Curioso: homem vive há 55 anos isolado do mundo por medo de mulher

Nzamwita sofre de um tipo raro de fobia, a ginofobia - Foto: Reprodução/Twitter
Nzamwita sofre de um tipo raro de fobia, a ginofobia — Foto: Reprodução/Twitter

Callixte Nzamwita, um homem de 71 anos residente em Ruanda, país da África Oriental, tem vivido isolado do mundo por mais de cinco décadas, evitando qualquer interação com mulheres devido a uma condição conhecida como ginofobia. A ginofobia é caracterizada pelo medo intenso ou aversão a se aproximar de mulheres ou estabelecer relações sexuais com elas.

Nzamwita iniciou seu isolamento aos 16 anos, confinando-se a um único cômodo de sua casa, onde realiza todas as atividades diárias, desde dormir e cozinhar até urinar. Ele revelou que construiu uma cerca de quase cinco metros de altura ao redor de sua residência, na tentativa de garantir que nenhuma mulher pudesse se aproximar.

Apesar de sua situação, um vizinho bem-intencionado tentou ajudá-lo, porém, Nzamwita insistiu em evitar qualquer contato. O vizinho relatou: “Nós fornecemos suprimentos a ele, lançando-os dentro de sua casa.”

 O que é Ginofobia?

Conforme o Instituto de Psicologia Aplicada de Brasília, ginofobia é caracterizada pelo medo ou uma aversão intensa às mulheres.

Os homens ginecofóbicos evitam as mulheres, talvez devido a uma experiência negativa na infância, algum abuso físico, sexual ou mental cometido por uma figura feminina. Inclusive, alguns deles tendem a adiar o casamento por causa de tal medo.

Além disso, a genética, fatores ambientais e histórico familiar de fobias e transtornos de ansiedade também podem causar a ginofobia. 

A entidade esclarece ainda quem a doença pode ser definida como um tipo de fobia específica. No entanto, diversos especialistas que afirmam que o termo surgiu para definir o medo que os homens tinham de serem humilhados pelo sexo feminino. Entretanto, o medo, nas fobias, são desproporcionais e sem bases concisas. Em geral , não há um perigo iminente quando os sintomas são desencadeados.

Ademais, há outros termos que se assemelha ao quadro, como a misoginia. Todavia, a misoginia é classificada como o ódio por mulheres. O oposto de ginofobia é conhecido como androfobia, sendo caracterizado como medo ou aversão aos homens.

Segundo estudos, é possível que as origens da ginofobia e a da misoginia estejam interligadas com as origens da sociedade.

 

Parnamirim vai zerar fila de cirurgias eletivas

Foto: Aristelson Alves

O primeiro dia do Novembro Azul foi uma data histórica para os cidadãos de Parnamirim que aguardam na fila a realização de procedimentos cirúrgicos – alguns há muitos anos. Em meio a muita emoção, a Prefeitura assinou um contrato que assegura a realização de 1.680 cirurgias reprimidas na cidade.

Entre os procedimentos contemplados estão cirurgias gerais, ginecológicas, vasculares e de proctologia. As intervenções vão obedecer a fila dos sistemas Sisreg e Regula RN, que consideram a classificação de risco de cada paciente. De acordo com a secretária de Saúde de Parnamirim, Luciana Guimarães, que estava bastante emocionada, todo o investimento da Prefeitura – quase 6 milhões de reais – é oriundo de recursos próprios do município.

Zerar a fila de procedimentos cirúrgicos reprimidos da cidade é uma determinação do prefeito Rosano Taveira. “Nossa prioridade é salvar vidas, garantir atendimento digno e acabar com a espera de nossa população pelas cirurgias”, disse o gestor.

Homem que sobreviveu a queda de 14 metros necessita de ajuda em Natal

Foto: Reprodução/TV Ponta Negra

Há pouco mais de um mês, Alyson enfrentou uma situação de vida ou morte ao cair de uma altura de cerca de 14 metros. Ele estava realizando um trabalho temporário em um galpão, na Zona Norte de Natal, quando o incidente ocorreu. Alyson não estava utilizando equipamentos de segurança.

“A telha cedeu comigo e eu caí, depois não lembro mais de nada, o impacto foi muito grande. Eu fissurei meu maxilar, quebrei meu braço, cotovelo, fêmur, calcanhar, dentes e estou impossibilitado de andar”, relatou Alyson.

Enfrentando desafios enormes para arcar com as despesas médicas e custos de reabilitação, ele depende hoje de doações financeiras. O que mais o tem angustiado neste momento, é não poder trabalhar para garantir o sustento dos filhos.

“Tenho três filhos pra dar de comer e criar, e agora ficou tudo mais difícil, a gente que tem família é complicado, porque não é só você, tem que pensar neles também. Depois do acidente fiquei limitado e não sei quanto tempo vou ficar nessa situação”.

Acamado desde que recebeu alta hospitalar, ele teve que retornar para casa da ex-esposa. Patrícia, que além de dar conta de três crianças, duas delas com autismo, precisa dar suporte ao ex-marido.

“A dificuldade maior é pra dar banho nele, além dele ser pesado, não pode se movimentar. A gente não tem a cadeira adequada e o banheiro é pequeno, então coloco ele numa cadeira de bebê e dou banho lá fora”, disse Patrícia.

Entre às necessidades do Alyson, estão uma cadeira de rodas, uma cadeira de banho, fraldas e doações para alimentação, principalmente das crianças. Mas todo tipo de ajuda é bem vinda neste momento difícil. “Passo o dia em cima dessa cama e qualquer ajuda pra mim, serei muito grato”.

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Alyson Castro dos Santos

Fonte: www.pontanegranews.com.br

Arquidiocese de Natal cria ouvidoria para receber denúncias de abusos dentro da Igreja

Foto: Magnus Nascimento

O arcebispo metropolitano de Natal, Dom João Santos Cardoso, publicou, nesta sexta-feira (3), um decreto que institui normas de conduta para o trato com menores e adultos vulneráveis. O documento foi publicado após reunião do arcebispo com a comissão arquidiocesana de tutela para menores e adultos vulneráveis, realizada na manhã da quarta-feira passada, e está de acordo com a Carta Apostólica do Papa Francisco, que trata dos procedimentos para prevenir e combater o fenômeno dos abusos sexuais dentro da Igreja. Uma ouvidoria foi criada para receber as denúncias.

Em comunicado publicado nas redes sociais, a Arquidiocese de Natal se compromete em “oferecer, em todas as partes e setores da vida e da atividade pastoral, um espaço sadio, seguro e protegido para as crianças, jovens, idosos e adultos vulneráveis”.

A ouvidoria será o órgão responsável por receber e acolher as denúncias relacionadas a abuso físico ou psicológico, cujas vítimas sejam menores ou adultos vulneráveis. A ouvidoria funcionará no Centro Pastoral Pio X, que fica subsolo da Catedral Metropolitana de Natal, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 12h e das 13h às 17 horas. As denúncias também poderão ser enviadas para o e-mail ouvidoria@arquidiocesedenatal.org.br ou o contato pode ser feito também através do telefone (84) 98131-0883.

Tribuna do Norte

Prefeito anuncia ampliação de cemitérios da zona rural de Mossoró; licitação será publicada amanhã

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, anunciou a ampliação de dois cemitérios públicos localizados nas comunidades rurais de Santana e Jucuri. Os projetos de ampliação estão finalizados e a licitação será publicada nesta sexta-feira (03), no Diário Oficial de Mossoró (DOM).

O projeto de ampliação do cemitério do Jucuri e de Santana conta com abertura de mais uma entrada, ampliação e instalação de portão padronizado, caminho em piso intertravado entre as duas entradas, além de caminho em intertravado para a nova entrada.

“As reformas e reestruturação dos cemitérios de Santana e Jucuri trarão mais comodidade e conforto às famílias, no momento do sepultamento, assim como nas visitas, e também na realização de missas no Dia de Finados”, disse o prefeito.

Dia de Finados
Para este Dia de Finados, a Prefeitura garantiu a realização de limpezas em todo o perímetro interno dos cemitérios da cidade e zona rural, retirado os entulhos de construções anteriores deixados pelos construtores de túmulos, capina e retirada do lixo.

Para os comerciantes que atuam vendendo durante a data, foi concedido isenção de qualquer taxa para ocupação dos espaços. Também foram instalados banheiros químicos em todos os cemitérios com o objetivo de atender os comerciantes e visitantes.

Para onde vão os hominhos?

Quando da guerra na Ucrânia , houve momentos de desespero e indignação por parte de muitos de nós. Os milhares de ucranianos, andando sem rumo e sem esperançanuma fuga sem sentido, misturavam-se com relatos de estupros e de mortos. As crianças, com seus olhares incrédulos de medo e de pavor, enchiam-nos de vergonha da nossa incapacidade de intervir e de fazer algo que pudesse minorar tanta dor. Havia sempre uma promessa de que o conflito seria curto. E o longo tempo fez com que, como um recurso interior de sobrevivência, nós fôssemos nos afastando e deixando de acompanhar o noticiário. Sem informações, era como se a guerra tivesse acabado.

Há muitos anos, quando eu era menino no interior de Minas Gerais , fui ver, pela primeira vez, um programa de televisão. O aparelho tinha acabado de chegar e a expectativa era enorme. Sentamo-nos, eu e um amigo, filho do vaqueiro que morava na roça, meio que sem entender direito o que iria acontecer. A transmissão era sofrível: cheia de chuviscos, em preto e branco e com uma imagem trôpega. Depois de 30 minutos, o filme saiu do ar e eu desliguei a TV. Meu amigo, que estava completamente maravilhado, fez uma pergunta engraçada: “Para onde vão os hominhos?”, preocupado com os personagens do vídeo que havíamos visto. Lembrei-me dessa ingenuidade infantil quando passei a desligar os programas sobre a guerra ou a mudar de canal para acompanhar um filme ou futebol. Claro que eu estava fugindo e querendo não perguntar para mim mesmo: “Para onde vão os hominhos?”. Era como se, ao apagar o aparelho, as pessoas parassem de morrer naquela batalha estúpida.

Agora, outra  guerra abala o mundo. E essa é como se estivesse, de alguma maneira, ocorrendo dentro do nosso país. O conflito entre Israel e Palestina , de tão antigo, parece que, de certa forma, é conhecido e cada um o acompanha à sua maneira. A diferença é que nessa tragédia, mesmo sem sermos judeus ou palestinos, estamos de alguma forma dentro do conflito. Inúmeras pessoas ligadas a nós, pelos mais diferentes laços, estão diretamente participando e perdendo familiares, amigos e companheiros. Por uma definição particular do ser humano, é natural que as crianças jogadas em valas comuns, os inúmeros reféns, os estupros, os ferimentos e as mortes tenham um impacto ainda maior nessa guerra. E, com o acirramento do combate, as tensões só aumentam. Por sorte, tudo ocorre no mundo virtual. São nos grupos que nós vivemos os desentendimentos que resultam em agressões verbais e em saídas do WhatsApp. Se as discussões se dessem ao vivo, fatalmente seria muito pior. Há uma intransigência palpável rondando o assunto.

Essa  guerra é um conflito no qual, mesmo quem defende a paz, pode ser criticado pela maneira com que a defendeu. Não existe lugar para neutralidade. E, dessa vez, não teremos como desligar o noticiário. Os “ hominhos” estão aqui ao nosso lado e, de certa forma, cada um de nós está também em guerra. Daí a importância de nós nos posicionarmos para uma solução dessa tragédia sem fim.

Os organismos internacionais falharam. É claro que, se nem mesmo esses órgãos conseguem fazer algo, as nossas ações individuais certamente não terão nenhum efeito. Mas existem momentos na vida em que valem os gestos. Talvez seja necessário acreditar que é possível um movimento pela cessação imediata dos bombardeios, pelo estabelecimento de regras mínimas humanitárias, pela libertação dos reféns , pelo cuidado com as crianças, pelo direito básico de acesso à água e à energia elétrica, enfim, por um sentimento do mundo que consiga resgatar um pouco do humano que ainda existe em cada um. Pode não ser nada, mas é melhor do que desligar o noticiário. E, afinal, é o que nos resta.

Remeto-me a Clarice Lispector:

“O que tem me perturbado intimamente é que as coisas do mundo chegaram para mim a um certo ponto em que eu tenho que saber como encará-las, quero dizer, a situação da guerra, a situação das pessoas, essas tragédias. Sempre encarei com revolta. Mas ao mesmo tempo sinto necessidade de fazer alguma coisa, sinto que não tenho meios.”

 

Fonte: ig último segundo

Câmara de Parnamirim tem 97,5% de transparência em levantamento do MPRN

A Câmara Municipal de Parnamirim atingiu 97,5% de transparência, segundo o relatório de análise confeccionado pelo Confúcio, ferramenta do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) que verifica os portais da transparência.

Presidente da Câmara, Wolney França, ressaltou que isso tem sido uma prática aplicada na Câmara para garantir transparência a todos os atos da gestão. “Um reconhecimento como esse só nos motiva a trabalhar ainda mais para alcançar um nível maior de excelência e fortalecer o nosso serviço público”, disse.

O relatório estipula 800 pontos como pontuação máxima e o Legislativo de Parnamirim atingiu 780 pontos. O documento avalia alguns itens, como: Saúde do Portal; Qualidade dos Dados; Usabilidade do Portal; Disponibilidade do Portal; Série Histórica; Qualidade da Despesa; Qualidade do Gasto Público; e Qualidade da Compra Pública.