunes (2006, V.1, p. 19). E assim, explana essas categorias:
Inteligência Linguística: capacidade de expressar com boa desenvoltura a comunicação verbal e escrita, com domínio, coesão e clareza. Verifica-se tal competência em oradores, professores, escritores, políticos e em assemelhados a esses aspectos;
Inteligência Lógico – matemática: está associada à competência de desenvolver preciso raciocínio, solucionar problemas lógicos, lidar bem com a leitura e compreensão da linguagem algébrica e numérica de alto nível de complexidade, verificada com maior grau em pessoas das áreas de Engenharia, Física, Informática e áreas similares.
Inteligência Corporal – cinestésica: relacionada à agilidade dos movimentos musculares, da força, às habilidades do autocontrole corporal, à destreza na manipulação de objetos. Encontra-se desenvolvida em dançarinos, mímicos, atletas e indivíduos com funções idênticas.
Inteligência Espacial ou viso espacial: faculdade de perceber e administrar distâncias, posicionamentos geográficos, de identificar, transformar o espaço com precisão visual para orientar-se entre objetos. Os navegadores, arquitetos, cirurgiões e pessoas que possuem competência análoga.
Inteligência Pictórica: é a inteligência do espectro, ou seja, mediante a observação do espaço visualizado e explorando a memória ser capaz de reproduzir desenhos, pinturas, artes, grafismos, com caráter de condição complementar, consoante afirma Machado (1996, p.104 apud NOGUEIRA 2009, p.36), que: […] é ainda possível reconhecer três pares que apresentam relações mútuas bastante significativas, com certas características de complementaridade, que são: o par linguístico/lógico-matemático, o intra/interpessoal, o espacial/corporal-cinestésico, restando sem par à competência musical.
Inteligência Musical ou sonora: capacidade de interpretar, escrever, ler partituras e expressar-se pela música, inclusive os intérpretes apenas de ouvido.

Presidente do TST desaconselha apoio a protestos

O Antagonista teve acesso a uma carta de João Batista Brito Pereira, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, a Vânia Maria Cunha Mattos, que preside o TRT da 4ª Região.

Nela, o presidente do TST tratou dos protestos “em defesa da Justiça do Trabalho” que sindicalistas da categoria estão marcando para segunda-feira, dia 21, em todo o país.

“Expresso a Vossa Excelência a inconveniência e a inoportunidade de apoio institucional aos mencionados movimentos e participação dos exercentes de cargo de direção nesses eventos”, escreve Brito Pereira.

O presidente do TST disse, ainda, que conversou com Jair Bolsonaro e o presidente lhe assegurou “que não cogita em qualquer plano ou projeto acerca de alteração constitucional envolvendo a Justiça do Trabalho”.

Clique aqui para ler a carta enviada por Brito Pereira à presidente do TRT-4.

antagonista

Enem 2018: número de redações nota mil volta a crescer, e cai o número de notas zero

Foram 4,1 milhões de redações corrigidas, e somente 55 receberam pontuação máxima; outros 112.559 candidatos tiveram a dissertação zerada. Nota média caiu e ficou em 522,8.

 

 

Apenas 55 alunos tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018, de acordo com anúncio feito nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). No total, o Inep diz que corrigiu 4.122.423 provas de redação na aplicação regular do Enem, que aconteceu nos dias 4 e 11 de novembro. Os dados, portanto, não incluem as provas do Enem PPL, aplicado para pessoas privadas de liberdade.

O número representa um aumento em relação a 2017, que teve 53 notas máximas (veja o gráfico abaixo). Neste ano, os candidatos escreveram sobre ‘Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet’.

Entre as provas objetivas, a nota média aumentou em linguagens, matemática e ciências humanas para o maior nível das últimas três edições, mas caiu em ciências da natureza.

Queda no número de notas zero

Além do leve aumento no número de notas mil, o Enem 2018 teve uma grande queda no número de participantes tiveram a redação zerada. Segundo o Inep, “os principais motivos para nota zero no Enem 2018 foram: redações em branco (1,12%), fuga ao tema (0,77%) e cópia do texto motivador (0,36%)”.Em 2017, 5% dos participantes, o maior percentual, zerou a prova por fuga ao tema.

Já a nota média na redação passou de 558 para 522,8, considerando apenas as notas dos candidatos que não zeraram a prova.

Notas mil na redação do Enem (2014-2018)

2014   –   250 alunos

2015   –   104 alunos

2016   –   77 alunos

2017   –   53 alunos

2018   –   55 alunos

G1